Nossos primeiros momentos na Pereirinha foram permeados de brincadeiras, afeto e acolhimento.
Aos poucos, a TAM vem se sentindo mais confiante no novo espaço e criando laços de parceria com amigos e professoras.
As explorações artísticas fazem sucesso na turma. Os pequenos esperam ansiosos pelo momento de misturar tintas, escolher pincéis…
Usando diferentes suportes e técnicas, as crianças entram em contato com novos desafios, registram suas criações e descobrem muitas possibilidades.
É uma alegria acompanhar o encantamento dos pequenos com o começo de sua vida escolar.
A semana foi plena de conquistas para a TAT.
Com olhos nos olhos e afeto, orientamos as famílias nas despedidas e reforçamos a importância da transparência nos combinados.
Para as crianças que estão mais confiantes, o tempo na escola vai se estendendo gradualmente.
Para aquelas que estão mais inseguras e receosas quanto à nossa aproximação, o contato vem sendo gradual. A presença dos responsáveis é importante.
Alimentamos o acolhimento dos nossos pequenos ampliando as propostas, sem deixar de lado a ludicidade e diversão.
Banho de chuveirão, pinturas com diferentes materiais, rodas de música e leituras diárias embalaram nossas tardes.
A TBM vem se aproximando do tema do Projeto Institucional.
Refletimos sobre o que é tecnologia e, em roda, as crianças compartilharam suas opiniões e conhecimentos prévios.
“A televisão é uma tecnologia.” (Joaquim)
“O cientista criou a tecnologia.” (Bia)
“Tecnologia é o DNA.” (Felipe)
“É a luz.” (Maria)
“A Mariah tem um robô na casa dela.” (Vicente)
“As máquinas ficam ligadas na luz da tecnologia.” (Enrico)
“A minha irmã Lara tem uma máquina de costura, mas ela não sabe usar.” (Olivia)
“A minha mãe sabe costurar com a mão.” (Gabriela)
“A minha vovó Cátia não tem máquina. Ela usa agulha.” (Daniel)
Envolvido pelo tema, o grupo percorreu a Pereirinha procurando tomadas, fios e máquinas.
Observamos as placas de sinalização nas portas. As crianças conheceram diversas obras de arte, e a que mais chamou a atenção foi Costureiras, de Tarsila do Amaral.
Observamos os detalhes e conversamos sobre a técnica da costura e sobre as personagens representadas.
Estamos nos aprofundando no Projeto Institucional, novas perguntas vão surgindo e caminhos vão sendo apontados.
Já temos nosso primeiro levantamento de ideias para o nome da turma.
Na próxima semana faremos a votação.
Fiquem atentos às novidades!
As crianças da TBT estão felizes na escola. Recebemos mais dois novos amigos, Nina e Francisco, que vêm interagindo com os amigos e criando laços afetivos.
Aproveitamos os dias de calor para dar banho nos bichinhos e nas bonecas e fazer muitas comidinhas com as panelinhas de brinquedo.
Observamos a obra Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa, que ilustra a capa da agenda, e pedimos às crianças que comentassem.
“É uma moça pelada em uma reunião.” (Isabel)
“Ela esta fazendo cocô e vendo TV.” (João Q.)
“Ela está no quarto vendo um vídeo.” (Ana)
A fim de sensibilizar o grupo para o Projeto Institucional, reunimos, em uma caixa surpresa, cola, fita adesiva, hashi, canudos, tampinhas de garrafa, cápsulas de café, e conversamos sobre a função de cada um desses objetos.
Desafiamos as crianças a criar outros objetos utilizando o material disponível na caixa.
Surgiram invenções incríveis, como máquinas que transformam coisas em outras máquinas, máquina que faz corações, espaço de festa de cachorrinhos e gatinhos, show dos minions com slime…
Mariah, coordenadora da escola, foi à nossa sala para apreciar os inventos da turma e comentou que na casa dela tem um robozinho vermelho e preto, chamado Mister, que aspira pó.
A turma se empolgou quando Mister foi visitar nossa sala, e reparou que o robô tem uma escovinha e um recipiente que guarda o pó.
Retornamos a discussão sobre a ilustração da capa da agenda e indagamos: seriam máquinas esses objetos usados pela indígena? Tecnologia? Por quê?
