Ateliê – Corpo em Movimento
Na oficina de Corpo em Movimento, iniciaremos uma experiência com jogos coletivos, como pique-bandeira, queimado e suas variações: bombardeio, jogos pré-desportivos e corridas de revezamento.
Essas brincadeiras não só desenvolvem a coordenação motora, mas também ensinam a lidar com vitórias e derrotas, o que é muito importante nessa idade. Além da competição, as brincadeiras promovem a cooperação. Embora haja competição entre os times, a cooperação é essencial dentro de cada time.
As F1 conheceram a história “O Sonho de Dam Dam e do Senhor Gom Gom”, de Ji yun Shin.
Para evitar que o lobo Gom Gom devorasse suas ovelhas, Dam Dam criou maneiras de enganá-lo.
Sua estratégia era separar suas dez ovelhas em dois grupos diferentes, para confundir o lobo.
Depois de conhecer essa história com desfecho surpreendente, as crianças usaram tampinhas para experimentar, como Dam Dam, diversas maneiras de formar dez, e fizeram registros no caderno.
Apresentamos o jogo do palpite e de um jeito divertido continuaram explorando essas formações.
A junção dos pares de números para formar dez se torna grande aliada para as crianças entenderem a base do nosso sistema de numeração decimal.
F2 – Projeto
As turmas do segundo ano fizeram um passeio ao CRAB – Centro de Referência do Artesanato Brasileiro – para visitar a Mostra “Pará Sentir Fé”.
Através dos cinco sentidos do corpo, as crianças entraram em contato com a gastronomia, os ritmos e danças, os aromas da floresta amazônica e a produção artesanal de diversos objetos.
Conheceram também um pouco da história do Círio de Nazaré, manifestação extremamente importante para o povo paraense. Após a visita montaram periquitos de papel, ave que faz a migração da região Sudeste para a Norte durante o inverno.
Assim, cheios de novas referências, chegamos a mais uma parada da nossa viagem: o estado do Pará.
Estamos nos preparando para nossa Festa de Encerramento e com isso iniciamos a sensibilização e laboratório criativo para a coreografia da turma.
Nas turmas de F3, que têm o tema de barco como inspiração, as crianças vêm explorando como o corpo pode representar os diversos tipos de embarcações: grandes, pequenas, com vela, a remo, além de experimentarem como seria a movimentação desses barcos no mar.
Para isso, assistimos a um vídeo mostrando diversos barcos navegando, para que observassem como é o balanço dessas embarcações na água. Depois brincamos de “pique movimento”, onde cada criança mostrava seu movimento de barco no próprio corpo e as demais tinham que imitar. A partir desses movimentos criamos pequenas sequências. Foram várias descobertas super criativas que serão aproveitadas para nossa coreografia colaborativa!
A viagem pelo Centro-Oeste está só começando!
Nessa primeira incursão pela região foi possível observar como os irmãos Welleton e Joel gostam de brincar. O quintal dos meninos Guató fica próximo às águas do Pantanal, que proporcionam deliciosos passeios em suas manuns (canoas) e mergulhos com os amigos.
Para conhecer a exuberância do lugar, apreciamos muitas fotografias. E desta vez a abordagem para aproximarmo-nos do bioma foi através das artes visuais. Depois da apreciação de inúmeras paisagens, convidamos as crianças a reproduzir a que mais lhe chamou atenção, usando a técnica de sua preferência: desenho com lápis de cor, guache ou aquarela.
Houve também a proposta de usar a técnica de decalque, em que foram utilizadas folhas recolhidas da rua da escola e reproduzidas com essa técnica para, em seguida, fazer uma composição e pintar com aquarela.
Os festejos populares brasileiros dos períodos junino e natalino (Folia de Reis e Pastoril) têm ligações com a religiosidade cristã, misturados com as culturas afrodiaspóricas e dos povos nativos daqui. Porém guardam raízes ainda mais ancestrais do que a religiosidade católica cristã, quando observada sua coincidência com os períodos dos solstícios de inverno e verão, ou seja, o dia mais curto e o dia mais longo do ano.
Em homenagem ao astro-rei, que desempenha papel central na nossa relação com os ciclos (do dia e da noite, das estações do ano e até mesmo nos ciclos das festas), cantamos e tocamos na flauta, nas aulas de Música do quarto ano, o tema do pastoril Brilha no Céu e o mantra Canção de um Povo de um Lugar, de Caetano Veloso. Aproveitamos para trabalhar, junto com a prática, o solfejo melódico e a leitura da partitura.
Como preparativo para nossa Festa de Encerramento, iniciamos a sensibilização e laboratório criativo para a coreografia da turma.
Como as turmas de F4 vão representar Iemanjá, iniciamos o processo de criação apresentando aos alunos e alunas alguns orixás com suas movimentações. Nessa vivência, as crianças foram identificando as qualidades do movimento que já haviam sido trabalhadas, como: forte, leve, pesado e fluido.
Retornamos então ao afoxé, com sua movimentação fluida ligada ao Ijexá e a orixás da água, que já haviam sido apresentados no primeiro semestre, quando exploraram as danças populares.
Por fim, assistimos ao vídeo da coreografia Afoxé do grupo Sarandeiros, e a partir dele as crianças se reuniram em grupos e criaram uma sequência para ser aproveitada em nossa coreografia de final de ano.
Ao longo das investigações sobre as origens das festas populares no projeto “Festas brasileiras: quais as raízes?”, as turmas descobriram o quanto essas festas têm origem nos festejos que celebravam as colheitas. Mas como os povos sabiam que era hora de plantar e de colher? Como os solstícios estavam relacionados a esse processo?
Para responder a essas e outras perguntas, o professor de ciências Henrique visitou as turmas trazendo um experimento que apresenta os movimentos da Terra e a passagem das estações do ano. Com olhares curiosos, as crianças observaram, em uma maquete, o planeta Terra em diferentes posições em relação ao Sol e descobriram que se tratava dos solstícios de inverno e verão e dos equinócios da primavera e outono.
Como as perguntas foram muitas, Henrique voltou para mais um encontro, no qual puderam aprofundar os estudos e esclarecer as dúvidas.
Além dos conhecimentos adquiridos na aula, o processo envolveu diferentes habilidades relacionadas aos procedimentos de pesquisa, como elaborar e confrontar hipóteses, observar experimentos e fazer registros em forma de textos e esquemas.
Para onde vai a água que utilizamos em nossa casa? O que é o esgoto? Há tratamento para o esgoto?
Foi assim que as turmas iniciaram as pesquisas em torno desse assunto. O que parecia óbvio, na verdade escondia muitas informações para aprendermos.
Conhecer a origem e o destino da água que utilizamos em nossas casas, e aprender que existem políticas públicas acerca do saneamento básico, é fundamental para a construção da noção de sustentabilidade e para a formação de cidadãos conscientes e conectados com a realidade na qual estamos inseridos.