A Sá Pereira participou da Olimpíada Brasileira de Matemática, evento nacional que conta com a participação de milhares de estudantes.
Ao longo dos últimos dois meses, realizamos aulas preparatórias com nossos professores de Matemática.
Os estudantes estavam animados e mobilizados para o evento. Foi uma festa!
Trinta e um alunos da Sá Pereira participaram, distribuídos nas três categorias.
Dois alunos de cada categoria se classificaram para a próxima fase.
No nosso entender, todos saíram vitoriosos da experiência.
No início do Fundamental II, os estudantes vão logo perguntando quando vão aprender a raiz quadrada. Pois esse momento tão esperado chegou!
Já apropriados dos números quadrados e das potências, os estudantes estão prontos para aprender a sua operação inversa.
Começamos por tentativas, pensando em questões simples: qual número elevado ao quadrado resulta em 81?
Fomos aumentando gradativamente esse número, sempre pensando em estratégias capazes de diminuir o quanto possível o número de tentativas.
Depois de discutir bastante e organizar as estratégias, chegamos ao que chamado Método do Chute Direcionado.
Voltar à escola, à companhia dos colegas, funcionários, professores, retomando regras de convivência, tem sido o desafio diário.
É na Tribo – espaço de conversa, relaxamento, liberdade, carinho, conforto, desabafo, ajuda, sentimento – que nos encontramos para conversar sobre essas e outras vivências.
Chegar cuidadosamente a esse espaço é necessário, por ser um momento único na semana, e que não deve ser desperdiçado.
Temos aproveitado para experienciar reencontros, conhecer-nos melhor e nos aproximar, conversar sobre afinidades, intimidade, respeito, limites e cuidado, compartilhando pensamentos, dúvidas e reflexões sobre variadas questões, especialmente a convivência no próprio grupo.
É importante ampliar a escuta; estar atento à necessidade comunicada pelo outro, expressar-se sem agressividade.
Depois de anos tão difíceis, muito tem sido discutido entre a Orientação e os grupos: comportamentos em sala de aula; hora de falar e de ouvir; agitação corporal; entusiasmo por estar de volta ao espaço escolar; colegas novos, turmas completas.
Temos procurado estabelecer acordos para as atividades individuais e coletivas. São momentos reflexivos, para que todos possam se perceber melhor, ampliando escutas e trocas.
Nas últimas semanas, desenvolvemos e aprofundamos nosso estudo das Grandes Navegações, período em que caravelas partiram da Europa em busca de um caminho marítimo para as Índias, e os navegantes descobriram que o mundo era muito maior do que eles pensavam.
A partir de então, os continentes, antes isolados, passaram a se conectar através de rotas marítimas.
Retraçamos as rotas desses navegadores para entender, pelas orientações e de um mapa com coordenadas geográficas, como se formou o mundo tal como o conhecemos hoje.
Cada aluno reproduziu uma história imaginada, mas verossímil, passada em uma expedição marítima da época.
Em sala, transformamos essas histórias em pequenas cenas de teatro, divertindo-nos enquanto aprendíamos.
Quando não existia nem o GPS nem a bússola, como as pessoas se orientavam?
Conversamos sobre a importância das estrelas e das constelações, ou a direção em que o sol nasce ou se põe, como referências.
Estudamos a rosa dos ventos, os pontos cardeais e colaterais e cada estudante desenhou a própria rosa dos ventos em seu caderno.
Propusemos a criação de um roteiro de viagem pelas cinco regiões do Brasil. Além de indicar a direção entre os pontos do percurso e os dias de estada, os alunos pesquisaram as principais atrações turísticas das cidades escolhidas.
Para concluir, estudamos as coordenadas geográficas e realizamos exercícios de localização, utilizando as informações de latitude e longitude no planisfério político.
As F7 estão aprofundando o estudo das unidades de medida.
Começamos com unidades de comprimento. Resgatamos as já conhecidas – quilômetro, centímetro e milímetro – e conhecemos o decímetro, o decâmetro e o hectômetro.
Entendendo que, se nosso sistema numérico é decimal, o metro, seus múltiplos e submúltiplos variam de dez em dez, aprendemos a fazer conversões entre essas unidades apenas “andando” com a vírgula.
Ficou mais fácil fazer transformações entre as unidades de medida de capacidade e de massa, seus múltiplos e submúltiplos.
Fizemos uma pausa para discutir a diferença entre massa e peso.
Como curiosidade, em uma atividade de pesquisa os alunos descobriram o que são arroba e quilate.
As F7 começaram o segundo trimestre compreendendo as características da atmosfera e as propriedades do ar, para então relacionar com os movimentos das massas de ar na Terra e finalmente compreender como os humanos alteram as condições do planeta, provocando mudanças climáticas.
Fizemos, no laboratório, experimentos nos quais os estudantes deveriam criar hipóteses para os fenômenos observados, para depois relacionar as observações com as propriedades do ar.
Visitamos a exposição Crônicas Cariocas, no Museu de Arte do Rio.
Observamos as diferentes “crônicas” que acompanham a rotina dos cariocas: religiosidade, violência policial, personagens urbanos, transporte público, a vida no subúrbio, enfim, uma série de histórias que caracterizam a vida em nossa cidade.
Os alunos das F7, autores do livro Carioceia Desvairada, a ser lançado em breve, puderam conhecer mais aspectos da vida no Rio de Janeiro, especialmente os que marcam realidades diferentes das que eles próprios vivenciam.
As F8 tiveram a oportunidade de compreender melhor o conceito de crônica, gênero abordado nas aulas de Português.
Recomendamos a visita à exposição, que se encerrará brevemente.
Os estudantes responderam a um questionário abordando diferentes aspectos do continente africano.
Com esse pequeno exercício, as turmas perceberam que seus conhecimentos praticamente se restringiam à escravidão, ou iam muito pouco além.
Passamos então a estudar o mapa político da África, reconhecendo os países e observando as regiões que formam o continente.
Conversamos sobre estereótipos negativos frequentemente difundidos: atraso tecnológico, fome, doenças e guerras; a grande savana, com seus animais selvagens e tribos.
Existe uma só África?
Começamos a tratar do tema Química, buscando apresentar a materialidade dos conteúdos dessa disciplina no nosso cotidiano.
Definimos a Química como estudo da matéria, depois perguntamos: o que é matéria? Do que a matéria é composta?
Para demonstrar as respostas, utilizamos estratégias variadas, mesclando a prática de laboratório com a consolidação de conceitos teóricos e a criação de modelos atômicos com balas Jujuba.
Percorremos uma interessante sequência didática sobre nazifascismo.
Analisamos a ascensão do nazismo na Alemanha, no contexto histórico que sucede a Primeira Guerra Mundial e a crise de 1929. Discutimos e aprofundamos características ligadas ao conceito de fascismo.
Consultamos uma boa variedade de fontes históricas e lemos Maus, relato em quadrinhos multipremiado sobre a vida de Vladek, prisioneiro de Auschwitz. As inquietações trazidas pelos alunos esquentaram os debates.
Encerramos com o filme A Onda, que provocou muita apreensão e curiosidade sobre o ressurgimento de grupos e ideologias fascistas nos dias atuais.