A Turma do Botão se surpreendeu com mais uma surpresa do amigo Peteleco.
Dessa vez, ele chegou trazendo diversos objetos tecnológicos e as crianças logo se manifestaram: “Olha quantos botões!”
Entre controles e máquinas, os pequenos exploraram as ações de cada um dos botões, e se envolveram ainda mais com as nossas conversas:
“Os botões são redondos!”
A partir dessa observação, conhecemos a artista plástica japonesa Yayoi Kusama. Suas obras, que têm influência do minimalismo, da pop art, do surrealismo e do expressionismo abstrato, são baseadas em padrões que se repetem e ficaram marcadas pelos notáveis pontinhos, os polka dots.
Apreciamos cores, formas e padrões de alguns de seus trabalhos, e nos inspiramos para pintar.
Tampinhas de diversos tamanhos viraram carimbos, e permitiram momentos de muita exploração.
A Turma do Trem vem construindo, com muita ludicidade, seus primeiros caminhos de pesquisa. Iniciamos acolhendo materiais enviados pelas famílias.
Observamos fotografias e um trem de papel do amigo Vicente.
Antônio L. compartilhou sua grande pista de trem e o grupo foi desafiado a montá-la. A atividade estimulou o exercício da coordenação motora fina, momentos de concentração, interação social, negociação e troca entre pares.
Maria trouxe seu trenzinho de manivela e a criançada se divertiu a valer colocando o invento para andar pelos espaços da Pereirinha.
Para enriquecer as brincadeiras, conhecemos a música Trem de Brincar, do Palavra Cantada, e o livro O Trem Maluco, de Almir Correia.
O trem dessa história não tem rodas nem faz piuí, como os outros. Ora é pequeno, ora é grande, e todas as crianças do mundo cabem nele.
Inspirados, fizemos um trem corporal. Quantas crianças tem na turma? Quantas estão no trem? Utilizamos bambolês para representar os vagões. Quantas cabem em cada vagão?
Essas propostas, contextualizadas com o Projeto, introduzem conceitos matemáticos, como relações quantitativas e orientações espaciais.
A Turma da Criação conheceu As Costureiras, do artista colombiano Fernando Botero. Observamos os detalhes e a presença de elementos marcantes do universo das costureiras, como a tesoura, a máquina de costura, os tecidos e a agulha.
As crianças observaram ainda diferenças entre a obra de Botero e a de Tarsila do Amaral, como as cores e os formatos dos corpos dos personagens.
Inspiradas, elas prepararam tintas nos mesmos tons e fizeram pinturas repletas de detalhes.
Foi um momento no qual puderam perceber e refletir sobre cada cor, como misturar as cores e qual a quantidade necessária de cada tonalidade para conseguirem os efeitos desejados.
Conhecemos também o livro A Velha Roupa do Rei, de Hans Christian Andersen, trazido pela amiga Isabel.
A narrativa trouxe a reflexão sobre nossa relação com a natureza e sobre o uso que fazemos dos materiais naturais e sintéticos relacionados ao lixo que produzimos diariamente.
No final da história, o rei ganha uma linda roupa feita com material reaproveitado, como lacre de latinhas, tampinhas, retalhos de tecido…
As crianças ficaram impressionadas com os destinos que podemos dar ao nosso lixo e curiosas sobre como esses elementos podem estar relacionados às vestimentas.
Envolvidas pela história, lembraram do trava-línguas do rei de Roma. Divertiram-se tentando pronunciar a frase e arriscaram-se buscando estratégias e ampliando o vocabulário.
Ao final todas queriam saber: será que o rei de Roma era o mesmo rei da história de Christian Andersen?
Eis um mistério que estamos tentando desvendar.
Pedro D., Francisco e Marcel trouxeram câmeras fotográficas para compartilhar com a Turma da Máquina.
Observamos as características de todas e duas delas chamaram a atenção do grupo, pois não tinham os visores digitais. Por que será? Qual a importância das máquinas fotográficas? Por que as inventaram?
