O que é que isso é?

Ateliê Manhã

Passada a Mostra de Artes, as crianças do Ateliê da Educação Infantil ficaram imersas no livro O que é que isso é?, de Alexandre Rampazo. Encantadas com as ilustrações, inúmeras hipóteses acerca da origem delas foram levantadas: 

“Acho que ele usou pilot vermelho para desenhar.” (Carolina)

“Ou será que ele usou nanquim?” (Sebastião)

“Ele colocou aquele papel da nossa lanterna para esconder o desenho!” (Caetano M.)

A partir da conversa, o grupo experimentou soltar a imaginação: utilizando caneta preta, vermelha e o papel celofane, capricharam nas ilustrações! 

Kabá Darebu

Ateliê Tarde

Imersas na cultura indígena, as crianças do Ateliê da tarde conheceram algumas narrativas sobre a temática, entre elas Kabá Darebu. Escrito por Daniel Munduruku e ilustrado por Marie- Thérèse Kowalczyk, conta a história de um menino indígena que com sabedoria e poesia nos ensina “o jeito de ser Munduruku”. Inspirados nas ilustrações, fizemos alguns trabalhos que serão expostos na biblioteca da Pereirinha.

Literatura e Ninho

Berçário

Neste semestre daremos continuidade ao projeto coletivo, utilizando a literatura e a arte como guias. Nossa turma foi à Biblioteca e observou as ilustrações de alguns livros. Diante da pergunta “O que vocês acharam nas imagens?”, as crianças responderam: “menina”, “golfinho “, “instrumento” e “porquinho”. 

Logo depois ouviram a história da primeira página do livro A casa de todos os ninhos, de Bia Hetzel. Conversamos sobre as nossas casas e sobre as casas de papelão que enfeitam a nossa Biblioteca. Quem será que mora nessas casas? Até que chegamos à pergunta “Onde é a casa do passarinho?”. Pegamos um ninho que fica na secretaria para observarmos e vimos que é feito de terra, galhos e folhas. As crianças descobriram que a casa do passarinho se chama “ninho”. Fomos à varanda da Biblioteca para procurar passarinhos e possíveis ninhos nas árvores, e conseguimos ver pássaros voando.

Que tal procurar ninhos nas árvores durante os passeios em família? Se encontrarem, registrem e nos enviem!

Caça ao Tesouro

Turma do Baú (TAT)

O livro Guilherme Augusto Araújo Fernandes, de Mem Fox e Julie Vivas, vem rendendo desdobramentos para a Turma do Baú. A história, que fala sobre memórias e afetos, inspirou uma atividade especial: uma caça ao tesouro.

As crianças foram convidadas a procurar, em diferentes cantinhos da escola, os cinco elementos encontrados pelo protagonista para ajudar Dona Antônia a reencontrar suas lembranças: conchas, marionete, medalha, bola e ovo. A cada descoberta, os pequenos celebraram com entusiasmo, relacionando o objeto encontrado à narrativa ou às próprias experiências.

A proposta possibilitou o contato com a literatura de forma criativa e prazerosa, estimulando a imaginação, a atenção, a memória e a linguagem oral dos pequenos. Além disso, favoreceu o trabalho em grupo, a cooperação e o desenvolvimento da curiosidade investigativa.

A caça ao tesouro transformou-se em um momento de construção de sentidos, em que os objetos da história ganharam vida no cotidiano da turma, conectando literatura, brincadeira e conhecimento de forma significativa.

A Colcha de Retalhos

Turma do Papel (TBT)

A turma teve a oportunidade de conhecer o livro A Colcha de Retalhos. Durante a leitura, as crianças levantaram importantes hipóteses sobre memórias, lembranças e afetos que guardamos ao longo da vida.

Um objeto em especial chamou a atenção do grupo: a máquina de costura. Curiosos, eles descobriram que a orientadora da escola, Denise, gosta de costurar e, empolgados, escreveram uma carta com um pedido a ela. Agora, aguardam ansiosos pelo retorno.

Ao final da contação, a professora Bruna compartilhou com a turma a colcha de retalhos de seu filho Benjamin, apresentada como uma lembrança carregada de significados e afetos familiares. Esse momento sensibilizou as crianças, que puderam perceber como os objetos guardam histórias e memórias especiais.

Depois da leitura e da partilha, os pequenos manifestaram o desejo de trazer para a escola um objeto, uma roupa ou um retalho que representasse para eles uma lembrança afetiva. Para isso, pedimos a colaboração das famílias, auxiliando as crianças na escolha e no envio desse item.

Sumaúma

Turma da Festa (TCM)

As crianças da Turma da Festa estão embaladas pela narrativa que deu início às nossas pesquisas e ampliam os olhares para a maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Conheceram a artista e ativista indígena Kaê Guajajara e uma de suas composições que entrelaçam ancestralidade e a luta dos povos originários. Ao som de um ritmo contagiante, ouvimos a canção Sumaúma e, em seguida, apreciamos imagens da árvore considerada sagrada pelos povos indígenas, a rainha das matas.

Compartilhando as Primeiras Histórias

Turma do Circo (TCT)

O retorno da pesquisa sobre a origem e o significado dos nomes das crianças foi um sucesso! Além de descobrirem o que seus nomes representam, os alunos compartilharam emocionantes histórias por trás da escolha, criando um momento de muita conexão na sala de aula.

Para dar continuidade a esse projeto, a professora Paula deu um ótimo exemplo ao compartilhar uma parte de sua própria história familiar. Ela nos contou sobre seu tataravô, Diogo, um farmacêutico português que veio ao Brasil em busca de novas oportunidades. Para ilustrar a narrativa, Paula trouxe itens especiais: uma fotografia de seus avós, a bandeira de Portugal e um azulejo típico da região.

Agora, o próximo passo é que as crianças, com a ajuda de suas famílias, tragam informações sobre suas próprias histórias. A ideia é criarmos, juntos, um verdadeiro mosaico de histórias familiares, explorando a ancestralidade e as raízes culturais que nos ajudam a entender quem somos e de onde viemos.

Rainha das Matas

Turma do Cinema (TDT)

A atenção das crianças da Turma do Cinema durante a história que embalou nossas tardes possibilitou conversas enriquecedoras sobre a maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Aproveitamos esse momento para listar palavras significativas do enredo, ampliando o repertório do grupo e aprofundando o entendimento sobre o processo de escrita da nossa língua.

Na sequência, conhecemos a artista e ativista Kaê Guajajara e apreciamos a canção Sumaúma, uma homenagem à árvore considerada sagrada pelos povos indígenas, conhecida como a rainha das matas.

Desta forma, vamos traçando descobertas e conhecimentos sobre a região explorada.