No dia 1º de novembro, celebramos mais uma edição da Feira Moderna do EF2 em nossa escola. Este evento pedagógico marca a culminância do trabalho anual de Projeto, no qual os grupos de estudantes se aprofundam em temas que articulam Ciências e Humanidades, sempre em diálogo com o projeto institucional da escola.
Neste ano, vivenciamos intensamente o tema “Arte e memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”, um eixo que traduz a própria essência da Sá Pereira, onde a arte ocupa um lugar central na formação integral de nossos estudantes.
Ao longo da manhã, a comunidade escolar pôde mergulhar em diferentes perspectivas, reflexões e experiências sensíveis. Cada apresentação revelou olhares únicos sobre memória, criação, identidade e história — um convite à escuta, ao diálogo e ao pensamento crítico.
Saímos desta Feira Moderna com nosso repertório cultural ampliado, o coração tocado e a certeza renovada de que a arte é fundamental para a construção de uma humanidade mais reflexiva, sensível e justa. Uma celebração da aprendizagem, da criatividade e da potência dos nossos estudantes.
“O que a água tem de especial?”. A partir desta pergunta, o sexto ano fez experimentos no laboratório para testar as propriedades da água. No entanto, eles não conheciam os conceitos ainda, e assim, em grupos, construíram suas hipóteses para explicar os fenômenos observados, deduzindo os conceitos, que foram apresentados em uma aula expositiva na semana seguinte. A aula foi dinâmica, divertida e criativa.
Os estudantes deram continuidade ao estudo sobre os impactos das Guerras Napoleônicas na Europa e suas consequências para o Brasil, aprofundando a compreensão de como esse contexto histórico influenciou diretamente a vinda da Corte Portuguesa em 1808 e as transformações que se seguiram.
Como parte dessa sequência de aprendizagem, a turma iniciou uma atividade em grupo voltada à investigação das instituições criadas durante o período joanino, relacionando-as com seus objetivos iniciais, transformações ao longo do tempo e relevância histórica.
Cada grupo pesquisou uma instituição diferente — como Banco do Brasil, Imprensa Régia, Jardim Botânico, Intendência Geral de Polícia, Escola Cirúrgica, Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, Teatro São João e Biblioteca Real — utilizando fontes digitais indicadas para orientar a busca e o registro das informações.
A proposta favoreceu o trabalho colaborativo, a autonomia e a leitura crítica de textos históricos, além de aproximar os alunos do processo de formação das bases administrativas, culturais e científicas do Brasil moderno.
Nesta semana as turmas do 7º ano viveram uma experiência de aprendizagem diferente, divertida e muito significativa: o Karaoke Day – Dia do Karaokê! A atividade é parte do subprojeto “Music makes the people come together” que tem a música como inspiração e ponto de partida, organizada por décadas entre 1950 e 2000: cada grupo selecionou clássicos musicais, se dedicou aos ensaios, à memorização da letra, à criação de performances e principalmente à caracterização.
Mais do que um momento de descontração, o karaokê foi uma prática de oralidade em ação, na qual os alunos transformaram a sala de aula em palco e, por meio da música, desenvolveram habilidades essenciais ao aprendizado da língua estrangeira, como confiança, expressividade e interação.
Esta vivência musical permitiu ainda integrar conteúdos trabalhados em sala de aula, como o estudo das estruturas do Simple Past e do Past Continuous e os Conversations Fillers, além de fortalecer ainda mais o vínculo entre os alunos.
“A população de venezuelanos imigrantes superou pela primeira vez a de portugueses no Brasil.”
“Mulheres são mais escolarizadas, vivem mais, porém ainda recebem salários 20% menores que homens na mesma posição.”
“Mais da metade da população indígena do Brasil vive em áreas urbanas, como Rio de Janeiro, Brasília e Manaus.”
Nesta semana, estudantes participaram de uma atividade em duplas voltada à análise de reportagens sobre os resultados divulgados do Censo 2022. O objetivo da proposta foi ampliar o conhecimento sobre o perfil atual da população brasileira e compreender melhor seus principais desafios sociais. A turma foi dividida em grupos, e cada um ficou responsável por estudar uma reportagem diferente, abordando aspectos diversos relacionados à demografia e às desigualdades sociais no país.
Após a leitura e a discussão dos textos, os grupos organizaram as informações em mapas mentais, destacando dados relevantes e conexões entre os temas estudados. Esses mapas foram apresentados para toda a turma, permitindo o compartilhamento de ideias, a troca de percepções e o desenvolvimento da capacidade de síntese e comunicação.
A atividade foi muito rica e formativa, pois possibilitou reflexões coletivas sobre questões importantes, como a presença e as condições de vida da população indígena nas grandes cidades, as diferenças de rendimento entre homens e mulheres, as desigualdades raciais e as disparidades regionais existentes entre as cinco regiões do Brasil. O trabalho contribuiu para que os estudantes compreendessem melhor a complexidade social do país e a importância de políticas públicas voltadas à redução das desigualdades.
Neste momento, estamos estudando retas paralelas cortadas por transversal e as características dos seus ângulos (congruência e suplementariedade), ângulos internos e externos de triângulos e de polígonos. Estudamos, ainda, os nomes especiais de muitos polígonos (até 20 lados).
Após a avaliação que está ocorrendo por estes dias, é importante continuarmos com as aulas ao final deste ano, pois é preparação para o primeiro trimestre do nono ano: o ano de 2026 iniciará com a revisão do conteúdo que veremos por agora. Por isso a importância do comparecimento e dedicação nas aulas das últimas semanas de 2025!
Na biblioteca, começamos a leitura do livro de Gregório Duvivier, esse livro de crônicas argumentativas também trata, com leveza, temas da atualidade e é mais um contribuidor para o repertório de estudo sobre as crônicas argumentativas. As crônicas são curtas e os temas tratam de questões políticas, culturais e sociais do Rio de Janeiro, o que familiariza essa leitura. Depois de cada leitura, nós debatemos sobre as problematizações do autor e comentamos acerca do que ainda se perpetua como valor cultural local, sobretudo porque o Gregório, nas crônicas que iniciam o livro, fala sobre as diferenças entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Nas turmas de oitavo ano, seguimos estudando as crônicas argumentativas. Os autores da literatura brasileira Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade estão sendo lidos como referências de reflexão sobre a própria língua. Esses autores possuem crônicas que falam do próprio ato de escrever, de forma que a linguagem é explorada para falar da própria linguagem. Especialmente as “crônicas do Doutor Semana”, criadas por Machado para falar sobre os comportamentos humanos de forma crítica, unindo reflexão linguística, discurso e humor. Os estudantes têm se impressionado também com a atualidade dos questionamentos de Machado e também com a linguagem assertiva de Drummond. Essas leituras têm sido debatidas e depois são motivações para o aprimoramento e estudo das crônicas argumentativas.