A semana no Ateliê teve partida de bingo, barquinho de papel…
Com o grupo Moleque Mateiro relembramos o fogo, que já pesquisamos.
“O que será que acontece se a água entrar em contato com o fogo?”
“E o gelo?”
“Será que a terra derrete também?”
Com cuidado, e acompanhado pelos Mateiros, o grupo iniciou a investigação.
Utilizando uma vela, um fósforo e uma colher, as crianças experimentaram as reações dos elementos em contato com o fogo.
“A água está borbulhando!”
“Nossa, a terra e a água viraram lama!”
Observaram o ar entrar e sair do próprio corpo ao tentarem apagar, de longe, o fogo da vela.
Para finalizar, fizeram uma pequena fogueira com madeira, carvão e jornal, para observar o tamanho das labaredas.
Há quem diga que a Salamandra apareceu e dançou timidamente…
No decorrer da proposta, alertamos as crianças sobre atividades com fogo, que só podem ser feitas na presença de um adulto. Com fogo não se brinca!
Na Oficina de Cultura Popular começamos a trabalhar com a lenda da origem do fogo, dos parintintins.
Desenhamos, em bonecos de palito, o semideus Bahira, a saracura, a cobra coral e o sapo-cururu, personagens dessa lenda indígena, e preparamos um teatro de sombras.
Criamos ostoryboard. Com tudo pronto, apagamos as luzes da sala, acendemos uma lanterna de frente para um papel branco, formando as sombras dos nossos personagens, e começamos a brincadeira.
Fotografamos cada cena formada pelas sombras, registrando a história em stop motion.
Gravamos O Fogo É Apressado, composição de Ana Maria Moura, utilizando um microfone que permitiu ouvirmos nossa voz no fone de ouvido.
Estamos ansiosos para ver o resultado das nossas produções.
Turma do Botão (TAM)
A Turma do Botão conheceu Pinguinauta, de Marcie Colleen.
Um pinguim sonha viver uma grande aventura, e escolhe a Lua como destino.
Faz muitos planos e, depois de erros e acertos, constrói um foguete de caixa de papelão e chega ao Espaço Sideral, tornando-se o Pinguinauta.
As crianças gostaram da história, mas questionaram: como um pinguim conseguiu fazer tudo o que ele fez?
No livro Universo e Planetas, da editora Ciranda Cultural, trazido pelo amigo Joaquim, pesquisamos os primeiros astronautas e conhecemos o chimpanzé Ham, apelidado de Chimpanauta, e a cadela Laika, os primeiros animais a serem lançados no espaço.
Brincamos de transformar nossos nomes em nomes de astronautas.
A Turma do Botãonauta adorou as pesquisas e está pronta para descobrir muito mais.
Instigada pelo giroscópio de Leonardo da Vinci, a Turma do Trem foi desafiada a desenhá-lo.
As crianças observaram a imagem e buscaram reproduzi-la com caneta futura sobre papel pardo, exercendo a coordenação motora fina.
Observando imagens reais, as crianças aguçam e ampliam a percepção visual. Pensam em proporções, formas, cores, enquanto registram suas impressões.
Atentas, ressaltaram detalhes, organizando-se através da linguagem oral e fazendo conexões com os aprendizados.
“Eu fiz a hélice em cima para girar.” (Antônio B.)
“O Leonardo da Vinci fez o giroscópio.” (Antônio L.)
“O giroscópio tem asa igual ao 14 Bis. Fiz rodas que nem um avião.” (José)
“O giroscópio tem uma hélice grandona, igual ao helicóptero.” (Sebastião)
A Turma da Criação vem demonstrando interesse por experiências relacionadas à tecnologia nos rios e nos mares.
As crianças recolheram pela escola diversos objetos e materiais – conchas, carrinhos, pedras, animais de brinquedo, ferramentas de plástico – para investigar por que alguns boiam, outros não, mergulhando-os alternadamente em um balde com água.
Levantamos hipóteses, recorremos às ciências e à matemática e estabelecemos relações entre os barcos e seus formatos.
As crianças lembraram de passeios à praia, à piscina e dos aprendizados das aulas de natação.
Aproveitamos para registrar no quadro o número de objetos que afundaram ou boiaram, e nos surpreendemos com a coincidência: seis em cada grupo.
A atividade demandou pesquisa, proporcionou experiência e descoberta, no contexto do nosso projeto.
Turma da Máquina (TBT)
A Turma da Máquina, há algumas semanas, levantou hipóteses sobre o funcionamento dos dirigíveis.
Partindo de seus conhecimentos prévios, as crianças disseram que o dirigível precisaria de ar quente para subir; e que, com esse nome, deveria ter alguém para dirigir.
Esta semana as crianças puderam visualizar como funciona um dirigível atualmente: a estrutura, a utilização do gás hélio, as hélices, a gôndola onde fica o piloto.
Registramos no blocão tudo que temos aprendido.
Nossas atividades de artes inspiradas nessa invenção acontecem com força total.
Turma da Ferramenta (TCT)
A Turma da Ferramenta vivenciou momentos muito significativos em nosso projeto.
As crianças puderam enviar mensagens de vídeo para o artista Marcelo Jácome e tirar dúvidas sobre uma de suas obras, a instalação Planos-Pipa.
Marcelo revelou o mistério da quantidade de pipas utilizadas: 1.250!
Vimos também, em imagens enviadas por ele, o processo desse grandioso trabalho.
Outro momento interessante foi a visita do Pedro, pai da amiga Alice Blois.
Tivemos a oportunidade de conhecer o kitesurf. Observamos todos os objetos que compõem essa “pipa do mar”.
As crianças ficaram muito animadas com tantas descobertas.
“O kite é uma pipa do mar. A bomba serve para encher a pipa, que é de material inflável.
Ela era muito grande, tinha quatro linhas, um trapézio e um volante.
Pedro contou que o trapézio tem que ficar muito apertado, se não o surfista pode sofrer um acidente.
O trapézio fica preso no volante e é a pipa que leva o surfista.”
Texto coletivo
Turma da Roda (TDT)
A Turma da Roda fez um dos passeios mais esperados do nosso projeto e, para contar a experiência, preparou um texto coletivo.
“Nós, da Turma da Roda, visitamos o Museu Submarino da Marinha, que fica no centro do Rio. Gostaríamos de contar que esse submarino tem um nome, se chama Riachuelo.
Visitamos ele por fora e por dentro! Lá tinha muitas portas, engrenagens, máquinas, um chão diferente, uma cozinha com comida de mentirinha, as camas eram muito pequenininhas e tinha até bonecos que pareciam pessoas de verdade.
O submarino era meio apertado, bem grandão e cheio de tecnologia.
Descobrimos que ele tem um irmão gêmeo que ainda navega pelo Brasil.
Nós amamos o passeio e, quando chegamos na escola, contamos tudo para o Tomás Zazu, que ficou doente e não pode ir no passeio.
Um beijo,
Turma da Roda”