Após identificarmos que as trocas gasosas da fotossíntese realmente acontecem nas folhas das plantas, fomos para o laboratório da escola observar essas folhas mais de perto. Montamos os microscópios e preparamos as lâminas com duas amostras.
Em um dos microscópios colocamos a parte de cima da folha, e no outro a parte de baixo. As crianças nunca tinham feito esse tipo de observação e o que vimos foi bem estranho! No lado de cima da folha parecia ter umas pequenas colmeias bem juntinhas.
A Malu desenhou no quadro uns hexágonos para representar o que estava observando no microscópio. Já a parte de baixo era bem diferente: até vimos as mesmas estruturas na forma de colmeia, porém havia outras formas também. Observaram que pareciam uns tijolos com algo por dentro. Essa primeira observação foi livre, sem um roteiro ou guia para induzir o que poderia ser visto.
Na semana seguinte, realizamos um estudo mais dirigido, no qual comparamos as imagens observadas com os modelos celulares da botânica. Descobrimos que as colmeias são, na verdade, as células vegetais da folha da planta. Já as estruturas diferenciadas da parte de baixo são os estômatos, uma estrutura da planta responsável pela troca gasosa do vegetal. É nessa estrutura que o gás oxigênio e o vapor d’água observado no experimento anterior saem da planta, e também é por ela que o gás carbônico envolvido na fotossíntese é absorvido.
Agora nosso estudo sobre a fotossíntese está quase completo. Construímos vários experimentos para comprovar esse fenômeno. Mas ainda falta a observação e identificação do gás mais importante, aquele que nos mantém vivos: o gás oxigênio!
F1 – Inglês
Pesquisando sobre os biomas brasileiros, as turmas do primeiro ano aprenderam sobre Natural Lanscapes: grass, sand, dirt, trees, leaves e flowers passaram a fazer parte das nossas conversas.
What do you see from your window? Através dessa pergunta compartilharam, utilizando as novas palavras aprendidas, o que viam das janelas de suas casas. Gradativamente foram ampliando o repertório — lake, river, ocean, mountains and hills — e descobrindo as diferenças entre os termos.
Visitamos uma parte do bioma da Mata Atlântica presente na nossa cidade: o Jardim Botânico. Nosso objetivo foi procurar as cores da natureza a partir de uma paleta de cores produzida pelas crianças. Durante o passeio, com os olhos atentos, procuraram em cada cantinho da mata elementos que representassem as cores. O dia estava lindo e as turmas se divertiram com a quantidade de coisas encontradas. Uma pena que não daria para colar tudo nas paletas, mas ficaram lindas!
Nas aulas seguintes, conversamos e registramos o que vemos com o nosso vocabulário de landscapes:
Did you see grass?
Did you see flowers?
Did you see the ocean?
Esse trabalho está no caderno para que as famílias também possam apreciar The colors of nature!
Foi com essa pergunta que introduzimos a conversa sobre nosso Sistema Monetário nas turmas de F1.
“O nome do nosso dinheiro é Real.”
“As moedas são centavos.”
“Dependendo da nota, muda a cor.”
“Em cada dinheiro tem um bicho, um número e uma escrita.”
“Tem dinheiro de papel, pix e cartão.”
“Você ganha dinheiro trabalhando.”
“As notas são como um quadro numérico que vai do valor mais baixo para o valor mais alto.”
“O dinheiro perde o valor com o passar do tempo, dos dias ou dos anos.”
Depois dessa conversa, observaram detalhes das cédulas, descobriram seus valores e desvendaram os bichos que aparecem em cada uma delas.
Em sala, brincaram com dinheirinho de brinquedo, criando situações de compra e venda numa brincadeira divertida.
Em breve, as crianças participarão do mercadinho dos segundos anos.
Uma oportunidade rica para colocar em prática aprendizados que ganham novos significados.
