Através do livro Cultura da Terra, de Ricardo de Azevedo, as F3 estão viajando por todo o Brasil. Chegou a hora de fazer as malas para a região Centro-oeste.
Para descobrir o que levar, as crianças concluíram que precisavam pesquisar o clima da região e os estados que dela fazem parte.
Com essas informações ficou fácil escolher as roupas e acessórios adequados.
Usamos o Google Earth para fazer essa viagem e saber mais sobre nosso destino: clima, vegetação, culinária e histórias.
Catapimba, personagem divertido de Ruth Rocha, enfrentava um sério problema na cantina de sua escola. Todos os dias, recebia balas como troco. Segundo Seu Lucas, dono da cantina, bala era como se fosse dinheiro. Será? A divertida história proporcionou discussões férteis nas F3.
O que é dinheiro? Qual é o nome da moeda do nosso país?
As crianças compartilharam seus conhecimentos sobre o sistema monetário e utilizaram o dinheiro de papelão do material complementar do livro de Matemática para brincar com as notas e moedas. Experimentaram formas de compor valores e calcular trocos, diferenças, sobras ou faltas em quantias específicas.
O tema rendeu boas descobertas e promete desdobramentos.
A F3M recebeu a visita do Pedro Vasconcellos, pai da Gabi. Ele veio falar sobre o Bobozinho, robô montado em sua casa com diversos componentes eletrônicos.
Pedro trouxe outro robô, desmontado, para demonstrar como cada parte é encaixada através de fios, placa, baterias, além dos comandos para dar origem ao comando eletrônico. Isso aguçou a curiosidade da criançada, que o apelidou de robô-jogo.
O robô foi demonstrado em sala, onde deu voltas, girou e andou para frente, além de piscar com luzes de cores diferentes. Fez tudo isso através de comandos feitos do tablet.
Pedro comentou a programação – linguagem que possibilita as ações do robozinho – e deu exemplos de como os movimentos do robô só eram possíveis porque essa linguagem existe.
A conversa rendeu. Houve várias perguntas sobre energia e máquinas simples.
O Bobozinho foi um verdadeiro instrumento de pesquisa. Durante o bate-papo, as crianças foram apresentadas a um novo tipo de energia, o eletromagnetismo.
A F3M prosseguirá em suas pesquisas, agora com muitas informações novas.
Foi uma manhã de muita alegria e conhecimento.
As F3 receberam velhos amigos: Moisés, na F3M; Clara Galeão, na F3TB; e Clara Losekann, que retornou para a F3TA.
Chegaram com novidades e empolgação com as futuras atividades.
Pedimos que cada criança trouxesse um objeto que remetesse a uma vivência de suas férias.
Em roda, os alunos apresentaram os objetos representativos de suas histórias, que renderam uma boa prosa.
Nas Tribos de F3 e F4, convidamos os alunos a experimentar diferentes modos de passear e brincar pela sala, individualmente ou em grupos.
Depois conversamos sobre a experiência e todos expressaram seus prazeres e dificuldades.
Para alguns, dançar sozinhos foi constrangedor:
“Não consegui esquecer que tinha gente em volta, eu tinha muita insegurança.”
Para outros, foi um alívio.
Em alguns casos, formar grupos com colegas não tão próximos foi difícil. Em outros…
“…foi legal interagir com pessoas diferentes, tive uma visão nova das mesmas pessoas, porque na sala de aula elas são diferentes.”
Manipular uma bola invisível, então… que desafio!
“Não gostei, porque todo mundo tinha que ter a mesma mente.”
“Tinha que ter consenso.”
No brincar, as crianças se revelam; na conversa, nós construímos sentidos a partir do compartilhamento das experiências.
Os alunos de F3 que participaram do Apoio Pedagógico aproveitaram tanto as atividades propostas, que resolvemos socializá-las.
As crianças, no papel de professoras, apresentaram às suas turmas algumas brincadeiras e jogos.
Produção textual, leitura, resolução de problemas e funcionamento do Sistema de Numeração Decimal estiveram entre os tópicos trabalhados.
Como parte dos preparativos para a Feira da Cadeg, as F3 estudaram a agricultura e sua relação com a tecnologia.
Diante da vastidão do tema, iniciamos com a abordagem das atividades que nossa espécie vem desenvolvendo ao longo dos séculos, como plantar, cultivar e colher alimentos.
