O Que Pode Um Sopro?

Ateliê Manhã

O Ateliê da Manhã tem passeado pelo mundo dos lobos através da literatura infantil. Já escutaram e encenaram a história da Chapeuzinho Vermelho e agora mergulharam no encantamento do livro Os três lobinhos e o porco mau, de Helen Oxenbury.

Nesse enredo, o sopro ganhou espaço nas nossas discussões: ele é capaz de derrubar a casa? É realmente forte? O que conseguimos fazer ao assoprar? Instigados, cada um com a sua força, foram desafiados a pintar utilizando somente tinta, um canudo e o próprio sopro.

Para dar início à atividade, foi preciso encher os pulmões de ar e soltá-lo pelo canudo, para enfim observar a dança das tintas!

Carimbos

Ateliê Tarde

Brincando no pátio, aprendemos a criar duas maneiras diferentes de carimbar o papel.

Na primeira, utilizamos um prato de base e canetinhas de quadro para fazer um desenho. Com a imagem feita no meio do prato, adicionamos água aos poucos e uma mágica foi surgindo; o desenho começou a descolar do fundo e a se mexer. Com um pedaço de papel sobre a água, pressionamos o desenho que boiava e ao levantarmos constatamos que as cores das canetinhas estavam impressas no papel formando figuras abstratas.

Na segunda técnica, dobramos meia folha de A4 branca ao meio e por dentro colorimos com giz de cera uma  metade. Com um fundo bem pintado, fechamos o papel e fizemos um desenho na folha por cima, colocando bastante força no lápis. Ao terminar, abrimos o papel e nosso desenho apareceu do outro lado da folha, com suas linhas coloridas pelo giz. Assim, experimentamos estampar nossos desenhos, observando como eles iam se transferindo para outra parte.

Images in the Clouds 

Inglês – Ateliê

Durante as nossas aulas sobre o tempo, aprendemos muitas palavras novas e elementos que compõem os diferentes climas.

Ao longo da semana as crianças tiveram a oportunidade de olhar para o céu e observar os pássaros e as nuvens. Ao contemplarem as nuvens, provocamos as crianças com a seguinte pergunta: “What can you see in the clouds?”. As crianças ficaram empolgadas e agitadas para expressar as referências que enxergavam no conjunto dessas formações.

No decorrer desta semana, a nossa leitura de grupo foi do livro Little Cloud, de Eric Carle, que através de ilustrações conta a história de um pequena nuvem que se diverte mudando de forma. 

Como produção individual, trouxemos o artista Chris Judge, que transforma imagens de nuvens fofinhas em animais e personagens divertidos. Depois de observar os seus trabalhos, pedimos que as crianças escolhessem uma imagem de nuvem e em cima dela desenhassem o animal que imaginavam estar sendo representado. 

Esse trabalho nos aproximou mais do projeto  do tempo e também nos possibilitou revisitar o vocabulário dos animais. 

As produções estão expostas na entrada do salão para que todos possam apreciar esse trabalho incrível dos pequenos.

Visita Ilustre

Turma do Saci (TAM)

A turma recebeu a visita da Camila, mãe da amiga Tarsila. Camila começou sua visita apresentando o mapa da América do Sul e do continente africano, onde estavam destacados o Brasil e a Nigéria.

Juntos, descobrimos que no passado esses continentes já foram um só e que também compartilham aspectos culturais, tais como músicas, comidas, danças e histórias.

Por falar em história, Camila apresentou a sereia Iemanjá por meio de um teatro e fez uma relação importante entre ela e a sereia Iara, já tão conhecida pelo grupo. A versão trazida por ela é originária do povo Egbá, da cidade de Abeokutá, estado de Ogum, na Nigéria. Em roda cantamos a saudação a Iemanjá, inspirada na versão de Fabiana Cozza, e aprendemos ainda mais sobre a força e potência do grande universo das águas.

As crianças ficaram encantadas e com olhinhos brilhando durante toda a visita. Um momento especial de troca e muita descoberta. Obrigada, Camila! 

Caminhos de Artistas

Turma do Tambor (TAT)

A turma retomou os caminhos de pesquisas e relembrou os artistas que permearam nossas aprendizagens.

Entre o samba e o forró, conhecemos referências na Música, nas Artes Visuais e Plásticas. Observamos suas fotografias e exercitamos a memória, identificando e nomeando personalidades que marcam nossas brasilidades. Di Cavalcanti, Chico César, Heitor dos Prazeres, Tia Ciata, Paulinho da Viola, Alceu Valença, Luiz Gonzaga e Mestre Vitalino fomentaram os conhecimentos da turma.