Depois de experimentarem jogar totó em duplas e até em trios, as crianças foram estimuladas a observar os detalhes da mesa de jogo: como é o campo de jogo? Quantos jogadores por equipe? Como se posicionam na mesa? Como se movimentam?
Na quadra, foram desafiadas a se organizar como os times na mesa de totó e convidadas a participar de uma divertida partida de totó humano.
Estamos finalizando o ano no Teatro com as F2. As turmas amadureceram muito desde o início do ano e foram muitas conquistas!
Um dos exercícios favoritos é o “de zero a 20”, que trabalha o desejo de controlar a vontade individual em prol do sucesso coletivo.
A experiência de estar em cena, desenvolvida ao longo do ano, já é um lugar conhecido e prazeroso. Os desafios são grandes, mas todos passam pela capacidade de estar presentes no aqui e agora, atentos, concentrados e inteiros.
As aulas de Teatro dentro da escola estão só começando. Que venham os novos desafios!
Com as pesquisas sobre o Brasil, as turmas do segundo ano foram estimuladas a pensar sobre seus próprios traços e particularidades.
Em inglês aprenderam o vocabulário dos elementos da face (hair, eyes, ears, nose, mouth) e montaram um quebra-cabeça com os rostos de cada um. Com as partes já cortadas e separadas, brincaram misturando partes do rosto de diferentes crianças, até montar um rosto completo.
Iniciaram uma sequência de atividades sobre My Characteristics destacando aspectos da identidade de cada um. Refletiram sobre informações importantes a serem compartilhadas quando precisam se apresentar e fazer novos amigos: age, neighborhood, soccer team, likes and dislikes.
Buscando estimular a escrita e a leitura na língua inglesa, as crianças criaram um Profile. Apresentamos as estruturas de frases usadas para expressar essas informações de forma clara e incentivamos os alunos a escreverem só através do som, auxiliando na compreensão do funcionamento da língua inglesa e percebendo as diferenças de sua língua materna.
Utilizamos as informações registradas e juntos confeccionamos o jogo Who Am I? Durante o jogo as crianças ficaram orgulhosas em fazer a leitura em voz alta para que os demais adivinhassem quem era o colega secreto. Com muita diversão e risadas, as crianças foram se apropriando do vocabulário, conseguindo ler e oralizar com desenvoltura.
As turmas de F2 estão finalmente voltando para o Rio de Janeiro, mas antes fizeram uma rápida conexão em Brasília! As crianças ficaram animadas com a arquitetura e as curiosidades do Distrito Federal. Ver o plano-piloto de cima trouxe uma série de questionamentos que aos poucos estão sendo investigados. Assim, vamos nos despedir desse projeto tão enriquecedor. Mas não pára por aí: toda essa viagem está se transformando num lindo espetáculo, que será compartilhado com a nossa comunidade escolar, aguardem!
Neste ano, os terceiros anos iniciaram o estudo da flauta doce e receberam a novidade com entusiasmo!
Depois de superar os desafios iniciais de conseguir fechar os orifícios da flauta e de fazer a emissão correta do sopro, vieram as primeiras notas e as primeiras canções, que foram tocadas na apresentação de Teatro.
No período da festa junina, aprenderam Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). A gratificação de se ouvir tocando uma música na flauta doce tornou-se combustível para os próximos desafios. Aos poucos mais notas vieram e fomos construindo uma maior intimidade e fluência no instrumento.
A brincadeira de improvisar com as notas já aprendidas desafiou as crianças a criar suas próprias melodias espontâneas.
Com a música Só danço samba (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), exploramos as notas da segunda oitava da flauta e incluímos a improvisação no arranjo. As crianças encerram o ano com mais segurança e autonomia na flauta e levam para as férias um livro com várias canções novas para que possam explorar nesse período de descanso.
No próximo virão mais notas, músicas e novidades na flauta doce!
A Feira Livre Sá Pereira foi repleta de alegria e animação em meio a frutas e legumes fresquinhos!