A história do rio Nilo e das cheias no antigo reino de Kemet, hoje denominado Egito, mexeram com a imaginação da criançada. Afinal, certas técnicas agrícolas eram conhecidas há mais de quatro mil anos.
Beatriz (F3M) contribuiu com mudas de temperos da horta de sua casa, o que tornou a conversa ainda mais envolvente. Depois, as mudas foram para o canteiro da escola.
Os alunos identificaram semelhanças entre técnicas de agricultura antigas e modernas, ficaram impressionados com as imagens de grandes plantações, cujos tamanhos se comparam aos de cidades inteiras, e com a tecnologia presente em diversos processos.
As fazendas gigantes contrastam com as hortas de muitos lares, como o da Beatriz.
“Mas então, a nossa comida vem de onde?
Das fazendas gigantes? Ou de pequenas plantações?”
“Tem perigo no uso de tantas tecnologias para controlar bichinhos?”
“Para onde vai tanta comida?”
Esse assunto promete render…
Nas aulas de Dança das F3, relembramos os conceitos estudados e apresentamos os oito posicionamentos corporais.
Sabidos, alguns alunos exclamaram:
“Parece a Rosa dos Ventos! Aquela que tem as direções!”
Em seguida, a turma formou pequenos grupos, e pedimos que cada grupo criasse uma pequena célula coreográfica usando os elementos da linguagem já conhecidos.
Se os momentos de leitura na biblioteca já eram um deleite para a F3M, que ama histórias, agora ficaram melhores!
Criamos uma ciranda de livros. Os títulos das obras lidas e as impressões do leitor são registrados em um livreto semelhante a um álbum de figurinhas.
A ciranda é composta por vinte títulos, para atrair todo tipo de leitor. Entram coleções; lendas indígenas; clássicos; autores brasileiros. Há livros curtos para leitores iniciantes e livros volumosos para leitores vorazes.
Nos encontros semanais, os pequenos leitores falam sobre suas experiências com a leitura e fazem indicações para os amigos.
A cada ciranda o aluno troca de título e ganha uma figurinha correspondente ao livro lido. Em seu álbum, avalia a obra de acordo com critérios estabelecidos e construídos pelo grupo.
A atividade tem mobilizado a turma, e se tornou um dos momentos mais esperados da semana.
Um desafio foi lançado para as F3: transportar um tijolo de mais de 1,5kg de uma ponta a outra da mesa, fazendo o menor esforço possível. Para essa tarefa foram oferecidos um elástico, quatro lápis cilíndricos e um tijolo.
Inicialmente, os grupos pensaram em utilizar os lápis como um tipo de roda. Em seguida, quiseram prender essas “rodas” ao tijolo, para estabilizá-lo, utilizando o elástico. Logo perceberam que assim também não funcionaria como queriam.
A solução foi colocar mais lápis, formando uma espécie de esteira onde o tijolo correu rapidamente com um leve empurrão.
Registramos as observações no caderno de Projeto.
Por que transportar algo com rodas é mais fácil?
Muitas respostas foram dadas.
“O próprio formato da roda facilita o movimento.”
“Se fosse quadrado teria uma ponta, que seria como uma barreira para não rolar.”
“Se fosse reto embaixo arrastaria mais.”
“Acho que tem a ver com o que vimos na aula de Dança. A roda fica girando porque ela se desequilibra e fica tentando se equilibrar.”
Essas e outras considerações ajudaram os alunos a construir suas hipóteses para entender melhor essa máquina simples, tão revolucionária, que é a roda.
As F3 separaram e organizaram seus trabalhos do primeiro semestre, para arquivá-los na pasta de Artes.
Os alunos aprenderam a fazer um livrinho com dobradura em folha A4. Depois finalizaram seus livrinhos com criatividade e muitas cores.
Essas turmas, que tanto gostam de ação, foram apresentadas a dois artistas com os quais compartilham o amor pelo movimento: Alexander Calder e Abraham Palatnik. A apreciação das obras deixou a criançada ávida para produzir trabalhos cinéticos.
Contamos com a colaboração das famílias. Pedimos que enviem para a escola, se possível, dois pregadores de roupa de madeira por aluno; caixas pequenas; e potes de iogurte líquido, limpos.
Muitos trabalhos interessantes virão!
Nas aulas de Dança, as F3 vêm testando, corporalmente, as máquinas simples estudadas em Projeto.