Os pequenos fizeram interferências gráficas nas imagens, utilizando diferentes materiais e técnicas em suas composições. A apreciação poderá ser feita em breve, na nossa Mostra de Artes.

 A Revoada dos Guarás

Turma da Natureza (TBM)

Esta semana a turma se dedicou à  finalização da releitura da obra A revoada dos guarás, do artista amapaense Herivelton Maciel. Observaram os corpos dos guarás e desenharam vários pássaros para compor o nosso painel coletivo. Está muito lindo! Vocês poderão apreciar na Mostra de Artes.

Além disso, nossa amiga Antonia nos contou e nos mostrou, em roda,  uma foto do passeio que ela fez ao Bioparque do Rio com o seu pai. Os dois registraram os guarás que encontraram no Parque.

Começamos a pesquisar sobre a colônia de pescadores Z-13 , que fica em Copacabana. Semana que vem contaremos mais sobre as novas descobertas e atividades relacionadas a esse tema!

 

Sereias na Linha do Tempo 

Turma da Floresta (TBT)

Com a proximidade da Mostra de Artes, a Turma da Floresta tem se mostrado animada, relembrando momentos importantes do projeto que está chegando ao fim. Para ajudar na organização das memórias, demos início à produção de uma linha do tempo que levantou alguns questionamentos:

“O que é uma linha do tempo?”
“Ela conta o tempo? Como?”

Juntos fomos elencando os eventos e registrando em uma grande folha, contando com a ajuda do blocão e das fotografias que estão expostas na sala. Passo a passo fomos numerando e colocando os eventos em ordem cronológica. Momento importante e coberto de significado!

Nosso próximo passo será usar os desenhos da turma para ilustrar a linha do tempo. Para surpresa do grupo, no final algumas crianças lembraram de um estudo recente do nosso projeto: as sereias do Brasil! 

“Eu conheço a Sereia do mar.”
“Yemanjá é o nome  dela.”
“Eu só conheço a Iara.”
“A Iara da Turma do Tambor é uma sereia!”

Um livro surpresa apareceu na turma e  junto com ele estava um recado: “Sou amiga da Iara e quero conhecer o Brasil”.

Os pequenos estão empolgados para saber que amiga é essa!

 

Boiuna, a Sucuri da Amazônia 

Turma da Amazônia (TCT)

Um réptil vem provocando curiosidade na turma: boiuna, a temida sucuri da Amazônia.

Protagonista de muitas histórias de origem indígena, a cobra é conhecida como a Senhora das Águas e muito respeitada pelos habitantes que vivem nas margens dos rios. Podendo medir até 12 metros, a sucuri não é venenosa, no entanto ao atacar se enrola na sua presa até que a mesma fique sem ar.

Instigadas com as atividades que contemplam as áreas do conhecimento e que trazem esse animal como referência, as crianças se animaram  ao confeccionar uma boiuna medindo quase o tamanho do pátio térreo inteiro.

O lugar onde o bichano será exposto para apreciação das famílias é uma surpresa reservada pela turma. Aguardem!

Duas Cidades e um Vale

Turma da Tapioca (TDT)

A turma recebeu uma carta muito especial. Moara, avó da nossa amiga Lina, contou sobre sua infância em duas cidades mineiras: Governador Valadares e Ipatinga. Foi um relato rico em detalhes, de um tempo bem diferente do nosso.

Do chão de terra, da ida ao cinema passando por uma mata no caminho, da comida preparada por todos, do queijo vendido na porta, da mangueira, goiabeira e do maracujá que parecia um melão.

As crianças ficaram entusiasmadas com a narrativa. Nesse embalo, conhecemos um artista do Vale do Jequitinhonha, Gildásio Martins. Com forte influência de sua mãe, que era costureira e usava tecidos de chita em suas produções, Gildásio se inspirou na vida cotidiana para a criação de suas obras. É um artista que retrata muito de sua cultura e de sua vida no nordeste de Minas Gerais.

Teia

Dança

Iniciamos o semestre trazendo para as crianças, de maneira lúdica, os níveis de movimento, que são elementos da linguagem da dança.

Com o auxílio de cadeiras e lã colorida, uma “teia” foi montada no salão e as crianças precisavam atravessá-la de pé, agachadas ou rastejando. Os grandes desafios: não perder o equilíbrio nem encostar na “teia”.