“Para não precisar tirar foto do celular.” (Martim)
“Para sempre tirar uma foto feliz.” (João T)
“Para sempre ter uma foto guardada na câmera e nunca esquecer.” (Pedro D.)
Essas e outras perguntas serão exploradas em nossas pesquisas daqui para frente.
A Turma da Ferramenta conheceu a oldowan, uma das primeiras ferramentas. Ela foi descoberta e registrada pelo arqueólogo Louis Leakey.
Esses artefatos eram geralmente feitos com flocos de pedras de arestas afiadas. Aproveitamos para observar as pedras da escola, que se assemelham à oldowan.
Depois dessa incrível descoberta, assistimos a um trecho do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.
Atentas e dando boas risadas, as crianças identificaram a ferramenta utilizada na fantástica performance de Chaplin.
“Ele estava numa grande fábrica e apertava até o nariz das pessoas!”
Na semana passada, fizemos um passeio na Praça do Largo dos Leões. Para homenagear o nome escolhido pelo grupo, escrevemos um texto coletivo contando como foi:
“A Turma da Ferramenta foi à pracinha do Largo dos Leões. Saímos da escola caminhando de mãos dadas, cada um com a sua dupla, e pelo caminho cantamos
Enta, enta, enta, viva a Turma da Ferramenta!
Quando chegamos brincamos no balanço, na gangorra, no escorrega e brincamos de pique-esconde. Assim que começou a anoitecer voltamos para a escola. Foi um passeio legal e muito maneiro.”
O projeto da turma vem ganhando forma e gerando grande interesse no grupo.
Foi com muita empolgação e alegria que o amigo Luiz Carvalho compartilhou seu livro Grandes Invenções, de Jozua Douglas.
O que é uma invenção? E por que as coisas são inventadas? Quem inventou a roda? Por que inventaram a roda? São perguntas que a leitura poderá responder.
Estamos lendo por partes. Com olhos e ouvidos atentos, as crianças têm apreciado e vibrado a cada descoberta.
Aproveitamos o interesse do grupo para assistir ao curta-metragem de animação The Wheel.
Os protagonistas são dois conjuntos rochosos que observam a evolução de um agrupamento humano nas colinas, tecendo comentários sobre sua percepção do que ocorre com aquela sociedade, para a qual a roda é destaque da passagem do tempo.
Os pequenos ficaram encantados e querendo saber mais sobre a evolução dessa grande invenção, e já descobriram que muito tempo atrás ela era feita de pedra.
A proposta de ensino e aprendizagem da Ioga, no Ateliê, envolve posturas ásanas e pranayamas – técnicas de respiração -, voltadas para o respeito aos limites de cada criança, mas que promovem desafios de maneira lúdica, a fim de explorar a criatividade, a imaginação, a liberdade dos movimentos e o conhecimento do próprio corpo.
Fizemos uma lista com os movimentos que lembramos, escolhemos quatro e depois os desenhamos. Em seguida, realizamos esses movimentos com desenvoltura e equilíbrio.
Foi uma farra só!
Você conhece a postura do guerreiro em pé? E a da borboleta?
“Acho que nossos picolés vão ficar transparentes com pintinhas vermelhas.” (Joaquim)
Na sexta-feira da semana passada preparamos picolés de água de coco com pedaços de morango e esperamos congelar até segunda-feira, para comer depois do almoço.
Estavam uma delícia!
Esta semana montamos saquinhos sensoriais para brincar e nos desafiar. Com muita purpurina, lantejoulas e miçangas, confeccionamos três saquinhos. Em desafios matemáticos e motores, observamos as quantidades, reconhecendo os números e sentindo ao mesmo tempo diferentes sensações com as mãos.
Na atividade do Moleque Mateiro, conhecemos diversos tipos de folhas, comparando seus tamanhos e cores, e descobrimos que existem folhas comestíveis também.
No fim do dia, os mateiros nos ensinaram a fazer um suco verde com couve, laranja, hortelã e gengibre, uma bebida refrescante e muito saborosa.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
