Finalmente chegamos ao resultado do nosso Censo Escolar. Ao longo do ano promovemos debates sobre o Censo, conhecemos representantes do IBGE, planejamos o nosso Censo, e agora temos os resultados finais.
Transformamos os nossos gráficos em arte, e o resultado foi apresentado na Feira Moderna.
Segue um anexo com os resultados oficiais do estudo.
Após a realização desse projeto, fomos convidados a participar do evento IBGE Educa, um departamento do instituto que desenvolve estratégias de educação para o letramento estatístico e comunicação. Na ocasião, tivemos a oportunidade de mostrar nosso projeto.
Segue um link sobre o evento em nossa página do Instagram:
Português F6/F7/F8/F9
Jogo de Cena é um filme do aclamado cineasta e documentarista Eduardo Coutinho. Nessa produção, histórias de vida reais são interpretadas por conhecidas atrizes. Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram suas histórias de vida em um estúdio. Em junho de 2006, 23 delas foram selecionadas e filmadas no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas pelas personagens escolhidas.
Em nossa produção, as histórias de vida contadas são dos colaboradores da Sá Pereira, personagens cotidianamente responsáveis pelo funcionamento dos bastidores da escola. Se, por um lado, fomos convidados pelo projeto institucional a pesquisar sobre “Brasil: é feito de quê?”, este projeto se depara com a pergunta “Sá Pereira é feita de quê (quem)?”.
A partir dessas discussões, a F9 se dispôs a fazer um “jogo de cena” com os funcionários da escola, muitos deles conhecidos há bastante tempo pelos alunos que estudam aqui desde a Pereirinha. Com o projeto, buscamos contar a história de quem faz a escola acontecer.
Se você quer assistir a essas histórias, clique no link abaixo. Aproveite.
F6 – Ciências, Geografia e História
“Super divertido, interativo e relaxante” foram alguns dos adjetivos trazidos pelas turmas para descrever a experiência vivida na floresta a partir do trabalho de campo integrado de Ciências e Humanidades.
Em uma primeira atividade, as professoras Luciana, Ana Luiza e Jade contaram a história da Floresta da Tijuca, explorando de forma sensorial, para além da visão, aspectos históricos que perpassam pela exploração da terra e das pessoas, a crise hídrica decorrente do desmatamento e a busca pela restauração da Mata Atlântica para que a cidade voltasse a matar sua sede.
Deitados sobre o solo e de olhos vendados, nossos alunos receberam estímulos como o cheiro do café e da madeira queimada, som de correntes arrastadas e da água corrente dos rios, o frescor da água gelada pulverizada em seus rostos, o doce do açúcar, o gosto de açaí, a tinta de urucum em sua pele e a maciez das penas de pássaros.
A atividade seguinte aconteceu ao longo de uma trilha na mata, cerceando um riacho, com o objetivo de observar diferentes espécies da mata ciliar e os principais elementos do solo. Fizemos uma aula de observação e análises de solo em diferentes pontos da trilha e, a partir de um roteiro, observaram as características do processo de formação do solo em um ecossistema florestal e aprenderam a reconhecer a diversidade de elementos da serrapilheira que encobre o solo.
Divididos em quatro grupos, Araras, Jabutis, Bugios e Onças, os grupos analisaram o solo e investigaram como ele é formado, com o apoio das professoras e de auxiliares. Ao observarem a relação entre a vegetação às margens de um riacho, aprenderam também a importância da Mata Ciliar. Também não faltaram momentos lúdicos para entrar em contato com a natureza: tivemos um recreio ao ar livre com farto lanche coletivo organizado pela turma e tempo para brincar ao ar livre.
Após a imersão no contexto do Jongo, quando as crianças conheceram e tocaram as claves rítmicas do gênero afrobrasileiro e cantaram a composição Irmão Café, de Nei Lopes e Wilson Moreira, as turmas do sexto ano começaram a criar pequenas melodias nos vibrafones, teclados, escaletas e flautas (partindo da escala pentatônica).
Aprenderam a montar acordes simples no violão e no ukelele. Organizaram a seção rítmica do jongo, guardando as funções dos tambores tradicionais: caxambu, candongueiro e adicionando mais instrumentos de percussão.
Em seguida aproveitaram poemas feitos por eles sobre o jongo e selecionaram as estrofes que mais se aproximavam ao formato dos “pontos” de jongo.
Com todos esses elementos costurados, tentamos encaixar os versos às melodias, adaptando, mudando palavras e estruturas, para que as músicas chegassem a um formato e uma sonoridade agradáveis.
Ainda vamos caprichar mais, porém um pouco deste processo pode ser visto nos vídeos anexados à matéria.
Os sextos anos estão estudando os ecossistemas da Mata Atlântica dentro do tema Ecologia. Para isso fizeram um percurso teórico e prático. Em grupos apresentaram diferentes ecossistemas desse bioma, enfocando suas características bióticas, abióticas, ameaças e formas de preservação. Em uma aula seguinte fomos ao Parque Nacional da Floresta da Tijuca e conhecemos o ecossistema florestal in loco, ganhando na percepção sensorial de suas características. A experiência ficou marcada nos estudantes através de todos os sentidos.
