A Rosa dos Ventos, objeto de estudo das F6 em Geografia, foi representada no chão do auditório nas aulas de Dança.
Cada aluno tinha sua Rosa, e descobrimos que essa representação é usada na dança, denominando os oito pontos de posicionamento corporal e estabelecendo direções e possibilidades de movimentos.
Com uma trilha sonora ao fundo, os alunos improvisaram, explorando esses pontos.
Em seguida, cada um criou uma sequência coreográfica explorando pelo menos quatro dos oito pontos.
Alguns quiseram compartilhar suas criações com o grupo, e ao final conversamos sobre a atividade, colhendo depoimentos dos estudantes e refletindo sobre nossa prática.
“É incrível como a gente está fazendo a mesma coisa e saem movimentos tão diferentes!”
“Eu gostei muito dessa aula. Em Geografia, os lugares onde o sol nasce e se põe nos orientam a achar os pontos, mas em dança é a plateia, né?”
“Na hora que eu estava criando, não pensei em nada e não vi ninguém, foi um momento de estar só comigo e com meus movimentos nesse espaço dos pontos.”
“Quando a gente dança, explora as direções sem nem perceber. Mas quando elas estão aqui marcadas e a gente precisa pensar nelas, fica mais difícil.”
Com o objetivo de disparar discussões sobre livros, assistimos ao vídeo The Evolution of a Book e respondemos a um questionário.
Exploramos, em livros em inglês, os elementos presentes nas capas e que, segundo o vídeo, fazem um livro ser um livro: título, autor, ilustrador, sinopse.
Cada estudante está criando uma história sobre tecnologia.
As histórias darão origem a livros produzidos em parceria com as aulas de Artes Visuais. Os autores criarão também as capas de seus livros.
Estamos curiosos para ver os resultados dessa atividade.
As F6 finalizaram a Introdução ao Estudo da História, entendendo o trabalho do historiador como a de um detetive que tenta reconstituir histórias a partir de vestígios e registros que chamamos de fontes históricas, e que podem ser escritas, visuais, materiais, orais ou outras.
Recortamos o tempo histórico em períodos e localizamos nosso ponto de partida: o início da história moderna, com as Grandes Navegações, que passaremos a estudar.
As F6 discutiram o conceito de Geografia, o objeto de estudo dessa ciência, sua importância e presença na vida humana.
Discutimos o conceito de espaço geográfico e observamos representações de espaço em pinturas rupestres da Serra da Capivara, gravuras, mapas e imagens de satélite.
Refletimos também sobre a importância dos recursos tecnológicos para a Cartografia e observamos pelo Timelapse, um recurso com imagens de satélites do Google Earth, o registro da evolução, ao longo de vinte anos, de paisagens naturais, como geleiras e cursos de rios.
Estudamos as três perspectivas de observação e representação do espaço: vertical, horizontal e oblíqua; e realizamos um exercício prático em sala de aula. Cada aluno escolheu um objeto de seus materiais escolares para observar e representar, de cada uma das perspectivas, em seu caderno.
As turmas vêm, assim, se aproximando de fundamentos do estudo da Cartografia.
Nas aulas de Dança das F7, trouxemos, em conexão com as aulas de História, imagens das primeiras máquinas da época da Revolução Industrial.
Conversamos sobre o funcionamento de algumas delas e, em seguida, assistimos à animação Casa de Máquinas, de Daniel Herthel e Maria Leite, que mostra o funcionamento e a engrenagem de uma caixinha de música.
Inspirados pelo vídeo e pelas nossas conversas sobre o tema, convidamos os alunos a criar, em grupos, engrenagens corporais, buscando movimentos contínuos e complementares.
Eles se dedicaram à proposta e executaram o exercício com muita criatividade.
Nas aulas de Geografia das F7, identificamos as principais características dos espaços rural e urbano, percebendo as diferenças entre eles.
Analisamos uma sequência de doze imagens representativas da transformação de um espaço rural, florestado, em um espaço urbano densamente povoado.
Observamos que o processo de urbanização se relaciona com o aporte tecnológico, sob a forma de infraestrutura: energia elétrica, vias de circulação, meios de transporte – trem, bonde elétrico, avião, automóveis.
Partimos então para a abordagem do processo de industrialização no Brasil, a chegada das máquinas e consequente alteração radical das paisagens e dinâmicas espaciais, integrando espaços geográficos do campo aos da cidade e promovendo a expansão urbana no território.
De onde viemos? Onde estamos? Para onde vamos?
Perguntas como essas vêm guiando a busca pelo conhecimento e a evolução humana.
