Qual o Tamanho dos Nossos Pés?

Turma do Botão (TAM)

A Matemática está presente no nosso cotidiano de forma lúdica e vivencial.
Investimos em propostas que levem as crianças a ter contato com os números, contagens, classificações, noções espaciais e a resolver situações-problema, buscando estratégias próprias para a resolução.
Na sala de artes produzimos, a partir das medidas dos nossos pés, controles remotos com muitos botões.
Desenhamos o contorno de cada pé, comparando os tamanhos e classificando entre maiores e menores.
As crianças adoraram essa brincadeira matemática.

VLT e Bonde

Turma do Trem (TAT)

A semana foi de acolhimento às experiências do grupo. Em diálogo com o Projeto, vamos traçando um caminho de pesquisa e valorizando o protagonismo das crianças.
José compartilhou sua viagem de VLT. Em um livro feito à mão por seu pai, com fotografias, desenhos e legendas, acompanhamos os detalhes do divertido passeio.
Antônio L. nos apresentou o tradicional bonde de Santa Teresa. Vimos fotos e vídeos nos quais ele estava acompanhado de seus pais, curtindo a viagem.
Observamos também, de pertinho, os detalhes do bonde, feito em madeira, que sua avó Paula enviou com carinho para a turma.
Comparamos os tamanhos, as estruturas internas e externas e os bilhetes de acesso das duas modalidades de transporte.
A participação das famílias nas pesquisas torna o Projeto ainda mais significativo, contribuindo para o aprendizado e a memória afetiva dos pequenos.

Entre Tecidos, Múmias e Pirâmides

Turma da Criação (TBM)

Depois de descobrir que um dos tecidos mais antigos já encontrados foi feito no Egito Antigo, a Turma da Criação resolveu mergulhar no universo das múmias e pirâmides.
Observamos imagens de múmias e fizemos descobertas sobre o processo de embalsamamento e o tecido que as cobria. As crianças apontaram que deveria ser um tecido forte e resistente para durar tantos anos.
Observamos imagens de pirâmides e sarcófagos e a turma demonstrou curiosidade sobre a forma como as pirâmides foram construídas. Levantamos hipóteses e conversamos sobre as tecnologias da época.
Envolvido pelo tema, o grupo moldou múmias em argila. As crianças se divertiram ao sentir o contato da argila com a pele e, com delicadeza, foram envolvendo a peça com tecido.
Cada etapa vem sendo feita com muito cuidado, atenção e empenho.

Máquina de Escrever

Turma da Máquina (TBT)

O amigo Francisco, da Turma da Máquina, trouxe para compartilhar um robô e uma máquina de escrever. Explicou que os objetos foram restaurados por um amigo da família.
Com curiosidade, as crianças exploraram a máquina de escrever e algumas arriscaram escrever os próprios nomes.
Observamos imagens de máquinas antigas e as crianças levantaram hipóteses:
“Inventaram a máquina de escrever porque é importante escrever e apertar botões. Aí a máquina faz barulho.” (Gabriel)
“Se a gente apertar nas letras ela escreve.” (Marcel)
“Inventaram a máquina para não machucar os olhos, como no computador. Para não perder a vida e morrer.” (Isabel)
“A máquina é para poder escrever e trabalhar.” (João F.)
“Algumas pessoas gostam de escrever na máquina, outras a lápis. Escrever à mão cansa muito. Aí Inventaram a máquina de escrever.” (Lia)
Lembramos de outras máquinas que escrevem, como tablet, celular e a smartv.
Gabriel comentou a semelhança entre as funções das impressoras e das máquinas de escrever.
As crianças chegaram à conclusão de que a máquina de escrever foi inventada antes, pois existem muitas diferenças entre elas e o computador: com elas só dá para escrever números e letras nas cores preta e vermelha; com o computador conseguimos fazer reuniões online e encontrar imagens em pesquisas na Internet.
Que crianças sabidas essas da Turma da Máquina!

