Ao longo do nosso Projeto as crianças entraram em contato com trabalhos de Denilson Baniwa e Tarsila do Amaral, observaram traços, elementos, temas, e se inspiraram para fazer as próprias obras de arte.
Após atentarem para os materiais utilizados na confecção de diversos bonecos, os pequenos estão se aproximando de tecidos, linhas, botões, tintas etc.
Com diferentes propostas, as turmas estão experimentando suportes, texturas, formas, e soltando a criatividade.
A Turma do Robô e a Turma da Engrenagem receberam a visita da amiga Emília, da F2TB, e do Carlos Gil, pai dela.
Eles adoram carnaval, e vieram mostrar um boneco de espuma, um grande fantoche que se movimenta ao comando da mão humana.
Emília contou que esse adereço representa Cauê, um curumim que, segundo a lenda, deu origem ao fruto do guaraná.
As crianças observaram os materiais utilizados para fazer o boneco e o movimento de abrir e fechar a boca, como se estivesse falando e cantando.
Gil nos mostrou também a fantasia que a mãe da Emília usou no desfile da Unidos da Tijuca, e comentou o processo de produção. Texturas, cores e alguns truques usados na confecção das fantasias nos barracões da escola foram assuntos presentes nesse encontro tão legal.
Agradecemos à Emília e ao Carlos Gil pela visita que tanto enriqueceu nossas pesquisas.
Para refletir sobre os caminhos do Projeto e direcionar os próximos passos, as F2 revistaram seus cadernos e construíram uma linha do tempo com as etapas registradas até aqui.
Já sabem que a imagem, para ser percebida pelo cérebro humano, depende da incidência de luz.
Questionada sobre o que sabe sobre a luz, a meninada revelou conhecimentos prévios e levantou hipóteses.
“Luz são partículas chamadas de fotons.”
“Tem a luz articulação, a elétrica, a natural e a manual, das velas.”
“A luz natural dos raios pode gerar luz artificial e elétrica.”
“A luz do Sol é emitida por uma bomba de fusão nuclear.”
“A luz são raios ultravioletas e ultravermelhos.”
“A luz são raios claros emitidos por eletricidade ou pelo Sol.”
Eureca! Temos um caminho iluminado de pesquisa e experimentos pela frente!
As F3 conheceram Botafogo e Humaitá um pouco melhor, observando mapas do Google e também físicos.
Os alunos observaram e compararam elementos que compõem as paisagens e os aspectos culturais do espaço geográfico.
As ruas e as principais avenidas foram vistas sob diferentes ângulos.
Qual o caminho a percorrer se estivermos de carro? E a pé?
Fizemos, também, um tour virtual. Muitos estudantes tinham pontos de referência e reconheciam ruas, lojas e espaços diversos. Perceberam a importância desse conhecimento para orientar nossos deslocamentos.
Os prédios históricos, tão comuns no bairro, também foram observados. Conversamos sobre a importância desse patrimônio arquitetônico e sobre o contraste com os prédios contemporâneos.
A atividade ocorreu em diferentes etapas. A que mais empolgou foi a construção de mapas da sala de aula, usando conceitos básicos de direção, comuns na Cartografia.
Esses mapas da sala foram usados, depois, para uma brincadeira de encontrar objetos escondidos. As crianças utilizaram comandos simples, como “esquerda”, “direita”, “na frente” e “atrás”.
Foi um momento divertido, no qual pusemos os conceitos em prática.
A F3M fez uma gostosa visita ao Museu Villa-Lobos.
Depois de pesquisar a vida e a obra do maestro, a turma caminhou até o casarão que abriga o museu, na rua Sorocaba. Os alunos foram desafiados a utilizar mapas para escolher o melhor caminho.
Observaram casarões e prédios, identificaram pontos de referência e as marcas culturais do bairro.
No museu o grupo foi recebido de forma harmoniosa pela educadora Joice, que mostrou com alegria o casarão e as histórias sobre Villa-Lobos e Mindinha, esposa do compositor, homenageada na exposição atual.
Dauá Puri, arte-educador da etnia puri, contou histórias e falou dos traços indígenas da nossa cultura.
Promoveu um encontro afinado entre a curiosidade musical e as composições de Villa-Lobos.
Uma manhã inesquecível!
Transportar algo real ou imaginário para o texto é o que a literatura propõe quando descreve um personagem, um cenário ou o que mais pretender que o leitor conheça.
As F4 experimentaram, em grupos, o exercício de descrever um personagem.
Depois, um colega de outro grupo foi convidado a ilustrar o personagem, seguindo a descrição.
A animação e as risadas marcaram o momento. Nesse clima de descontração, os estudantes perceberam o real sentido da descrição; e como as palavras podem comunicar o que se vê ou dar visibilidade ao que brota da imaginação.
Nossos pequenos escritores seguirão ampliando e enriquecendo seus textos.
Os caminhos do trabalho com Projeto são pensados e construídos coletivamente. As perguntas, curiosidades e contribuições do grupo dão origem às discussões e pesquisas.
“A complexidade de qualquer tema de estudo aponta para uma maneira de representar o conhecimento escolar que favoreça mais e mais o desenvolvimento de estratégias de indagação, de pesquisa e de interpretação.” (Proposta Pedagógica da Sá Pereira)
Depois de visitar os correios e conhecer a história dos selos, as F5 quiseram saber mais sobre a história das cartas. Quando surgiram? Existia carta antes da invenção do papel? Quais tipos existem? E no futuro? Ainda existirão cartas de papel?
Consultaram fontes digitais, impressas, vídeos; aproveitaram para conversar sobre alguns procedimentos de leitura; experimentaram diferentes formas de registro: textos, esquemas, desenhos.
Ao final, compartilharam seus achados e conversaram sobre novos caminhos.
As turmas do Ateliê receberam a visita do grupo Embaixada da Sá Pereira, formado por alunos do Fundamental II dispostos a refletir sobre questões contemporâneas.
Eles vieram conversar sobre a campanha mundial Segunda sem Carne, à qual aderimos; nas segundas-feiras não consumimos produtos de origem animal em nossos almoços.
A roda de conversa levantou dúvidas, trocas e reflexões sobre a origem da nossa comida.
As crianças receberam informações sobre os impactos que a produção e o consumo dos produtos de origem animal exercem sobre a nossa alimentação, os animais, o ambiente e a sociedade como um todo.
Na Segunda sem Carne do Ateliê convidamos as crianças a descobrir novos sabores, experimentar diferentes preparações e novos pratos.
E você? Já pensou de onde vem sua comida?