Qual é a diferença entre meteoro, meteorito e asteroide?
A pergunta ficou em nossas cabeças e não saiu mais. Antes de pesquisar em nossos materiais, tecemos hipóteses:
“Meteoro é uma pedra grande de fogo! Essa pedra é a mãe do meteorito!” Lia
“Meteorito é uma pedrinha de fogo! Acho que ela é filha do meteoro!” Sebastião
“Então o asteroide é a pedra que é o pai de todo mundo!” João Ferraz
Descobrimos que o Vovô Fred Lessa, da querida Martina, é professor de Biologia e supersabido dos astros.
Então tivemos uma ideia sensacional: enviamos uma cartinha com nossa dúvida.
Ele nos respondeu explicando que existem pedras espaciais, os meteoros, que quando entram em contato com o “escudo da terra” – a atmosfera – causam “risquinhos no céu”, as famosas estrelas cadentes, que na verdade são os meteoritos.
Já os asteroides são muito grandes, e se eles caem na Terra causam um barulhão.
Para demonstrar os impactos, lançamos pedras na água e na terra.
Foi uma farra!
Relendo Em Cima e Embaixo, de Janet Stevens, encontramos uma surpresa na última página do livro: um envelope.
O que é? O que é?
Entre muita falação e curiosidade, abrimos e encontramos um bilhete de Mestre Coelho, personagem da história, contando que ele tinha perdido suas cenouras e pedia às crianças para ajudá-lo a procurar.
Elas seguiram pistas pela escola, até encontrar as cenouras na casinha do Pereirão, onde havia também ingredientes para uma receita, presentes de Mestre Coelho.
No dia seguinte, saía do forno da nossa cozinha um delicioso bolo de cenoura.
Com muito envolvimento na brincadeira, decidimos responder com uma carta ao Mestre Coelho e seu amigo Urso.
Falamos do resultado delicioso de nossa receita, e que adoraríamos se ele nos enviasse mais uma carta com outra caça ao tesouro e mais pistas desafiadoras.
Fomos até a Secretaria e entregamos nossa carta para a Mônica e para a Amanda, que a levaram ao correio.
Estamos aguardando a resposta com muita animação!
O sistema solar tem instigado a Turma do Botão.
Conversamos sobre o Sol, a Lua, o espaço, e sobre como os astronautas chegaram até lá.
Falamos dos foguetes, da estação espacial e de outras curiosidades.
Para ilustrar a posição da Terra no espaço, fizemos uma experiência com luz, no salão. Com um refletor e duas bolas, representando o Sol, a Terra e a Lua, observamos onde a Terra se localiza, falamos sobre rotação e translação, e refletimos sobre a influência desses movimentos sobre nosso dia a dia.
O que acontece do outro lado do mundo quando o Brasil fica iluminado pelos raios solares?
Brincamos também com os movimentos da Lua em relação à Terra, e muitas hipóteses foram levantadas.
Aos poucos, o universo dos planetas e galáxias vai se tornando concreto para os pequenos e podemos, assim, avançar cada vez mais nas nossas pesquisas.
A semana foi de novidades para a Turma do Trem.
Nosso querido José compartilhou sua experiência ao visitar o Museu Casa de Santos Dumont, conhecido como A Encantada, na cidade de Petrópolis.
Empolgado, ele mostrou para os amigos um boneco feito de feltro, representando o inventor, e uma réplica do 14 Bis feita de madeira.
Perguntamos como poderíamos construir nossos aviões.
“De papel“, responderam.
Apresentamos O Avião de Papel, de 2012. O curta fala da relação de um rapaz que conhece uma garota em um trem e a vê novamente da janela de um prédio. Para chamar a atenção dela, ele utiliza uma verdadeira frota de aviões de papel.
Mariana, professora do Ateliê da manhã, esteve conosco e apresentou a obra Aviãozinho de Papel, de Ivan Cruz.
E propôs uma oficina com o passo a passo para confeccioná-los.
“Parece uma casa de tijolos!”
“Não, parece um prédio!”
“Agora é um quadrado!”
“É um triângulo!”
