Nosso passeio mensal ao Parque da Catacumba ganhou um toque animado e especial.
Aproveitamos a época dos festejos juninos e fizemos o reconto da história Festa no Céu, de Braguinha, usando instrumentos, folhas e gravetos.
O Jabuti pegou carona no violão do Urubu, cantou e dançou a noite toda. Na volta, porém, o Urubu estava cansado e deixou o Jabuti cair. O casco do Jabuti se quebrou e a bicharada o ajudou a consertar.
Vini e Letícia prepararam uma caçada diferente: esconderam cartões com imagens de borboletas, micos, cobras, minhocas e passarinhos, e nós deveríamos localizá-los na trilha, associando os animais à sua moradia. Foi uma farra divertidíssima!
Depois brincamos e nos deliciamos com um abacaxi geladinho.
Visitamos novamente o parque da Catacumba com o grupo do Moleque Mateiro.
Em uma tarde de sol, começamos nosso passeio com um delicioso lanche.
Em seguida, Letícia e Vinícius conversaram conosco sobre os animais e suas casas.
Descobrimos que a cobra e a formiga também podem morar nas árvores e que as borboletas gostam tanto das flores como das plantas que não dão flores.
Em uma animada “caça aos bichos”, tivemos que procurar imagens de animais escondidas pelo parque, cada animal em sua casa.
Ao final, contamos nossas cartas e encontramos ao todo dezenove bichos, dentre os quais o jabuti, a minhoca e a aranha.
Para encerrar o animado passeio, brincamos no parquinho e nos divertimos muito!
A Turma do Trem vem se dedicando à confecção dos materiais para a Festa Julina.
Os trabalhos de artes farão parte da nossa coreografia e estarão expostos.
Usando tintas, colas, rolinhos, pincéis, esponjinhas, chitas e fitas, produzimos painel, estandarte, lanterninhas e serpente, explorando cores e técnicas.
Os pequenos vão se apropriando das características do nosso festejo, vivenciando sua construção e a nossa cultura.
Recebemos a visita do Guilherme, pai do Joaquim.
Gui, como carinhosamente foi chamado pelas crianças, é fotógrafo, falou sobre seu trabalho e fez conosco uma prática de pintura com pigmentos naturais.
Esprememos beterraba ralada; misturamos açafrão e espirulina com água; amassamos sementes de urucum com força, formando tintas nas cores vermelha, roxa, amarela e verde.
Com as tintas criamos um fundo para cada papel. Quando as tintas secaram, aplicamos fotos das crianças, previamente impressas em transparência, formando uma espécie de negativo, e colocamos um vidro para proteger.
Gui ensinou que a luz do sol revelaria as fotos. As partes do fundo expostas à luz desbotariam, e as protegidas pelas imagens não.
Experimentamos também a revelação com folhas de diversos tamanhos. As crianças ficaram muito curiosas e empolgadas.
No final da experiência, observamos o que deu certo e o que não deu, e conversamos sobre nossas hipóteses.
Obrigada pela visita e pelos ensinamentos, Gui!
A Turma da Criação conheceu melhor o processo de elaboração das rendas.
Observamos imagens e manuseamos toalhas, com olhos atentos às semelhanças, diferenças, aos pontos e ao entrelaçar das linhas.
Pesquisamos as rendas filé, renascença e de bilro. Descobrimos que o nome bilro vem do instrumento utilizado para fazer esse tipo de renda.
As crianças ficaram encantadas com a variedade de cores e formatos.
Instigados, fomos fazer rendas de papel. Cada criança foi desafiada a cortar papel para criar os próprios desenhos.
A atividade envolveu o exercício da coordenação motora fina, da atenção e da destreza. Ao abrir cada folha, os pequenos se surpreendiam e comemoravam o resultado.
Envolvido pelo projeto e pela animação da Festa Julina, o grupo conheceu a xilogravura A Feia a Fiar, de Ciro Fernandes, e relacionou a obra com a brincadeira musicada A Velha a Fiar. Apreciamos também outros trabalhos desse artista, e os pequenos identificaram objetos que eles tinham conhecido em nossas pesquisas, como a máquina de costura, a agulha, a linha e a própria costureira.
Conversamos sobre a xilogravura e estamos nos aventurando na técnica, utilizando placas de isopor, palito, papel e tinta.
