Mostra de Artes

A Pereirinha compartilhou com toda a comunidade escolar os  trabalhos criativos e significativos, relacionados aos projetos de pesquisa das turmas.

Foi um grande prazer partilhar com as famílias as produções que expressam todo o potencial criativo das crianças.

Nosso fio condutor foi o tema do Projeto Institucional, Tec Aqui, Tec Lá: o que Mais Podemos Inventar? 

Os visitantes, envolvidos e emocionados, percorreram os espaços apreciando os trabalhos e interagindo com as obras.

Foi um dia de casa cheia e muita alegria!

Bolas de Fogo

Ateliê Manhã

Na mitologia yorubá, descobrimos que Xangô e Iansã ganharam o poder de cuspir trovões, após comerem um certo bolinho de fogo dado por Exu.

Há quem diga que esse tal bolinho se chama acarajé. Já experimentou? Pois bem, um dos itãs do orixá conta que Xangô, possuído de raiva, faz chover  bolas de fogo pelo céu, o que nos rendeu um rumo diferente para as pesquisas.

 “Já caíram bolas do céu uma vez!” 

“Foi o meteoro que matou os dinossauros!”

“Tem fogo no meteoro e queimou todos eles!”

“Só tem fogo no meteoro lá no espaço?”

“Não mesmo! Olha a Lua e as estrelas!”

Depois dessa roda calorosa, partimos em busca de informações sobre o fogo no céu e sobre a tal bola.

Usamos edições da  revista Ciência Hoje, enciclopédias e livros que falam sobre mitos incas e astecas.

Descobrimos histórias e coletamos alguns dados. 

 “Tiranossauro Rex foi um dos últimos dinossauros a morrer!”

“O meteoro caiu no golfo do México.”

“Depois que o meteoro caiu, a terra ficou bem gelada.” 

Queremos saber o que é meteoro, meteorito e asteroide. 

Em breve, divulgaremos nossa minuciosa pesquisa. Acompanhe os próximos Informes.

Lupas Mágicas

Ateliê Tarde

Usando papelão, celofane, tesoura e cola, criamos lupas mágicas, com lentes coloridas. Recortamos o contorno das lupas no papelão e colocamos celofane vermelho formando as lentes.

Para a mágica acontecer, fiemos um desenho  e colorimos, usando apenas lápis de tons avermelhados. Ao passar a lupa sobre o papel, “puf!”, o colorido todo sumia.

Continuamos nos divertindo no pátio, observando o ambiente pelas lentes vermelhas, e fomos verificar a evolução das sementes que plantamos dias antes.

Percebemos que as sementes de milho germinaram e a planta já deu as primeiras folhinhas; as batatinhas começaram a criar brotinhos e raízes.

Que felicidade foi ver nossos vasos ganhando vida!

Continuaremos com olhos de lupa, atentos, para observar o crescimento das plantinhas a cada dia. 

Leitura e Visita

Turma do Botão (TAM)

Conhecemos Como Pegar uma Estrela, de Oliver Jeffers, livro trazido pelo amigo Vicente G.

A leitura fez sucesso na Turma do Botão e possibilitou novas conversas sobre nosso projeto de pesquisa.

Já sabemos que chegar à Lua é possível. 

E às estrelas, conseguimos chegar de foguete?

Observamos também que existe um tipo de estrela mais próxima de nós, e que fica no mar.

Os pequenos começaram a se questionar como essa estrela foi parar lá. Assim, vamos seguindo com nossas hipóteses e pesquisas.

Recebemos um robozinho feito pelo Pedro, pai do amigo Eduardo.

Pedro nos contou que construiu esse robô junto com a Gabi, irmã do Dudu.

Mostrou fotos do processo de construção e os materiais utilizados. Com comandos dados do tablet, fez o robô girar, andar e acender luzes. Ele disse que tudo que tem botões de ação é um tipo de robô.

“Então será que o foguete é um robô? Ele tem botões.”

Foi uma visita muito bacana.

Agradecemos, Pedro!

Passeio ao Aeroporto

Turma do Trem (TAT)

A Turma do Trem visitou o Aeroporto Santos Dumont.

Os pequenos relataram a experiência em um texto coletivo.

“Nós fomos de ônibus para o Aeroporto Santos Dumont. Quando chegamos lá, vimos o avião parado com as pessoas tirando as malas. Vimos dois painéis. Um tinha balões, aviões antigos e o 14 Bis. O outro painel tinha aviões novos e helicóptero. Depois andamos dentro do aeroporto e vimos muitas pessoas com malas e comendo nos restaurantes. Fomos lá para fora, atravessamos a rua e vimos muita água. Tinha um moço pescando peixinhos, um barco amarelo pequeno, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Andamos mais um pouco e ficamos chamando ‘avião, avião’! Vimos quatro aviões decolando e ficamos dando tchau. A gente também foi para a porta do aeroporto ver a foto bem grande do Santos Dumont e a estátua do seu rosto. Ele usava chapéu e tinha bigode. Quando entramos no ônibus para ir embora, o VLT passou bem pertinho da gente. Gostamos muito do passeio e queremos voltar. Nós amamos o aeroporto!” 

