Durante este semestre vivemos grandes aventuras.
O Rei que adorava música, de Ana Carolina Badaró, nos trouxe algumas inquietações sobre os mitos e lendas das montanhas do Rio de Janeiro. Conhecemos o Piraiaguara, que, apaixonado pelo “Gigante adormecido”, nos sensibilizou a cuidar da poluição da Baía de Guanabara, coletando sucatas. Depois, tivemos uma ideia para construir esculturas e, junto ao Ateliê da EI, projetamos suas sombras e descobrimos figuras bem diferentes. Getúlio, artista de Santa Tereza, nos encantou com suas obras! Estamos preparando uma surpresa para a Mostra de Artes. Outra pesquisa foi sobre os livros, e Não abra este livro, de Andy Lee, foi eleito o favorito do grupo. O envolvimento foi tamanho que produzimos nossos livros de dobradura e recentemente confeccionamos os cordéis inspirados nas canções juninas.
Muitas aventuras nos esperam no segundo semestre, até lá!
Chegamos ao fim do primeiro semestre de 2025 com o coração cheio de memórias, aprendizados e afeto. Foi um período rico em trocas, descobertas e momentos que marcaram nosso caminho como grupo.
Tivemos manhãs movimentadas, cheias de energia e também de calma. Nos encontros de meditação, os alongamentos nos ajudaram a preparar corpo e mente para experiências mais profundas.
Os jogos que aprendemos ao longo do semestre também podem nos acompanhar nas férias. Quem sabe não encontramos outros novos para trazer e compartilhar quando voltarmos?
Na Capoeira e no Judô, o envolvimento foi tão bonito que a gente tem quase certeza de que alguns movimentos vão aparecer por aí durante os dias de descanso, só para não enferrujar, claro!
Nas aulas de Inglês, seguimos um caminho de descobertas que foram muito além do vocabulário. Através da arte, do afeto e da escuta sensível, criamos vínculos, abrimos espaço para a imaginação e transformamos o cotidiano em experiência viva e significativa.
E para quem já está curioso sobre o que vem por aí: na Oficina de Construção teremos novidades! Henrique contou que no próximo semestre o grupo terá um papel essencial na escolha do que será pesquisado, experimentado e construído.
Ah, e como não falar do Parque Lage? Esse cantinho tão especial, que nos recebeu com árvores, trilhas, arte e tantas manhãs cheias de vida, vai sentir falta da nossa presença barulhenta e curiosa. E nós, claro, também vamos sentir saudade. Mas será uma pausa curtinha, só o suficiente para recarregar as energias.
Desejamos a todos um recesso leve, alegre e cheio de momentos gostosos em família. Que aproveitem bastante! E que, quando voltarmos, esteja renovada a vontade de criar, brincar, descobrir e seguir crescendo juntos.
Nas aulas de Dança e Música, crianças das turmas do Samba e da Memória têm conhecido um pouco mais sobre a Festa Junina.
Com o repertório musical em mãos, exploramos os ritmos do Coco, Boi, Forró, Ciranda, Jongo, Maracatu e seus passos básicos.
Essa vivência nos ajuda a criar as danças que compartilharemos com muita alegria com as famílias no dia do nosso Arraiá.
Pisei na pedra
Pedra balanciou
Levanta meu povo
Cativeiro se acabou
Embaladas pelo jongo, considerado por muitos o avô do samba, as turmas de F1 finalizam o primeiro semestre com a alegria dos festejos juninos.
Resgatando memórias e conhecendo as manifestações artísticas da nossa gente, seguiremos o projeto após as férias, com mais histórias e personagens que ajudam a contar as Memórias do Samba. Muitos bambas, músicas, batucada e alegria ainda estão por vir.
As Turmas do Samba e da Memória fizeram uma visita à Casa do Pandeiro, um espaço criado para preservar, documentar e divulgar a rica história desse instrumento desde suas origens ancestrais até sua expressão contemporânea.
