A entrevista sobre Tarsila do Amaral, feita pelas F1 com funcionários e alunos da escola, trouxe informações interessantes para as crianças: a artista é bastante conhecida por aqui, e algumas obras foram citadas pelos entrevistados.
Qual é a obra mais conhecida? Para deixar essa informação mais organizada e aparente, as turmas fizeram um gráfico, e puderam visualizar com facilidade que Abaporu foi a mais lembrada.
O trabalho com gráficos ajuda as crianças a organizar informações, permite que elas estabeleçam relações comparativas e se aproximem da linguagem matemática.
E você? Conhece as obras da Tarsila?
A amiga Alice Simon contou para a Turma do Robô que ganhou uma máquina de costura da vovó e que está aprendendo a costurar com ela.
Tivemos, então, a ideia de convidar a vovó Maria Eugênia para apresentar a máquina de costura e costurar junto com a Alice e as crianças uma roupinha para nossa onça Avinha.
Num encontro delicioso, descobrimos com funciona a máquina e conhecemos também outros instrumentos importantes para as costureiras, como a fita métrica.
Com ela tiramos as medidas da Avinha. Depois desenhamos o molde do vestido e colocamos a mão na massa.
Cada um participou um pouquinho do processo e o resultado deixou todos muito felizes.
Agradecemos à vovó Maria Eugênia que, com tanto carinho, nos apresentou esse universo de linhas, agulhas e memórias, passado de geração para geração.
As F1 estão envolvidas com a canção Abayomi, de Helio Machado e Beth Cruz.
Aprenderam a cantar, conheceram a lenda da boneca feita de nós, começaram a pesquisar instrumentos musicais africanos e foram ver os que temos na sala de música.
Para nos auxiliar na pesquisa, utilizamos o Kalendário Sons da Áfrika, organizado por Djalo Musica Nomad.
Conhecendo melhor a origem desses instrumentos, selecionaremos alguns para nosso arranjo.
Na próxima aula, vamos aprender a fazer a bonequinha, ao som de canções vindas do continente africano.
Ainda pesquisando a relação entre visão, formação da imagem e cérebro, as F2 conheceram a obra surrealista O Espelho Falso, de René Magritte, e também um pouco da vida do artista.
E compartilharam suas reflexões:
“Ela tem esse nome porque nosso olho é um espelho também.”
“Quando eu olho no olho de outro pessoa eu me vejo nele.”
“Se tem nuvens na íris com certeza esse olho estava vendo céu.”
Após conversar sobre as observações, as crianças passaram a desenhar o que viam.
O que os falsos espelhos poderiam refletir?
As F2 estão pesquisando o rock‘n’roll nas aulas de Música. Após assistirem a vídeos sobre a história do rock e conhecer roqueiros como Rosetta Tharpe, Chuck Berry, Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones e Jimi Hendrix, entre outros, estudamos a importância da tecnologia para o desenvolvimento da guitarra elétrica.
Após essa introdução, iniciamos uma composição musical coletiva abordando os conteúdos estudados nas aulas de Projeto.
As F2 ampliaram suas experiências com o jogo queimado.
Experimentamos diferentes formas de jogar: tradicional, com coringa, com o pé…
E criamos outras possibilidades de jogo, transformando as regras.
Partiremos para a exploração do pique-bandeira.
Aguardem notícias.
Durante as investigações de Projeto, as F3 se depararam com importantes questões relacionadas ao que compõe e faz funcionar as máquinas.
Um dos itens mais fascinantes foi a energia. Depois das discussões e hipóteses que as crianças levantaram, as investigações partiram para a observação e a experimentação.
Seria possível ver a energia? Percebê-la? Como?
Propusemos o experimento para observação da manifestação de energia através da estática.
Em pequenos grupos, as crianças utilizaram tubos de canetas e papel picado.
A experiência consistiu em friccionar o tubo no cabelo e depois colocá-lo em contato com os pedacinhos de papel. Os papéis, atraídos pelos tubos, moveram-se.
Os grupos ficaram empolgadíssimos, e muitas perguntas surgiram.
O objetivo do experimento era comprovar um princípio defendido por Antoine Lavoisier, químico que viveu no século 18 e um dos precursores do estudo do conceito de energia.
Um dos seus postulados diz que “a energia não surge do nada, é sempre resultante de transformações”.
As turmas continuarão em busca dos mistérios que envolvem as máquinas, construindo saberes e conhecendo melhor o fascinante mundo das ciências e suas ligações com as tecnologias presentes em nosso cotidiano.
Entrando na atmosfera dos programas de rádio dos anos 1940, as F3 conheceram, nas aulas de Música, alguns “reclames” da época.
Selecionamos dois jingles para criarmos os arranjos musicais.
Os arranjos farão parte da peça que está sendo ensaiada nas aulas de Teatro.
Aguardem!
“Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.”
Cora Coralina
As F4 guardarão na memória o Sarau Literário, evento emocionante no qual os familiares foram convidados a ler para as crianças poemas escolhidos a dedo, passando essa herança preciosa de geração a geração.
Cecília Meireles, Chacal, Drummond, Pessoa, Leminsky, Cora Coralina, Manuel Bandeira, entre tantos outros – incluindo alguns dos nossos, que compartilharam com as turmas suas criações – estiveram presentes nesses dias que nos encheram de alegria, ampliando nosso repertório poético e artístico.
Nossos agradecimentos aos responsáveis e familiares das F4.
As F5 fizeram o exercício de refletir sobre a aprendizagem adquirida no trimestre.
Os estudantes experimentaram avaliações individuais, que estão entre os recursos utilizados para essa reflexão.
Debateram a função dessas avaliações e perceberam que a descoberta do que cada um “já sabe fazer sozinho” é essencial.
Experimentaram também diferentes formas de estudo, utilizando o caderno, as fichas e o Google Sala de Aula para realizar exercícios que retomassem os assuntos trabalhados em sala.
Refletindo sobre a própria aprendizagem, as crianças percebem que o mais importante não é o resultado final, e sim todo o processo vivido até o momento.