Foi um momento muito especial para as crianças, que puderam contar com a participação de suas famílias nesse projeto que tem como objetivo contemplar o estudo de tantos saberes matemáticos.
Ao longo do semestre, as crianças foram além da matemática: pesquisaram o caminho que os alimentos fazem até chegar à nossa mesa, de que forma são distribuídos e vendidos.
A ida à Cadeg concretizou a ideia de centro de distribuição de alimentos. Lá, puderam negociar a compra dos alimentos e pechinchar por melhores preços. Com a compra feita, as crianças organizaram a forma de venda de cada item e precificaram os produtos pensando nos conceitos de lucro e prejuízo. Elas embalaram, montaram os lotes e deixaram o espaço pronto para receber os clientes.
E no dia da tão esperada Feira Livre receberam as famílias. Empolgadas, as crianças anunciaram seus produtos e anotaram as vendas e valores na comanda. No final, teve até xepa! No caixa, as crianças, atentas à sua função, realizaram os cálculos e deram o troco.
Esse evento vai deixar lembranças e momentos de aprendizados significativos do 3º ano.
Estamos encerrando o ano e nesta hora é muito bom olhar para trás e ver os avanços que tivemos nas turma de F4 até aqui!
No segundo semestre o nosso foco nas aulas de Dança foi o trabalho com as qualidades do movimento: leve, forte, pesado e fluido.
Depois associamos isso às diversas direções e planos, o que nos permitiu criar uma coreografia com riqueza de níveis e deslocamentos. E também auxiliou as crianças a colocarem a intenção certa nos movimentos da Iemanjá e dos pescadores para a Festa de Encerramento.
E por falar na nossa festa, os alunos e alunas de F4 estão super dedicados e dedicadas e com certeza farão uma linda apresentação!
Ficamos muito felizes de ver esses avanços nos corpos e movimentos das crianças, e esperamos que isso os ajude a se expressarem melhor para o mundo!
A ida à Pinakotheke para apreciar as obras de Rubem Valentim sensibilizou as crianças de tal forma que nos levou a propor desdobramentos: colagens inspiradas na obra do artista.
As crianças se dedicaram a essa produção utilizando a técnica de colagem com papéis coloridos, inspiradas na arte afro-brasileira e nos elementos criados pelo artista.
Contar com o conhecimento que possuem de geometria, para usar e abusar da simetria, foi essencial.
O ano terminou de forma incrível para as turmas da F4! O Pinakotheke, pequeno museu localizado na rua São Clemente, nos presenteou com uma exposição do artista Rubem Valentim. Que coincidência maravilhosa!
Depois de estudarmos um pouco sobre geometria e alguns conceitos básicos, Valentim foi o artista escolhido para pesquisarmos sobre a geometrização da forma. Apreciamos alguns trabalhos, observando as cores e a simetria, entre outras características.
E para finalizarmos os estudos fomos à exposição “Geometria Sagrada” na qual os alunos puderam ver de perto a precisão do artista, tanto nas pinturas quanto nas esculturas. Foi uma linda visita!
Para melhor compreensão de conceitos matemáticos, nada melhor que se aproximar o quanto for possível de sua utilidade e aplicação.
O desafio foi lançado para as turmas: quanto mede a área da quadra da escola?
Para começar essa investigação, foi proposta a montagem, com jornal, de um metro quadrado, por ser a medida padrão para calcular o tamanho de uma superfície. Em seguida, as crianças fizeram experimentações para avaliar quantas pessoas cabem nessa delimitação de espaço.
Apresentado o conceito, chegou a hora de entender a aplicação, para responder à pergunta do desafio lançado. As turmas dirigiram-se à quadra da escola e pensaram em como poderiam usar o metro quadrado para fazer a medição do tamanho da quadra. Em grupos, pensaram em várias estratégias para conseguir realizar a medição.
Ao final, alcançaram mais um objetivo estabelecido nesta terceira etapa letiva, que é a compreensão do conceito de metro quadrado.