Um Botão Diferente

Turma do Botão (TAM)

Brincando no pátio da frente, a Turma do Botão observou o nosso canteiro vertical e logo constatou:
“Tem um botão ali!”
Curiosos, os pequenos foram observar que tipo de botão era aquele.
“Pode apertar? O que faz?” (Antonia)
“É um botão de pólen!” (Joaquim)
“Quando aperta, acho que sai uma flor.” (Martin)
“Quando aperta, sai uma luz e vira uma flor.” (Juliano)
“Então a flor fica lá dentro antes de nascer.” (Martin)
Conversamos sobre o processo de desenvolvimento das plantas, registramos as fases observadas e tiramos uma foto dos botões de flor para acompanharmos a evolução.
Aproveitamos para observar a jabuticabeira da escola. No primeiro dia vimos muitas jabuticabas ainda verdes. Acompanhamos ao longo de uma semana, e assim que elas ficaram “bem pretinhas”, colhemos e nos deliciamos.
As crianças adoraram!

Descobertas e Partilhas de Trem

Turma do Trem (TAT)

“Lá vai o trem, vai subindo pelo monte
Ele vai por aí, piuí, piuí
Café com pão, bolacha, não
Chique-chique, choque-choque, bota lenha, põe carvão.”
A canção O Trem, de Bia Bedran, vem nos divertindo e criando diálogos com nossos caminhos de pesquisa.
Depois de explorarmos a locomotiva a vapor, seu combustível e práticas artísticas com o carvão, chegou a vez de conhecermos a locomotiva elétrica.
Aprendemos que esse trem, diferente da maria-fumaça, não precisa de carvão, e sim de energia elétrica, para se locomover.
Em um vídeo compartilhado pelo amigo Antônio L., observamos um trem carregado de minério, pois ele é também um importante meio de transporte de carga.
A semana foi também de acolher materiais enviados pelas famílias. Vicente mostrou a fotografia de sua mãe na visita à Estação Ferroviária de Piquete, interior de São Paulo; Maria partilhou o livro Tralalá Tem Trem, de Gilles Eduar, que conta a história de animais que vão ao casamento do hipopótamo. Os preparativos para a festa acontecem nos vagões. Mas depois é preciso fazer o caminho de volta, porque o trem também precisa descansar.
O livro, em formato de sanfona, imita os vagões, garantindo a brincadeira.

O Tecido Tem História?

Turma da Criação (TBM)

Depois de conhecer técnicas têxteis, as crianças da Turma da Criação ficaram curiosas sobre a história do tecido.
Onde ele surgiu? Como era produzido antigamente? O que mudou ao longo do tempo? Que materiais são necessários para sua produção?
Descobrimos que os tecidos podem ser feitos de materiais naturais, como algodão ou seda. E também com materiais sintéticos.
Conversamos sobre a variedade de tecidos existentes, de diferentes texturas, cores e estampas.
Soubemos que entre os mais antigos estão o linho e o algodão, usados até para envolver múmias.
Lemos O Tempo de Dindi, de Fernanda Rocha Miranda, as aventuras da protagonista Dindi, uma semente de algodão.
A história nos mostra o plantio e a colheita do algodão e todo o maquinário envolvido da produção do tecido à confecção de roupas.
Envolvidas pelas conversas, as crianças manusearam algodão e com ele elaboraram produções de arte.
Transformamos o algodão em pincel, colamos e o fizemos de suporte.

Sob o Olhar e as Mãos de Ben Heine

Turma da Máquina (TBT)

A Turma da Máquina conheceu a arte de Ben Heine, que criou uma série de obras de arte unindo a ilustração à fotografia.
As imagens geralmente mostram um esboço feito à mão e fotografado pelo artista, para infundir novas narrativas a cenas comuns.
As crianças se inspiraram na arte de Heine para desenhar sobre fotos tiradas no passeio ao Jardim Botânico.
Em cada imagem pudemos observar as diferentes narrativas tecidas pelas crianças.

