Estivemos com o Grupo Moleque Mateiro no Parque da Catacumba e vivemos algumas aventuras.
Relembramos regras básicas do local, como não poder usar fogo. Produzimos calor brincando com as chamas de tecido da Salamandra, enquanto Vini e Mari Souza preparavam nossas surpresas.
Eles explicaram que há muitas pistas desafiadoras. Seríamos guiados por eles, localizando árvores como dez embaúbas; três mamoeiros; três pés de urucum; e monumentos como a estátua da princesa Sofia e O Homem Sentado. Por fim, o meliponário.
Ufa! Deu um trabalhão, mas conseguimos seguir as dicas e nos orientar naquele museu sem paredes.
E você, conhece o Parque da Catacumba tão bem quanto a gente? Sabe onde fica tudo isso?
“Quanto mais o tempo passa, mais as plantinhas crescem!”
Com indagações sobre germinação, pegamos nossa lista de legumes e verduras e fomos marcando com uma seta apontada para cima ou para baixo, indicando se cada vegetal cresce para cima ou para baixo da terra.
Decidimos testar nossas hipóteses. Assistimos a vídeos em time-lapse que mostram sementes germinando e se desenvolvendo.
No canto do vídeo vimos números que indicavam a duração, em dias, de cada processo.
Colamos imagens dos vegetais de nossa lista em cartolinas de cores diferentes. Na que pintamos de marrom, aqueles cuja parte que utilizamos cresce embaixo da terra; na que pintamos de verde aqueles cujas partes que usamos na nossa alimentação crescem sobre a terra.
Nas aulas de Educação Alimentar, preparamos canoinhas de batatas inglesa, doce e baroa. Temperamos com a salsinha que plantamos junto com o Moleque Mateiro e assamos no forno.
Ficaram uma delícia!
Ao ler Fonchito e a Lua, de Mario Vargas Llosa, história cujo personagem principal encontra meios de trazer a Lua para sua amiga, a Turma do Botão decidiu dar uma ideia para o Fonchito:
“É só contar 3,2,1. Quando falar decolar, ele voa até o espaço e olha a Lua da janela.”
Decolamos no nosso foguete e observamos como o corpo se comporta fora da atmosfera da Terra. Assistimos a vídeos de astronautas chegando ao espaço, pisando na Lua e realizando, em plena estação espacial, tarefas do cotidiano, como comer, beber água, lavar o cabelo…
“A roupa de astronauta é mágica, e tem um capacete para não cair e machucar.” (Vicente N.)
“O capacete é para respirar.” (Antonia)
“Eles entram na cápsula e ficam flutuando lá dentro.” (Martin)
“A galáxia é bem grande, tem os planetas. E os astronautas ficam tipo no mar, flutuando.” (Juliano)
Terminamos nossa pesquisa andando e dançando, como se estivéssemos no espaço sideral. Os pequenos experimentaram como o corpo deve se comportar nesse ambiente e reproduziram os movimentos observados nos vídeos.
Turma do Trem (TAT)
As pesquisas da Turma do Trem sobre a história da aviação vêm ganhando contornos.
A revista Ciência Hoje das Crianças tem sido um rico material de consulta. A edição sobre os 100 anos da invenção conta a trajetória de Alberto Santos Dumont, considerado um dos grandes precursores do avião.
Ainda pequeno, na fazenda de sua família, interessava-se por máquinas e passava horas a fio observando as engenhocas que beneficiam o café.
Aos doze anos de idade, conseguiu permissão para dirigir as locomotivas que carregavam a colheita.
Menino sonhador, tinha grande desejo de voar e, nas noites de São João, sua distração preferida era observar os balões subindo aos céus.
Assistimos ao vídeo Um Cientista, Uma História l – Alberto Santos Dumont, que traz, de forma lúdica, um resumo de sua vida.
Os pequenos encantaram-se com o cientista dirigindo um trem, inventando e descobrindo novas formas de voar com seus balões dirigíveis e primeiros aviões.
“As ilhas daquele rio,
hoje aqui eu vou cantar”
A Turma da Criação encontrou uma caixa surpresa pesada, e quando a gente mexia fazia bastante barulho.
Especulamos um poco e abrimos. Lá estavam o livro Alma de Rio, de Ellen Pestili, e um barquinho de argila.
