Câmara Escura

Ateliê – Oficina de Construção

Após passarmos por algumas experiências investigativas estudando fenômenos físicos do nosso cotidiano, começamos, a partir deles, a desenvolver um projeto para o semestre.

Encantados pelos fenômenos sobre a luz,  fizemos uma observação de larvas de mosquito no microscópio, um aparelho óptico com lentes que aumenta o tamanho dos objetos.

Em seguida verificamos a formação de uma imagem da rua da escola projetada dentro de uma uma caixa de papelão pequena. A partir dessas observações, começamos a montar uma câmara escura robusta e grande, na qual pudéssemos ficar dentro.

Com fitas, caixas de papelão, tinta e muita criatividade construímos nossa máquina e agora podemos observar como uma máquina fotográfica funciona por dentro, entender como acontece a formação da imagem e o registro dessa imagem no papel.

Pirarucu e Medidas

F1 – Matemática

As F1 estão conhecendo outro bioma brasileiro, a Amazônia, e descobriram que lá, junto com o Boto e a Iara, vive o rei das águas, ou gigante da Amazônia, o Pirarucu. 

Descobrimos que seu nome tem origem tupi e o significado se relaciona à bela cor vermelha de suas escamas. Mas, sem dúvida, as informações que mais mobilizaram as turmas foram seu tamanho e peso: ele pode chegar a 3 metros e 200 kg.

Fita métrica e balança estiveram presentes em muitas atividades e as crianças puderam explorar outras medidas, comparar  e registar números. 

Com muita empolgação constataram que era preciso duas crianças e meia deitadas para chegar ao seu comprimento e que, reunindo o peso de todas as crianças da turma, somos mais pesados que o peixe. 

Matemática vivenciada com muita diversão e envolvimento!

As Árvores Somos Nós

F1 – Dança

As crianças conheceram o projeto As árvores somos nós, do artista Daniel Gnatalli. Nele, o artista coloca seu corpo em imagens de árvores, buscando reproduzi-las.

Dialogando com o projeto, as turmas experimentaram representar algumas espécies da Mata Atlântica. Como podemos colocar nosso corpo no espaço para representar uma determinada árvore?

Para finalizar, fomos ao Parque Lage, pedacinho deste bioma no Rio de Janeiro, dançar entre as árvores e realizar a atividade in loco. O resultado desta vivência poderá ser conferido na nossa Mostra de Artes, no dia 17/06.

Até lá!

 

Exposição O Bastardo

F2 – Projeto

Muito envolvidas pela pesquisa sobre a identidade brasileira e carioca, as crianças conheceram dados sobre a nossa população no site do IBGE e ficaram muito surpresas ao saber que nossa população é majoritariamente negra. Em seguida conheceram o artista carioca O Bastardo, morador de Mesquita que começou a pintar no Parque Lage, lugar tão conhecido por eles.

A exposição “O retrato do Brasil é preto” conquistou o coração das crianças, retratando a identidade negra do brasileiro aliada a elementos muito presentes no dia-a-dia dos pequenos. Marcas famosas de roupa e camisa de time de futebol trouxeram luz a questões como acesso e oportunidades.

As cores vibrantes, os traços e símbolos presentes nas obras foram o ponto alto!

Maracatu

F2 – Dança

As turmas começaram a se envolver no universo do Maracatu, dança popular brasileira típica da região Nordeste.

Conheceram a organização do cortejo, os personagens que estão presentes nele e, claro, pesquisaram algumas movimentações corporais que fazem parte dessa vivência.

Perceberam as partes do corpo que guiam os movimentos e puderam explorar de forma individual o repertório apreciado.

Aos poucos, as crianças estão se apropriando dessa dança e se preparando para a nossa festa junina, onde poderão apresentar todo o caminho percorrido.

O Que É Dividir?

F3 – Matemática

Essa pergunta levantou uma boa conversa nas turmas. Todos se empolgaram e partilharam seus conhecimentos. 

“Dividir pode ser você compartilhar alguma coisa com alguma pessoa, como o seu material escolar.”

“Eu posso dividir a minha pizza com uma pessoa. Se eu dividir na metade a outra parte fica com a outra pessoa”

“Dividir é um tipo de conta matemática, tipo dividir 6 biscoitos entre três pessoas. Cada um recebe dois biscoitos.”

Em meio ao embalo das discussões, as crianças foram convidadas a dividir uma determinada quantidade de tampinhas.

Muito concentradas e entusiasmadas, elas construíram estratégias para realizar as divisões propostas. Dividindo em duas partes, três, quatro…

As turmas descobriram o quanto essa operação faz parte do nosso dia a dia e aos poucos avançam nos estudos de novos conceitos matemáticos.

Traveling In Brazil

F3 – Inglês

Nas aulas de Inglês também viajamos para a região Norte. 

Pegamos um “plane” para irmos de Belém a Altamira, no Pará. Cada criança segurou seu “boarding pass” e embarcaram ao anúncio da “flight attendant“. 

A professora anunciava a chamada aos passageiros seguindo critérios como:

“Who is wearing white socks?

Show me the boarding pass and come inside, please! “

“Who is wearing black shoes?”

“Who is wearing blue T-shirt?”

“Who is not wearing socks?” 

Quando os “passengers” embarcaram no “plane“, a “flight attendant” anunciou:

Fasten your seat belts!”

