Jaraguá

Ateliê

Para o Boi Pintadinho que o Ateliê vem aprendendo um bocado, tem um personagem que brinca assustando os desavisados, que se chama Jaguará. No Boi de Mamão do Dul ele também aparece, com o nome quase igual, Jaraguá.

Trata-se originalmente de um “corpo de gente, cabeça de animal”, onde um crânio de cavalo é colocado num bastão e a pessoa que o segura desaparece debaixo de um pano, fazendo com que sua cabeça vire uma espécie de corcova do bicho. O pescoço e a mandíbula, através de um fio, são articulados, tornando a manipulação do boneco mais divertida.

Os Ateliês construíram dois Jaraguás feitos de garrafa PET e sucata. O resultado impressionou a todos. A música Jaraguá, do Grupo Carroça de Mamulengos, dá o comando à performance e todos se divertem quando o bichinho bonitinho cumprimenta, cata piolho, faz cafuné e dá meia volta em meio às batidas ritmadas dos paus percutidos no chão e entre si.

Viva o Boi Pintadinho e o Mineiro Pau!

Animais que Põem Ovos

Turma do Mar (Berçário)

Nesta semana o nosso aluno Dante trouxe fotos do galinheiro que ele tem emcasa dele. A turma adorou observar as imagens!

“Galinha grande!”, eles disseram.

Fomos à Biblioteca da escola para procurar livros relacionados ao nosso tema de pesquisa: animais que põem ovos. Encontramos histórias relacionadas à galinha, ao sapo, ao pato, à tartaruga, entre outros. Também ouvimos a música “Bota Ovo”, do grupo Tiquequê.

Segue o link com a música para vocês ouvirem com as crianças:

Bota Ovo https://share.google/34BGlaqm1H0OshjPl

 

Baobá do Jardim Botânico

Turma do Baú (TAT)

A turma visitou o Jardim Botânico e participou de uma atividade que uniu literatura, natureza e cultura, promovendo experiências sensoriais. Inspiradas pelo livro Os dengos na moringa de Voinha, as crianças foram convidadas a procurar o baobá, árvore que aparece na história. Ao encontrá-lo, tiveram a oportunidade de abraçar seu tronco, sentindo de perto a imponência de sua presença.

Aos pés do baobá, sentamos sobre um tecido redondo e florido, relemos o livro, exploramos o globo terrestre para localizar o continente africano – origem da árvore – e comparamos a água que acumula em seu tronco com a que abastece nossa moringa. O baobá é conhecido por armazenar milhares de litros de água em seu interior, o que lhe permite sobreviver mesmo em longos períodos de seca. Essa característica reforça sua simbologia como árvore da vida, resistência, cuidado e proteção.

A experiência trouxe à tona conceitos de memória e ancestralidade, aproximando as crianças da história e da cultura africana, além de promover reflexões sobre preservação ambiental, cuidado com os outros seres e valorização da tradição oral. Ao tocar, observar e interagir com os elementos da atividade, os pequenos vivenciaram um aprendizado integral, que conecta afeto, curiosidade e conhecimento, estimulando a sensibilidade, a consciência cultural e o respeito à natureza.

Entre Fios, Memórias e Descobertas

Turma do Papel (TBT)

Nos últimos dias, a Turma do Papel se debruçou em novas experiências que uniram memórias afetivas, arte e criatividade.

Recebemos a visita da Fernanda, mãe do amigo Caio, que compartilhou lembranças de um período especial de adaptação do irmão Theo. Nesse momento, ela aprendeu a fazer maxi crochê com retalhos de fios de malha.  Fernanda foi apresentando as peças confeccionadas e compartilhando suas lembranças desses dias especiais na escola. As crianças apreciaram as peças e ainda aprenderam a trançar pequenos fios em formato de pulseiras. Se encantaram por conhecer as diferentes agulhas, grandes, de madeira, outras de metal e coloridas.

Fernanda também contou à turma sobre uma artista japonesa muito conhecida por criar grandes crochês em espaços públicos. A curiosidade tomou conta e, juntos, descobrimos que se tratava de Toshiko Horiuchi, criadora do primeiro parque infantil de crochê do mundo, no Japão! A novidade despertou ainda mais interesse das crianças, que agora querem conhecer outras formas de arte feitas a partir do crochê.

Ainda embalados por esse enredo de fios, linhas, tecidos e memórias, recebemos a Tatiana, mãe da amiga Miranda. Com sua máquina de costura, retalhos e moldes em papel, ela compartilhou com o grupo suas lembranças de quando era pequena e aprendeu a costurar para fazer roupas para suas bonecas. Tati também ensinou aos pequenos como confeccionar uma colcha de retalhos. Um momento cheio de afeto, descobertas e aprendizados que conectou ainda mais as crianças ao universo da costura através de memórias.

Crab e Jaider

Turma da Festa

As crianças foram até o Crab – Centro de Referência do Artesanato Brasileiro para conhecer a exposição “Mata Viva”. Fomos recepcionados pelo guia Leo, que conduziu o grupo de forma cativante, apresentando cada detalhe da arte popular brasileira e sua diversidade através dos biomas.

Encantados com a visita, aproveitamos para conhecer outro artista e ativista indígena que desempenhou um grande papel na representatividade da cultura indígena, Jaider Esbell. A turma teve a oportunidade de assistir a relatos em vídeos sobre a obra do artista e sua trajetória. Neste embalo, apreciamos a obra Arikba, a mulher de Makunaimî, e em seguida observamos cada detalhe e elementos da imagem, buscando ampliar o olhar diante das cores e formas presentes na obra.

Encontros

Turma do Circo (TCT)

As crianças continuam compartilhando os relatos de onde vieram seus familiares:

“Minha tataravó veio de Portugal!” (Eduardo)

“Meu avô nasceu na Bahia” (Sol)

“As minhas avós vieram do Maranhão” (Tarsila)

“Meu pai nasceu no Rio de Janeiro e a minha mãe em Belo Horizonte” (Tomas)

Com a ajuda do mapa mundi confeccionado pelas crianças, o grupo se desafiou a encontrar os continentes, bem como os países e estados que apareceram nos relatos.

Além disso, registramos a letra da música “Tataruê”, de Geovana, e sublinhamos os nomes dos membros da família e lugares que foram cantados. Descobrimos que o Coral da Sá Pereira também está ensaiando a canção, e escrevemos uma carta para marcarmos um encontro e partilharmos nossas pesquisas!

Gostaríamos de solicitar que continuem enviando os relatos das pesquisas. 

Visita Especial

Turma do Cinema (TDT)

A turma recebeu uma visita muito especial. Flávia, mãe da amiga Carolina, veio nos contar e apresentar o trabalho que desenvolveu na Amazônia. As crianças tiveram a oportunidade de apresentar o que já haviam pesquisado, e com olhares e escutas atentas elas observaram peças de artesanato adquiridas em suas viagens pela região mais encantadora do nosso país. Foi um encontro muito especial!

Outro momento bastante significativo foi a apreciação da obra Arikba, a mulher de Makunaimî, do artista e ativista indígena Jaider Esbell. As crianças observaram cada detalhe e elementos da imagem, buscando ampliar o olhar diante das cores e formas presentes na obra.