“O celular é uma máquina.” (Pedro J.)
“O celular é uma máquina porque tem bateria.” (Marcel)
“O robô é uma tecnologia, porque é só apertar um botão que ele anda sozinho.” (Pedro D.)
“Eu tenho um carro de corda. A máquina é o rádio, a música, o carro.” (João T.)
O que faz um objeto ser uma máquina? O que é tecnologia?
Essas e outras perguntas vão sendo introduzidas em nossas conversas, aproximando-nos do Projeto Institucional e sugerindo caminhos de pesquisa para a turma.
Prossegue, na TCT, a adaptação das crianças, que vêm se identificando umas com as outras, buscando afinidades e formando parcerias.
As rodas de conversa, momentos essenciais para o diálogo, quando trocamos olhares e cantamos, têm aproximado o grupo, que vem se configurando.
Foi em uma dessas rodas que abordamos o tema do Projeto Institucional.
Conhecemos a obra Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa, que ilustra a capa da agenda, e as crianças contribuíram com suas reflexões.
“Tem uma índia ouvindo música.” (Aurora)
“Uma mulher ouvindo música.” (Martina)
“É uma mulher sem roupa, ouvindo música sentada na grama.” (Theo)
A turma foi surpreendida com uma carta e uma divertida caça ao tesouro. Seguindo as pistas, fomos desvendando o mistério e, no final, encontramos uma caixa contendo tampinhas, canudos, tecidos, rolhas…
O que faríamos com estes objetos?
“Acho que podemos inventar coisas!” (Theo)
“Igual aos cientistas. Os cientistas fazem meio que uma arte.” (Marina)
“Os cientistas nunca desistem.” (Iolanda)
Com empolgação e alegria, as crianças da TDT vêm percorrendo todos os espaços da Pereirinha.
Os novos amigos foram acolhidos com carinho, e a turma vem criando mais laços afetivos.
Entre brincadeiras, histórias, atividades de artes, jogos e rodas de conversa, estamos nos habituando à nova rotina.
Aproveitamos toda essa empolgação para, através da literatura, da arte e das brincadeiras, iniciar a sensibilização para o Projeto Institucional.
Observamos, na capa da agenda, a obra Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa.
Atentos a cada detalhe, os pequenos compartilharam o que estavam observando.
“É uma mulher com celular.” (Tomás Zazu)
“Ela está ouvindo música, olha, tem um fone de ouvido.” (Pedro)
“A mulher não está usando roupa.” (Lucas)
“Parece ser uma moça indígena, por causa da pulseira e dos desenhos atrás dela.” (Maria Luísa)
O que tem a ver a capa da agenda com o nome do Projeto?
“É tecnologia!”
O que é tecnologia?
“Celular.” (Francisco)
“Livro é tecnologia.” (Bernardo)
“É ciência.” (Lia)
“É inventar.” (Nina Falcão)
Para aprofundar nossas conversas, lemos O que É que isso É?, de Alexandre Rampazo.
O livro mexeu com a imaginação e as possibilidades de criação da turma. A cada página, um mistério a ser desvendando. Assim, tomados de novidades e curiosidade, em busca de novas conquistas, vamos traçando caminhos para o grupo.
Nossa primeira aula com o Grupo Moleque Mateiro foi muito divertida e saborosa.
Conversamos sobre os tipos de alimento que devem compor nossas refeições diárias.
Em uma animada partida de jogo da memória, descobrimos que frutas, legumes e verduras são muito importantes.
Depois, foi a vez do dominó dos bichos e suas moradias. Por último, experimentamos a ameixa e ficamos pensando: de onde ela vem? Que animal também a come? Será que é só o bicho homem?
Sabe a resposta? Compartilhe com a gente
“Com chuva e sol aparece o arco-íris.” (Isabel)
O Ateliê da tarde conheceu a lenda indígena A Dança do Arco-íris, recontada por João Anzanello Carrascoza. Ele narra como descobriu sua origem e a amizade entre o “mundo das nuvens” e o “mundo da terra”.
Nas aulas de Capoeira a nova sensação é o pique-banana; o pegador transforma os outros em banana e, para salvá-los, devemos descascá-los pelos braços.
Aproveitamos nossas tardes para pular amarelinha, brincar de pique-esconde, fazer pintura na mesa e muito mais.
Muita diversão!