Uma Sapa Martelo

Turma da Ferramenta (TCT)

A Turma da Ferramenta fez um passeio muito divertido ao Parque do Martelo.
Escrevemos um texto revelando a história do parque:
“Saímos da escola de ônibus escolar para conhecer o Parque do Martelo. Estávamos brincando e, num momento surpresa, conhecemos a Cristina, cuidadora do parque. Em seguida, conhecemos a Dona Sapa. Ela nos contou a história do Parque. Ele ganhou esse nome porque tinha muito sapo-martelo e o morro atrás já tinha esse nome, aí então ele recebeu o mesmo nome. Dona Sapa disse que os moradores conseguiram evitar que construíssem dois prédios enormes na casa dela e dos outros animais que ali vivem. Depois lanchamos, passeamos, vimos a casa das abelhas e brincamos. Depois retornamos para a escola. Gostamos de tudo!”
(Texto coletivo)
Esse foi mais um momento significativo, que protagoniza a história do nome da turma, além de aproximar as crianças do processo de escrita, encadeamento de ideias e controle do ritmo do que está sendo falado.

Matemática, Brincadeiras e Jogos

Turma da Roda (TDT)

Brincadeiras de faz de conta, sempre presentes nos momentos livres da Turma da Roda, são importantes para as crianças criarem e recriarem histórias.
Vivenciando personagens favoritos, representando e ressignificando situações do cotidiano, os pequenos se expressam, entram em contato com múltiplos sentimentos e assimilam o mundo que os cerca.
Assim, o grupo tem fortalecido as relações e se divertido nos quatro cantos da escola.
Envolvida por propostas de brincadeiras e jogos, a turma criou uma Roleta de Brincadeiras e o Jogo de Cabo de Guerra.
Categorizando, selecionando e organizando as peças do jogo, os pequenos desenvolvem noções e habilidades matemáticas, como contar, comparar e praticar a récita numérica.

Dança e Tecnologia

Educação Infantil

Após uma breve conversa sobre o tema do Projeto Institucional, concluímos que em nossas aulas o corpo é elemento fundamental e que, para realizar movimentos com o corpo, podemos utilizar a tecnologia digital.
Convidamos as crianças a dançar e explorar evoluções corporais utilizando o filtro Clone Dance e projetamos as imagens no salão.
“Eu estou ali!”
“Que legal!”
“Tem duas Renatas dançando.”
Quem se habilita a dançar com a gente?
Fica o convite para dançarem com as crianças usando o filtro Clone Dance, do Instagram, e marcar a nossa escola.
Dança e Tecnologia (link)

Kianda, Triton e Poseidon

Ateliê Infantil Manhã

A turma do Ateliê tem muitas novidades. Recebemos um presente valioso, direto do fundo do mar: um colar de búzios enviado por Kianda.
Depois, ela mesma veio nos visitar e contar sobre sua cidade marinha, nos ensinar a dançar e também a fazer magia. Foi muito divertido!
Nas aulas de Cultura Popular, ouvimos sobre os “sereios” que, em algumas lendas, chamam-se Tritões. Ficamos curiosos e decidimos investigar suas histórias e onde eles vivem.
Fomos surpreendidos, por ninguém menos que Poseidon, com uma carta e dois livros. Conhecemos lendas segundo as quais Poseidon é pai de um ser marinho, metade homem e metade peixe, de nome Triton.
Estamos curiosos e prontos para embarcar nessa aventura rumo à Grécia.
Por que apenas Triton tem cauda de peixe, e Poseidon não? Quem souber a resposta, conte-nos.

As Árvores

Ateliê Infantil Tarde

Com nossas pesquisas sobre frutas, em Educação Alimentar, conhecemos o coqueiro, a mangueira, a laranjeira, a bananeira e, ouvindo Pomar, do grupo Palavra Cantada, fomos aprendendo os nomes de outras árvores.
Criamos nosso pequeno pomar de argila no ateliê. Quando secou, pintamos e enfeitamos com frutinhas de massinha de modelar.
Ouvimos também Meu Limão, Meu Limoeiro, com Wilson Simonal, e descobrimos que o tal jacarandá é nativo do Brasil.
Nossas pesquisas foram enriquecidas pelo livro Árvores Nativas do Brasil, de Cecília Beatriz da Veiga Soares, no qual encontramos o cajueiro, o açaizeiro, a sumaúma, a buganvília e outras espécies originárias do nosso país.
Criamos um gelo florido com buganvílias roxas e nos divertimos refrescando-nos com ele no pátio da frente.