Descobrimos que os centros de equilíbrio do homem e da mulher são diferentes, razão pela qual os homens não conseguem fazer certos movimentos.
Vimos também que o corpo humano dispõe de várias alavancas, e exploramos algumas para testar como ficaria mais fácil, para os dançarinos, carregar uns aos outros.
Vamos experimentar a roda e o plano inclinado, depois que assistirmos a espetáculos de dança que usaram essas máquinas simples em suas coreografias.
A quadra coberta deu certa animação. Fizemos jogos de quicar a bola, passar, driblar e arremessar, aproximando-nos do handebol.
Jogos competitivos e cooperativos foram adicionados às brincadeiras com as quais os estudantes desenvolvem habilidades de arremessar, correr, saltar, receber um objeto, entre outras.
Os inevitáveis conflitos podem ser revertidos a favor das equipes, ajudando as crianças a lidar com frustrações.
Na dinâmica em que o mais comum é perder, ou não marcar ponto, entender que isso faz parte do jogo é essencial.
Inspiradas pelos sons das máquinas e engrenagens, as F3, nas aulas de Música, deram um show de talentos e brincadeiras musicais.
A grande novidade, porém, foi o retorno do ensino da flauta doce.
Atentas à postura e à emissão correta, as crianças já começam a aprender as primeiras notas.
Conhecer a história desse instrumento tão antigo também está nos nossos planos.
Esse estudo proporciona a oportunidade adicional de conhecer e compreender melhor os elementos da notação musical.
O projeto Da Horta à Mesa vem movimentando as discussões sobre cultivo e comércio de alimentos.
As F3 visitaram o supermercado Pão de Açúcar. Observaram a disposição dos produtos, entrevistaram funcionários e conheceram máquinas necessárias à logística dessa modalidade de comércio.
Os funcionários do mercado foram bons anfitriões. Explicaram o que é uma central de distribuição; falaram sobre o tempo de exposição dos itens de hortifrúti e sobre o método de cálculo dos preços.
As turmas receberam uma quantia para comprar pipoca. Conferiram os preços, compararam e escolheram uma marca. Realizaram o pagamento e conferiram o troco.
A atividade prepara o projeto feira livre, que está por vir.
O trabalho de escrita nas F3 enfatiza textos descritivos e narrativos, que favorecem a compreensão da organização textual e dos elementos formais da escrita.
À medida que os estudantes avançam em suas habilidades, novas exigências são introduzidas: as descrições do personagem e do lugar; da paisagem; a narração dos fatos e o que mais houver.
A ideia é encorpar o texto, de modo a conduzir o leitor a imaginar a história, com riqueza de detalhes.
Dominar a escrita de textos descritivos auxilia também o registro das experiências científicas vivenciadas nas aulas de Projeto. Nesse caso, de forma bem objetiva.
Fazer descrições consistentes ajudará a aprimorar também os textos para a Feira Moderna.
Desafiamos constantemente as crianças, promovendo práticas de escrita, revisão, correção e reescrita.
A F3M tem se dedicado ao aprendizado de procedimentos de pesquisa. As crianças estão compreendendo que uma simples busca na internet pode trazer diversas informações equivocadas.
Então, para iniciar esse trabalho, selecionamos sites confiáveis e escolhemos trechos de textos e perguntas norteadoras. Organizamos as crianças em grupos para que, coletivamente, através de um texto escrito, registrassem as suas conclusões sobre a pesquisa.
Como estamos nos debruçando sobre a história da Roda D’água e do monjolo, este foi o assunto de pesquisa escolhido. Num segundo momento, trabalharemos na composição de um texto mais consistente, aproveitando os registros de todos os grupos.
Essa atividade faz parte da alfabetização digital, que tem a intenção de desenvolver as habilidades e competências no uso das ferramentas digitais do mundo atual.
Como aquecimento para a Feira Literária do Fundamental II, os alunos das F8 receberam as F3 para um encontro cheio de histórias.
As F3 foram recepcionadas pelos adolescentes na biblioteca, na casinha do pátio e nos bancos da escola. Em grupos, os mais velhos tinham em mãos livros que marcaram suas infâncias.
Gildo, Rinocerontes não Comem Panquecas, A Revolta dos Gizes de Cera, entre outros títulos, despertaram o interesse das crianças convidadas.
