“A gente foi passear no Parque da Catacumba, mas estava chovendo. Entramos no ônibus e a Mari deu uma ideia: passear de ônibus e encontrar outros parques.
No caminho encontramos a Lagoa Rodrigo de Freitas, vimos aves na água e descobrimos que a Lagoa era bem maior, só que as pessoas colocaram terra, construíram as pistas de carro e prédios.
Léo, nosso motorista, mostrou uma árvore grande chamada abricó-de-macaco. A Malu achou que parecia a casa do joão-de-barro. O Lucas nos mostrou a pista de skate onde ele andou com o professor Salvatore.
Passamos pela praça que tinha o nome do Santos Dumont, que a turma do trem está trabalhando.
Chegamos ao Jardim Botânico e o Luiz viu uma cerca que lembra uma fazenda. Pensamos que há muito tempo poderia ter tido uma lá. Descobrimos que poucas pessoas ajudaram a construir o Jardim Botânico. Antônio B. contou que já passeou lá com a sua turma.
Depois chegamos ao Parque Lage. O Vinícius contou que muito tempo lá era um lugar de fazer açúcar e que o parque só tem esse nome porque o seu dono se chamava Henrique Lage.
Voltamos para a escola, escrevemos o que vimos, fizemos um suco de uva e lanchamos todos juntos.”
Texto coletivo
Acompanhando o crescimento das plantinhas das nossas experiências, decidimos plantá-las num caixote maior, para observarmos seu desenvolvimento.
Afofamos terra, cavamos uns furinhos e encaixarmos as raízes dos brotos.
Nas aulas do Moleque Mateiro, Vinícius e Mariana nos explicaram melhor sobre o solo, sua importância para o planeta Terra e para todos os organismos vivos que aqui estão. Montamos uma composteira
juntos e colocamos muitas minhocas para ajudarem no processo da compostagem.
Ao longo das semanas, percebemos que elas foram crescendo e decompondo os alimentos, formando um solo bem fértil.
Diante de tantos aprendizados sobre o plantar e suas etapas, aproveitamos para dar uma volta no quarteirão da nossa escola e observar os canteiros das ruas.
Vimos diversas flores, árvores e outras plantas como jiboia e copo de leite, além de várias formiguinhas caminhando e carregando pequenas folhas.
Ao final, chegamos à nossa tão querida pracinha do Largo dos Leões e brincamos bastante.
A Turma do Botão pintou um céu com tinta preta e produziu estrelas para deixar nosso céu lindo e estrelado.
As crianças estavam muito envolvidas com a tarefa. Elaboraram com autonomia todas as etapas do trabalho, administrando a quantidade de tinta no pincel, a posição do papel e os traços para a execução da pintura.
Cada aluno usou uma estratégia para contar as estrelas que queria colar no céu.
No final a turma registrou o algarismo correspondente a essa quantidade.
Os pequenos compararam valores e algarismos na nossa tabela de números.
Com isso, eles vão entrando em contato com o universo da Matemática, formulando suas hipóteses individuais e constatando suas tentativas, acertos e erros.
A Turma do Trem recebeu uma visita para lá de especial.
Joana, mãe do amigo Antônio Brazil, veio nos contar a história do seu irmão Carlos, piloto de avião.
Desde pequeno ele sonhava ser um verdadeiro avião. Seu pai estimulou o desejo através de brincadeiras e objetos lúdicos que apareciam no decorrer da infância do futuro piloto, como legos e uma hélice de quatro metros, que deu vida a uma luminária.
Na adolescência, ele investiu nos estudos, até se tornar um profissional.
Sua filha Júlia, prima do Antônio, está se iniciando na aviação. Nós a observamos em um planador, avião que não tem motor e precisa ser rebocado por outro, utilizado principalmente para fazer acrobacia
aérea.
Ela nos enviou um depoimento sobre sua emoção em estar nos céus.
Foi um encontro e tanto!
A presença das famílias na escola fortalece os vínculos e enriquece as pesquisas.
A Turma da Criação conheceu Kianda e os Encantos do Kalunga, da série Palavras e Vozes que Movem o Mundo.
A história foi enviada pela Bia, mãe da amiga Isabel, e fala da sereia Kianda, uma poderosa divindade da cultura angolana e afro-brasileira.
