Estamos muito animados com o nosso Arraial Sá Pereira, que será no sábado, 9/7, no Instituto Isai, R. Ipiranga, 70 – Laranjeiras. Aqui queremos contar o que nos mobiliza para essa festa.
É uma das poucas festas do calendário oficial que comemoramos na Sá Pereira.
Nossa escolha é pautada na crença de que essa comemoração mantém vivas as tradições da cultura popular brasileira, na culinária, nas brincadeiras, na música, na dança, na dramaturgia… Tradição que faz parte da nossa história e que se reinventa ano a ano com o nosso Projeto Institucional.
Mas, claro, é momento de socializar, de brincar junto, de criar e de compartilhar. Por isso, nossa festa é colaborativa. Não é preciso pagar ingresso e nada é vendido ou comercializado.
Fazemos sempre uma mesa de lanche comunitária. Cada família leva um prato junino, um refrigerante de dois litros ou duas caixinhas de suco, mate, água de coco etc.
O mais importante é preparar seu traje típico, aproveitando o que tem em casa; pensar numa boa receita para compartilhar e vir com muita alegria para brincar.
Vocês receberão um comunicado detalhando horários, comes e bebes etc.
Música, dança, alongamento, jogos e oficinas de artes visuais estiveram presentes nos encontros que as turmas da Pereirinha tiveram com as famílias ao longo do mês.
Foram momentos de muito entrosamento, alegria e afeto. As crianças puderam compartilhar com seus familiares um pouco do que foi vivenciado na escola durante todo o semestre.
Estávamos com muita saudade desses encontros que tiveram que ser cancelados durante a pandemia.
Para a animação ficar completa, contamos com a participação dos professores de Música e Dança. Foram dias muito significativos, durante os quais estreitamos vínculos e nos divertimos juntos.
Esses momentos ficarão registrados na memória emocional de nossas crianças.
Depois de descobrir seres e monstros marinhos, soltamos a imaginação e criamos o nosso.
Em roda, pensamos como seriam braços e pernas, pele, poderes… Como ele aterrorizaria a humanidade.
Demos formas tenebrosas, colorimos bem a Fafilha e ainda criamos algumas lendas.
Nosso texto coletivo ficou assim:
“Ele é um monstro que mora no mar. Tem quatro pernas, dezesseis braços, e sua pele parece pedra. Ele congela as pessoas e corta os navios com uma faca enorme. Também engana os marinheiros se transformando em uma ilha. O nome desse ser monstruoso é Fafilha.”
Para nos ajudar a entrar no clima, Malu trouxe fotografias de quando sua mãe viajou para a Grécia. Conhecemos a cidade de Acrópole, a Praia Vermelha e até um vulcão em extinção, em Santorini.
Aproveitamos muito o momento e até recriamos uma erupção vulcânica, usando vinagre, fermento, detergente e nanquim.
Muito obrigada, Flávia!
Com a chegada da nossa tradicional Festa Junina, conhecemos no Ateliê da Tarde a história Bumba Meu Boi Bumbá, de Roger Mello.
A mãe Catirina, esposa de Seu Francisco, tinha um desejo de grávida, o de comer uma língua de boi. Mas não de qualquer boi, e sim do boi com a estrela na testa.
Em uma narrativa muito animada, fomos mergulhando na fantasia, brincando junto com o boizinho bumbá que veio nos visitar, balançando bastante o corpo e dançando, como na história.
Iniciamos também uma conversa sobre os tecidos de chita, muito tradicionais nos estados do Norte e do Nordeste, e usados como decoração nas festas de São João.
Aproveitamos para fazer um trabalho de artes usando a flor da chita, completando suas estampas. Estamos nos deliciando com o início das comemorações dessa nossa tão amada festa popular.
Prosseguindo com nossas pesquisas, a Turma do Botão começou a explorar as luzes. Conversamos sobre as luzes artificiais. De onde elas vêm? Como elas acendem e apagam?
E também sobre a luz do Sol.
“A chuva que desliga o sol, e o botão que desliga a luz da nossa casa.” (Martin)
“Eu acho que o Homem-aranha e o Homem de Ferro vão lá de escada e desligam o Sol de noite.” (Vicente N.)
Iniciamos nossa sensibilização brincando com as luzes artificiais na escola. Oferecemos lanternas, mesa de luz, papel celofane, tecidos e espelhos.
O convite à brincadeira logo foi aceito e os pequenos utilizaram seu repertório brincante para experimentar muitas possibilidades.
Para explorar a luz do Sol e pensar em nossas hipóteses, fizemos um passeio no Parque da Chacrinha.
Começamos com um piquenique delicioso. Depois observamos onde o sol estava batendo, para começar a brincadeira.
Com papéis celofane, espelho, radiografias vazadas e nossos corpos, percebemos sombras de diferentes tamanhos e muitos reflexos.
Para finalizar, fizemos muitas brincadeiras coletivas na quadra.
Foi uma manhã deliciosa!
Os dias têm sido de muita arte e brincadeira para a Turma do Trem.
Inspirados no passeio de VLT, produzimos com papelão os cartões de passagem, sua máquina, trens coletivos e individuais.