O encontro promoveu integração especial entre os alunos e, com certeza, tornou essa atividade memorável para todos.
Nas aulas de Dança, as turmas leram os textos das Festas Pedagógica e de Encerramento, conhecendo as história que as F1, as F2 e as F5 vão contar.
As F1 vão apesentar um trabalho inspirado em Alexander Calder e dançar coreografias que dialogam com o trabalho do artista.
As F2 trazem para a cena os segredos da memória, com temas trabalhados em Projeto ao longo do ano.
As F5 encenam Os Meus Balões, de Karen Acioly, e já estão trabalhando na construção gestual e corporal dos personagens e em pequenas inserções coreográficas que ajudarão a contar a história.
As F3 e F4 também ajudam as F5 a contar essa história, dançando coreografias ao longo da peça.
Estão todos animados e com a cabeça fervilhando de ideias, ansiosos e felizes com as festas.
Nas aulas de Música das F3 o conhecimento da flauta doce está evoluindo.
As noções iniciais de emissão sonora, postura e tamponamento já estão mais consolidadas, e as crianças já conheceram as notas.
Começamos a usar o livro com elementos da notação musical.
Os estudantes conheceram as figuras rítmicas semínima, mínima e semibreve e já conseguem ler partituras simples.
De agora em diante serão desafiados a pôr em prática o conhecimento adquirido. Vem aí uma gincana musical.
Estamos em um processo de conscientização corporal nas aulas de Teatro das F3. Em cena, as crianças vão contendo o corpo, dando pausas, e em outros momentos sustentam o corpo expressivo. Deixando de lado os movimentos involuntários para dar ênfase aos gestos pensados, escolhidos e inventados por elas.
Trabalhamos também o gromelô, uma “linguagem” inventada, em que usamos somente o corpo e a entonação da voz para estabelecer a comunicação.
Dando continuidade a esse processo, propusemos um exercício em que um personagem é construído por três crianças abraçadas, que se movem e falam simultaneamente. O maior desafio é conseguir dividir a atenção em três focos, o corporal, o vocal e ser capaz de manter o desenvolvimento da cena, dando ideias.
As crianças curtiram muito esse processo de trabalhar o corpo expressivo no Teatro de forma coletiva..
A F3M recebeu a visita de Ilan Fuchs, pai da Bia.
Ele trouxe três experimentos: uma roda d’água com sistema de capilaridade; um motor de energia eólica; e uma pilha que foi montada na hora, feita de batata doce.
Ilan apresentou um sistema de alimentação com água bem diferente da roda d’água conhecida pela turma.
Usando um voltímetro, ele mostrou como o vento pode gerar energia mecânica, depois convertida em energia elétrica.
Durante a conversa, a meninada fez associações com assuntos sendo estudados em Projeto.
A última parte da visita trouxe uma surpresa: a geração de energia utilizando uma batata doce, que foi fatiada. Cada fatia recebeu dois metais, uma arruela e uma moeda de 5 centavos, molhadas em vinagre.
A “pilha” ficou muito semelhante à feita com o professor Henrique, o que favoreceu relações com conhecimentos recém-adquiridos.
A pilha de batata gerou energia suficiente para acender leds espalhados sobre a mesa.
Agradecemos ao Ilan pela parceria e disponibilidade em contribuir para a produção de conhecimento da turma.
Ilan deixou seus experimentos, para podermos estudá-los e apresentá-los na Feira Moderna.
As F3 receberam uma visita muito especial: o professor de ciências Henrique. O bate-papo tinha como objetivo trazer experimentos que pudessem auxiliar a criançada a entender os diversos tipos de energia e, principalmente, a energia elétrica.
Henrique fez questão de provocar as crianças a pensar sobre os conceitos de energia e de como ela é transformada na natureza, em nossos corpos e, finalmente, nos eletrodomésticos.
Para apoiar as explicações Henrique preparou experimentos e trouxe um voltímetro.
As provocações em torno das pilhas e de como as “cargas” positivas e negativas reagem com “perturbações” eletromagnéticas fez as crianças vibrarem.
Henrique mostrou papel alumínio, a moeda de cinco centavos e uma arruela.
Esses metais foram usados para fazer uma pilha na sala, empilhando-os de forma alternada. O nome pilha veio de experimentos como esse.
