Produção Textual

F5 – Projeto

Para melhorar aproveitar o restinho do segundo trimestre, as turmas retornaram do recesso revendo velhos combinados e trabalhando um bocado. 

Foram apresentadas às tirinhas de E.O. Plauen, pseudônimo de Erich Ohser, reunidas no livro Pai e Filho (2015). Nelas, viram a relação cotidiana entre pai e filho no contexto alemão, relacionada ao projeto da turma, e narraram com palavras os acontecimentos lidos nas tirinhas. 

A ideia da atividade foi tratar da produção textual das crianças, com atenção ao uso dos elementos de coesão, bem como a apresentação do texto.

Retorno do Recesso

F3 a F5 – Teatro

Retomamos as aulas de Teatro com exercícios de improvisação e escuta, elementos importantes dentro da linguagem teatral.

Nas F3, o exercício foi improvisar diálogos em duplas, tendo como regra a ordem das letras do alfabeto. Foi um desafio e tanto para nossos alunos, que entenderam o quanto era necessário estarem atentos e com a escuta apurada.

Nas F4 e F5, trouxemos o exercício de bases criado pelo diretor britânico Peter Brook. Nessa dinâmica, a noção espacial, o ritmo, a concentração, o espírito de grupo e a capacidade de enxergar as prioridades cênicas são trabalhados para que o ator esteja a serviço da arte, e não o contrário.

Que venha o segundo semestre!

Por Dentro das Formas

F3 a F5 – Artes

O início do segundo semestre trouxe uma novidade para o 3º, o 4º e o 5º anos: o estudo da geometria e sua aplicação no desenho geométrico.

No planejamento das aulas buscamos dialogar com o conteúdo do projeto de cada turma e as atividades foram organizadas comtemplando as competências motoras e pedagógicas de cada grupo.

A F3, ao ser apresentada às formas geométricas planas, soube nomeá-las e descrever suas características principais, demonstrando um bom conhecimento sobre o assunto. Em seguida, desenharam, recortaram as formas e prepararam, com esses recortes, uma composição livre.

A F4 foi um pouquinho além e estudou alguns conceitos básicos da geometria, conceituando o que é ponto, linha, reta e segmento de reta para depois chegarmos às formas geométricas planas. Observamos algumas características que elas têm em comum e as que as diferenciam umas das outras. Essas percepções são importantes para organizar o conhecimento sobre esse conteúdo tão específico. Depois eles elaboraram uma composição imagética usando apenas formas geométricas planas.

A F5 já conhece um pouco deste conteúdo teórico. Porém o desafio é com relação ao desenho. Como construir essas formas geométricas com precisão e respeito às suas características básicas? Foi pedido aos grupos que fizessem um quadrado de 10 x 10 cm. Logo surgiu a pergunta: podemos usar a régua? Mas apenas o uso da régua é suficiente para desenhar um quadrado com quatro lados iguais? E quanto aos ângulos? Foram apresentados aos instrumentos que facilitam esse trabalho: o transferidor e o par de esquadros. Fazer uso desses apetrechos não é uma tarefa muito fácil. É preciso concentração e paciência para fazer os traços, respeitando as medições da régua e do transferidor. Mas é uma questão de treino e de tempo. Aos poucos eles estão ficando mais eficientes e precisos!

Marinheiro Só

F5 – Música

O quinto ano iniciou o segundo semestre cantando e tocando na flauta a música Marinheiro Só.

Aproveitando a divisão de vozes do coral, dividimos a letra da canção entre pergunta e resposta e criamos um arranjo a duas vozes para uma introdução na flauta. Exercitamos sonoridade, afinação, articulação no canto e na flauta, além de experimentar instrumentos de percussão para acompanhar a música. Também assistimos ao trecho de um show da Clementina de Jesus cantando a música. A história da cantora, sua cultura musical ancestral, recebida da mãe e da avó, foram motivo pra uma conversa bem animada.

Para finalizar, começamos a ouvir a história da Nau Catarineta cantada por Antonio Nóbrega, que vai inspirar a montagem da peça de fim de ano.

