Após a caça ao tesouro, as F1 se dedicaram à apreciação da imagem da capa da agenda: a reprodução da pintura Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa.
“Tem uma moça, um fone de ouvido e um celular.”
“Ainda existe indígena.”
“Atrás da menina também tem tecnologia, naqueles desenhos indígenas.”
Trouxemos para a conversa outras imagens do artista, observando o que elas têm em comum:
“Em todas as imagens eles estão usando tecnologia.”
“Todas têm objetos que transmitem som.”
“São crianças usando o que a gente usa pra falar, escrever e ouvir.”
Nas atividades de sensibilização para o tema do Projeto Institucional, ficamos atentos aos interesses das crianças, pois são esses interesses que nos indicam caminhos para os projetos das turmas.
Muitas coisas ainda vêm por aí. As crianças estão animadas.
As F1 e as F2 iniciaram as aulas de Educação Física conhecendo os novos amigos e explorando a quadra.
Em roda, conversamos sobre as regras existentes e as atividades planejadas para aquele espaço.
As que já trouxemos têm a cooperação como elemento importante; instigamos as crianças a buscar formas de transpor obstáculos que venham a surgir.
Após a observação da obra Antropofagia Musical, cuja reprodução ilustra a capa da agenda, aproveitamos para apreciar outras obras de Denilson Baniwa.
As F2 puderam conhecer um pouco mais do trabalho dele e um pedacinho da sua história, e aceitaram um desafio: que nomes dariam para aquelas obras?
Com olhares atentos, puderam exercitar a criatividade e registraram, pela escrita, os nomes escolhidos.
Começou a movimentação na biblioteca. As F3 foram incentivadas a pegar livros que as interessassem, independente do gênero textual.
A literatura, no Terceiro Ano, é ponto-chave na construção do processo de escrita, intimamente ligado à leitura.
A dinâmica dos empréstimos, as leituras individuais e compartilhadas e a seleção de títulos são cuidadosamente planejadas pela equipe pedagógica. O conjunto de propostas propicia a ampliação vocabular e literária e a familiarização com as atividades de pesquisa e seleção de títulos.
O acervo terá papel importante como subsídio para as discussões sobre tecnologia, tema do Projeto Institucional.
Além disso, boas histórias deixam as manhãs e tardes com aquela gostosa sensação de ter um compromisso com a imaginação.
Não por acaso, nestas turmas, o dia de biblioteca é esperado e celebrado!
Com certeza é um dos lugares mais incríveis da escola. Espaço acolhedor, onde nossos pequenos descobrem a magia das histórias e o encanto pela literatura
Nas turmas de F3 a F5, jogos, brincadeiras, conversas e debates são estratégias e dinâmicas de sensibilização para o tema do Projeto.
A sinalização dos espaços da escola costuma ser feita com reproduções de obras de arte que, em algum nível, estabelecem relações com o tema de cada ano.
Nas aulas de Artes, ampliamos a discussão sobre as linguagens visuais. Os alunos, em grupos, classificaram aquelas imagens nas categorias Pintura, Desenho, Fotografia, Escultura, Grafite, Instalação e Desenho Digital.
Para relaxar, cada mesa brincou de Jogo da Memória e de Quem Sou Eu.
Diversão e arte, em qualquer parte!
Dando continuidade às discussões de Projeto, as F5 assistiram a animações que suscitaram conversas bem atuais acerca da nossa relação com a tecnologia.
Com narrativas curtas, os enredos provocaram debates sobre a obsolescência programada, o consumo e a relação de dependência que por vezes é estabelecida com os eletrônicos.
Antes, porém, da discussão coletiva, cada criança registrou em forma de texto narrativo uma das histórias assistidas. Em seguida, a turma partilhou suas produções.
Conversamos, então, sobre a interpretação feita por cada estudante e sobre formas de registro.
Houve relatos de experiências individuais e coletivas.
Além de todos os desdobramentos do Projeto, as produções textuais servirão como avaliação diagnóstica da escrita dos grupos, para que as professoras possam desenhar os caminhos a seguir nos estudos de Língua Portuguesa.
As crianças do Ateliê receberam a visita da Fernanda, uma das fundadoras da empresa Tatim Comidinhas, que fornece o almoço para a escola.
Foi um encontro gostoso, no qual ela pôde conhecer um pouquinho dos sabores preferidos, ouvir críticas e sugestões das crianças, que agradeceram por todo carinho e dedicação com a preparação dos alimentos.
Na Oficina de Construção, trazemos atividades investigativas, que têm como objetivo estimular a utilização do raciocínio lógico, com base em evidências.
Os alunos foram apresentados a uma situação-problema: construir, utilizando folha de alumínio, bacia com água, parafusos e porcas, que serviam como peso, um barquinho que carregasse o maior número de peças.
Quando os grupos solucionaram o problema, voltamos a sentar em roda para debater a solução e suas causas. Todos puderam se expressar e contribuir com as ideias uns dos outros.
Interessante observar que, mesmo sem uma aula prévia sobre os fenômenos físicos envolvidos, como empuxo, sustentação e equilíbrio extenso, as crianças, por concepções espontâneas, trouxeram observações:
“O barquinho flutua porque dentro dele tem ar, se fosse todo duro como o parafuso, afundava.”
“O barquinho maior carrega mais peso que o menor.”
“Tem que balancear as peças em cima do barco.”
“Se colocar todas do mesmo lado ele afunda.”
Cada aluno registrará suas descobertas num relatório ilustrado, para compor futuramente um portfólio do Ateliê.