A F1M votou e agora já tem nome: Turma do Brinquedo.
Com a vinda dos brinquedos preferidos para a escola, as F1 passaram a olhá-los de um jeito diferente: todos eles têm tecnologia?
“O avião tem por causa da hélice que roda.”
“O olho da boneca deve ter tecnologia.”
“Se não tivesse tecnologia não teria brinquedo nenhum.”
“Todos têm tecnologia porque precisam de algo para se mexer.”
“Pra ter tecnologia precisa se mexer e fazer som, então nem todos têm.”
“Eles têm tecnologia porque foram feitos na fábrica, em uma máquina.”
“A roda tem que ter tecnologia pra rodar.”
“Acho que não tem tecnologia porque é feito de pelúcia.”
“Esse dinossauro tem tecnologia, ele se mexe.”
A conversa rendeu e os brinquedos se tornarão nossos objetos de pesquisa.
Certamente muita investigação e muita brincadeira estão por vir.
Em início de ano, nada melhor do que nos apresentarmos.
Com o intuito de trazer para as F1 e F2 o vocabulário de greetings da língua inglesa, ouvimos Hello, How Are You?, apresentando a estrutura das frases interrogativas, para saber como alguém está e responder de forma correta.
A música apresenta alguns sentimentos: Im’ great, I’m wonderful, I’m tired.
Assim, os alunos puderam se expressar de acordo com o que estavam sentindo ao ouvir a pergunta.
Para fixar o vocabulário, eles conheceram obras da artista Linda Friedman. Apreciamos as imagens, compartilhando oralmente os sentimentos representados. E com elas fizemos um jogo da memória, em grupos, e uma colagem no caderno, seguindo a sequência pedida.
As turmas se divertiram ao cantar, compartilhar e perguntar aos colegas sobre os feelings.
Nas aulas de Dança de F1 a F4, conversamos sobre a diferença entre manual e digital.
Trouxemos exemplos de invenções manuais que anos depois tiveram sua versão digital.
Ouvir as crianças estabelecendo relações e refletindo sobre essas diferenças foi um bom início para nossa atividade corporal.
Conversamos também sobre o espelho: sua função, se ele é manual ou digital, o que reflete, como reflete, e brincamos de ser o espelho de um amigo, imitando seus movimentos, atentos à forma, ao peso, à velocidade…
Ao final, a conclusão foi unânime: a brincadeira de espelho é manual.
Sem revelar que estávamos utilizando o filtro Clone Dance, filmamos os alunos criando movimentos.
Quando eles viram os vídeos no telão, surgiram exclamações e palmas.
“Um espelho digital!”
“Um amigo imaginário!”
“Que maneiro!”
“Qual o nome desse efeito?”
Convidamos vocês a dançar com seus filhos usando o filtro Clone Dance, do Instagram, e marcar nossa escola. Vamos adorar ver essa brincadeira se espalhado por aí.
Clone Dance (link)
As F2 receberam um desafio matemático: em pequenos grupos, decidir qual a melhor estratégia para contar uma quantidade grande de tampinhas.
Separar por cores? Contar de uma em uma? Separar em montinhos, um para cada grupo? Como somar tudo depois?
Após fazerem algumas tentativas se perderem na contagem, os grupos tiveram conversas que os ajudaram a organizar as ideias e a pensar nas estratégias.
“Contar de uma em uma demora muito”; “contar por cores não é bom, porque tem mais tampinhas vermelhas”; “e se contarmos de dez em dez?”
As crianças concluíram o desafio com sucesso e ainda experimentaram a contagem em grupos de 10 tampinhas, conhecendo assim a principal característica do sistema de numeração decimal.
As conversas e atividades de sensibilização renderam boas discussões entre as turmas e várias possibilidades de escolha do tema do Projeto.
Hipóteses sobre os significados de técnica e tecnologia; atualização de objetos tecnológicos; funcionamento de máquinas; presença da eletricidade nesses processos.
Os alunos listaram assuntos de interesse e perguntas sobre o que desejam pesquisar e descobrir.
“Como as máquinas funcionam?”
“Quais tipos de energia existem?”
“Como são feitos os robôs?”
“O que é energia mecânica?”
“Como a eletricidade passa pelos fios?”
As questões foram classificadas em categorias que auxiliarão na definição das primeiras pesquisas do Projeto que, ao que tudo indica, deve girar em torno do funcionamento das máquinas e da energia.
As crianças, entusiasmadas que só, já estão começando a desenhar o Projeto das F3. Quem arrisca o que virá por aí?
As F3 começaram um trabalho de sensibilização para a escrita a partir da observação de diferentes gêneros textuais.
Entre os muitos textos apresentados, o bilhete foi selecionado. Os pais foram convidados a escrever bilhetes para seus filhos, e a proposta gerou grande mobilização.
Os grupos se debruçaram sobre as características e funções deste tipo de escrita, e sugerimos que as turmas fizessem contato umas com as outras usando essa forma de comunicação.
Cada aluno escreveu para um colega desconhecido, escolhido nas listas de alunos das turmas, e os bilhetes foram para um mural no corredor.
Há perguntas sobre comidas preferidas, elogios, piadas, charadas e até convites para encontros.
A expectativa tomou conta dos pequenos, que estão empolgadíssimos para responder e propor novos bilhetes.
Está sendo uma gostosa maneira de exercitar a escrita e descobrir sentidos das palavras.
O mural é interativo e tem objetivo de aproximar os alunos de seus amigos de série, proporcionado futuras parcerias nas atividades das turmas.
As F3 estão empolgadas com as aulas de Inglês.