Do Mangue à Mata

F5 – Projeto

As turmas fizeram um trabalho de campo bem significativo para os estudos de projeto. A F5M responsabilizou-se pela publicação dos registros feitos sobre essas atividades:

“Para aprimorar os conhecimentos do projeto, as crianças fizeram um trabalho de campo em parceria com o Instituto Moleque Mateiro. Este trabalho especial durou dois turnos (manhã e tarde).

Teve início numa reserva biológica em Barra de Guaratiba, onde as turmas visitaram o ecossistema do manguezal. Após uma pausa para o almoço, seguiram para o Parque Natural Municipal de Grumari e conheceram o Marcinho, que trabalha para o município com produção de mudas para replantio de restingas. Caminharam por uma trilha fechada até a praia e coletaram amostras da água do mar e do substrato da restinga.

Para concluir o dia de trabalho cansativo, as crianças fizeram uma trilha pela floresta do Parque Natural Municipal da Prainha.

Recolheram, ao final, as amostras de substrato e água coletadas nos três ecossistemas pelos quais passaram: manguezal, restinga e mata.

Desta forma, finalizaram o trabalho de campo ‘Do mangue à mata‘ com suor, alegria e conhecimento científico.”

Texto coletivo – F5M

Novo Repertório

F4 e F5 – Coral

Iniciamos o segundo semestre com duas novas músicas. A primeira foi Chegança dos Marujos, canto tradicional que abre festejos de marujada de Minas Gerais, que também integram músicas como Marinheiro Só e Quem te ensinou a nadar, bem conhecidas por muitos brasileiros.

Assistimos a dois vídeos de Marujada, um da Bahia e outro de Minas, comparamos as duas festas, observamos semelhanças e diferenças na instrumentação, na organização, nas vestimentas. Também observamos sua relação próxima com a Nau Catarineta, por narrar aventuras vividas nas travessias do oceano, e com o Congado, pela instrumentação e musicalidade.

Depois dessa canção, singela e bela, cantada em intervalo de terças pelas duas vozes do coral (como se costuma cantar nas festas), iniciamos o novo arranjo com a música Manda Chamar, de Roberto Mendes e Capinan. Contextualizamos a letra assistindo ao vídeo de Daniel Munduruku (disponibilizado no Classroom e em anexo) e conversamos sobre os compositores desse lindo samba de roda, interpretado em gravação de 2000 por nossa atual ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Roberto Mendes é da cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, conterrâneo de Caetano Valoso e Maria Bethânia, tendo sido gravado pela cantora diversas vezes. É um grande defensor do samba de roda baiano, pesquisador da viola machete e da cultura de sua terra. Capinan é um grande poeta brasileiro, letrista de diversas canções, entre elas o clássico Massemba, em que narra a travessia vivida pelos africanos escravizados — também parceria com Roberto Mendes, eternizada por Maria Bethânia.

https://www.youtubeeducation.com/watch?v=s39FxY3JziE

Ciência e Arte

F5 – Projeto

O cuidado com os registros e com os cadernos é parte da rotina escolar. Compreendemos que eles são ferramentas que nos possibilitam criar o acervo, a memória dos caminhos dos estudos das turmas.

Para isso, utilizamos diferentes linguagens, verbais e não verbais, para guardar informações, e para suas capas buscamos inspiração em técnicas ou obras artísticas.

Para a capa do caderno de Projeto, as F5 tiveram como referência a Torn Art, que usa a técnica de rasgar o papel nas suas composições. Dos estudos sobre restinga, mangue e floresta vieram as paisagens que ganharam forma plástica, unindo os saberes científicos ao fazer artístico.

É Festa nas F5!

F5 – Matemática

Revisitar conhecimentos adquiridos ampliando sua complexidade é uma das grandes tarefas do quinto ano. E, para além disso, quanto mais relacionamos vários assuntos, mais consistente se torna o aprendizado.

Foi com essa intenção que resolvemos propor às crianças a preparação de uma festa! Afinal de contas, a diversão não deve ficar de fora! Para a organização do evento, colocamos em jogo muitos itens a planejar: a quantidade de pessoas; os alimentos que serão servidos; as receitas que farão e o quanto elas renderão; os ingredientes a providenciar; as bebidas — de que forma comprá-las e o cálculo aproximado de cada uma; a decoração, desde as toalhas de mesa até os painéis de parede — pensar nas medidas e formas de cada um deles. E, por fim, pesquisas de preços com registros em tabelas.