A Festa Julina se aproxima e a Turma da Máquina está muito envolvida com os preparativos para o tão aguardado arraial.
Fizemos lanterninhas e o painel da turma, que enfeitará a festa, com a pintura do Boi da Lua, personagem tema de uma das músicas que as crianças vão dançar.
Afiados e no embalo do arrasta-pé, os pequenos aguardam ansiosos para vivenciar esta festa multicultural que é a cara do nosso país.
É tempo de alegria, dança, música e muita comilança para comemorar a chegada dessa data, depois desses anos em que ela esteve viva apenas nos corações brasileiros.
Viva São João!
A Turma da Ferramenta teve uma semana ocupada. Entre os preparativos para o nosso famoso arraial, recebemos duas visitas muito especiais, e as crianças compartilharam suas impressões:
“Conhecemos o Luís, pai da Aurora, que trouxe papelões para construirmos uma mala para a nossa Mostra de Artes. Luís nos apresentou o desenho do projeto e juntos montamos a mala usando cola branca e cola quente. Assim terminamos a nossa linda mala, que finalizaremos com os nossos desenhos, e uma pintura surpresa para o dia especial. Foi uma visita maravilhosa.
Num outro dia, recebemos o Vinícius, pai da Martina, que veio falar sobre a construção de casas. Vinícius mostrou uma maquete de uma casinha e contou que antes de construir a casa grande, precisamos de um projeto de casa pequena para saber se a construção ficará torta. Depois vimos algumas ferramentas que ele usou na construção da casa da Serrinha. Em seguida, fizemos uma minicasinha utilizando massinha e palitos para o telhado. Foi uma visita muito legal e de muitas aprendizagens!”
Texto Coletivo
Invenção que veio transformar a vida dos homens, a roda, desde os tempos das cavernas, é também formação ideal para se estar sentado em grupo.
Na roda vemos uns aos outros; foi em roda que contamos nossas primeiras histórias; em roda cantamos e dançamos.
Nas aulas de Música, trouxemos brincadeiras de roda que nos fazem experimentar um pouquinho de tudo isso ao mesmo tempo.
Ciranda e coco nos remetem à integração. Conhecemos a cirandeira Lia de Itamaracá, e ela nos mostrou essa dança praieira que nos faz imitar com o corpo o vai e vem das ondas do mar.
O coco, outra dança praieira, sustenta o trabalho de colher e transportar o coco.
Por falar em transporte, não tem como falar em roda e não falar de carro, trem, bicicleta…
Trouxemos então No Tranco, música bem interessante do Ricardo Siri. Por trás dos sons extraídos percutindo um fusca, está o som do seu motor girando fora do ponto.
As crianças adoraram.
Ferramentas certas facilitam o trabalho. Cantos de trabalho também.
Por vezes, essas ferramentas viram instrumentos musicais, como o serrote tocado com arco de violino. Às vezes, elas ditam o ritmo do trabalho, como machados, peneiras e martelos.
Assistimos ao documentário Foli, Onde Tudo é Ritmo, que fala do ritmo por trás do trabalho e das ferramentas no dia a dia da tribo Malinké, na África.
No piano, instrumento de cordas percutidas, cada tecla aciona um martelo que bate nas grossas cordas metálicas.
No jongo, aqui no Rio de Janeiro, sobretudo no morro da Serrinha, para parar a roda ou puxar uma nova música grita-se “machado”, e o atabaque puxa uma frase rítmica que encerra a música.
Logo as crianças aprenderam a dançar Vapor da Paraíba, com direito ao momento da pungada, umbigada que a dupla que está dançando dá.
A Turma da Roda entrou no clima dos festejos juninos e estamos investindo nos preparativos para essa linda festa da cultura brasileira.
Além dos ensaios nas aulas de Dança e Música, estamos elaborando os trabalhos de arte para a decoração. Alguns desses trabalhos já podem ser apreciados nos murais da nossa escola
A Festa Julina e seus preparativos são uma bela oportunidade de entrar em contato com as tradições populares que alegram nossas crianças nas mais diversas regiões brasileiras.
Lemos Boizinho Brioso e Outros Bois, de Anna Flor; Lá em Cima Daquele Morro, de Sônia Travassos; e Bumba Meu Boi Bumbá, de Roger Mello.
Os livros encantam e empolgam as crianças.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
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