Nesta semana, o Ateliê da Manhã teve a participação especial da Turma do Saci na aula de capoeira. A meninada foi convidada a mexer os esqueletos no balanço e movimentos desse ritmo.
Para esquentar o corpo, as duas turmas seguiram os comandos do pandeiro, regido pelo professor Jamal, e desafiaram-se corporalmente. Teve o balanço da árvore, a ginga, o caminhar do urso e o do caranguejo.
No momento da cantoria em roda, para ajudar na percussão, as crianças tocaram tambores, pandeiro, caxixi, xequerê e o “lula molusco”. Ouvidos atentos para o desafio da cantiga, “1, 2, 3, 4, capoeira é um barato! 4, 3, 2, 1, capoeira pega um! (…)”.
Para finalizar a aula, como acontece nas rodas de capoeira, o Ateliê lembrou de uma canção de despedida:
“Adeus, adeus;
Boa viagem!
Eu vou’mimbora
Boa viagem!
(…)”
Já faz alguns meses que, juntos com o Moleque Mateiro, plantamos sementinhas de morango em dois vasos feitos de garrafa pet.
Nestes últimos dias, quando paramos para olhar os vasinhos, notamos que havia dois moranguinhos nascendo e mais uma outra florzinha aberta. Observamos de perto seus frutos ganhando vida e relembramos que eles nascem de dentro das flores. Quando essas flores recebem a visita de pequenos insetos, seu pólen cai sobre elas, encontrando pequenos “ovinhos” dentro da flor que fazem com que o fruto se desenvolva.
Em seguida, encontramos o livro O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso, de Don e Audrey Wood, e ficamos com água na boca ouvindo a história do grande morango, imaginando como os nossos ficarão.
No pátio, continuamos contemplando nosso pezinho, e realizamos uma pintura de observação.
Dando continuidade às nossas observações sobre o tempo, as crianças do Ateliê têm aproveitado ao máximo as mudanças no clima e todas as possibilidades de atividades que elas proporcionam.
Na última semana pudemos explorar juntos o espaço da escola usando o Pereirão num dia quente e ensolarado. Em roda, pensamos em brincadeiras e atividades que combinem com os dias de sol, movidos pela seguinte pergunta:
What can we do on sunny days?
Skip rope?
Hopscotch?
Play soccer?
Tendo isso em mente, juntamos os grupos e fomos aproveitar o dia!
Na mesma semana, um cloudy day se formou e, no nosso dia de receita, fizemos um rainy day cake, receita conhecida e querida pelas crianças: o bolinho de chuva.
Conhecemos quais ingredientes eram necessários para a receita (wheat flour, butter, eggs, milk, honey, yeast…) e pusemos as mãos na massa! Com a participação de cada criança, observamos a massa sendo formada e como cada ingrediente contribuía para sua formação.
Ao final do almoço, nos reunimos novamente para um dessert time.
Tem sido incrível estarmos mais atentos ao clima e perceber como a natureza também faz parte de nós.
A turma vivenciou uma semana animada e de muita preparação para a Mostra de Artes. Juntos, organizamos nossas produções e observamos cada espaço da escola se transformando em galeria de exposições.
Aproveitamos a montagem para fazer uma retrospectiva de todo o percurso vivenciado pelo grupo. Quais os protetores da Natureza que conhecemos? De que elementos nos aproximamos? Essas e outras perguntas embalaram nossas conversas repletas de lembranças gostosas.
Assim, envolvidos pela Arte e pela troca, finalizamos esse projeto tão especial. Viva o nosso Brasil! Até sábado!
Riacho do Navio
Corre pro Pajeú
O rio Pajeú vai despejar
No São Francisco
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
O rio São Francisco
Vai bater no meio do mar
A Turma do Tambor conheceu a música Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, artista que vem protagonizando as pesquisas do grupo.
Nas aulas de Música e Dança, os pequenos tiveram a oportunidade de conhecer a canção, experimentando movimentações corporais coreografadas. Conversamos sobre a letra e José salientou: “Acho que o rio São Francisco fica nos nossos sonhos”. Com essa fala sensível e o envolvimento da turma, traçaremos novos encaminhamentos, em diálogo com o projeto coletivo do segundo semestre.
Aguardem as descobertas! Enquanto isso, estivemos envolvidos com os preparativos finais para a nossa Mostra de Artes, que acontecerá no próximo sábado. Venham apreciar!
