Cartas

F6 – Português

Os estudantes do 6º ano conheceram o gênero cartas, com seus diferentes tipos e características. Eles tiveram a oportunidade de vivenciar, na prática, a experiência completa de escrever e enviar correspondências.

Em tempos de mensagens instantâneas e comunicação acelerada, resgatar a prática da escrita de cartas representou um convite ao pensamento analógico e à pausa reflexiva que uma folha em branco exige.

Visitamos a agência dos Correios para que cada um postasse sua carta. Desta forma, eles experimentaram a sensação de enviar suas palavras escritas com tanto cuidado e atenção.

Parar um pouco e escrever uma carta contrasta com os estímulos constantes da sociedade contemporânea. Equilibrar a escrita em ambiente digital com a feita à mão contribui para o entendimento da coexistência de diversos gêneros e plataformas de escrita. 

Porcentagem

F6 – Matemática

Depois de explorarem o mundo das frações, as turmas de F6 descobriram que as porcentagens não são nada complicadas — afinal, elas nada mais são do que frações com denominador 100!

Os estudantes aprenderam a calcular porcentagens de um total e também a descobrir o total a partir de uma porcentagem, usando a famosa “borboleta”. Depois de compreenderem bem o conceito, pensaram em estratégias de cálculo mental para resolver porcentagens de forma mais rápida.

E, para deixar o aprendizado mais dinâmico, a turma jogou o “Stop de Porcentagem”! A professora ditava um número, e os alunos tinham dois minutos para calcular mentalmente e preencher uma tabela com os valores de 10%, 5%, 15%, 50%, 25% e outras porcentagens do número dado.

Um jeito divertido e desafiador de praticar matemática!

Esquetes de Suspense

F6 – Teatro

Durante as aulas de Teatro, as F6 foram convidadas a criar esquetes autorais de suspense. Para guiar o processo criativo, em vez de roteiros prontos, foram utilizados os indutores de jogo, conforme propõe Jean-Pierre Ryngaert. A criação teve início com a escolha de objetos — mala, telefone ou máquina fotográfica —, que funcionaram como indutores narrativos para introduzir o mistério.

Ao longo das aulas, novos indutores cênicos, como luz e som, foram incorporados, desafiando os grupos a reconfigurar e aprofundar suas histórias com a criação de novas cenas. Esses elementos contribuíram para gerar ritmo e tensão às narrativas.

Em uma terceira etapa, seguindo o princípio da composição gradual, os grupos “vestiram as cenas” com figurinos e objetos cenográficos.

O trabalho resultou em uma dramaturgia construída de forma orgânica a partir de indutores específicos e da imaginação dos alunos, culminando em narrativas de suspense autorais.

Prática de Conjunto

F7 – Música

Nas aulas de Música, as turmas de sétimo ano escolheram repertórios para a prática de conjunto neste segundo semestre. A turma F7A optou por duas músicas ligadas ao universo cinematográfico — “Marcha Imperial”, da trilha sonora de Star Wars, composta por John Williams, e “A Thousand Miles”, de Vanessa Carlton. Já a turma F7B escolheu a canção “Velha Infância”, do grupo Tribalistas.

O processo de ensaios é um momento propício para lidar com parâmetros musicais de forma prática, desenvolvendo a técnica nos instrumentos, a leitura das partituras e a compreensão da forma musical. A execução seguida de reflexão sobre o resultado amadurece o entendimento dos arranjos musicais, aperfeiçoando a relação das turmas com variações de dinâmica, ajustando o andamento e a sincronização dos instrumentos, sempre adequando os desafios técnicos às particularidades de cada integrante da banda. Saber quando tocar ou não tocar e como segurar o instrumento é essencial para aos poucos aprofundar a percepção musical das crianças.

Pensar e Repensar, Para Dizer e Debater

F7 – Português

Ler temas sensíveis, construir premissas, posicionar-se sobre fatos. Tudo isso é o que as turmas de sétimo ano estão aprendendo como modo de planejar a construção de textos opinativos-argumentativos.

Esse modo de escrever expondo aquilo que se pensa abre caminho para que os estudantes reflitam sobre causas e ações importantes, propondo-os um exercício não só de construção da argumentação, mas também da cidadania.

Já debatemos temas como Maioridade penal, Crianças no celular e celular para crianças e, atualmente, estamos falando sobre a Educação brasileira e os desafios enfrentados pelos docentes.

Antes do texto escrito, os alunos são incentivados a debater em pequenos grupos os fatos importantes sobre o tema a partir da mediação da professora. Isto é, antes da avidez em ir ao texto escrito, eles produzem textos orais e se posicionam conforme as suas opiniões pessoais, que podem se transformar a partir das leituras dos textos, vídeos, tirinhas e charges motivadoras para o debate dos assuntos.

Literatura Como Denúncia: “Quarto de Despejo”

F7 – Português

Nas aulas de Biblioteca do sétimo ano, iniciamos a leitura de uma das obras mais incisivas da literatura brasileira. No livro Quarto de despejo: diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus escreve sobre as circunstâncias de sua vida, oprimida pela pobreza, pelo racismo, pela invisibilidade social e pela insegurança alimentar.

Ao mesmo tempo, a autora se coloca como protagonista de sua história, consciente não só da classe a que pertence, mas também da potência de sua escrita-vida. Por essa e por muitas outras razões, durante as aulas de Biblioteca estamos aprendendo muito com Carolina, uma escritora singular e uma voz sedenta pelo ato da escrita, pela literatura como experiência de vida.

Estamos lendo e debatendo como cada dia vivido nos proporciona notar não só a forma como a protagonista se relaciona com os vizinhos ou como lida com a dura rotina de trabalho, mas também como analisa o cenário político, as condutas sociais, os ideais de vida.