Enfim, muito trabalho pela frente! Assim, começando com uma brincadeira que virou coisa séria, articularam-se medidas de massa, de capacidade, de comprimento, frações, estimativas, arredondamentos, operações diversas e muito cálculo mental!

Agora, só falta marcar o dia da festa!

Azulejando

F5 – Artes

As caravelas que aportaram na costa do nosso imenso Brasil trouxeram, entre outras coisas, uma técnica muito útil e bela: a azulejaria. Os povos originários das América conheciam a arte da cerâmica e a usavam para produzir artefatos utilitários.

Mas os azulejos foram identificados primeiramente em algumas construções egípcias, chegaram às terras mouras e foram parar na Península Ibérica durante a ocupação árabe. Seguindo seu destino aventureiro, desembarcaram no Brasil e, por aqui, fizeram muita Arte!

As turmas do quinto ano apreciaram uma série de imagens nas quais foi possível acompanhar a evolução dessa técnica e identificar as suas características e peculiaridades. Também observaram como essa peça vitrificada foi deixando de ser um elemento de revestimento, puramente útil e funcional, para se transformar num importante elemento de decoração.

A partir desta semana, os alunos começarão a montar um mosaico com peças geométricas e coloridas, dando continuidade aos nossos estudos do mês de agosto.

 

 

Carolina Maria de Jesus

F5 – Projeto

As turmas visitaram a exposição “Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros”.

A visita permitiu aos alunos conhecer a vida e a obra da escritora, musicista e artista circense que estampa uma das paredes da nossa escola, além de obras plásticas de diversos  artistas inspiradas nela.

Por meio dessa aproximação, mergulharam na vida de Carolina Maria, que se assemelha à de tantos brasileiros. 

Foram produzidos pelos alunos resumos de notícias sobre a escritora; registros das impressões sobre a exposição e resenhas para o livro Procura-se Carolina, de Otávio Júnior, que apresenta a escritora de forma afetuosa, com uma narrativa que busca dar um final feliz a essa mulher cujo trabalho é de significativa relevância para a literatura brasileira. Viva Carolina!

Entre a Casa e o Mar

F5 – Projeto

Para onde vai a água que utilizamos em nossa casa? O que é o esgoto? Há tratamento para o esgoto?

Foi assim que as turmas iniciaram as pesquisas em torno desse assunto. O que parecia óbvio, na verdade escondia muitas informações para aprendermos.

Conhecer a origem e o destino da água que utilizamos em nossas casas, e aprender que existem políticas públicas acerca do saneamento básico, é fundamental para a construção da noção de sustentabilidade e para a formação de cidadãos conscientes e conectados com a realidade na qual estamos inseridos.

 

Nau Catarineta

F5 – Teatro

O texto da peça Nau Catarineta para a festa de encerramento ficou pronto, os personagens foram distribuídos e já começamos os ensaios.

Inspirada em um poema anônimo, a Nau Catarineta conta a história da suposta Nau Santo Antônio, que saiu do porto de Olinda para Portugal e passou por várias dificuldades. Uma viagem longuíssima que desafiou seus tripulantes. Para dialogar com o tema desse ano resolvemos abrasileirar a Nau e questionar de forma lúdica essa história quem vem sendo contada de boca em boca ao longo dos tempos.

Os alunos estão animados para o início de mais um processo criativo. É muito gratificante ver como no quinto ano eles já têm diversos recursos teatrais adquiridos ao longo destes quatro anos, desde o segundo ano. O desejo de realização é intenso, e já começaram a decorar seus textos. Estão mobilizados com os próximo ensaios.

Festa Matemática

F5 – Matemática

É certo que quanto mais oferecermos às crianças recursos para que elas tracem relações entre o que estudamos e a vida cotidiana, mais facilmente as habilidades matemáticas se desenvolvem.

E foi com a intenção de oportunizar às crianças a construção dessas relações que propusemos o miniprojeto matemático de planejar uma festa.

Tudo o que está em jogo ao preparar uma festa entrou em ação nesse trabalho, conforme anunciamos em postagens anteriores.