Nosso Passado

Turma da Ferramenta (TCT)

Como conhecemos nossa história? Como as informações chegam a nós?
Foi numa dessas conversas que conhecemos Rupi! O Menino das Cavernas, de Timothy Bush. O protagonista faz registros de animais na caverna.
Conhecemos também A Gruta de Lascaux, de Sylvie Girardet, com ilustrações de lanças e outros instrumentos antigos.
As crianças perceberam semelhanças entre as histórias e foram desafiadas a se imaginar como personagens.
Que animais vocês registrariam na caverna?
“Pinguins.” (Marina)
“Unicórnio.” ( Elis)
“Elefante.” (Helena)
“Pinguins.”(Eric)
“Leão.” (Pedro)
Entre tantas descobertas, vamos trazendo o passado para conhecer o presente.

As Carruagens na Mitologia

Turma da Roda (TDT)

A Turma da Roda continua empenhada nas pesquisas que motivaram o nome do grupo.
Recebemos a visita da Mari, professora do Ateliê da manhã. Ela nos contou a história de Poseidon, deus dos mares na mitologia grega; e de Thor, deus do trovão na mitologia nórdica. Ambos utilizavam, em suas batalhas, um tipo de transporte que não tinha rodas, não era puxado por cavalos e muito menos por bois.
“Como pode uma carruagem sem rodas?”
“Qual animal vai puxar a carruagem ?”

As crianças foram desvendando mistérios e se encantando com detalhes.
Cavalos marinhos, ondas do mar… As narrativas trouxeram prazer, maravilha e divertimento ao imaginário dos pequenos. A escuta de histórias vem contribuindo para a capacidade narrativa e para o processo de escrita dos alunos.
A turma aproveitou o momento para anotar caminhos percorridos e aprendizados adquiridos até aqui.
Em meio às lembranças, os pequenos perceberam que precisavam construir algo que nos ajudasse a transportar objetos da nossa rotina entre as salas e os pátios.
Estão empenhados na construção de um carrinho de mão que possa nos ajudar a carregar garrafas de água.
Mãos à obra e muita animação!

Controle Remoto de Criança

Turma do Botão (TAM)

Brincando com o controle remoto do projetor, mostramos um controle remoto de criança.
“Apertando este botão aqui, todos levantam o braço!”
Não é que funcionou?
“Agora este outro aqui, e todos batem palmas.”
Opa, todo mundo começou a bater palmas.
Descobrimos uma nova forma de regência, e logo estávamos tocando e parando de tocar sob comandos. Descobrimos que pondo a mão na cabeça da criança funcionava também, como um botão para ela tocar ou parar de tocar.
E assim fomos organizando os sons e até compondo músicas em tempo real. Cada criança teve seu momento de apertar o botão, fazendo música com os amigos.
Trabalhamos também com nossos tambores a mão-baqueta, que nos fez lembrar, alternando os braços, o movimento de um robô.

Os Sons do Trem

Turma do Trem (TAT)

Se tem uma máquina que causa muito fascínio, é o trem. A gente encosta o ouvido no trilho e dá pra ouvir a quilômetros…
Seu som, seu apito e seu jeito de acelerar são inconfundíveis.
Com nossos chocalhos, caxixis e ovinhos, brincamos de reproduzir esses sons. E com a boca sabemos imitar o apito.
Com o corpo dá para brincar de locomotiva e vagões. Eu Vou Pegar o Trem, Trem Maluco, Lá Vai o Trem são canções que aprendemos, assim como Trem de Brincar, do Palavra Cantada.
Apreciamos ainda o clássico Trenzinho do Caipira, de Villa Lobos, que ganhou letra de Ferreira Gullar.

Ritmo para Costurar e Tecer

Turma da Criação (TBM)

As crianças apreciaram, em uma contação do grupo Chama de Histórias, A Mulher que Tece o Mundo, da tradição sioux. O conto fala do trabalho interminável de uma velha tecelã que, quando está por concluir seu manto, vem o seu cão e puxa aquele fio que faltava, desfazendo tudo. A velha parece não se importar, pois começa, revigorada, a tecê-lo de novo.
A música parece também ser da mesma matéria desse manto. Unindo e interligando cada um de nós. Fazer música em conjunto requer justamente essa percepção de dependência mútua e ritmo comum. A esse ritmo chamamos pulso. E ele parece vir e ir para além, inclusive, do começo ou término de cada música.
Com nossos tambores, e alternando os braços, tocamos a mão e a baqueta, num movimento que promete tecer, como uma agulha. O ritmo para costurar e tecer está presente também na roca de fiar. E confere ao algodão, que vira fio, sua espessura sempre igual.
A propósito, as crianças apreciaram A Velha a Fiar, de Humberto Mauro, com o Trio Iraktan, talvez um dos primeiros vídeos musicais brasileiros.
A música cumulativa sempre volta ao seu começo, acrescida de uma nova parte, o que exige muita memória e ritmo para se cantar. Um desafio bem divertido para as crianças.