Os relatos se expandiram para criações e experiências pessoais:
“Eu fui de avião para a Bahia e para a França.” (José)
“Eu quero levar todas as minhas famílias de avião.” (Sebastião)
“A Helena vai!” (Laura)
“A Thaís!” (Vicente)
“Vou levar meu papai, mamãe e Lia!” (Antônio B.)
“Eu boto o Noah no avião.” (Maya)
A Turma da Criação tem passeado pelas águas dos rios Amazonas e São Francisco.
Pesquisamos embarcações, lendas e tecnologias relacionadas a esse universo.
Conhecemos o fenômeno da pororoca, encontro do Rio Amazonas com as águas oceânicas.
Os pequenos ficaram impressionados com a grandeza das ondas, com a coragem dos surfistas que se aventuram por elas e com a força das águas, que carregam árvores, terra e muito mais.
Descobrimos que o nome pororoca vem do tupi e significa estrondo. Essas palavras possibilitaram momentos divertidos de rima e brincadeira de forca.
Nossas navegações nos levaram também ao encontro do Rio São Francisco com o mar.
Assistimos a reportagens e documentários que registraram esse belo encontro.
As crianças ficaram curiosas sobre a forma como as águas se misturam e sobre o motivo de terem cores tão variadas.
Levantamos hipóteses: a influência do material orgânico; da poluição; da luz; da localidade.
Fizemos uma pintura a guache, com rodinho, para simular o encontro das águas.
Como podemos diferenciar a água doce da salgada?
Mostramos dois potinhos, um contendo água, outro água e sal, e as crianças foram desafiadas a descobrir qual era a água salgada.
Tentamos olhar e cheirar, mas percebemos que isso não seria suficiente.
Por fim, experimentamos beber um pouquinho. Experiência divertida e significativa.
O encontro do rio com o mar amplia nossas pesquisas, que ganham cada vez mais profundidade e novas águas a serem desbravadas.
A Turma da Máquina foi surpreendida por uma encomenda deixada na Secretaria: uma lanterna chinesa.
As crianças adoraram ver de pertinho esse objeto que vem fazendo parte das nossas pesquisas.
Relembraram o que já estudaram sobre o artefato, observaram a estrutura, o material, as cores e logo perceberam que havia, dentro da lanterna, um enigma a ser desvendado.
Muito sabidas, logo mataram a charada e descobriram que quem enviou a lanterna chinesa para a turma foi a querida Paulinha.
Todos ficaram muito felizes e curiosos: será que aparecerão outros enigmas?
Os caminhos de pesquisa da Turma da Ferramenta estão a todo vapor.
Descobrimos que a pipa recebe diferentes nomes, dependendo da região do Brasil: pandorga, papagaio, cafifa, morcego…
As crianças deram boas risadas com essa descoberta.
Assistimos ao vídeo do artista plástico Ivan Cruz, ensinando como se faz uma pipa de papel.
Resolvemos então soltar nossas pipas num gostoso passeio na pracinha do Largo dos Leões.
Tivemos uma outra surpresa. Nossa querida amiga Ana compartilhou o livro O Menino que Queria Voar, de Bianca Encarnação e Cathia Abreu.
Observando as pipas, os pássaros, os balões, o protagonista Alberto transformou seu sonho em realidade e inventou diversos modelos de veículos voadores, como balões, e de aeronaves, como o célebre 14 Bis.
A leitura foi muito apreciada por todos!
A turma da Roda continua interessada e pesquisando o novo projeto.
Lemos Mares e Oceanos, da coleção Viajando em um Balão, de Anita Ganeri.
Muitas curiosidades sobre o mar, como se formam as ondas, as marés e, principalmente, sobre os objetos que ajudam os mergulhadores a respirar embaixo da água.
A comparação entre a respiração das baleias e a dos seres humanos tem aguçado a turma. O que mais impressiona a criançada é o fato de a baleia ser um animal que vive nos mares e no entanto precisa ir à superfície para respirar.
As crianças tinham perguntas e hipóteses:
Como isso acontece? Por onde ela respira? Será que usaram a baleia para pensar em como os mergulhadores podem respirar?
Apresentamos fotografias de mergulhadores e da primeira roupa criada para essa atividade.
Contamos também com a colaboração de fotografias da coordenadora Mariah, que em uma de suas viagens mergulhou com um escafandro.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
