Pesquisando os movimentos de girar, as crianças da Turma do Botão listaram objetos que giram e investigaram, pelas estantes, caixas e armários da escola, elementos arredondados, que podem girar no ar ou no chão.
Dentre os listados, a bolinha de sabão surgiu e instigou os pequenos:
“A bolinha de sabão também é redonda e gira no céu.”
“Mas ela não gira, só voa.”
“Ela voa até lá longe, e vai girando, girando e girando até estourar.”
Brincamos de bolinhas de sabão no pátio da frente e observamos como elas se enchem, voam e estouram.
As crianças adoraram a bagunça!
Nos últimos dias, a Turma do Trem dedicou-se à confecção de trabalhos para o encontro Arte com as Famílias.
O grupo pôde explorar diferentes técnicas e materiais, criando as próprias produções artísticas, exercitando a autoria coletiva e individual, com pinturas, traços e desenhos.
Essas experiências contribuem para os pequenos desenvolverem o senso crítico e estético, o conhecimento de si mesmos e da realidade que os cerca.
Promover a participação das crianças em tempos e espaços para manifestação, produção e apreciação artística potencializa o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade e da expressão pessoal.
Munida de perguntas e curiosidades, a Turma da Criação realizou um passeio ao Polo Têxtil.
Entramos em lojas e tiramos dúvidas com os funcionários. O vendedor Rogério nos falou sobre tipos de tecido: seda, cetim, filó, algodão, linho, viscose…
As crianças manusearam, sentindo a textura e o peso de cada um. Rogério nos apresentou o “metro” e mediu cada crianças da turma, em uma divertida brincadeira.
Aproveitamos a visita para comprar um tecido de algodão cru para ser utilizado em nossas atividades. Escolhemos, medimos com o “metro” e experimentamos cortar na tesoura ou rasgando, como é feito na loja.
Sabendo o preço do tecido, o valor da compra e quanto dinheiro tínhamos, calculamos se sobraria troco, num momento interessante de encontro com a Matemática.
Fomos a outra loja e conhecemos a Alessandra, artista plástica dedicada à arte da estamparia. Ela nos falou sobre o delicado processo de elaboração de uma estampa, e sobre como o desenho feito no papel ou no computador é transferido para o tecido.
Além de fazer perguntas e manusear tecidos, as crianças conheceram materiais e viram de pertinho objetos relacionados ao universo têxtil.
Foi um momento rico e interessante de pesquisa e descoberta. Voltamos para a escola felizes, com respostas e novas perguntas.
A Turma da Máquina tem contado com a participação das famílias para enriquecer as pesquisas do Projeto.
Bianca, mãe do amigo Gabriel, trouxe impressora computador para conversar sobre essas tecnologias, relacionando-as com a máquina de escrever.
O grupo demonstrou envolvimento, levantando hipóteses e revelando conhecimentos.
Um momento especial foi quando Bianca incentivou as crianças a escrever seus nomes no computador, para em seguida imprimi-los.
Assistimos à impressão dos nomes na Secretaria da escola, e em seguida as crianças desenharam nas folhas do papel impresso, usando lápis de cera e canetinha.
A confecção de ferramentas na TCT foi animada.
Inspiradas pelo vídeo Primitive Technology, indicado pelo Luís, pai da Aurora, as crianças utilizaram folhas e gravetos para criar marretas, arco e flecha, lanças…
Descobrimos que alguns animais, como o macaco-prego e elefantes, utilizam elementos da natureza para quebrar castanhas, espantar insetos e medir a profundidade dos rios.
A História das Coisas, de Neal Layton, que conhecemos em livro, é narrada por dobraduras, ao invés de figuras. Vimos o caminho percorrido pela humanidade, observando invenções que modificaram o mundo.
A Turma da Roda continua investigando o trem.
A leitura de A Grande Aventura de Maria Fumaça, de Ana Maria Machado, deixou as crianças curiosas: o que ela carregava? Quando foi construída? Quanto pesava? Qual combustível utilizava?
Entre tantas curiosidades, o que mais chamou a atenção da turma foi saber que a maria-fumaça pesa cerca de 80 toneladas, sem a carga.
Impressionados, os pequenos começaram a levantar hipóteses sobre o que mais poderia ter esse peso.
“Eu acho que uma baleia pesa igual.”
“É claro que um elefante brubru.”
“Um navio é muito mais pesado.”
Aproveitamos o momento para explorar uma balança. Verificamos nossos pesos e, entre pesagens e registros, nos divertimos e trabalhamos conceitos matemáticos, estabelecendo relações entre mais leve, mais pesado, e exercitando a leitura de numerais.
A turma está animada e querendo saber o que pesa mais do que a maria-fumaça.
As brincadeiras de roda e de pião também têm sido momentos de muito prazer, despertando o interesse e desafiando as crianças.
Quarta-feira voltamos ao Parque da Catacumba, com monitores do Instituto Moleque Mateiro. Dessa vez visitamos o meliponário.
Antes de começar nossa nova aventura, relembramos a história do local e a postura que todo bom mateiro deve ter.
A chegada à casa das abelhas foi marcada por muita curiosidade e algumas conclusões:
“Por que o moço está mexendo na caixa das abelhas sem aquela roupa?”
“Essa casinha faz mel!”
O monitor Vinícius nos explicou que naquele espaço vive um tipo diferente de abelhas, as jataí, espécie nativa do Brasil, conhecida por não ter ferrão. Até encontramos uma no chão, e pudemos comprovar o que estávamos aprendendo.
Essas abelhas são responsáveis pela polinização da flora, trabalho essencial para a manutenção de todo o ecossistema.
Depois de tanta conversa, partimos pela mata e chegamos ao Parquinho, para continuar a diversão e fazer um delicioso lanche!
Nesta quarta-feira fizemos nosso passeio ao parque da Catacumba, acompanhados da Letícia e do Vinícius, do Instituto Moleque Mateiro.
Ao chegar estendemos no chão nossa toalha de piquenique e nos deliciamos com o lanche.
Depois fomos observar tudo ao nosso redor, com muita curiosidade. Os mateiros nos alertaram sobre os cuidados que devemos tomar ao visitar qualquer parque de conservação, como não jogar lixo no chão ou arrancar plantas e flores.
Vimos esculturas como Oxóssi, de Carybé, representando o orixá guardião das matas; e Sofia, de Sonia Ebling, representando uma mulher em tamanho bem grande, sob cujas pernas quem passa tem sorte para resto da vida.
Passamos por árvores que havíamos pesquisado, como o pau-brasil e o urucum, que dá frutos avermelhados e sementinhas que soltam uma tinta bem vermelha.
Vimos um mamoeiro, uma pitangueira, muitas bromélias e até um meliponário com abelhas nativas, sem ferrão.
Brincamos no parquinho, encerrando nosso passeio com muita alegria!
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