Relembramos as férias com o divertido Holiday’s Bingo, criado pelas crianças.
Foi uma oportunidade de brincar e aprender a dizer em inglês várias das atividades de lazer e momentos em família.
Concentrados nas atividades do novo ano escolar, temos explorado as partes da escola (parts of the school), os dias da semana (days of the week) e áreas de estudo (Maths, English, Arts), trazendo mais familiaridade com a nova rotina.
“Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Para celebrar o Dia Mundial da Poesia, comemorado em 21/3, as F4 prepararam um presente especial para alunos e funcionários da escola.
Depois de ouvir e ler diversos tipos de poema e de compreender a diferença entre poema e poesia, os alunos foram convidados a distribuir afeto em versos.
Cada criança copiou ou produziu um poema, que foi oferecido com muito carinho aos profissionais que estavam na escola naquele dia.
Em grupos, elas invadiram salas de outras turmas e séries, para ler e declamar poemas.
Foi um dia pra lá de poético. Que a poesia inunde o coração de todos!
As F4 iniciaram as aulas de Inglês deste ano ao som de Welcome to the Fourth Grade, de Dwayne Reed, aprendendo os nomes das matérias em inglês, assim como frases que usamos para nos apresentar aos alunos novos.
Foi momento oportuno para relembrarmos dos greetings (good morning, good afternoon, good evening, good night).
Conversamos sobre emoções. Como podemos responder, de formas surpreendentes, à pergunta How are you today?
Ouvimos Happy, com Pharell Williams, e ilustramos com emojis os nomes das emoções que aprendemos em inglês.
Para aprender mais sobre as origens desses ícones tão usuais em nossa comunicação diária, cada vez mais tecnológica, as crianças aprenderam a origem deles, os emoticons e os sinais de pontuação, em inglês.
Mais uma oportunidade de aprender a dizer os endereços eletrônicos de websites e emails.
Nas aulas de Dança, as F5 conheceram Além da Tela, projeto idealizado por Vitor Ciattei, Bia Victal e Mariana Rodrigues durante a pandemia, com o intuito de criar movimento a partir de obras de arte.
Assistimos também à criação de coreografias para Moça com Brinco de Pérola, de Veermer; Abaporu, de Tarsila do Amaral; O Semeador, de Van Gogh; e O Grito, de Munch.
Observamos com atenção a capa da agenda deste ano, com a reprodução da obra Cunhatain, Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa, e conversamos sobre os elementos que poderiam nos trazer inspiração.
Aprendemos uma coreografia inspirada nessa obra e refletimos sobre o processo de criação na dança.
A turma formou grupos para, ainda inspirados pela obra de Baniwa, criar uma nova coreografia.
Com as apresentações, constatamos as inúmeras possibilidades que uma imagem tem de inspirar coreografias completamente diferentes.
“Buscamos um ambiente de aprendizagem estimulante em que a cooperação, a indagação e a emoção sejam férteis. Um espaço no qual a qualidade das relações humanas e o exercício da escolha e da decisão favoreçam a construção gradativa de um sistema de valores morais. Baseamo-nos no princípio de que a criança e o jovem, com essa prática, desenvolvem também responsabilidade e postura crítica. Entendemos que, desde a infância, todo indivíduo é um sujeito social e histórico. Não apenas um sujeito em crescimento, que se tornará alguém no futuro, mas indivíduo e cidadão hoje. Alguém que já produz cultura.”
(Trecho da Proposta Pedagógica da nossa escola)
As F5 vêm refletindo sobre as responsabilidades com a etapa escolar em que se encontram, e elaboraram alguns combinados.
Os momentos de conversa e reflexão são importantes na construção do sentimento de grupo. Para pensar o coletivo é preciso exercitar a escuta. Aceitar o desafio de ouvir todos e cada um.
Dialogamos sobre formas de superar dificuldades, lidar com diferenças e conflitos.
As turmas, utilizando um jogo de perguntas, refletiram sobre empatia, o exercício de se colocar no lugar do outro, reconhecer sua dor e acolher seus sentimentos.
As aulas de Inglês, nas F5, começaram com as lembranças das férias.
Fizemos entrevistas e jogos entre os colegas para descobrir como se divertiram com amigos e familiares.
Ao som de Count on Me, com Bruno Mars, relembramos frases que usamos para nos apresentar e, novamente, entrevistamos os colegas para exercitar a forma de apresentá-los ou escrever sobre eles usando os pronomes pessoais.
Registramos essas descobertas como nossas primeiras redações (compositions) do ano.
Para embarcarmos na concentração exigida para a prática do teatro, são necessários a boa escuta e o olhar atento, a serviço da imaginação.
A F5 praticou exercícios de concentração, memorização e imaginário utilizando trechos da peça Os Meus Balões, que conta o fictício encontro entre Jules Verne e Santos Dumont.
A animação em representar um personagem foi vibrante, divertida e, ao mesmo tempo, exigente.
Na Oficina de Construção, temos realizado experimentos físicos relacionados a fenômenos da óptica, de luz e sombra e de eletricidade.
Utilizamos os experimentos para falar também sobre o método científico, que os cientistas seguem para fazer seus experimentos, e sobre os cuidados que devem ser tomados em laboratórios.
Saber se portar nesses ambientes é necessário para evitar acidentes.
No experimento sobre eletricidade discutimos os riscos relacionados à energia elétrica.
As crianças ficaram atentas e preocupadas com a ocorrência de choques.
Mas, como no nosso experimento utilizamos uma bateria de 9V e um LED, descobrimos que não havia riscos dessa ordem.