Envolver o estudo dos números decimais, levando as crianças entenderem que são, de fato, uma forma de representar frações com denominador 10, 100, 1000, percebendo que 0,5 é o mesmo que ½ e que 0,75 equivale a ¾, entre muitas outras conexões, tornou mais fácil a inauguração destes conceitos.

Estamos indo além, trazendo situações-problema que envolvem medidas e quantidades fracionárias e logo a porcentagem, através da representação de frações com denominador 100, também estará presente nesse estudo que é fundamental para que aprendam a analisar de um jeito eficaz informações quantitativas.

Cantos, Cultura e Identidade

F4 e F5 – Coral

Faltando apenas 10 semanas para a festa de encerramento, o coral começa a aprimorar detalhes do repertório construído ao longo do ano. Chegança ganha corpo com a chegada de seu final original, pois havia sido adaptado até o meio do ano. Chegança dos Marujos ganha percussão corporal e abertura de vozes. Estamos aparando arestas das melodias principais e contracantos de todas as músicas.

Para compensar a repetição necessária do repertório oficial que será apresentado no fim do ano, utilizamos constantemente cantos tradicionais de nossas festas populares como propostas de exercícios junto a outros vocalises. Esses cantos também passam a fazer parte de outro repertório: o da memória afetiva e coletiva, da constituição de suas identidades, da relação com a nossa tão rica cultura brasileira.

Na última semana assistimos a um pequeno documentário sobre o samba de roda do Recôncavo da Bahia, o qual encontra variações do samba chula e do samba corrido. Conversamos sobre os costumes das mestras e mestres do Recôncavo, sobre o que a música representa para aquela população, sobre a importância de conhecermos e valorizarmos essas manifestações para que não deixem de existir. As crianças apreciaram esse gênero da cultura popular que envolve música e dança, pertencente a família dos “batuques” no Brasil.

Semanas antes, assistimos a outro documentário, sobre o congado, e falamos sobre suas variações presentes na marujada, nos caboclinhos, catopês e cateretês. Esse grupo se encontra na grande família dos “reisados”, envolvendo, além da música, canto, dança, encenações, autos, muitos personagens, brincadeiras e figurinos. Para esses vocalises — exercícios em que utilizamos padrões de melodias (com ou sem palavras), cada um com um objetivo para o desenvolvimento do canto — trouxemos a Onça (um boi do Juca do Bolo, Maranhão) como desafio da extensão de sua melodia;  Cobra salamandra (coco, domínio público) como desafio da dicção de seu canto e divisão rítmica; Ana banana, brincadeira tradicional na qual incluímos uma melodia que reforça o salto de terça maior; Dom dom guero, brincadeira tradicional construída em cima do arpejo maior; Essa gunga / Embelezou, dois temas de congado mineiro que trazem o desafio da extensão melódica junto com a vocalização de notas longas, além do ritmo que foi trabalhado junto com percussão corporal; e Galho da Limeira, outro coco, que trabalha a alternância de saltos até o quinto grau da escala maior; além de trabalharmos um trecho da chamada embolada, que apresenta o desafio da dicção também.

Assim as crianças vão aprimorando a escuta, a coordenação motora, a musicalidade, além de conhecerem um pouco mais sobre nossa cultura popular, ao serem sensibilizadas para um repertório que não está presente nas mídias, nos espaços de entretenimento da cultura de massa que mais chegam a todos nós.

A Caminho da Feira Moderna

F5 – Projeto

Ao nos aproximarmos da data da Feira Moderna é comum recebermos uma visita já conhecida, mas ainda assim ilustre: o nosso professor Henrique Picallo! 

Ele traz as contribuições das ciências naturais para o projeto das turmas de maneira simples e acessível e tem colaborado com as ideias científicas das crianças.

No último encontro falamos sobre conceitos como densidade, temperatura, precipitação e alguns fenômenos comuns à nossa costa litorânea e à Floresta da Tijuca. 

E então, conseguem imaginar o que vem por aí? 

Ficam as pistas do trabalho do quinto ano como uma prévia e convite para a nossa Feira Moderna!