Nesta semana a escola estavamais animada por conta da proximidade da nossa tão esperada Mostra de Artes.
A turma da Natureza convidou o Alexandre, funcionário de serviços gerais da escola, para servir de modelo para o desenho da silhueta do pescador. Foi um momento de interação e de aprendizado sobre o desenho da figura humana com um modelo presente.
Completamos a roupa e os últimos detalhes do nosso boneco com bastante alegria!
Também fizemos a raiz tabular da Sumaúma que estamos construindo juntamente com a Turma da Floresta, a TBT do turno da tarde.
Que venha a nossa Mostra! Esperamos todos vocês!
Kianda, uma sereia que vive em Angola, resolve atravessar o oceano Atlântico para conhecer Iara, a sereia do rio Amazonas, e o Brasil, país do qual ouviu falar em tantas histórias e que tanto tem em comum com a cultura e povos do continente africano.
Essa história encantou a Turma da Floresta! Na jornada, as crianças puderam apreciar o encontro de Kianda, Iemanjá e Iara, que logo contam sobre as maravilhas do Brasil e ensinam a Kianda sobre a importância do rio Amazonas.
Conversa vai, conversa vem, a turma quer saber mais sobre os rios e sobre um em especial, que tem feito parte das nossas aulas de Música e Dança: o rio São Francisco. Novas pesquisas à vista, e uma Mostra de Artes para apreciar neste sábado. Não percam!
Embaladas nos preparativos para a Mostra de Artes, aproveitamos para reunir a turma e relembrar os momentos mais marcantes do semestre. Durante uma boa prosa em grupo, fatos importantes do nosso projeto foram citados, demonstrando o quanto as aprendizagens foram significativas para as crianças.
“Pra mim foi quando a gente fez a Sucuri.” (Gabriel)
“Quando fizemos o Pirarucu.” (Pedro S.)
“Quando a gente comeu o Tambaqui e o passeio para a Floresta da Tijuca.” (Martina)
“Quando pintamos os ribeirinhos.” (Pedro J.)
“Quando meu pai e meu irmão vieram na escola.” (Iolanda)
“Quando eu trouxe as escamas do pirarucu para mostrar.” (Sebastião)
” Eu gostei de quando fomos na Floresta da Tijuca, de aprender a música do Uirapuru e da planta carnívora que vimos no Jardim Botânico.” (João)
“Quando meu pai veio na escola falar do pirarucu.” (Filipa)
“Quando a gente saiu pela escola contando para todo mundo sobre a escolha do nome da turma com chocalhos.” (Marina)
“Quando a minha mãe veio na escola.” (Pedro D.)
“Quando nós vimos o vídeo sobre a vida dos ribeirinhos e eles tomando banho com o boto.” (Francisco)
“Gostei de saber sobre o rio Tapajós.” (Antônia)
“Gostei de aprender sobre o Pirarucu e quando o pai da Iolanda veio na escola.” (Theodoro)
“Gostei de aprender a música da Amazônia.” (Isabel)
“Eu gosto muito da sala de jogos da Pereirinha.” (Pedro F.)
” Eu gostei da Sumaúma do Jardim Botânico.” (Clara)
“Quando a gente se pintou de urucum.” (Raul)
E é com sentimento de satisfação e dever cumprido que o grupo se despede desse projeto tão proveitoso sobre a Amazônia para iniciar o próximo, que abarca o mais brasileiro dos rios, o importantíssimo São Francisco.
Durante o segundo semestre, a Educação Infantil fará um projeto coletivo sobre a história do rio São Francisco e seu entorno. Cada turma seguirá um caminho de pesquisa e muito em breve traremos notícias sobre o tema escolhido pela Turma da Amazônia.
A turma aprofundou seus conhecimentos sobre o tecido brasileiro que canta e encanta as casas, os corpos e os festejos populares.
Foi com atenção que as crianças apreciaram a história Uma festa de cores: memórias de um tecido brasileiro, de Anna Göbel e Ronaldo Fraga. Ouvimos a trajetória da Chita, de seu irmão Chitão e sua prima Chitinha, um tecido democrático que retrata a cultura do nosso país e é presença marcante nas obras do artista Gildásio Martins.
Depois de tantas descobertas ao longo de nossas pesquisas, aguardamos as famílias para apreciarem nossos artistas na Mostra de Artes.