Levamos essas indagações em nossa visita ao Museu do Amanhã, na primeira saída de campo das F7 neste ano.
O Museu proporciona experiências instigantes, que as turmas puderam relacionar às aulas sobre Antropoceno, percebendo a extensão da interferência humana sobre o planeta.
Para onde queremos ir? Não podemos prever o futuro, mas podemos projetar nossos desejos, cientes de que tais projeções devem ser fundamentadas na realidade.
Com o objetivo nos conhecer, saber de nossas vidas fora da escola e provocar discussões a respeito, criamos nas aulas de Inglês das F7 um perfil de cada um, com nome, idade, preferências, likes, dislikes, hobbies etc.
Foi uma oportunidade de os alunos se apresentarem uns aos outros e à nova professora.
Conhecemos a estrutura gramatical do presente simples e os advérbios de frequência. E gravamos um vídeo no qual falamos sobre nossas atividades cotidianas, presenciais e online.
Com entusiasmo, apresentamos nossa produção para a turma. Todos gostaram e mostraram muito interesse em assistir à apresentação dos colegas.
O material será utilizado no site que montaremos com as turmas.
Aguardem novidades…
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher e refletir sobre essa data, assistimos a um powerpoint e discutimos o progresso feito pelas mulheres, destacando a coragem e a determinação de algumas delas na história de seus países e comunidades.
Nas aulas de História das F7, discutimos Tempos Modernos (1936), de Charlie Chaplin, identificando no filme os temas mais importantes para o estudo da Revolução Industrial, tais como o crescimento das cidades, as condições de trabalho dos operários e as lutas dos trabalhadores ao longo da história.
Essa conversa ainda não terminou.
Nas F8, as aulas de Dança prosseguiram sua exploração da obra Cunhatain, Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa.
Atentos aos desenhos gráficos de fundo, conversamos sobre o conceito de desenho coreográfico. Pedimos que os alunos, em grupos, escolhessem cinco padronagens presentes na imagem, para criar desenhos coreográficos.
Filas, diagonais, triângulos, caracóis, estrelas foram representados, validando a hipótese de que uma única imagem pode inspirar inúmeras possibilidades de movimentos.
Questões foram passadas para serem resolvidas em casa, com consulta.
Após concluir a resolução, o estudante deverá tirar fotos, criar uma apresentação no Google Sala de Aula e explicar, por escrito, cada passo.
Em alguns momentos poderá ser necessário fazer pesquisas.
O aluno encontrará, também, questões já resolvidas, para que avalie as etapas de resolução e, caso identifique erro no processo, sugira novo encaminhamento.
Esse tipo de avaliação ressalta a necessidade de cada estudante entender seus passos e equívocos de resolução, ajustando-os.
A propósito, lembramos de um conceito significativo:
“Quando vejo, entendo. Quando faço, aprendo. Quando explico para o outro, aprendo ainda mais.”
Nas aulas de Teatro das F8, trabalhamos com a memorização de textos teatrais curtos, para podermos começar a trabalhar cenas escritas.
O objetivo da atividade era criar um espaço introspectivo, para cada aluno fazer contato com o próprio imaginário e dar início à criação de personagens.
Esse exercício de concentração interna será importante quando formos desenvolver cenas adaptadas do livro A Vida no Céu, de José Eduardo Agualusa.
Com o objetivo de disparar discussões sobre tecnologia nas aulas de Inglês das F9, traduzimos trechos da justificativa do Projeto Institucional.
A tradução nos permitiu criar uma “bolha” de palavras relacionadas a tecnologia, com as quais produzimos um mapa mental.
Os estudantes observaram as várias dimensões do conceito da tecnologia e passaram a perceber, sob diferentes perspectivas, o tema do Projeto Institucional.
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher e refletir sobre a coragem e a determinação de algumas delas na história de seus países e comunidades, lemos um texto e discutimos a importância de refletir sobre o progresso feito pelas mulheres, desde o passado até os dias atuais.
Especulamos sobre como a conquista de direitos e as questões de gênero serão no futuro.
Finalizamos criando manifestos para expressar nossas opiniões.
Ao tentar encontrar o perímetro de várias circunferências, as F9 perceberam a dificuldade de medir linhas não retas.
Na procura por analogias que facilitassem o trabalho e por um padrão matemático para nossa noção intuitiva, as turmas fizeram um experimento.
Hipótese: “Há proporcionalidade entre os valores do diâmetro de uma circunferência e de seu perímetro.”
Utilizando barbante, tesoura, régua, copo plástico e um relógio de parede, chegamos a uma conclusão interessante.
O perímetro da circunferência pode agora ser calculado e tem relação direta com o seu diâmetro.