Ao final, a pilha montada gerou uma corrente elétrica através de processo químico. A energia gerada surpreendeu os pequenos, pois tudo estava sendo feito de forma simples e com elementos inesperados.
Henrique contou a história dos italianos Luigi Galvan e Alessandro Volta, dois pioneiros das pesquisas sobre energia elétrica.
Alessandro Volta criou a pilha de Volta, mesmo modelo reproduzido em sala, e deu origem ao nome Volt.
As F3 seguem firmes em seus propósitos de estudo e pesquisa. E continuam a desvendar os muitos mistérios desse projeto.
As construções dos brinquedos cinéticos estão caminhando a todo vapor.
Os projetos foram desenhados e as ideias registradas antes de começarmos a estruturar os mecanismos.
Em seguida, as formas criadas foram refeitas com recortes e colagens em cartolina.
Começamos a organizar as peças que farão parte da estrutura mecânica: furamos tampinhas de refrigerante, cortamos os palitos de churrasco, preparamos as caixas e potes.
As crianças estão muito empolgadas.
Em novembro as F3 realizarão a tradicional e tão esperada Feira Livre.
As crianças estão se organizando para entender como funciona uma feira: planejar o que será vendido; ir à Cadeg comprar os produtos; pesar, organizar e precificar os alimentos escolhidos.
Teremos um longo caminho, com muitas investigações importantes.
Estamos analisando o preço de produtos comuns nas feiras.
As crianças levarão para casa uma pesquisa para saber o valor médio de alguns legumes, frutas e verduras.
Assim, as famílias poderão nos ajudar a construir pouco a pouco o rico trajeto de saberes matemáticos que essa feira nos proporciona.
O Mistério das Máquinas, projeto das F3, vem trazendo muitas descobertas. As máquinas – das simples até as complexas – que o homem criou ao longo de sua história estão sendo pesquisadas e exploradas.
Entre as primeiras máquinas que chegaram ao Brasil, a roda d’água e o monjolo foram as escolhas da F3M para serem montadas em sala e estudadas.
A pesquisa sobre algo antigo é sempre um desafio, mas também uma oportunidade de os alunos conhecerem diferentes fontes de pesquisa.
A turma ouviu histórias, analisou pinturas, desenhos, vídeos e textos que falam desse Brasil de mais de 200 anos atrás.
Os estudantes conheceram os antigos moinhos de açúcar e entenderam a origem do nome do morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Souberam também das antigas fazendas de café – algumas das quais ainda existem – com seus monjolos e rodas d’água.
O Museu Afro Brasil foi uma fonte de pesquisa que revelou a importância dos escravizados para o desenvolvimento dessas tecnologias, ressaltando a inteligência e a capacidade dos muitos africanos que ajudaram a construir o país.
A turma se dedicou também à construção de réplicas da roda d’água e do monjolo, utilizando palitos de sorvete, tampinhas, palitos de churrasco, pregadores, garrafas plásticas e cola.
Foi desafiador, mas a recompensa veio com a alegria de ver os artefatos finalmente chegarem à forma desejada.
A F3M vai expor os dois modelos na Feira Moderna, e está pronta para dividir todo o conhecimento apreendido com a comunidade Sá Pereira!
Em conversa com as F3, na Tribo, notamos queixas importantes que conduziram à discussão sobre o espaço do outro.
Cutucar, irritar, responder, gritar e até mesmo empurrar foram comportamentos discutidos.
“O que acontece, que eu não consigo lidar com uma situação, a ponto de gritar ou empurrar alguém?”
“O que significa esse grito ou empurrão?”
Propusemos algo novo às crianças. Demarcamos, com fita crepe, um quadrado no chão, e orientamos, de variadas formas e em segredo, que uma criança ficasse dentro do quadrado e outra tentasse entrar no quadrado do amigo.
Depois de observar diferentes situações, fizemos o exercício de identificar as estratégias utilizadas: pedir, implorar, conversar, negociar, empurrar, intimidar, ceder…
O que nos leva a escolher? Quais são as consequências das nossas escolhas?
A proposta se desdobrou em muita conversa, e foi experimentada também pelo Quarto Ano.
A comemoração do Dia das Crianças foi intensa!
As turmas de Fundamental I assistiram à apresentação da peça teatral Bisa Bia, Bisa Bel, dirigida e adaptada por Joana Libreiro.