Textos coletivos são momentos importantes de escuta, nos quais as crianças se organizam através da linguagem oral, aproximando-se da função social da escrita.

Os Encantos da Sereia

Turma da Criação (TBM)

Em nossa navegação pelos rios, as crianças conheceram a lenda da sereia Iara.

Assistimos, na série Juro que Vi, ao episódio  que conta história da Iara, abordando a relação de cuidado com as águas e com os animais que nelas habitam.

Os pequenos gostaram de conhecer o mistério do canto das sereias e, inspirados, arriscaram cantar imitando os gestos e movimentos da personagem.

As crianças conheceram também o grande grafite Yara, de Rafa Mon, e ficaram impressionadas com o tamanho da obra, a riqueza de detalhes e cores.

A Yara está em um edifício da Praia de Botafogo. Com muita empolgação, algumas crianças afirmaram que já tê-lo visto de perto.

Envolvida com as pesquisas, a turma foi desafiada a elaborar a própria cauda de sereia, trazendo para o trabalho algumas características da obra de Rafa Mon, como as flores, o traçado e a variedade de cores. 

Boas-vindas e Matemática

Turma da Máquina (TBT)

A semana começou com novidades na Turma da Máquina. Está chegando a hora de o  Arthur nascer, e a querida Paulinha vai estar de licença. Por isso, a Turma deu as boas-vindas à Desirée, professora da F1M, que chega nesse momento tão especial, para seguir com os pequenos por esse percurso de trocas e aprendizado.

Desafios com dados, bingo, dominó e Lig 4 aproximaram as crianças da Matemática.

Esses jogos  trouxeram reflexões relacionadas aos números, suas representações, a relação com a quantidade, contagem, classificação, atenção, concentração e organização.

Tudo isso em momentos cheios de diversão e boas risadas.

Uma maravilha!

Ivan Cruz

Turma da Ferramenta (TCT)

Continuando as pesquisas sobre pipas, a Turma da Ferramenta conheceu o artista brasileiro  Ivan Cruz, morador do subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.

Com olhares atentos, as crianças observaram a série Brincadeiras de Criança, com obras que retratam suas brincadeiras na infância.

Nos meus quadros as ruas são de barro e as casas têm portas simples e telhados triangulares.”

A turma logo identificou brincadeiras que fazemos.

As crianças apreciaram a pintura que retrata pipas. Manusearam tintas e pincéis, criaram seus desenhos e deram pinceladas procurando se aproximar do estilo do artista.

Poesias e Mares Revoltos

Turma da Roda (TDT)

Em meio às suas investigações, a Turma da Roda se debruçou sobre um novo gênero textual.

Levamos para nossa roda de conversa poesias cujos temas são mares e rios.

Com a leitura de Poemas que Escolhi para Crianças, de Ruth Rocha, mergulhamos nas palavras brincadas e encantadas dos poemas.

Logo de início a turma identificou que em alguns deles havia muitas rimas.

Entre sorrisos, gargalhadas e olhares de dúvida, brincamos com as palavras.

Momento de muita riqueza, no qual as crianças se recordaram de poetas já conhecidos por elas, como Manoel de Barros e Cecília Meireles.

A literatura, além de estimular a oralidade, a criatividade e a reflexão, possibilita às crianças  desenvolver a sensibilidade estética e construir uma ponte entre  o mundo real e o simbólico.

Com intuito de sensibilizá-los ainda mais para o tema de estudo, apresentamos a obra Celacanto Provoca Maremoto, na qual a artista plástica Adriana Varejão retrata o mar em uma espécie de quebra-cabeça fora do lugar, trazendo  como referência os azulejos portugueses, objeto que faz parte da história da colonização portuguesa no Brasil e está tão presente na arquitetura da nossa cidade. 

“Eu já vi essa obra no museu quando eu viajei com minha mãe e eu gostei muito.” (Lia)

Nossa, parece uma bagunça no mar, igual ao livro do Sonarus.” (Tomás Zazu)
É um quebra-cabeça bem diferente.” (Luiz)

Ela também colocou pessoas na pintura, que estranho!” (Bernardo)

“É um quebra-cabeça tipo uma poesia, e ela é artista como meu pai.” (Lina)

Ela usa azulejos que os portugueses trouxeram?” (Pedro S.)
Imagina um submarino nesses azulejos.” (Maria Luisa)

Eu vejo o movimento das ondas.” (Nina)

O mar está bagunçado.” (Lucas)