Chuva de Asteroides

Ateliê Manhã

A semana começou animada, instigando a movimentação do corpo dos pequenos na aula de Ioga. Depois de descansarem e aproveitarem o feriado, as crianças chegaram empolgadas para jogar uma partida de Chuva de Asteroides, brincadeira criada pela professora Renata em parceria com as turmas dos Ateliês! 

A brincadeira é a seguinte: a Renata segura uma caixa cheia de almofadinhas e precisa fazer com que elas encostem nas crianças; se conseguir, a criança que foi tocada pelas almofadas precisa fazer a postura do sapo e só poderá sair se outra criança a salvar, tocando em suas mãos. Se as almofadas acabarem e ainda tiver criança livre, sem fazer a postura, automaticamente é ponto do Ateliê; porém, se alguma criança estiver na postura, o ponto vai para a Renata.

O Ateliê amou essa brincadeira divertida e desafiadora!

Jogo de Trilha

Ateliê Tarde

Para continuarmos nos desafiando com os jogos, criamos um jogo de trilha, que consiste em um tabuleiro com um caminho traçado, dividido em casas. Utilizando um dado, observamos os números que vão saindo para então movimentar as peças, de casa em casa, com o objetivo de atravessar todo o caminho até chegar ao final.

Dessa vez elaboramos o jogo com o tema futebol. Para isso, foram feitos dois caminhos, um do lado do outro, e no final de cada um posicionamos um gol. Ao longo do percurso, pode-se cair em casas com elementos desenhados: o cartão amarelo, que indica que o jogador deve voltar uma casa; o cartão vermelho, que indica que o jogador volte duas casas; e uma bola, que indica que o jogador deve andar uma casa para frente. Dividindo a turma em dois times, cada um deveria chegar ao final do seu caminho para fazer o tão esperado gol, ganhando a partida.

Observando com atenção os números do dado e a quantidade de casas que deveriam ser atravessadas, fomos torcendo para as nossas equipes com muita emoção!

“Under The Sea…” 

Inglês – Ateliê

Em nossas viagens submarinas, as crianças têm ampliado e descoberto cada vez mais sea animals, seus tamanhos, cores e corpos. 

Esta semana, através do documentário Under the Sea, observamos juntos uma visão subaquática das diversas regiões costeiras do sul da Austrália, da Nova Guiné e das áreas do Indo-Pacífico. Nessa descoberta, relembramos os nomes dos animais que já conhecemos e cada um compartilhou seu favorite animal com o grupo.

Para consolidação do vocabulário introduzido, realizamos um memory game em que eles foram desafiados a achar o par dos animais marinhos em inglês. Com essa atividade lúdica, pudemos conduzir as crianças a realizarem a associação entre os nomes e as figuras dos animais e ampliarem suas percepções das pronúncias em suas similaridades e diferenças (fish, jellyfish, starfish, shark, octopus, etc.). 

Estamos animados para, juntos, seguirmos explorando todos os segredos do fundo do mar!

Chegamos a Alagoas!

Turma do Saci (TAM)

Continuando nossa viagem pelo Velho Chico, as crianças da Turma do Saci conheceram uma corrida diferente: a tradicional Corrida Botes e Canoas Espelho da Lua, que ocorre anualmente no rio São Francisco, na cidade de Pão de Açúcar, em Alagoas.

Durante as pesquisas, os pequenos descobriram que ela surgiu como forma de homenagear os  canoeiros, pescadores e apaixonados pelo Velho Chico. O nome Espelho da Lua deriva da expressão Jaciobá, originária da etnia indígena Urumaris, utilizada para exaltar a beleza do reflexo da lua sobre as águas do São Francisco.

No salão assistimos a alguns vídeos e percebemos as diferenças e semelhanças entre as embarcações, as diversas velas, os remos e também a quantidade de pessoas envolvidas durante todo o processo.

Aproveitamos o envolvimento do grupo para olhar o mapa do Brasil, e com o barbante traçamos uma linha partindo do Rio de Janeiro até Alagoas. Juntos, levantamos hipóteses sobre como poderíamos fazer essa viagem e quanto tempo demoraríamos para chegar, possibilitando um trabalho de estimativa, compreensão e localização espacial.

Inspirado pelas pesquisas, o grupo também resolveu fazer uma corrida de barcos. Munidos de embarcações de papel, cada um buscou movimentar o corpo como se estivesse no Velho Chico até a linha de chegada. Uma brincadeira divertida que animou e envolveu a turma!

Jardins do Museu da República e Museu de Folclore

Turma do Tambor (TAT)

Vivenciamos uma tarde agradável e divertida nos Jardins do Museu da República. Fizemos um delicioso piquenique e conversamos sobre nossos rumos de pesquisas, relembrando os seres protetores do rio São Francisco.

Levamos carrancas de diferentes tamanhos, soltamos a imaginação e brincamos de imitá-las e escondê-las. Os pequenos correram pelos jardins, gastando energia e soltando deliciosas gargalhadas!