Construção Coreográfica

F5 – Dança

Nas últimas semanas, viemos trabalhando a construção da coreografia para a peça Nau Catarineta.

Como a proposta de tema para essas turmas é a luta que acontece no decorrer da história, e dialogando com o projeto pedagógico Brasil: é feito de quê?, escolhemos nos inspirar no Maculelê para interpretar de forma dançante esse momento da peça.

No processo de construção coreográfica, os alunos e alunas assistiram a trechos do Espetáculo Ayeye (Nova Era) e a partir daí fizemos um laboratório criativo, explorando os movimentos retirados do vídeo, ressignificando-os e incorporando-os para a temática da luta.

Além disso, fizemos um trabalho dedicado à contagem musical e ao ritmo, já que a dança com os bastões de Maculelê requer muita sincronia rítmica.

O grupo está animado com a proposta e vem se dedicando bastante nos ensaios.

Mosaicos em Peças

F5 – Artes

As turmas estão terminando um trabalho de composição gráfica que uniu os estudos de desenho geométrico com a criatividade dos encaixes propostos na azulejaria.

Partiram da construção de um quadrado de 7 cm de lado numa folha de papel branco fazendo uso das ferramentas adequadas para melhor precisão. Em seguida, fizeram desenhos e recortes que foram organizados e colados nas laterais do quadrado inicial, transformando-o em uma nova peça. Esses recortes e colagens tornam a peça encaixável em si própria. E com isso é possível montar um mosaico.

Individualmente, foram feitas intervenções na peça criada, buscando trazer ludicidade e estrutura visual. Cada etapa do processo foi elaborada e curtida, resultando em trabalhos bem finalizados e criativos!

Dia das Crianças

F1 a F5

A infância é fase fundamental no desenvolvimento do indivíduo.

O Dia das Crianças celebra a infância e os direitos dos pequenos. Entre eles, o de ter acesso a uma escola de qualidade, de brincar e de ter proteção.

A Sá Pereira reforça o compromisso em estar lado a lado das famílias nesse desafio que é participar diretamente da educação de seus filhos e filhas.

Para comemorar esse dia tão especial, as crianças participaram de diversas brincadeiras e atividades na escola, no Parque da Cidade e nos jardins da Casa Firjan. Um saboroso picolé de fruta brindou esse dia festivo.

Que nossas crianças vivam o presente e sejam felizes!

Feliz Dia das Crianças!

Ciranda de Autores Brasileiros

F5 – Projeto

Como é sabido, nossa escola tem como perspectiva fundante do trabalho de Língua Portuguesa a formação do leitor e a autoria dos alunos. Para o desenvolvimento desse trabalho, mantém como prática atividades que incluem apreciação de diversos textos, em especial os literários, a fim de provocar a sensibilidade do olhar, do sentir, do pensar, para que as crianças criem subsídios para produzir seus textos.

E para enriquecer o repertório de leitura a ciranda de livros se oferece enquanto uma valiosa estratégia.

Na ciranda de autores brasileiros que estamos fazendo, escritores como Lygia Bojunga, Otávio Junior, Moacyr Scliar, Kiusan de Oliveira, Edson Krenak e vários outros autores indígenas foram escolhidos para a leitura. Identificar o estilo de escrita de cada um deles, os recursos linguísticos de que fazem uso e tecer relações dessas narrativas com o que nos rodeia são algumas de nossas intenções com essa proposta.

“Eu gostei muito do Livreiro do Alemão porque mostra o lado bonito  da favela e como o Otávio conseguiu virar escritor, apesar do final ser um pouco violento.” (Sebastião – F5TA)

O mar que banha a Ilha de Goré ajuda a entender melhor a diversidade brasileira.” (José – F5M)

“O bom de ler O Mistério da Casa Verde é que a gente conhece a história O Alienista sem ler o livro do Machado de Assis.” (João Daniel – F5M)

Frações

F5 – Matemática

Ao longo do estudo das frações as crianças perceberam o quanto se trata de um conceito matemático presente no nosso dia a dia.

Através de situações-problema, elas conheceram e refletiram sobre a função de cada termo da fração, da representação gráfica e numérica. 