A peça, baseada no premiado livro infanto-juvenil de Ana Maria Machado, trata de questões sensíveis, como memória e identidade, e ainda traz à tona o lugar da mulher ao longo do tempo.
A narrativa atendeu a todo o público do Fundamental I.
Para completar, esticamos a farra com um lanche coletivo.
Que venham muitos outros dias das crianças tão alegres quanto esse, para comemorarmos coletivamente!
Para enriquecer ainda mais as pesquisas de Projeto, as F3 visitaram o Ecobé.
O local foi escolhido por ser um espaço pedagógico criado para receber grupos com visitas temáticas.
A equipe do local preparou uma visita planejada para o Terceiro Ano, ligada ao projeto das turmas, O Mistério das Máquinas.
As monitoras Raquel e Lívia receberam as crianças com muita alegria, e preencheram as manhãs e tardes dos pequenos com muito conhecimento.
Importantes conceitos de energia e máquinas foram abordados. Os grupos puderam vivenciar experiências e manipular materiais.
Conheceram também a natureza do local e observaram seres vivos que ali vivem.
Reflexões importantes sobre sustentabilidade, ligada ao uso e produção das máquinas e energias, surgiram.
O Mistério das Máquinas vai sendo desvendado.
A F3M teve o privilégio de receber mais um visitante para incrementar os estudos de Projeto: Marco Antônio, pai da Ana Clara.
Ele veio apresentar o circuito de energia criado por Marco Antônio e Ana Clara, especialmente para a turma.
O modelo foi criado com materiais simples e criativos, a partir de esboços que fizeram juntos, para montar a maquete apresentada à turma.
Recebemos explicações muito pertinentes, que enriqueceram os estudos sobre a energia elétrica.
Vimos diversos exemplos de como a eletricidade funciona em nossos lares e como a energia é transformada para fazer os objetos funcionarem.
O modelo de interruptor foi uma das sensações da manhã. Todos queriam “apertar” e fazer a energia passar ou não.
A turma se entusiasmou com tantas informações, e principalmente com a oportunidade de testar as muitas possibilidades de um circuito de energia ora aberto, ora fechado.
Marco presenteou a turma com mais uma importante maquete, que será apresentada também aos visitantes na Feira Moderna.
Para desvendar o Mistério das Máquinas as F3 se voltaram para as pesquisas sobre energias.
Falamos sobre muitas, sem esquecer da energia humana, que também nos move.
Conhecemos Cety Soledad, artista que dedica seu trabalho às tomadas, benjamins e também às conexões entre pessoas e seus ancestrais, inspirações negras que vieram antes dele e lhe deram força.
Foi uma grande descoberta para as F3. Na Feira Moderna, as crianças fizeram trabalhos inspirados na obra dele e os explicaram com propriedade.
Esse artista tão generoso e sensível veio à nossa escola para conversar com as crianças das F3T e responder às perguntas que elas prepararam.
Foi uma tarde muito animada.
Agradecemos ao Cety pelo carinho e disponibilidade.
A Feira Moderna tem como proposta dar visibilidade aos estudos, pesquisas e experiências em diferentes áreas do conhecimento pelas quais as crianças transitam de forma transdisciplinar.
Além de desenvolver habilidades como produzir apresentações, resumos e maquetes, os alunos exercitam a organização e a divisão das tarefas em pequenos grupos. Em nome do compromisso coletivo, expectativas, frustrações e muita discussão estão nos bastidores dessa atividade escolar esperada e planejada cuidadosamente por professores e alunos.
Para os alunos, compartilhar com as famílias o que aprenderam ao longo do ano é sempre um grande estímulo.
Convidamos as famílias a apreciar os registros dos momentos vividos.
Nas F3, a parceria entre Dança e Música está dando forma ao trabalho que será apresentado na peça Os Meus Balões, de Karen Acioly.
Na peça, encenada pelas F5, as F3 representarão a máquina de café da fazenda do personagem principal.
Aproveitando o conhecimento adquirido pelas crianças sobre máquinas simples, nas aulas de Projeto, pesquisamos a máquina de café do início do século 19, e os alunos sugeriram movimentos para a construção de nosso trabalho.
Daqui para a frente ensaiaremos com afinco, ansiosos para compartilhar o que estamos fazendo.
A Feira Livre Sá Pereira das F3 é a culminância de um projeto que nasceu na F2 e convidava a F1 a brincar de mercado de mentirinha, usando dinheiro de papel.