Levantamos hipóteses sobre a história, conhecemos palavras como kalunga e búzios e estabelecemos relações entre a sereia Kianda, que vive no mar, e a Iara, que mora no rio.
Na sala de artes elaboramos com batedor um fundo em tons de verde e azul, e utilizamos um estêncil no formato de sereia para compor nossas Kiandas.
Ouvimos O Mar Serenou, com Clara Nunes, e escrevemos a letra no quadro, atentos à sonoridade e às palavras já conhecidas que fazem parte de nosso projeto.
A beleza da canção e da voz de Clara embalaram nossas manhãs e possibilitaram momentos de dança e muita brincadeira.
A turma foi desafiada com um quiz dos animais aquáticos.
Formamos dois times que tinham como objetivo descobrir quais animais moravam no rio e quais moravam no mar.
A disputa foi animada e acirrada. Sobre alguns animais, tínhamos certeza; sobre outros foi preciso pesquisar.
No final, contamos os pontos conquistados e celebramos a vitória do grupo Dois.
Um momento divertido e de aprendizado sobre a importância de saber ganhar e perder.
Turma da Máquina (TBT)
A Turma da Máquina recebeu mais um enigma através da lanterna chinesa enviada pela Paulinha, e continua com “a pulga atrás da orelha”: será que são os chineses que estão enviando enigmas?
O enigma nos levou a um encontro com a Turma do Trem. Animadas, as crianças levantaram hipóteses sobre esse convite, e Pedro Dantas, que tem um irmão nessa turma, nos contou que a pesquisa deles é sobre os aviões. Pensamos em algumas perguntas, e lá fomos nós!
Nossa turma ficou encantada com a forma como os pequenos trouxeram tanta informação bacana para nossas pesquisas.
Agora, a Turma da Máquina já sabe o nome do pai da aviação, e descobriu também que ele foi um grande inventor que construiu até… Adivinhem… Balões! Sim, balões dirigíveis!
Depois dessa bela troca, vamos saindo da China e voltando ao Brasil, para aprender mais sobre Santos Dumont.
A Turma da Ferramenta conheceu a instalação Planos-Pipa, do artista plástico Marcelo Jácome.
Apreciamos imagens da obra e assistimos a um vídeo no qual Jácome comenta seu processo criativo.
Quantas pipas ele teria utilizado na instalação?
Foi uma ótima oportunidade de brincarmos com estimativas, aproximando as crianças do universo matemático. Elas foram instigadas a refletir sobre como registrariam a quantidade de pipas observada na imagem. Um desafio e tanto!
Outro momento significativo foi conhecer a música Pipa, do grupo Flor de Sal, indicada pela Zuka, mãe da nossa amiga Alice Blois.
A turma se encantou com a canção. Resolvemos escrever a letra no blocão e procurar a palavra Pipa.
Com qual letra começa a palavra? Com qual termina? Quantas letras tem essa palavra? Temos algum amigo com nome que começa com P?
Convidamos as famílias a apreciar, na entrada da escola, o trabalho da turma, inspirado na obra de Candido Portinari Meninos Soltando Pipas.
Turma da Roda (TDT)
Para alegrar a tarde da Turma da Roda, as crianças receberam uma visita surpresa.
Maria, mãe do amigo Luiz, veio compartilhar imagens e vídeos da viagem de férias que fizeram.
Cancun, no México, foi o destino, e, das aventuras aquáticas narradas, a que mais encantou a turma foi o passeio de submarino.
Curiosos, os pequenos queriam saber:
“Como dava pra respirar lá dentro?”
“O que vocês viram no fundo do mar?”
“O submarino era grande?”
Maria nos trouxe muitas informações importantes: o tal submarino era elétrico; chegou a 30 metros de profundidade; a embarcação não era tão grande.
Nos registros, pudemos ver tartarugas, uma raia, um tubarão e até um navio naufragado, o que encantou a turma!
A turma aprendeu que no submarino tem ar; que quanto mais fundo ele desce, mais escuro o mar vai ficando; e que a pressão da água dá a sensação de ouvidos tampados, como descrito no livro do Sonarus.
Depois dessa visita, uma dúvida ficou na cabeça da criançada: que tipo de tecnologia o primeiro submarino usava para se locomover?
Carvão, como a maria-fumaça?
Eletricidade, como o submarino do passeio do Luiz?
Coisa boa vem por aí!
Agradecemos à Maria por sua visita.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
