Dando continuidade ao projeto de trabalho com as obras de Eric Carle, as turmas do Ateliê de Educação Infantil iniciaram as atividades com um novo livro do autor: From Head to Toe.
A leitura da obra tem proporcionado às crianças o contato com novos animais, partes do corpo — tanto humanas quanto dos próprios animais — e diferentes movimentos e ações que somos capazes de realizar.
Por meio de atividades lúdicas como expressão corporal, pintura, desenho, jogos e músicas, os grupos vêm explorando esse universo repleto de cores, ritmo e imaginação. O texto divertido e interativo de Carle tem despertado a curiosidade e o entusiasmo dos pequenos, promovendo uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Nessa semana exploramos mais o livro No fundo do fundo do mar, da Sônia Travassos. Observamos de perto as ilustrações com as imagens das sereias e do tritão. A professora de Música, Bebel, nos apresentou a música “Rainha do mar” (https://g.co/kgs/FYsNEZd).
Descobrimos que as sereias são rainhas do mar e que existe uma chamada Iemanjá. Fizemos trabalhos individuais com guache, nas cores das ilustrações do livro. E apresentamos mais duas músicas relacionadas ao tema: “Lendas das sereias” e “O mar serenou”:
https://youtu.be/JO2wyR4OEGM?feature=shared
É neste sábado o nosso encontro, na Pereirinha, para falarmos sobre a literatura infantil! Não percam!
A turma recebeu uma visita para lá de especial. Fernando, pai da amiga Eloá, veio enriquecer as experiências do grupo. Conhecido como Cazé, Fernando é pintor, muralista e co-idealizador do Projeto Negro Muro.
Autor do mural que retrata Paulinho da Viola, cantor e compositor pesquisado pelo grupo, Cazé partilhou práticas importantes do seu trabalho.
Para noticiar esse momento, construímos um texto coletivo, tendo a professora como escriba e mediadora do relato:
O Fernando, papai da Eloá, veio aqui na escola mostrar como ele fez o mural do Paulinho da Viola. O Fernando se chama Cazé quando faz as pinturas dele. Ele trouxe pincel grandão, porque faz pinturas muito grandes, e só consegue pintar lá no alto quando tem escada e elevador. O Cazé também usa capacete para não fazer dodói. Depois a gente saiu lá na rua para ver o mural de pertinho. Ele usou muita tinta azul e na roupa do Paulinho da Viola tem uma águia, porque ele gosta muito de uma escola de samba que se chama Portela. Tinha a bandeira do time dele que é o Vasco e tem um moço na pintura que é o Pixinguinha. O Cazé falou que o Pixinguinha fez uma música que se chama chorinho, e se chama assim porque as pessoas choravam com a música. Quando acabou, nós abraçamos o Cazé e falamos obrigado. A gente quer passear de novo.
(Texto Coletivo da Turma do Baú).
O texto coletivo permite que as crianças se organizem através da linguagem oral, exercendo a escuta, ampliando o repertório de palavras, experienciando uma forma de gênero textual em contato com o universo letrado.
A vivência em espaços públicos amplia o olhar dos pequenos para além dos muros da escola. É uma oportunidade de perceberem a função social de diferentes espaços, profissões e manifestações que fazem parte da vida em comunidade. Além disso, articula os conhecimentos escolares à realidade concreta, fortalecendo o sentido do que é aprendido.
Foi com essa pergunta que a Turma do Papel deu início a uma nova investigação sobre esse material tão presente em nosso dia a dia. Ao manusear alguns livros na sala, o amigo Caetano L. levantou uma questão curiosa: que tipo de papel é usado para fazer livros?
Selecionamos alguns exemplares e, em duplas, os pequenos foram explorando as páginas e sentindo a textura, folha por folha. Para alegria e surpresa do grupo, eles logo perceberam que um dos livros tinha um papel bem diferente dos demais, e agora estamos em busca de descobrir o nome desse papel especial!
Durante a roda de conversa, as reflexões sobre os livros continuaram, e novas hipóteses surgiram:
“Os livros guardam histórias.”
“Toda história é inventada.”
“Histórias também podem ser uma lembrança.”
“Então o livro guarda memória!”
A Turma do Papel segue curiosa, com olhos atentos e mãos exploradoras, pronta para descobrir não só o nome daquele papel diferente, mas todos os segredos que os livros e suas páginas ainda têm a revelar.
Já tivemos a oportunidade de explorar um novo livro: O Jornal, de Patrícia Auerbach. Que pistas e novidades será que essa história nos trouxe?
A Turma da Festa embarcou para o México! Nesta divertida brincadeira, entrelaçando a imaginação e a curiosidade, cada criança produziu o seu próprio passaporte. Com ele em mãos, aterrissamos na Cidade do México. Nosso amigo Dante compartilhou um desenho e contou sobre um filme que assistiu: Viva, a vida é uma festa!
Mobilizados pela narrativa do filme, iniciamos nossas pesquisas pelas informações sobre El día de los Muertos, envolvendo a turma nas descobertas sobre essa festa que homenageia parentes queridos e animais de estimação. Como são homenageados? Quando acontecem os festejos?
A turma esteve no Museu do Pontal para apreciar a exposição “O Circo Chegou”, que reúne trabalhos de diversos artistas brasileiros. A grande atração foi a obra “O Circo”, do artista Adalton Fernandes Lopes. Essa criação reúne mais de 100 personagens que dão movimento a figuras articuladas como palhaços, trapezistas e equilibristas.
Para registrar o momento, a turma elaborou um texto coletivo relatando a experiência:
A Turma do Circo foi ao Museu do Pontal ver várias obras de artes. Assim que descemos do ônibus encontramos o Luis (educador do museu) com um violão. Logo que chegamos, fomos lanchar nosso delicioso lanche coletivo, que estava muito bom! Depois fomos ouvir uma história sobre o Boi Mimoso (lenda do Bumba Meu Boi) contada por Luis. Assim que terminamos de ouvir a história, fomos na exposição com obras de vários artistas brasileiros. Vimos muitas peças de artesanato feitas de argila e ficamos impressionados na parte da exposição do Circo, com várias obras circenses com bonecos de equilibristas, homem forte, bicicleta com uma roda só… O mais incrível foi ver um circo em miniatura que se mexia de verdade! Quando a exposição acabou fomos tirar uma foto de grupo em um bonde de mentirinha no pátio do museu. Foi muito especial o passeio.
A elaboração de textos coletivos ajuda as crianças a organizarem ideias e memórias, a criarem narrativas colaborativamente e a desenvolverem a linguagem oral e escrita. O professor, como escriba, não só registra as falas, mas também ajuda a estruturar e a organizar as ideias, transformando-as em um relato coerente. É um momento em que as crianças vivenciam a escrita e se reconhecem como autores, fortalecendo o senso de autoria.
Você já fez algum filme? Qual o seu filme preferido? Você já trabalhou com a Carmen Miranda? Já fez filme em preto e branco?
Herson respondeu a todas as perguntas com muita habilidade, fomentando a curiosidade dos pequenos, traduzindo o ofício de forma lúdica — “Ser ator é brincar de ser outra pessoa”.
Foi uma experiência bastante significativa para todos.
Outro momento empolgante foi a ida à pracinha. A animação tomou conta entre balanço e escorregador, e as crianças se divertiram numa tarde de outono!