O projeto institucional, nas aulas de Inglês, partiu do estudo da árvore e seus elementos (como trunk, branches, leaves e roots), proporcionando às crianças um vocabulário específico relacionado à natureza. A leitura do livro The Giving Tree, de Shel Silverstein, ofereceu uma oportunidade rica para a turma trabalhar a compreensão, introduzir e praticar verbos de ações humanas relacionadas às árvores (como swing, climb e eat fruits) e refletir sobre a nossa relação com a natureza.
Observamos o tronco de uma árvore por dentro e as crianças ficaram fascinadas com o padrão de cores que se revelava. Cada anel apresenta tons distintos, variando entre o bege claro e o marrom mais profundo, formando camadas que contam a história da árvore. A diversão ficou ainda maior quando começamos a misturar várias cores de tinta, tentando reproduzir com precisão aqueles tons naturais. Entre risadas e pinceladas, experimentamos diferentes combinações até finalmente alcançarmos as cores de que precisávamos, celebrando a descoberta criativa no processo.
O projeto tem como objetivo ampliar o vocabulário dos alunos na língua e, ao mesmo tempo, promover uma discussão crítica sobre a importância das árvores e o cuidado com o meio ambiente.
As crianças vêm conversando sobre os espaços da cidade que elas ocupam. Cada uma teve a oportunidade de relatar experiências pessoais, que foram registradas coletivamente, tendo a professora como escriba. Além de sensibilizar os pequenos para o projeto coletivo, “Cuidado com a Cidade”, as atividades de escritas, a partir dos depoimentos da turma, os aproximam da função social da escrita.
“Praia”. (Arthur)
“Eu vou no Largo dos Leões igual o Miguel. Vou à praia, na casa da vovó e do vovô”. (Bernardo)
“Praia”. (David)
“Eu vou na pracinha Peter Pan. Lá tem escorrega e castelo. É perto da minha casa em Copacabana”. (Gael)
“Eu vou na pracinha com a mamãe, o papai e o José. Vamos no escorrega grande rosa”. (Isabel)
“Eu vou para a praia e para a pracinha”. (Luna)
“Eu brinco na pracinha do Largo dos Leões. Lá tem gangorra, balanço, escorrega grande e pequenininho”. (Miguel)
“Eu vou na praia e na pracinha. Lá tem escorrega grande e fica pertinho da minha casa”. (Nina)
“Eu vou numa pracinha perto da minha casa que tem um monte de patinhos. Tem muitos”. (Pedro)
“Praia”. (Teresa)
Depois de descobrirem o bairro em que fica a Pereirinha, foi a vez das crianças da Turma do Coração descobrirem o bairro onde cada amigo mora.
Combinamos, em roda, que cada criança deveria trazer o endereço completo, ou seja, nome da rua, número do prédio, do apartamento e o bairro onde mora. Aos poucos, as informações foram chegando e as organizamos em uma lista. Construímos coletivamente um gráfico utilizando papéis coloridos. Juntos, analisamos o gráfico e descobrimos qual é o bairro com mais moradores na turma e qual tem menos moradores. Conhecemos também um bairro novo, o Bairro de Todos os Santos, onde mora a Bia, professora da turma. O trabalho com gráficos possibilita a aproximação com conceitos matemáticos, além de permitir a percepção de padrões, a verificação de resultados e a comparação de medidas.
Em outro momento, conhecemos a história “Vizinho, Vizinha”, de Mariana Massarani. Durante a narrativa, os pequenos foram conhecendo a história de dois vizinhos de porta, porém muito diferentes um do outro. Após a conversa, eles compartilharam histórias sobre seus vizinhos, e relembramos regras importantes sobre o cuidado e o convívio no coletivo.
No contexto da sala de Artes, eles elaboraram diferentes produções ligadas ao novo tema de pesquisa. Construíram mapas, fizeram desenhos de observação e realizaram a escrita espontânea da palavra Pereirinha.
As discussões relacionadas aos assuntos mar, Rio de Janeiro e lixo continuaram ao longo da nossa semana. A Turma do Amor conheceu a música “O mar serenou”, de Clara Nunes. Ouvimos a letra com bastante atenção e anotamos na cartolina todas as palavras que descobrimos. Pesquisamos o significado de palavras novas, como “serenou” e “orgulhosa”.
Depois dançamos alegremente a canção.
As crianças questionaram se sereia existe e todos disseram que acreditam que sim. Alguns falaram que ela é a rainha do mar, também conhecida como Iemanjá. Conversamos que tudo bem algumas pessoas acreditarem e outras não, e que essa crença faz parte da religião de cada família.
Diante da pergunta “Mas como ela chegou na areia, se ela tem cauda e não tem pé?”, cada criança usou a sua imaginação para construir o enredo dessa canção.
Segue o link da música para que vocês possam ouvir juntos:
A Turma do Cafuné recebeu uma visita pra lá de especial: Márcia, avó da amiga Mali, veio compartilhar com o grupo seus conhecimentos sobre as florestas, mostrando às crianças como elas são importantes e os cuidados essenciais que devemos ter com meio ambiente.
Em posse de diversas sementes, recolhidas em seu quintal, contou que elas trazem todas as informações da futura árvore. Conforme Márcia apresentava as sementes, as crianças observavam as imagens das respectivas árvores, o que despertou uma enorme curiosidade ao constatarem que algo tão pequeno é capaz de se transformar em espécies tão grandiosas.
Após plantarem as sementes ao Som da Floresta, música de Ana Moura, ex-diretora da escola, Márcia propôs que as crianças se sentissem dentro da natureza, experimentando com o corpo o movimento das árvores, com suas raízes, troncos e copas.
Márcia ficou super emocionada ao receber da turma um presente com desenhos das crianças. Encerramos a visita com uma foto de grupo com a presença da nossa convidada especial.
Continuando as observações sobre o Rio de Janeiro, a Turma da Amizade assistiu a mais um vídeo que contempla as transformações urbanas que aconteceram na cidade. Após a apreciação, as crianças fizeram registros das montanhas do Rio, inspiradas nas imagens do livro Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, e foram desafiadas, na escrita espontânea, a escreverem a palavra Rio de Janeiro, aproximando-se e explorando o universo da nossa língua no uso formal da palavra escrita.
Outro momento significativo foi a leitura da história “A eleição dos bichos“, de André Rodrigues, Larissa Ribeiro, Paula Desgualdo e Pedro Markun, compartilhada pelo amigo João Ferraz. Foi uma ótima oportunidade de reflexão sobre a importância do prefeito na gestão do cuidado com a cidade.