Perceberam e criaram hipóteses sobre equivalência de frações e ao representar algumas delas graficamente puderam compará-las e concluir que há frações que representam a mesma quantidade. 

Aos poucos este estudo se ampliará e se relacionará com  outros conceitos matemáticos.

Todos à Casa Firjan!

F4 e F5 – Coral

Dia 11 de novembro, sábado, às 13:30, o coral estará representando a escola em um evento organizado pela Casa Firjan, ao lado de outras escolas do bairro.

Esperamos contar com todas as famílias para prestigiarmos as crianças em nossa primeira apresentação fora do espaço escolar!

As turmas ficaram muito empolgadas com a notícia, principalmente por reunirmos os dois grupos de coral — juntos somam mais de 100 crianças! É outro ineditismo que essa oportunidade nos trouxe. Nos vemos lá!

Casa Firjan
R. Guilhermina Guinle, 211 – Botafogo.

Dia de Festas

F1 a F5 -Projeto

A Feira Moderna (F3 a F5) e a Festa Pedagógica (F1 e F2) marcam um momento significativo de encontro.

Encontro de conhecimento, de gerações, de vivências, encontro para compartilhar o que foi construído ao longo do ano e também encontro das artes com as ciências.

Visitadas e apreciadas pelas famílias, essas duas festas apresentam estudos, pesquisas e produções artísticas construídos intensamente em um ambiente nutrido pela cooperação e pelo despertar da curiosidade, pois acreditamos que dessa forma é que o conhecimento se constrói.

Foi tão difícil fazer a seleção das fotos, que resolvemos compartilhar com todos a pasta da fotógrafa.

Apreciem alguns dos momentos fotografados no dia 28/10 no link.

Dia de Drummond

F5 – Projeto

No último dia 31, comemoramos os 121 anos do poeta Carlos Drummond de Andrade.

E para celebrar a data, além de ler poemas de Drummond, resgatamos produções poéticas criadas no primeiro semestre, tendo como temática o projeto “O Litoral Não É Só Mar: O Que Podemos Estudar?”.

As crianças invadiram as salas do Fundamental I para partilhar seus poemas e marcar a importância desse poeta tão importante em nossa literatura. 

Viva Carlos Drummond de Andrade!

Apresentação na Casa Firjan

F4 e F5 – Coral

Dia 11 de novembro tivemos a oportunidade de nos apresentar na Casa Firjan durante o Festival Distrito, evento que reuniu escolas de Botafogo em um espaço de trocas e reflexões pedagógicas.

Além das práticas pedagógicas apresentadas pelos professores do Ateliê, nosso Coral esteve presente em  uma apresentação especial, reunindo os dois grupos, cerca de 100 crianças, algo inédito nestes dois anos de ensaios após a pandemia.

Foi uma apresentação que emocionou a todos: equipe do coral, professores, coordenadores, famílias e público presente. A força do canto coral infantil é impressionante, nos toca profundamente o coração!

Que possamos levar essa beleza para mais pessoas!

Parabéns a todas as crianças que puderam estar presentes e que, mesmo com o desafio do calor, deram o seu melhor, nos presenteando com seu canto lindíssimo.

Viva o canto coral, viva a música, viva a arte, viva nossas crianças!

Crônicas: Escrita em Ação

F5 – Projeto

A crônica é um dos gêneros textuais sobre os quais o quinto ano se debruça na apreciação do estilo e nas características e estrutura do texto.

Por se tratar de um texto simples, de linguagem coloquial e temáticas bem definidas, a crônica permite que as crianças se aventurem na escrita, aproximando-se do gênero.

O que proporcionamos nesse ano, além de muita leitura e discussão, é a oferta de propostas que favoreçam e incentivem a prática da escrita.

Assim notamos, aos poucos, o quanto as leituras ofertadas servem de referência para as produções textuais.

Reta Final

F5 – Dança

Chegamos à reta final do ano e as turmas de F5 tiveram muitos avanços nas aulas de Dança!

Neste último semestre, especificamente, exploramos o corpo em suas qualidades de movimentos: leve, forte, pesado e fluido, juntamente com as diferentes direções.

Trabalhamos bastante o ritmo no tempo e contratempo para nos prepararmos para nossa festa de encerramento.