Em seguida, visitamos a exposição do Museu de Folclore em busca de referências do Velho Chico. Sabido e engajado, o grupo encontrou diferentes carrancas, identificando a feita por Ana das Carrancas, artista que vem norteando os encaminhamentos. Apreciamos seres das águas, florestas, mamulengos, grafites, cordéis e grandes cactos com “espinhos” de poesias.

O passeio, além de dialogar com o projeto, amplia o olhar das crianças, criando novos diálogos e significados.

Fulni-ô e os Ensaios para a Apresentação de Fim de Ano

Turma da Natureza (TBM)

A turma assistiu a um documentário para pesquisar mais informações sobre a cultura do povo fulni-ô. Depois, sentados em roda fizemos uma listagem com as descobertas que as crianças fizeram:

“Eles preservam a língua materna Ia-tê”

Ia-tê significa a nossa língua”

Fulni-ô significa na beira do rio”

“Eles pintam o corpo inspirados em animais”

“Nas escolas da aldeia ensinam a língua Ia-tê”

“Eles usam roupas de não indígenas quando querem ou precisam”

E os nossos ensaios para a apresentação de fim de ano seguem animados! As crianças estão se dedicando para o momento de despedida do Projeto Institucional: “Brasil: é feito de quê?”, que envolve o rio São Francisco.

Cartola, Samba e Passeio 

Turma da Floresta (TBT)

A leitura de mais um capítulo do livro da Cazumbinha gerou novos desdobramentos para os pequenos da Turma da Floresta.

Festejos no Quilombo Rio das Rãs! O capítulo é um convite para mergulhar nos instrumentos e ritmos musicais que mais se destacam no Quilombo que fica às margens do rio São Francisco. Entre pandeiros, tambores e cuícas, o samba de roda trazido pelos ancestrais da Cazumbinha se destacou.

Observando o desejo da turma de conhecer um pouco mais sobre o samba, levamos uma surpresa para sala: o livro A Rosa e o Poeta do Morro, de Janaína Figueiredo. Com enredo  dedicado à memória do samba, o pequeno conto poético conta sobre o encontro e o mistério do amor verde e rosa de Cartola por Euzébia (conhecida como Dona Zica), representados pela Rosa e pelo Poeta. O livro encantou os corações da turma, que logo em seguida fez um passeio cheio de significado. 

“Nós da Turma da Floresta queremos contar que fizemos um passeio. Fomos ao CRAB (Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro), lá tinha a exposição da escola de samba da Mangueira, escola do Cartola, o músico que fazia samba. Foi muito legal ver as roupas antigas do Carnaval, também gostamos de conhecer sobre a bandeira verde-e-rosa da Mangueira e os chapéus antigos. Tinha uma sala com um bondinho e outra que contava sobre como os artesãos faziam as roupas, tinha até máquina de costura. A parte mais legal foi quando fizemos as cartolas no final,  nós amamos!” (Texto coletivo) 

Experiências com as Águas do Velho Chico

Turma da Amazônia (TCT)

As experiências envolvendo o ciclo da água vêm entusiasmando as crianças.

Primeiro experimentamos colocar lanternas simulando a energia solar, e observamos que, apesar de produzir calor, a água não evaporou como esperado. Chegamos à conclusão de que uma solução seria esquentar a água artificialmente usando as chamas do fogão.

Depois de esquentar, colocamos a água colorida numa vasilha e uma cumbuca vazia no meio. Cobrimos com plástico transparente e fechamos bem. E, para o delírio da criançada, dessa vez a nossa experiência surtiu efeito! Vimos a água evaporar e na superfície do plástico criaram-se gotinhas que, depois de um tempo, caíram na cumbuca, como uma chuva!

A animação foi tanta que muitos disseram querer repetir o experimento em casa. Missão cumprida!

A Turma da Floresta e a Turma da Amazônia receberam com muita alegria Adriana e Márcio, mãe e pai dos amigos Lucas e Pedro Dantas. A visita aconteceu para que eles pudessem compartilhar sobre o projeto de transposição do rio São Francisco do qual participam. A obra visa abastecer as cidades do semiárido nordestino que sofrem com a escassez de água potável.

Através de fotografias as crianças puderam conhecer um pouco sobre  essa engenhosa construção, e compreender a importância da água do rio para os brasileiros.

A visita contou ainda com uma maquete simulando a transposição, que deixou as crianças impressionadas! 

Seu Fernando e Vovó Angela

Turma da Tapioca (TDT)

Retomamos as pesquisas que envolvem as lendas do rio São Francisco. Desta vez, conhecemos a arte do Seu Fernando Rodrigues, do município de Pão de Açúcar, em Alagoas, às margens do rio. As crianças viram grandes esculturas artísticas feitas a partir das formas originais da madeira, e foi com sua primeira grande obra, uma espreguiçadeira, que seu Fernando da Ilha do Ferro começou a ser conhecido nacionalmente.

Minha arte tem uma inteligência que só os artistas da natureza podem compreender.

Recebemos também uma visita muito especial: Vovó Angela, avó da nossa querida Helena, veio nos contar sobre a sua viagem ao rio São Francisco. As crianças puderam apreciar fotos, ver objetos e ouvir seus relatos. Foi um momento muito especial para todos!