Nosso amigo Peteleco trouxe mais uma surpresa, e as crianças da Turma do Botão conheceram Este Livro Está Fora de Controle, de Richard Byrne.
Os personagens Beto e Bella, que são amigos, tentam de toda forma fazer um carrinho de bombeiro funcionar com o controle remoto.
E a confusão começa quando, ao invés do carrinho, quem obedece aos comandos é o cachorro de um deles! Ao final, conversamos sobre a expressão “estar fora de controle”:
“É voando e não ficar olhando.” (Juliano)
“É quando pega fogo.” (Antonia)
“É quando aperta e peee, faz barulho.” (Aurora)
“É tipo que está quebrado.” (Juliano)
“É quando aperta e fica em pé.” (Eduardo)
Os botões de girar, subir, descer, sirene, voltar, ligar e muitos outros fazem dessa divertida história, que é uma grande brincadeira!
A semana da Turma do Trem foi permeada de muita arte.
Em papel canson, as crianças pintaram um fundo, usando rolinho e guache azul e verde.
Em seguida, colaram pedaços de fita adesiva com desenho de trilhos, levada pelo amigo Antônio L. Selecionamos diferentes trens, e elas colaram nos “trilhos”.
Em outro dia, fomos surpreendidos com carretéis de linha, e carimbamos as pontas redondas com tintas preta e cinza, imitando rodas.
Conhecemos A Gare, de Tarsila do Amaral. Atentos, os pequenos descreveram as características do trem em destaque e os detalhes da pintura.
Descobrimos que Tarsila fez a pintura muitos anos atrás. E também que a natureza foi perdendo espaço para a chegada desse imponente meio de transporte.
Com recortes da reprodução dessa obra, a turma foi desafiada a remontá-la, como um quebra-cabeça, sobre um fundo colorido com carimbos de esponjinhas, que essa criançada tinha criado em outra ocasião.
As atividades inspiraram perguntas para as nossas pesquisas: do que é feito o trem? Quais são os tipos de trem? O trem leva somente pessoas?
Aguardem novas descobertas.
Envolvida pelas pesquisas do Projeto, a Turma da Criação foi surpreendida com uma máquina de costura bem antiga, agulhas, linhas, fita métrica, fotos e um molde de roupa.
As crianças ficaram empolgadas e curiosas. Manuseamos esses objetos, observamos os detalhes e conversamos sobre a importância de cada um deles no processo de confecção de vestuário.
A máquina de costura antiga, emprestada pela Denise, nossa orientadora, trouxe reflexões sobre o desenvolvimento dessa tecnologia.
Algumas crianças descreveram máquinas que têm em casa e as diferenças entre elas.
Foi um momento muito rico, em que pudemos concretamente conhecer melhor universo da costura.
Ouvimos, na caixinha de música, uma adaptação de Um Apólogo, de Machado de Assis. Nessa versão contada por Jéssica Iancoski, dona Assis, uma costureira de mãos mágicas, ouve a conversa entre uma agulha e uma linha. Elas tentam descobrir qual é a mais importante para os tecidos. Tivemos que ter muita concentração e escuta atenta, para não perdermos nenhum pedacinho da história.
Foi uma semana repleta de novidades e descobertas envolvendo nosso Projeto.
A Turma da Máquina aguardou ansiosamente a chegada do Passeio ao Jardim Botânico.
Muitos participavam pela primeira vez de um passeio na escola e a ansiedade estava a mil.
Quem já foi ao JB? Do que mais gostou? E quem não foi? Sabe o que vai encontrar?
“Eu já fui com minha mãe. Encontrei um esquilo.” (Martim)
“Eu fui com o papai e a mamãe. Comi num restaurante e brinquei no parquinho.” (Gabriel)
“Eu fui com o papai. Vi uma lagarta.” (João Q.)
“Eu fui com o papai.” (Nina)
“Eu nunca fui, porque fiquei muito tempo em casa. Lá deve ter esquilo e lagarta.” (Benjamin)
“Eu já fui com a mamãe. Vi pássaros, tucanos e um macacão prego.” (Francisco)
“Fui muito bebezinha. Vi um monte de árvores, girafas e jaca caída esmagada.” (Isabel)
Conhecemos, por fotografias e pinturas, o Jardim Botânico antigo. Vimos imagens das primeiras câmeras fotográficas; a foto de uma janela, conhecida como a primeira do mundo.
Para dar mais sentido às nossas conversas, desafiamos o grupo a pensar em cenários para fotografar e ter um registro afetivo do nosso passeio.