A narrativa e as ricas ilustrações falam, com delicadeza e poesia, da beleza do rio São Francisco. E fazem refletir sobre a importância do rio para os povos ribeirinhos e sobre a necessária integração entre o homem e os demais entes da natureza.
Observamos o barquinho, atentos ao formato, à cor, ao material e à estrutura.
As crianças levantavam hipóteses sobre os materiais utilizados na construção de barcos e outros meios de transporte marítimos. Madeira, ferro, aço e palha foram algumas das citações.
Conhecemos trabalhos de Janet Echelman, esculturas feitas de redes de pesca. As crianças ficaram encantadas com os tamanhos das obras da artista americana e com a possibilidade de utilizar a rede com outras finalidades que não a pesca.
Águas Daquele Rio, canção de Geraldo Azevedo, embalou nossas manhãs.
Aprendemos a letra, brincamos e dançamos a valer ao som do artista pernambucano.
Nosso projeto sobre tecnologias, rios e mares vem ganhando força e novos desdobramentos.
A amiga Ana trouxe, para compartilhar com a Turma da Máquina, um grande balão de enfeite que serviu de inspiração para as crianças colorirem balões desenhados por elas.
Descobrimos que os chineses inventaram balões de papel conhecidos como lanternas chinesas.
O artefato continha mensagens e sinalizava a entrada de tropas adversárias.
Reza a lenda havia pedidos ao deus do céu. A tradição permanece.
Que pedidos vocês enviariam em seus balões?
“Uma pilha de Ferrero Rocher, flores e borboletas coloridas dentro de um coração.” (Isabel)
“Um coração.” (João F.)
“Uma piscina de sorvete.” (Pedro J.)
“Bombons caindo do céu.” (Raul)
“Um monte de unicórnios em volta de mim.” (Lia)
“Escalar paredes e andar pelo céu.” (Marcel)
“Um arco-íris.” (João Q.)
“Ter um arco-íris e uma piscina de sorvete.” (Gabriel)
“Céu de estrelas.” (Pedro D.)
“Uma piscina de bolinhas.” (Benjamin)
“Um arco-íris e um vendedor de sorvetes.” (Ana)
Vimos que os chineses comemoram o ano novo com uma festa chamada Festival das Lanternas. A principal tradição é estar com seus familiares, admirando as lanternas e deliciando-se com comidas típicas, que trazem sorte para o ano que se avizinha.
Um ritual com suas singularidades, mas muito semelhante aos nossos.
As crianças estão envolvidas com as pesquisas, demonstrando curiosidade, levantando hipóteses e criando uma atmosfera rica para o saber e o aprendizado.
Inspirados pelas ilustrações do livro A Pipa, de Roger Mello, surpresa deixada no Pereirão para a Turma da Ferramenta, quisemos criar uma narrativa.
Foi uma divertida e rica oportunidade de soltar a imaginação, exercitar a escuta coletiva e as hipóteses sobre processos de escrita.
Apreciamos a obra Meninos Soltando Pipas,de Candido Portinari.
Entre uma dobra e outra, cada criança criou a sua capucheta de papel.
Lembramos que a participação das famílias nesse processo de pesquisa é muito significativa. Histórias e objetos que enriqueçam nossos estudos serão muito bem-vindos.
Uma caixa surpresa, deixada na biblioteca, animou a Turma da Roda.
Cada criança podia enfiar a mão e retirar alguma coisa. Só saíam papéis, e a amiga Lia percebeu que era um quebra-cabeça.
Com muita concentração e cooperação, as crianças fizeram surgir um submarino.
Em clima de mistério, a turma adorou descobrir que essa invenção subaquática surgiu muitos anos atrás, quando navegadores e exploradores de terras queriam dar um jeito de não serem vistos por inimigos.
Leonardo Da Vinci, já conhecido pelas crianças, chegou a projetar embarcações para se deslocarem embaixo d’água.
O projeto do engenheiro inglês Cornelius Drebbel deu origem ao primeiro submarino.
O que mais chamou a atenção da turma foi que o submarino de Drebbel unia dois barcos de madeira.
Depois de boas conversas e da exploração de imagens desse projeto, os pequenos querem muito saber como se respirava ali, e como não entrava água, já que era de madeira.
A amiga Lina lembrou que conhecia Yellow Submarine, canção dos Beatles.
Ela compartilhou a música e um livro em quadrinhos sobre a banda.
Aproveitamos o momento para dançar e cantar ao som de Submarino Amarelo.