Para finalizar essa temática e abrir o próximo tema, os sextos anos construíram em grupos um modelo de ecossistema terrestre no laboratório. Esse modelo experimental será acompanhado até o final do ano, e a partir de perguntas propostas pela professora os alunos criaram hipóteses que poderão ser confirmadas ou descartadas ao longo do tempo de observação. O terrário, assim como auxilia a encerrar o assunto ecossistema, abre o tema “Água” que virá a seguir e será tema de aprendizagem até o final do ano.
Nas últimas aulas de Teatro do ano, as F7 tiveram a oportunidade de explorar o universo da improvisação através da metodologia da aula invertida.
Para tal, os alunos, divididos em duplas e trios, previamente pesquisaram sobre Teatro de Improvisação e verificaram sua grande influência nos grupos Os Barbixas, “Whose line it’s anyway”, Zé – Zenas Emprovisadas, entre outros.
Nas aulas seguintes, cada grupo escolheu dois jogos para propor e jogar com a turma. Essa dinâmica favoreceu a experiência da aula invertida, visto que, após uma pesquisa prévia do assunto a ser abordado em sala de aula, os papéis foram trocados e os alunos assumiram o lugar do professor, ficando responsáveis por conduzir a aula, o que oportunizou que professor e alunos investigassem juntos o assunto.
Assim, as turmas aproveitaram seus últimos momentos nas aulas de Teatro de uma maneira leve, criativa e divertida e reforçaram a certeza de que o Teatro é coletivo — se faz na coletividade — e de que é um espaço onde professores e alunos aprendem e criam juntos.
Uma colaboração entre as aulas de Arte e Matemática buscou explorar a visualização de dados de maneira única com as turmas do Fundamental 2.
O objetivo principal foi representar os resultados do Censo do ISPE e conhecer melhor os alunos da Sá Pereira por meio de gráficos inspirados em alguns artistas brasileiros: Carmézia Emiliano, Athos Bulcão, Beatriz Milhazes e Jaider Esbell.
Iniciamos essa jornada discutindo o que eles entendiam sobre dados, em que contexto e como esses dados eram representados, e debatemos como os dados podem ser representados de diversas formas.
A atividade inicial estabeleceu as bases para nossa exploração visual: os símbolos inspirados na obra “Festa esnobe pára la princesa”, do artista espanhol Joan Miró, ganharam novos significados baseados em características pessoais, e os estudantes desenvolveram autorretratos abstratos, transformando seus dados pessoais em uma expressão artística única.
Em seguida, aprofundamos nosso entendimento do assunto por meio de uma exposição dialogada sobre visualização de dados, conectando os aprendizados da aula anterior e entendendo como fazer as associações visuais dos dados de forma a comunicar claramente as informações. Esta etapa foi crucial para criar uma base sólida antes de mergulharmos na criação dos gráficos.
Assim os alunos embarcaram na exploração dos dados coletados no censo da Sá Pereira: ficou definido um artista inspirador para cada ano/série, as turmas foram divididas em grupos e cada grupo ficou responsável pelo desenvolvimento de um gráfico para o resultado de uma das perguntas do Censo.
Para isso, deveriam entender os dados que receberam, pesquisar sobre o artista e escolher uma obra inspiradora.
Depois dessa breve pesquisa, e a partir das obras selecionadas, os grupos definiram os símbolos para representar as opções de respostas dos dados recebidos e começaram a desenvolver rascunhos dos gráficos.
Na última etapa, deram forma final às suas criações, transformando símbolos e rascunhos em obras de arte cheias de informação.
Cada gráfico foi desenvolvido refletindo a inspiração dos artistas brasileiros selecionados, de maneira que a obra contasse a história por trás dos dados representados.
As F8 apresentaram o resultado final do processo de investigação do texto Auto da Compadecida.
No desdobramento do projeto de pesquisa, é fundamental ressaltar a significativa contribuição da autoria no processo de criação teatral.
A habilidade dos estudantes em conceber cenas autorais não apenas enriqueceu a encenação, como conferiu uma dimensão única e pessoal à interpretação da obra, promovendo assim uma experiência teatral mais autêntica e envolvente para a turma.
Ao mesmo tempo em que destaca a criatividade individual, a autoria fortalece a compreensão e apreciação do teatro como forma artística dinâmica e colaborativa.
Ao longo deste trimestre estudamos a história do samba, e um repertório escolhido pelos professores da escola a partir de um cancioneiro com as suas músicas preferidas.
O samba é apenas uma das manifestações de reexistência da cultura negra, e que hoje é um símbolo da cultura brasileira.
Encerramos este ciclo assistindo ao documentário Memória em Verde e Rosa, do diretor Pedro Von Kruger, também pai da escola, e participamos de um bate-papo com ele sobre o que representou esse filme na sua história, e também sobre os bastidores de produzir um filme no Brasil.