Na F3 quase tudo fica de verdade, mesmo. As turmas visitam a Cadeg, fazem pesquisa de mercado, discutem lucro e prejuízo, a procedência dos alimentos e, depois de receber da escola um empréstimo em dinheiro, compram os produtos que serão vendidos na feira livre aberta às famílias.
O processo passa por todas as áreas do conhecimento, trazendo temas transversais, como educação financeira e sustentabilidade.
São muitas as aprendizagens de Matemática, e as propostas de atividades convocam as crianças a, também, lançar um olhar crítico sobre o mundo do consumo e da produção.
Nas últimas semanas as crianças brincaram com situações de venda em sala de aula, pensaram em pregões para atrair os fregueses e vivenciaram situações de troco.
A máquina musical que fará parceria com as aulas de Dança, na Festa de Encerramento, está em pleno funcionamento.
Começamos a estudar Yellow Submarine na flauta doce.
O arranjo será a duas vozes, para se trabalhar dois níveis de dificuldade e incluir todas as crianças, de acordo com a fase de aprendizagem do instrumento em que cada uma se encontra.
Depois de meses de preparação, as F3 agitaram a Sá Pereira com a Feira Livre do Terceiro Ano.
Foi um momento especial e de muita alegria, que contou com a presença dos familiares.
O projeto Feira Livre, tradicional nas turmas dessa série da escola, dá continuidade aos processos de aprendizagem sobre o Sistema Monetário e outros saberes do campo da Matemática, iniciados no Segundo Ano.
O processo de construção da feira foi desenvolvido ao longo do semestre e aliou diferentes aspectos da montagem e venda de alimentos de uma feira, desde a concepção dos espaços, a escolha de alimentos a serem comprados, a precificação, até os conceitos de lucro e prejuízo.
As turmas pesquisaram o caminho de frutas, legumes e verduras para entender como se chega ao valor de cada item; refletiram sobre a estrutura dos centros de abastecimentos da cidade.
Com o empréstimo solicitado à escola, visitaram a Cadeg, no início da semana, o que proporcionou a oportunidade de fazer a negociação diretamente com vendedores e mesmo com produtores, objetivando a economia na compra, para finalmente determinar os melhores produtos a serem comercializados.
Depois, as turmas, em conjunto, embalaram, precificaram os itens e montaram o espaço para receber as famílias.
Depois de tanto preparo, chegou o dia de vender, preenchido com bom humor, sorrisos, jargões e muita negociação. Teve até a famosa xepa, que divertiu a todos.
As crianças fizeram troco, contaram dinheiro e venderam com destreza seus itens.
A feira passou, mas as lembranças desses dias gostosos de aprender Matemática ficarão na memória dos nossos pequenos!
Na Sá Pereira a avaliação é processual. Utilizando recursos variados, observamos a aprendizagem das crianças considerando também um repertório amplo de situações ao longo de cada semestre. Tudo é registrado e discutido com a equipe pedagógica.
No início de cada etapa letiva definimos os objetivos a serem atingidos e seguimos avaliando e registrando observações nas áreas de Língua, Matemática e Ciências, através das atividades de Projeto.
Esses objetivos são lidos e esclarecidos junto às crianças e responsáveis, e registrados nos cadernos.
Outro aspecto importante na avaliação é a postura de estudante, que compreende atitudes colaborativas com colegas e professores, autonomia para com as tarefas e a rotina escolar, além da disponibilidade para aprender.
Para as crianças, trata-se de um processo de construção que acontece gradativamente ao longo do Ensino Fundamental I.
A intenção é que nossos pequenos estudantes se impliquem em seu processo de aprendizagem e, mais adiante, ampliem o olhar crítico para suas produções, tornando-se capazes de lidar com instrumentos autoavaliativos.
Que venha o Quarto Ano, com os novos desafios!
A expressão escrita é um processo em constante desenvolvimento. Compreende numerosas etapas para se alcançar um estágio de coesão e coerência que, aliado à criatividade, resulte em textos autorais, no qual os estudantes se reconheçam como escritores potentes.
No Terceiro Ano, nossos esforços se voltam para o trabalho de estruturação da narrativa. Oferecemos aos nossos pequenos escritores estratégias e propostas de atividades para as práticas de escrita.