Objetos de Cena

F8 – Artes

Nas últimas semanas, nossos estudantes do oitavo ano estão trabalhando na confecção dos objetos de cena que farão parte da festa de encerramento deste ano.

Inspirados na instalação Aftermath of Obliteration of Eternity, da artista Yayoi Kusama, eles estão criando lanternas que serão usadas nas suas apresentações. Tudo isso com materiais simples encontrados na escola: sucata, papel, fita adesiva, tesoura e muita criatividade!

Aproveitamos para lembrar aos responsáveis que continuem enviando tampas de requeijão, que estão sendo usadas na montagem das lanternas. Toda ajuda faz a diferença!
O resultado deste trabalho poderá ser apreciado na nossa ansiada festa!

My Future Job #AIactivity

F8 – Inglês

Os alunos do 8º ano desenvolveram o projeto “My Future Job #AIactivity”, unindo Língua Inglesa, Tecnologias e Inteligência Artificial para um exercício de imaginação e criatividade relacionado às suas futuras profissões utilizando a plataforma Padlet nos chromebooks escolares.

Os alunos criaram apresentações multimídia com textos, imagens, gifs e comentários explorando diferentes ferramentas de IA com responsabilidade, seguindo recomendações de cibersegurança e uso ético dos dispositivos. Durante o processo, praticaram tópicos linguísticos do futuro em inglês: “will” e “going to” para expressar sonhos, planos e desejos profissionais, individuais e coletivos.

O projeto também estimulou a oralidade em sala de aula, a criatividade, o pensamento crítico e a interdisciplinaridade entre Língua Inglesa, Multiletramentos e a Tecnologia.

O resultado dessa atividade será apresentado na nossa Feira Moderna, como exemplo de como os estudantes já estão se preparando para os desafios do futuro, usando a tecnologia de forma consciente, segura e inovadora.

Pensando o Futuro nas Aulas de Geografia

F8 – Geografia

Nas últimas três semanas, os alunos do 8º ano participaram de um projeto especial com o objetivo de refletir sobre o papel da política no desenvolvimento de um país.

Organizados em grupos, os estudantes discutiram os principais problemas enfrentados pela sociedade brasileira na atualidade e, a partir disso, criaram partidos políticos fictícios e programas de governo voltados à construção de um país mais justo e desenvolvido.

Durante o processo, cada grupo definiu um projeto de Brasil que desejaria construir, estruturou seus ministérios e propôs ações que poderiam se transformar em políticas públicas. Ao final, todos apresentaram suas propostas à turma, seguidas de rodadas de discussão que buscaram aprofundar a compreensão dos desafios sociais, ambientais, culturais, políticos e econômicos do país, bem como refletir sobre possíveis soluções em diferentes prazos.

Essa atividade foi extremamente enriquecedora, promovendo o engajamento dos alunos, o desenvolvimento do pensamento crítico e o exercício da cidadania. Ficamos muito satisfeitos com o comprometimento da turma, que demonstrou criatividade, consciência política e disposição para pensar e agir sobre a realidade em que vivemos.

Leituras para Leitores

F8 – Português

As turmas de oitavo ano construíram um percurso de leitura mais intenso e diversificado desde o início do ano. Começamos pela proposta de ler Becos da Memória, adotamos a leitura trimestral de autores negros e paralelamente lemos também O Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro.

A partir de muitos debates sobre a experiência negra e as violências sociais vividas a partir do racismo institucional, estrutural, midiático, ambiental e outros conceitos trabalhados por Djamila, os estudantes foram provocados à reflexão sobre suas relações pessoais e sociais, sobre a cultura que consomem, sobre as suas ações.

Terminamos essa leitura com uma roda de conversa sobre as atualidades da luta antirracista e sobre como essa leitura é apenas o início de uma reflexão que deve nos acompanhar a vida inteira. Até porque ser de fato antirracista é um repensar de estruturas e doutrinas sociais.

Depois dessa leitura, seguiremos com uma nova proposta de texto: o estudo das crônicas argumentativas. Foi escolhido um autor contemporâneo de crônicas, Gregório Duvivier, e seu livro Caviar é uma ova. A ideia é ler um livro do gênero de texto que os alunos estão aprendendo e experienciando nas aulas de Habilidades da Língua.

Provocar o Outro à Reflexão e à Ação

F8 – Português

Iniciamos nas F8 o estudo das crônicas argumentativas. Esse gênero já é familiar aos alunos, que outrora estudaram crônicas humorísticas e literárias, e agora aprimoram a escrita com o aprofundamento dos tipos de argumentação.

Durante as aulas, estão estudando como as argumentações podem ser estabelecidas por técnicas e princípios, como razão, lógica, autoridade, exemplificação, retórica e emoção. Isso suscita aprendizagens sobre como colocar um dado verídico no texto, como fazer uma alusão histórica, como articular um repertório de obras já lidas, situações experienciadas, e também sobre a importância da pesquisa e da leitura prévia de textos que motivam e inspiram.

Esses conteúdos textuais estão sendo exemplificados com charges, tirinhas e quadrinhos, e articulados com a leitura de crônicas argumentativas de João Ubaldo Ribeiro e Martha Medeiros.

As figuras de linguagem são muito bem-vindas em crônicas e as turmas estão estudando esse tema atualmente em Estudos da Língua, o que proporciona uma conexão dos saberes. Com isso, são feitas propostas de produção de crônicas argumentativas que unam esses conteúdos e os transformem em textos argumentativos e críticos sobre temas atuais, como: relações virtuais e reais, lembrar de senhas e esquecer de pessoas e sobre o tempo que não só passa, mas escorre pelas telas que rolamos.