Munidos de tintas, pincéis, escovas de dentes e cola, as crianças se dedicaram às pinturas, explorando cores, texturas, superfícies, formas e planos ao manipular objetos bidimensionais e tridimensionais.
Aproveitamos as propostas para desenvolver noções de quantidade; trazer conceitos de dentro e fora, aproximando as crianças do universo matemático.
Montamos trens de brinquedo compartilhados pelos amigos Lucas e Tomás Guedes.
As atividades estimularam a coordenação motora fina, a concentração, a interação social, a negociação e a troca entre os pequenos.
A Turma da Criação recebeu a visita da Joana, professora do Ensino Fundamental da nossa escola. Ela veio compartilhar as pesquisas realizadas pela Turma da Engrenagem sobre a história da Abayomi, boneca de pano negra, feita de tecido.
Joana contou que essa boneca foi criada nos anos 80 por Lena Martins, artesã que ainda produz diferentes bonecas.
Realizamos também uma oficina de Abayomis. Cada criança pôde fazer a própria bonequinha, manuseando tecidos e aprendendo os diferentes nós.
Foi uma experiência especial, que marcou o grupo!
A Turma da Máquina visitou a exposição 100 Anos de Robôs, no Centro Cultural Oi Futuro.
O grupo se encantou quando encontrou uma estante com cem robôs mechas em miniaturas de plástico e se surpreendeu ao ver os primos do Mister: cinco robozinhos aspiradores de pó que compunham a instalação Robôs Domésticos.
Atentas e supercuriosas, apreciaram outros robôs com ou sem utilidade prática para a vida caseira, e ficaram impressionadas com os “robôs desenhistas”, que desenhavam, de forma autônoma, o rosto de um visitante.
Terminamos a visita no Museu das Telecomunicações, com seu acervo de 130 mil itens: fotografias, periódicos, contas telefônicas, objetos, equipamentos de comunicação e de telecomunicações.
Pudemos observar algumas máquinas que pesquisamos em nosso Projeto, fotográficas e de escrever, mas o que mais nos chamou a atenção foram os diversos modelos de telefones: de mesa, de parede, caixas de socorros policiais, central telefônica manual, telefones celulares e os telefones em formatos inusitados, como pão francês, batata frita e hambúrguer.
Para comemorar a nossa visita, tiramos uma foto de grupo junto aos cem robôs da exposição.
A Turma da Ferramenta conheceu Pré-história ao Egito, de Maria Rius.
Observamos nossa trajetória, relembrando momentos significativos.
Em roda, as crianças contribuíram com ferramentas de plantio: ancinho, pá, regador e tesoura.
Manuseamos esses objetos e fizemos um registro gráfico, aproximando-nos ainda mais desses artefatos que foram essenciais no cultivo da terra.
Apresentamos Colheita de Feijão e Colheita de Arroz, de Candido Portinari; e A Plantação, de Rosa Maria.
As crianças descreveram os elementos:
“Tô vendo sacos de palha.” (Marina)
“Tô vendo pedras e uma escada.” (Aurora)
“Tô vendo uma pedra.” (Eric)
“Tô vendo muitos moços trabalhando.” (Iolanda)
“Estão trabalhando na areia.” (Ana)
Foi um momento de muito diálogo e descoberta sobre a agricultura e o cuidado com a natureza.
As últimas semanas da Turma da Roda foram de novidades e surpresas.
Recebemos a grata visita do artista plástico Luciano, pai da amiga Lia. Ele compartilhou seu trabalho.
Os pequenos apreciaram obras da série Etnias, Cores e Traços, e fizeram muitas perguntas.
Nesse bate-papo artístico, souberam qual material ele usa, sua motivação, como ele utiliza as formas geométricas e, no final, chegaram à conclusão de que Luciano brinca com as cores e as formas.
As crianças levaram nosso visitante à sala de artes, para lhe mostrar os materiais que utilizam e suas produções.
Uma lindeza vê-los tão apropriados e orgulhosos de seus trabalhos.
Luciano presenteou a turma com um de seus rascunhos e uma grande folha de papel em branco para os pequenos soltarem a imaginação!
Encerramos a semana desvendando o mistério da roda que conta o tempo: o relógio!
“Como ele funciona?”
“Quem inventou o relógio?”
Com essas e outras perguntas, descobrimos que o relógio de Sol foi inventado pelos babilônios e egípcios, e que foi o mais antigo instrumento utilizado para marcar as horas.
Já os chineses construíram um dos relógios mecânicos mais antigos do mundo, e as horas eram marcadas por uma grande roda movida por água.
E o relógio da nossa sala? Como funciona?
Convidamos os pequenos a desmontá-lo e investigarmos de que maneira os ponteiros giram. Com muita empolgação, as crianças observaram as engrenagens e seu funcionamento
Brincaram também com os números e com a forma como dividimos o tempo para ver as horas.
Surpreendemos a turma com um quebra-cabeça chinês, o tangram.
Contamos sua lenda e as sete peças mágicas. Empolgados, todos embarcaram no desafio das diferentes formas geométricas.
As crianças puderam explorar, observar semelhanças e diferenças, usar o raciocínio lógico, a percepção espacial e a imaginação.