As crianças foram recebidas por Clarice Magalhães, idealizadora do projeto, que apresentou para as turmas todo o espaço e o acervo. Conheceram pandeiristas que foram homenageados através de fotografias e outras obras que ajudam a contar a história do instrumento, sua chegada ao Brasil e sua importância na música brasileira. Viram a diferença entre o pandeiro de couro e o de nylon, experimentaram tocá-los e assistiram a vídeos de artistas tocando diferentes ritmos no pandeiro.
A visita tão rica contou com uma oficina de artes na qual cada criança produziu seu próprio pandeiro, usando papelão no lugar do couro e da madeira, e tampinhas de garrafa como platinelas.
Saímos de lá certamente mais sabidos sobre esse instrumento de percussão tão importante na música brasileira, em especial no samba.
As F2 foram à Pinakotheke conhecer a obra da artista brasileira Djanira. O acervo, com mais de 50 obras que retratam festejos, religiosidades, o trabalho no campo e outros aspectos do cotidiano pelo Brasil afora, encantou as crianças!
Quiseram saber sobre a escolha de cores e a forma de pintar os corpos brasileiros, e identificaram símbolos culturais em suas obras, como o Cristo Redentor, o Bumba-meu-boi e a bandeira do Brasil.
Esse passeio provocou reflexões importantes sobre os diferentes estilos de pintura dos artistas naïf apreciados ao longo do semestre e as diversas possibilidades de retratar o cotidiano do povo brasileiro.
Os próximos pousos prometem novidades!
As F4 visitaram a exposição “Sinfonia da Criatividade”, na Casa da Ciência.
A mostra interativa apresenta o universo musical de Chiquinha Gonzaga, que além de personagem importante no cenário da música brasileira é pioneira na defesa dos direitos autorais.
A exposição conta com a contribuição da tecnologia da Inteligência Artificial para esclarecer dúvidas sobre a forma como a propriedade intelectual está presente no mundo musical.
A visita contribuiu para o projeto das F4, ao ampliar a compreensão sobre a história da música brasileira e destacar a figura fundamental de Chiquinha Gonzaga, precursora de ritmos que influenciaram diretamente o desenvolvimento do samba.
O cuidado com os registros sempre foi uma preocupação da nossa escola. Anotar o percurso dos estudos, de modo que ele seja um documento e um trabalho estético ao mesmo tempo, permite às crianças ter prazer e diferentes possibilidades de organizar suas inquietações.
Por isso, elaborar as capas dos cadernos é um exercício pensado com carinho, no qual buscamos alinhar o projeto das turmas ou as disciplinas do Ano. Com esse exercício, o de pensar e elaborar as capas, concluímos o semestre e saímos de férias com o compromisso de retornar à sala de aula com esses materiais encapados e ainda mais cuidados.
As F5 encerraram o semestre em clima de festa junina nas aulas de Inglês, vivenciando o período pré-férias com entusiasmo, diversão e leveza. Confeccionaram bandeirinhas juninas para decorar os cadernos, usando ilustrações e colagens com tecido e outros itens.
Ao longo das atividades revisamos o vocabulário típico das festas juninas por meio de jogos temáticos, que estimularam a participação, a colaboração e o uso da linguagem oral dos alunos. Agora, finalmente, eles estão prontos para as férias!
O Arraiá da Sá Pereira está chegando e, para deixar o espaço ainda mais lindo e festivo, as turmas do terceiro, quarto e quinto ano se envolveram na preparação de alguns ornamentos juninos.
O terceiro ano, inspirado pelas cores terrosas das cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, pintou flores em craft cheias de detalhes e criatividade!
O quarto ano contribuiu com figuras em tamanho natural dos personagens vestidos para a festa! Muitas flores nos vestidos, xadrez nas camisas, botas e chapéus foram pintados nos modelos feitos em papel craft e muita tinta guache!
Já o quinto ano foi buscar inspiração em três artistas pernambucanos: J Borges, Gilvan Samico e Derlon. Depois de apreciarem alguns trabalhos dos artistas, os grupos escolheram suas temáticas, prepararam o rascunho com algumas ideias e partiram para a pintura. Os traços foram riscados com guache preto e trincha para se aproximarem da estética das xilogravuras e do grafite.
Muito bom encerrar o semestre contribuindo com os preparativos da festa com muita criatividade!
Viva o Arraiá da Sá Pereira!