Nós vamos decolar!

Foi uma atividade lúdica e divertida, com a intenção de colocar em prática um vocabulário voltado para a temática viagem. Durante o voo, as crianças pediram comidinhas!

Visita Ilustre

F4M – Projeto

Depois de ter visitado as F4 da tarde, chegou a vez da F4M receber a visita de Maria de Moraes, filha caçula do grande poeta e compositor brasileiro Vinicius de Moraes. 

Envolvidos com a rima e a poesia, conheceram um pouco sobre a vida desse grande artista e, inspirados nele, arriscaram-se criando seus próprios versos para surpreender e presentear a nossa visitante.

Foi um momento recheado de histórias e muitas perguntas sobre o poeta. Tivemos uma troca muito gostosa, de grandes emoções e que rendeu muito autógrafo em livros e cadernos! 

Obrigada pela visita, Maria!

Cavalo Marinho

F4 – Teatro, Dança e Música

Estamos na reta final dos ensaios do Cavalo Marinho, uma festa popular de Pernambuco que mistura música, dança e encenação.

No começo a curiosidade era grande para entender o enredo e o porquê de cada expressão tão diferente que sai da boca dos personagens, ou melhor, das figuras, como se refere o texto.

Aos poucos os alunos foram aprendendo e percebendo que nessa festa popular o mais importante é o brincar, o dançar, o tocar e o se divertir. O nome não mente: é uma festa! Para cada personagem novo temos uma música para anunciar sua chegada.

A turma foi dividida em três grupos. Os personagens, ou melhor, as figuras, que desenvolvem a encenação, os músicos que tocam fixos no banco, e os galantes que executam a dança dos arcos. Temos até um capitão para liderar a festa, que é representado por três atores.

Nessa apresentação vocês vão encontrar humor, brincadeira, um corpo não cotidiano e muita diversão. Sempre tem uma figura que surge para atrapalhar a festa. Quem será?!

Lembrando que decorar o texto é uma tarefa que precisa ser feita em casa. Contamos com a ajuda e parceria de vocês! Em breve vocês verão o resultado na Mostra de Artes.

Cordéis à vista

F4 – Projeto

As turmas viajaram para Pernambuco e aprofundaram seus estudos sobre o festejo Cavalo Marinho. Durante a passagem por terras pernambucanas, descobriram um tipo de poesia que nasceu por lá: o cordel. 

Por meio de vídeos e leituras, apreciaram diferentes cordéis e começaram a reparar em sua estrutura: 

“Esse tipo de poesia tem um ritmo!”

Mas o que será que produz esse efeito?

“As rimas”; “O número de sílabas”. Coletivamente, as crianças foram percebendo semelhanças entre a estrutura dos cordéis e observaram características específicas deste estilo de poesia, como a rima, a métrica e o ritmo.

O passo seguinte será experimentar a escrita de cordéis. Quantos versos e rimas será que vêm por aí?

Mestre Vitalino

F4 – Artes

As crianças apreciaram a arte em barro de alguns ceramistas do Nordeste do Brasil.

Ao observarem cada trabalho, foram se encantando com os detalhes das peças de Sil da Capela e com o tamanho das esculturas de João de Alagoas. Porém foi a obra do Mestre Vitalino que serviu como inspiração para as obras que os pequenos artistas criaram.

Trabalhar com argila é sempre uma alegria para as crianças, porém não é uma tarefa fácil! Preparar a massa para não ter bolhas, cuidar para não exagerar na água, modelar buscando a tridimensionalidade da peça são algumas das preocupações.

Todas essas etapas são desafiadoras e exigem dedicação e cuidado. Mas foram enfrentadas com coragem e muita animação! Viva o artista brasileiro!

 

Nome do Projeto

F5 – Projeto

Cada turma escolheu dois nomes para o projeto, a serem votados por todas em formulário no classroom. E o nome mais votado foi “O litoral não é só mar, o que podemos estudar?”.

Após a escolha do nome, as crianças fizeram o registro no Caderno de Projeto e levantaram questões de estudo: Mas afinal, qual a diferença entre mar e oceano? O que faz parte do litoral e não é mar?

A escolha do nome se tornou uma ferramenta importante para a definição do percurso do projeto, já que oferece um enquadramento importante frente à diversidade de temas de pesquisa.

Passeio e Arte

F5 – Artes

O 5º ano fez um passeio até a praia de Copacabana com os professores da turma e a professora de dança.

Pensando em aproveitar esse momento tão único, foram apresentados aos grupos alguns trabalhos de Land Art feitos na areia da praia. Todos ficaram impressionados com a precisão dos desenhos e formas e como os artistas se dedicaram a produzir uma obra quase perfeita!

Porém, algumas questões começaram a surgir:

“Como ele planeja esses desenhos?”

”Como consegue ter uma visão de cima se está trabalhando no chão?”

“Esse trabalho todo e a onda vai destruir tudo!”

Essas questões foram disparadoras para uma boa conversa sobre arte e suas várias possibilidades. Os alunos refletiram sobre os tipos de registro, se a arte está apenas em museus e o conceito da Arte Efêmera.

Em sala de aula foi recriado um cenário controlado (uma bandeja com areia e ferramentas para o desenho) para que os alunos experimentassem desenhos gráficos na areia, ampliando os conceitos e recriando vivências, práticas que contribuem para a formação de nossos alunos.