E na coreografia final unimos todas essas vivências e mais o laboratório de Maculelê para apresentarmos uma dança forte, ritmada e cheia de energia!

Esperamos que por meio da arte de dançar os alunos e alunas tenham encontrado espaço para se expressar e mostrar ao mundo quem são!

Processos de Aprendizagem

F5 – Projeto

Ao final de cada trabalho, ou mesmo ao longo do caminho, avaliamos o percurso de estudo junto às crianças, para reconhecer o que demos conta, ou a necessidade de pensar em novas estratégias de aprendizagem.

Nesse sentido, adotamos diversas ferramentas para construir saberes e para aferir se o aprendizado foi mesmo consolidado ou se ainda é preciso redirecionar o nosso leme.

Por isso, as turmas experimentaram modos de avaliar através das fichas individuais, autoavaliação, jogos coletivos ou ainda atividades que foram feitas e refeitas à medida de cada devolutiva dos professores.

Assim, os estudantes de quinto ano crescem descobrindo como se dá o processo de suas aprendizagens.

Olhando pra Trás

F3 a F5 – Educação Física

O final do ano se aproxima e faz-se importante uma parada para olhar para tudo o que vivemos nas aulas de Educação Física. 

Estiveram em cena os jogos pré-desportivos, que são atividades lúdicas e recreativas que preparam os participantes para a prática de esportes, desenvolvendo habilidades motoras, trabalho em equipe e espírito esportivo. 

Além disso, jogamos queimados de diferentes tipos: queimado-xadrez, queimado-guerra, queimado-cerca e queimado-ajuda, variações que trazem novas dinâmicas e desafios ao jogo tradicional de queimado. 

Isso tudo sem deixar de fora os piques.

Foi, sem dúvida, um ano de muitas experimentações e aprendizados.

Área da Quadra

F5 – Matemática

Para melhor compreensão de conceitos matemáticos, nada melhor que se aproximar o quanto for possível de sua utilidade e aplicação.

O desafio foi lançado para as turmas: quanto mede a área da quadra da escola?

Para começar essa investigação, foi proposta a montagem, com jornal, de um metro quadrado, por ser a medida padrão para calcular o tamanho de uma superfície. Em seguida, as crianças fizeram experimentações para avaliar quantas pessoas cabem nessa delimitação de espaço.

Apresentado o conceito, chegou a hora de entender a aplicação, para responder à pergunta do desafio lançado. As turmas dirigiram-se à quadra da escola e pensaram em como poderiam usar o metro quadrado para fazer a medição do tamanho da quadra. Em grupos, pensaram em várias estratégias para conseguir realizar a medição.

Ao final, alcançaram mais um objetivo estabelecido nesta terceira etapa letiva, que é a compreensão do conceito de metro quadrado.

Um Ano e Tanto

F5 – Artes

As turmas do quinto ano ficaram envolvidas com a preparação das pastas de Artes durante estas últimas semanas. Separar os trabalhos, organizá-los cronologicamente, finalizar algumas pendências para finalmente arquivar a produção de um ano inteiro de trabalho e descobertas é um momento muito significativo!

Ao longo desse processo, os alunos se surpreendem com as diversas etapas pelas quais passaram, com o amadurecimento das técnicas vivenciadas e com a quantidade de novos conhecimentos adquiridos.

É bonito observar os comentários e as trocas que acontecem entre eles, cada um compartilhando com os outros suas experiências e os resultados alcançados. Foi um ano de muito trabalho e envolvimento, no qual foi possível observar o desenvolvimento dos grupos de forma coletiva e individual. Que venha o sexto ano!

O Que a Festa de Encerramento nos Proporciona

F5 – Projeto

A tão esperada estreia no palco para a festa de encerramento, que promete articular as mais variadas linguagens artísticas, mobilizou sentimentos, investigações, leituras críticas e um investimento grande no estudo do texto teatral.

Através de vídeos, cordéis e trocas com as F4, que pesquisaram os festejos brasileiros ao longo do ano, as turmas compreenderam e aprofundaram os estudos sobre os personagens e o contexto histórico em que viveram, podendo construir uma encenação de forma aprimorada.