Ao longo do ano foram muitas e diversas as produções, com idas e vindas para revisões e reescritas.
Chegando ao final de uma longa jornada de trabalho, nossas crianças mostram-se satisfeitas com os inúmeros desafios superados e, em breve, compartilharão com as famílias o resultado do trabalho ao qual se dedicaram em 2022.
A F3M e a F3TB tiveram, num encontro especial com as crianças do Ateliê, uma roda de capoeira.
A mistura genuinamente brasileira de arte marcial, dança e música trouxe aos pequenos a alegria da manifestação cultural.
Na roda, os participantes são envolvidos na interessante mistura de companheirismo com admiração. Quem se está fora da roda apoia quem está dentro. E quem está dentro tem o objetivo de combinar os movimentos com os do oponente, numa espécie de coreografia não combinada. Concentração, cuidado, história e cultura, tudo em um mesmo lugar, recheado de alegria.
Esses encontros visam a aproximar os alunos do Ateliê das turmas regulares.
Para as F3, este episódio trouxe a oportunidade de aprofundar pesquisas sobre as ligações da capoeira com a cultura brasileira, e compreender melhor as influências africanas sobre a brasilidade.
Ao final, a alegria tomou conta do encontro. Diversas duplas, entre crianças do Ateliê e das turmas, divertiram-se ao som dos cânticos que incentivaram os alunos a mostrar suas habilidades.
Mais um dia de Sá Pereira…
Como parte dos estudos de Matemática, as F3 trabalharam o algoritmo da subtração com o recurso da reserva, o chamado “pedir emprestado ao vizinho”.
As estratégias de apresentação variaram entre as turmas. A proposta comum foi buscar a simplificação da técnica da operação apoiada no conhecimento lógico dos alunos.
Em uma das turmas, por exemplo, utilizou-se uma operação simples, propositalmente: 10 – 5, pois todos já sabiam o resultado.
Contudo, a ideia era demonstrar como essa operação acontece na conta armada, em que o 5 posiciona-se abaixo do 0. Um dos grupos logo percebeu que subtrair 5 unidades de zero não era possível; nem pedir emprestado.
E as provocações continuaram.
“Como fazer, então?”
As ideias foram surgindo e, apesar do desafio ser simples, explicar o que fazer para resolvê-lo não foi.
Os estudantes trabalharam com decomposições, recurso dominado há tempos, e deram conta do recado. O registro do processo, etapa significativa de nossa prática pedagógica, também foi feito.
Este trabalho prossegue através de outros recursos, como jogos, desafios e atividades coletivas ou individuais.
Nas últimas semanas, as F3 revisaram, com muita leitura e música, os conteúdos estudados.
Today is Monday, de Eric Carle, foi lido em grupo. Os alunos relembraram os nomes dos dias da semana com os jogos hangman, em sala, e Simon says, no pátio.
Com a Copa do Mundo, discutimos nacionalidades, histórias, culturas e as línguas faladas ao redor do mundo.
Relembramos sucessos como Waka Waka, de 2010; dançamos no Just Dance. Aprendemos a letra de Dreamers, tema oficial da Copa deste ano.
As F3 revisitaram o caderno de Projeto e, num texto coletivo, narraram esse percurso.
Relembraram experimentos e os passeios ao Museu Oi Futuro e ao Ecobé.
As F3T receberam Michele, mãe da Amanda (F3TB). Ela veio falar sobre a relação das máquinas e energias com o meio ambiente. Trouxe exemplos de fontes de energia renováveis e sua importância.
O projeto das F3 ofereceu a oportunidade de resgatar importantes vivências escolares interrompidas durante o distanciamento.
Foram momentos felizes, de trocas e experiências coletivas que tornaram plena a forma de estar no espaço escolar.
Rumo ao Quarto Ano!
As F3 representaram graficamente a forma como percebem sua participação na Festa de Encerramento.
Nas aulas de Dança, os alunos representaram com o corpo a estrutura e os movimentos de uma máquina de café antiga, daquelas de fazenda.
Em Artes, a proposta foi desenhar a máquina de café, tendo, no lugar das linhas, bonecos nas posições apropriadas.
Foi desafiador. Alguns alunos optaram por fazer bonecos palito; outros preencheram os bonecos, criando cenas e máquinas bem interessantes.
Dessa maneira divertida, compreenderam sua participação na festa e finalizaram o semestre.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