Máquina de Música

Turma da Máquina (TBT)

Fazer música em grupo é assim: cada um é parte de uma engrenagem.
Um pouco de regência, e com os comandos certos, vamos organizando os sons.
Outra característica das máquinas é a repetição, o padrão. Trabalhamos com nossos instrumentos, buscando o pulso e a reprodução rítmica.
Quando tocamos mão-baqueta no tambor, brincamos que, além das mãos trabalharem alternadamente, lembrando um robô, a gente vira um reloginho, buscando manter o tempo do pulso.
Apreciamos no YouTube algumas máquinas e geringonças inventadas para reproduzir e fazer música. Além das caixinhas de música, realejos e pianolas automatizadas são invenções bem antigas.
Apreciando também o vídeo Música para Seis Bateristas e um Apartamento, ampliamos nossa escuta para os ruídos e timbres dos eletrodomésticos, que viraram objetos sonoros e instrumentos musicais.
A música industrial incorporou diversos timbres do ambiente sonoro das fábricas, e a música eletrônica também o fez. Mas sempre trazendo a ideia de padrões rítmicos repetitivos ou em loop.
E se cada aluno da turma ficasse responsável por tocar um timbre em um padrão? Logo poderíamos brincar, com nossos corpos e instrumentos, de fazer parte de uma máquina de música, como hoje em dia os controladores midi e drum-machines, que os jovens adoram.

Repertório em Comum

TAM, TAT, TBM, TBT

Trabalhamos também um repertório comum às turmas. Ai, que Calor!, de Ana Moura, e Robô, Pé de Sonho, sucessos entre os pequenos.
A infalível ideia de que as máquinas sempre falham, perdendo um parafuso aqui e outro ali.

Raiz, Caule e Margaridas

Ateliê Infantil Manhã

Nossos encontros com o grupo Moleque Mateiro têm sido de muita diversão e aprendizado.
Relembramos plantios que fizemos e a importância dos elementos naturais que utilizamos.
Letícia nos contou a história de Sabrina, uma menina esperta que gostava muito de flores e sabia que a água era indispensável para todos os seres vivos. Mas, de repente, lhe surgiu uma dúvida: como as plantas bebem água? Viramos pequenos cientistas e fomos pesquisar. Descobrimos que as raízes sugam a água da terra e o caule transporta a água até a flor.
Para demonstrar, Vinícius realizou experimentos, primeiro pondo margaridas em copos, com e sem água; depois com corante vermelho misturado à água. As crianças levantaram hipóteses:
“A planta na água vai virar alga marinha.”
“A flor vai ficar vermelha.”
“A planta precisa da terra! Ela vai morrer na água.”

Vinícius nos ensinou a conduzir o líquido de um copo para outro, usando barbante, imitando um caule.
Foi a grande surpresa!

Raiz, Tronco e Copa

Ateliê Infantil Tarde

Conhecemos Eu Cresci Aqui, de Anne Crausaz, a história da sementinha que se transforma em uma linda macieira.
Com maçãs e aveia, preparamos um bolinho fofinho e gostoso, batendo as maçãs no liquidificador e mexendo bem a massa.
Voltando às pesquisas no livro Árvores Nativas do Brasil, observamos raízes e descobrimos que elas absorvem a água e os nutrientes da terra, além de fixar as árvores.
Vimos diferentes troncos, como o do cajueiro, que não costuma ser muito alto; e o da palmeira, bem comprido.
Conhecemos copas, com seus galhos, folhas, flores e frutos.
Por fim, decidimos desenhar uma árvore, lembrando de cada parte que tínhamos observado.