Por ora, nos cabe aguardar o momento da festa para celebrar a dedicação dos nossos artistas. Bom trabalho, quinto ano!

Nau Catarineta

F5 – Teatro

Estamos finalizando o ano das F5 com a apresentação da peça  Nau Catarineta. Uma adaptação onde a história foi questionada e reinventada pelas crianças em forma de brincadeira. Aprender brincando foi o nosso lema!

Estamos encerrando um ciclo de quatro anos no Teatro ao longo do fundamental I, e eles estão preparados e com muitas habilidades cênicas para enfrentar os novos desafios do fundamental II. Desejam cenas cada vez maiores, se comprometem com os estudos de casa, pensam o corpo teatral, se preocupam com a performance dos colegas, são capazes de criar marcações criativas, se preocupam com a verdade cênica e muito mais.

Estão todos de parabéns!

Boas Histórias, Eternas Lembranças

F5 – Projeto

As turmas estiveram rodeadas de boas histórias, muitas contempladas pelos títulos da Ciranda, outras recuperadas de momentos engraçados que ficaram registrados na lembrança de cada um.

A vida é um palco, de Heloisa Prieto, rendeu boas risadas e serviu de inspiração para que as crianças recuperassem episódios vivenciados ao longo do Fundamental I.

Já os títulos da Ciranda fomentaram reflexões importantes sobre a construção das narrativas, o uso da linguagem e a verossimilhança.

O primeiro lugar do pódio ficou dividido. A linguagem informal, a determinação e a esperança do Livreiro do Alemão, de Otávio Júnior, conquistaram os estudantes. O Mistério da Casa Verde, de Moacyr Scliar, trouxe desafios pertinentes à faixa etária do quinto ano e surpreendeu nossos leitores a cada início de capítulo. Em Os Colegas, de Lygia Bojunga, reconheceram traços da fábula.

Na antologia de contos indígenas Nós, de vários autores, e no afro-brasileiro O mar que banha a ilha de Goré, conheceram mais sobre a nossa cultura.

Concluímos o ano satisfeitos com o percurso, desejando boas e novas leituras ao longo das férias!

Cantamos o Brasil!

F4 e F5 – Coral

No início do ano recebemos a notícia do tema do projeto com grande alegria! O desafio era escolher um pequeno repertório que trouxesse a diversidade gigante de nosso país.

Há diversidade de gêneros musicais, de contextos de realização musical (música urbana e rural), tradições da cultura popular, músicas indígenas… Começamos com Wacomaia, canto Yawanawá, trazendo a presença indígena; seguimos com Banana (de Joyce, com arranjo de Fernando Ariani) um samba com a diversidade de nossa fauna e frutos, o que nos fez perceber que falamos idiomas indígenas aqui por causa de nossa natureza.

Tivemos o maior desafio de todos com o arranjo de Chegança (de Antônio Nóbrega, Wilson Freire e arranjo de Marcela Velon), inspirado no caboclinho do Recife, com sua narrativa enorme sobre a invasão dos portugueses e o primeiro contato com os indígenas, e contracanto igualmente desafiador.

O esforço e empenho dos grupos fizeram com que alcançássemos um resultado muito bonito! As crianças conseguiram se envolver com a narrativa, a contaram nas apresentações desde a Mostra de Artes e foram aprimorando ao longo do tempo, a ponto de trazermos um novo final para a apresentação de fim de ano.

No segundo semestre trabalhamos mais dois novos arranjos inéditos escritos pela professora Marcela, especialmente para o coral: o de Chegança dos Marujos, canto tradicional do congado mineiro (trazendo a herança afro-diaspórica), e a última canção, Manda Chamar (de Roberto Mendes e Capinan), inspirada no samba de roda do Recôncavo da Bahia, que chama para a união de nosso povo, pelo reconhecimento e respeito à diversidade cultural e pelo cuidado com a natureza do país.

Além do repertório das apresentações, tivemos um paralelo trazendo cantos de festas populares e brincadeiras que enriqueceram ainda mais nossos ensaios: Essa gunda, Embelezou, Cobra Salamanta, Dom Dom guero, Onça, O galho da limeira…

Foi um ano muito rico e emocionante, como é nosso cancioneiro popular!