Dias Mateiros na Casa Firjan

Ateliê

No último sábado, dia 20/09, estivemos presentes no III Festival Distrito de Educação, na Casa Firjan. Tivemos a alegria de compartilhar nossas experiências nas aulas de Educação Ambiental, em parceria com o grupo Moleque Mateiro, por meio do nosso livro Dias Mateiros.

Em nosso estande, Vinicius, Maria Antônia e Pablo ensinaram às crianças como plantar, de maneira consciente, mudas de alecrim, tomilho e salsinha. Foi uma manhã repleta de aromas, terra e muita alegria!

O livro Dias Mateiros, do Ateliê da Pereirinha, estará disponível na recepção da nossa escola. Venha conferir!

Ovos de Codorna

Turma do Mar (Berçário)

Esta semana a Turma do Mar observou a imagem de uma ave e, quando perguntamos o que era, eles falaram: “passarinho”.

Contamos para eles que o nome daquela ave é codorna e que coloca ovos também. Mostramos os ovos e descascamos juntos, para que pudessem observar todo o processo. Observamos novamente a clara e a gema, dessa vez de um tamanho menor.

As crianças amaram experimentar! Depois oferecemos ovos para os funcionários da escola: Eduardo, Nívea, Vanessa e Natália. Tivemos mais uma culinária gostosa na semana.

 

Cosme, Damião e Quiabo

Turma do Baú (TAT)

O livro Os dengos na moringa de Voinha, de Ana Fátima, vem rendendo desdobramentos para a Turma do Baú. No trecho em que a personagem fala do caruru, prato oferecido no mês de setembro em homenagem a São Cosme e São Damião, ampliamos a experiência com diferentes propostas.

Recebemos Mariana, Professora do Ateliê, que compartilhou com os pequenos uma versão da história dos santos, contando também o terceiro irmão, mais novo: Doum. Ela apresentou os ibejis, símbolos de crianças gêmeas na tradição afro-brasileira, mostrando como os irmãos protegiam e cuidavam delas com generosidade e alegria. Também explicou a conexão dos ibejis com o caruru e Xangô, orixá da justiça e do equilíbrio, reforçando que a preparação e oferta do prato unem cuidado, tradição e proteção espiritual.

Em seguida, o grupo pôde vivenciar a tradição por meio de atividades, colorindo saquinhos de papel de São Cosme e Damião, utilizando giz pastel e explorando um dos alimentos que compõem o caruru: o quiabo. A experiência envolveu deixar o quiabo de molho, cortar e acompanhar o cozimento, até o momento de experimentá-lo.

Essa sequência possibilitou à turma o contato com elementos da cultura popular, favorecendo aprendizagens ligadas à culinária, às artes visuais e à valorização das tradições, além de estimular a imaginação, a curiosidade e o respeito às histórias e símbolos que fazem parte da memória ancestral.

Visita Especial 

Turma do Papel (TBT)

Nesta semana, a Turma do Papel recebeu a visita da professora Rosi, do Ateliê da tarde. Ela trouxe sua máquina de costura e compartilhou com as crianças um pouco de suas memórias e lembranças de quando começou a costurar.

Com muita atenção, os pequenos acompanharam a apresentação de cada detalhe da máquina: os diferentes tipos de agulhas, linhas e tecidos. Ficaram surpresos por descobrir que existe um tipo de máquina diferente para tipos de costura e tecidos diferentes. Exploraram de perto cada cantinho dessa máquina tão especial e cheia de memória. Rosi nos mostrou algumas de suas peças confeccionadas, como bolsinhas de acessórios, porta-óculos e até bolsas.

As crianças ficaram encantadas com tantas descobertas, fizeram diversas perguntas e saíram desse encontro ainda mais curiosas e interessadas em aprender sobre o universo da costura.

Nomes Daqui, Rimas Pra Lá

Turma da Festa (TCM)

Mobilizada pela riqueza da cultura indígena, a Turma da Festa conheceu outra história encantadora: Sou indígena e sou criança, de César Obeid.

A narrativa contribuiu ainda mais para os nossos conhecimentos sobre os povos originários. Durante a leitura, as crianças descobriram as rimas, e com este recurso expressivo exploramos de forma lúdica o nome das crianças com outras palavras.

Dante – Elefante
Samuel – Papel
Vicente – Dente
Henrique – Pique
Olívia – Nívia
Pérola – Gaiola

Nesta animada brincadeira, promovemos a ampliação do vocabulário e o contato criativo e prazeroso com a  sonoridade das palavras.

De Onde Viemos?

Turma do Circo (TCT)

Papai é tatá
A mamãe é tatá
Eu sendo filha de tatá
Ooh tatá eu sou

A Turma do Circo continua suas pesquisas inspiradas na história “O Tesouro de Monifa”, de Sonia Rosa. Dessa vez, mergulhamos na nossa própria origem, usando pequenos relatos da nossa família. Descobrimos que algumas vieram do continente europeu e outras são nascidas na América do Sul.

A partir disso, conhecemos o livro O Grande Atlas das Crianças, de Angela Rahaniotis Jane Brierley, no qual pesquisamos o mapa mundi e o recriamos coletivamente. Ouvimos a canção Tatarue, de Geovana, que fala sobre o uso da palavra “Tata” como forma de carinho ou para se referenciar a pessoas com mais idade ou mais experientes. 

Gostaríamos de solicitar às famílias que continuem enviando seus relatos!

 

Arte no Crab

Turma do Cinema (TDT)

Quando uma árvore queima, nosso corpo também é queimado.
(Sônia Guajajara)

As crianças da Turma do Cinema foram até o Crab – Centro de Referência do Artesanato Brasileiro para conhecer a exposição “Mata Viva”. Fomos recepcionados pelo guia Leo, que conduziu o grupo de forma cativante, apresentando cada detalhe da arte popular brasileira.

A turma observou, através da diversidade de biomas do nosso Brasil, obras de diferentes artistas, apreciando esculturas e refletindo sobre os cuidados que devemos ter com a nossa floresta, cada bicho, cada planta e cada rio. Ao final, conhecemos a educadora Camila, que conduziu uma oficina divertida e reflexiva sobre o futuro e a nossa floresta. Foi um passeio bastante significativo e cheio de riqueza.

“Achei a exposição interessante e com trabalhos bonitos.” (Pilar)

“Achei que aprendemos coisas novas sobre a Amazônia.” (Laura)

“Achei o pântano muito interessante, fiquei muito interessada.” (Elis)

“Eu gostei muito das esculturas e da sala que tinha o Pantanal.” (Carolina)

“Eu gostei muito das esculturas de madeira e do banco girafa.” (Sebastião)