Muitas foram as ideias. Aguardem as novas notícias que virão!
A Turma da Ferramenta conheceu Os Três Lobinhos e o Porco Mau, de Eugene Trivizas. A história encantou as crianças que, atentas, narraram os acontecimentos.
“A mãe lobo falou pra eles construírem suas casas. O porco destrói as casas que os lobos constroem.” (Marina)
“Eles não conseguem fazer nenhuma casa, porque o Porco Mau vai na casa dele, pega alguma coisa e destrói a casa deles.” (Alice G.)
“Eles queimam os rabinhos.” (Elis)
“Os lobinhos ficam com os queixos tremendo, porque ele fura a casa com uma britadeira.” (Theo)
“As flores fizeram o Porco Mau ficar bonzinho.” (Marina)
Lendo a história, conhecemos uma nova ferramenta: a britadeira. Qual a função das ferramentas? Todas são iguais? Têm o mesmo tamanho?
As crianças compartilharam imagens das ferramentas que possuem em casa, e como são utilizadas. Foi um significativo momento de troca, que aproximou as crianças das pesquisas e curiosidades que envolvem o nome da turma.
Recebemos também a visita muito especial do Alexandre, funcionário da escola, que veio compartilhar seus conhecimentos sobre as ferramentas que utiliza em casa e no trabalho.
Ele nos mostrou a chave L, o arco de serra, a chave de boca e o ponteiro.
Foi uma tarde muito interessante!
As crianças da Turma da Roda voltaram ainda mais animadas do passeio.
Na visita ao Parque dos Patins, cada uma teve a oportunidade de levar seu brinquedo, ou outro equipamento com rodas: bicicleta, skate, patins, patinete…
Foi divertido apostar corrida, experimentar manobras, ver qual era o mais veloz, observar os tamanhos das rodas. Finalizamos o passeio com um delicioso lanche e brincadeiras no parquinho. Esse primeiro passeio da Turma da Roda foi recheado de alegria e animação.
Na escola, em nossas rodas de conversa, voltamos a nos debruçar sobre a invenção da roda. Já sabíamos que a primeira foi feita de pedra. E depois?
Os pequenos observaram imagens e identificaram outros materiais que fizeram parte da evolução da roda. Aproveitamos para explorar pedra, madeira, metais.
Apresentamos o artista James Brunt, que utiliza pedras e outros materiais naturais para fazer esculturas e mandalas.
Apreciamos algumas de suas obras, experimentamos fazer mandalas com o corpo e finalizamos nossa semana assistindo a um capítulo da animação Os Flintstones, uma família da Idade da Pedra.
Depois de muito conversar sobre o mar, Iemanjá e Janaína, decidimos que a culinária da semana seria o preparo de um peixe.
Listamos os ingredientes e fomos à Cobal. Observamos as cores, formas e sentimos as texturas da lula, do polvo, do atum e do peixe olho-de-cão, escolhido para nossa oficina.
As crianças fizeram comentários:
“O olho do peixe é mole igual a uma gelatina!”
“O nosso também é meio pegajoso! “
“Os olhos do camarão são muito grandes!”
“Eu fiquei com medo das patas da lagosta!”
Compramos também os hortifrúti e contamos com a ajuda do Alexandre para temperar e fazer a mágica dos sabores, usando alho, limão, alecrim e sal.
“O sal deixa tudo gostoso, mas não pode colocar muito!”
“O cheiro do alho me deixa meio enjoado, porque é muito forte”
Esses foram os comentários da ida à peixaria!
E você? Já experimentou o peixe olho-de-cão?
Na aula de Ioga, a turma do Ateliê Extensivo conheceu História para se Contar com o Corpo, de Maria Ferro e Fabrisia Freitas, um livro muito divertido, no qual aparecem diversos nomes das posturas de ioga.
Ao ouvir os nomes dessas posturas, as crianças reproduziam os movimentos correspondentes, e assim experimentavam seus corpos.
Na hora do lanche provamos a musse de abacate e cacau preparada na aula anterior, acompanhada das peras do dia. A combinação ficou deliciosa!
Durante a preparação da musse, observamos a semente do abacate e a pusemos em um pote com água, para acompanharmos sua germinação.
Descobrimos também que o chocolate é feito de cacau, um fruto que dá em árvores.
Nas aulas de Educação Alimentar, temos pesquisado frutas, de onde elas vêm, comparando os sabores, os tamanhos, as sementes.
Depois, preparamos com elas saborosas receitas.
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