Estudando o fogo, a Turma do Ateliê da manhã ouviu falar do Boitatá, a serpente de fogo guardiã da floresta.
De onde surgiu? Quem o criou?
Hipóteses foram levantadas, e a preferida foi que vagalumes giraram ao redor da serpente e a encantaram, entregando assim seus poderes mágicos.
Na aula de Cultura Popular, as crianças aprenderam que a palavra boi, em tupi, significa coisa; e tatá, fogo.
Decidimos recriar a pele da tal coisa de fogo, usando o tingimento com nanquim e álcool.
Brincamos de descobrir quantas crianças cabem no comprimento da cobra. São três.
Em outra tentativa, vimos que podem caber um adulto e uma criança e meia.
Muitas descobertas calorosas!
Experimentamos brincar com a terra, que nutre os vegetais que nos alimentam.
Sentimos a textura, o aroma, a umidade, construímos castelos e casas e nos desafiamos a montar forminhas no chão.
Cortamos cebolas e batatas ao meio. Algumas colocamos em um copo com água e outras plantamos. Plantamos também uns grãos de milho de pipoca. Vamos observar o que acontecerá.
Será que o que foi cortado vai crescer novamente? Produzir raízes e folhas? Será que os grãos vão germinar?
Nos próximos dias estaremos bem atentos aos nossos copos e vasinhos, para descobrir o resultado da nossa pesquisa.
As pesquisas sobre o Universo estão encantando as crianças da Turma do Botão.
Apreciamos vídeos com imagens de astronautas em expedições espaciais, e os pequenos quiseram saber mais sobre o assunto:
“Como o foguete voa?”
“Tem volante?”
“Eu sei que sai fogo dele!”
Para entender como funciona o foguete, sopramos um foguete de origâmi para cima; depois de muitas tentativas, conversamos sobre a força do ar e seguimos para outra experiência.
Amarramos, de um lado a outro do pátio, um barbante que passava por dentro de um canudo, no qual prendemos uma bexiga de borracha, cheia e tampada. Tiramos a vedação e o ar se soltou, impulsionando a bexiga que, presa ao canudo, se deslisou ao longo do barbante.
Depois, enchemos a bexiga novamente, e soltamos. Ela voou feito um foguete.
Assim vimos, de perto, a capacidade que o deslocamento do ar tem para impulsionar e mover objetos.
As crianças amaram! Conversamos e levantamos novas hipóteses.
A pesquisa continua.
A Turma do Trem está explorando descobertas e curiosidades sobre Santos Dumont.
As crianças foram desafiadas a procurar, em duplas, imagens de seus inventos na revista Ciência Hoje das Crianças. E vibraram ao encontrar balões e aviões, nomeando-os e relembrando passagens marcantes da vida do pai da aviação.
“O Santos Dumont gostava de ver os balões no São João.” (Antônio B)
“Quando o Santos Dumont fez o balão, rasgou e caiu.” (Antônio L.)
“O Santos Dumont fez o avião 14 Bis.” (Lucas)
“Quando o Santos Dumont era criança, ele ficava vendo as máquinas de café.” (Sebastião)
“O Santos Dumont dirigiu o trem quando era criança lá na fazenda dele.” (Tomás G.)
Os pequenos pintaram com rolinho e guache cinza uma folha A3 que servirá de fundo para a colagem dos inventos mais significativos de Santos Dumont.
A Turma da Criação conheceu Barco de Papel, de Jorge Lujan e Julia Friese. Com imagens e escrita poéticas, essa história do barquinho de papel na banheira mostra possibilidades de brincadeiras que podemos imaginar.
Envolvido pela leitura, o grupo convidou a Tatá, professora da Turma do Botão, para realizar uma oficina de dobradura.
Aprendemos passo a passo, até conseguirmos fazer nossos barquinhos. O desafio demandou atenção, concentração, destreza e coordenação motora.
Simone, mãe da amiga Alice, veio compartilhar conosco seu conhecimento e experiência na xilogravura.
As crianças ficaram encantadas com essa técnica artística que permite transferir o desenho talhado em madeira para o papel.
Simone apresentou a matriz da xilogravura, diferentes suportes, tintas e a colher de pau utilizada no processo.
Com a xilogravura Cardume de Peixes, de J. Borges, o grupo foi desafiado para uma atividade matemática.
Contamos os peixes retratados, levantamos hipóteses, registramos com números e colorimos.
Apesar de curtinha, nossa semana esteve repleta de descobertas!
As Turmas da Ferramenta e da Máquina se reuniram para trocar informações sobre o novo Projeto das turmas.
Conversaram sobre o que já investigaram, observaram imagens de balões e pipas e conheceram as semelhanças históricas entre os dois objetos de pesquisa: ambos foram inventados pelos chineses há muito tempo e eram usados como instrumentos de comunicação. O encontro proporcionou uma ótima experiência entre as crianças.
A Turma da Ferramenta recebeu uma visita muito especial. Pedro, pai da querida amiga Iolanda, veio nos contar uma história sobre pipa que inclui um projeto dele.
As crianças observaram cada detalhe das ilustrações em quadrinhos.
Foram dias especiais!
A Turma da Roda continua animada para desvendar os mistérios da tecnologia dos submarinos.
As crianças convivem com fenômenos naturais desde a mais tenra idade, fazem questionamentos e elaboram explicações.
“Por que o submarino afunda e o navio flutua? O submarino também flutua?”
Lançamos, então, um desafio investigativo lúdico que exigiu concentração: comparar a flutuação entre diferentes objetos.
A turma observou a influência da quantidade de água sobre a flutuabilidade; comparou a flutuabilidade de objetos que têm a mesma forma e o mesmo volume; analisou o material e o tamanho desses objetos e a influência da massa na flutuabilidade.
As crianças levantaram suas hipóteses sobre o que observaram e vão registrá-las, para em seguida construir um objeto que pode flutuar ou afundar.
Contamos com a visita da Patrícia, mãe do amigo Pedro S., que veio nos presentear com a leitura de seu livro Léo no Mundo do Espelho, um mergulho na imaginação e nos mares dos sentimentos.
Agradecemos à Patrícia por sua visita.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
