O Ateliê da Manhã revisitou os trabalhos produzidos ao longo do ano.
As crianças puderam relembrar passagens marcantes do projeto, ressaltando as técnicas de artes utilizadas, os conhecimentos, descobertas e aprendizagens proporcionados pelas pesquisas.
O grupo participou da construção do portfólio, que em breve poderá ser levado para ser compartilhado com as famílias.
Momentos assim reforçam as memórias do grupo, valorizando conhecimentos individuais e coletivos.
Conhecemos Usando as Mãos – Contando de Cinco em Cinco, de Michael Dahl e Todd Ouren. Observando as ilustrações, encontramos marcas de mãos que formam imagens de fantasmas, borboletas, alces…
Entusiasmados com a ideia, fomos ao Pereirão, levando giz para desenhar no chão.
Descobrimos que, contornando nossas mãos, podíamos criar novos desenhos.
Na sala de artes, tivemos outra ideia. Pintamos nossas mãos com guache e carimbamos o papel.
Depois, com canetinhas coloridas, terminamos os desenhos, dando forma e contorno.
Usamos nossa criatividade e fizemos a maior festa!
Os preparativos para a Festa de Encerramento já estão em andamento.
As crianças, animadas, estão envolvidas pela canção O Astronauta. Com alegria, aprenderam cada movimentação da coreografia.
O figurino para o grande dia será confeccionado por elas, com as camisas brancas trazidas de casa.
Utilizando a técnica de gotejamento, inspirada em Pollock, respingaram tintas e fizeram lindas produções.
Instigada pelas pesquisas sobre o helicóptero, a Turma do Trem vivenciou uma experiência para lá de especial. Uma oficina de hélices voadoras feitas de papel, cola e tesoura.
Atentos, os pequenos vibraram ao manuseá-las, auxiliando nos detalhes.
Em seguida, cada criança foi experimentar sua hélice, lançando da ponte da escola, observando os movimentos giratórios.
Assim são construídas noções de equilíbrio no ar e a consciência de coordenação motora.
A Turma da Criação conheceu O Caracol e a Baleia, de Júlia Donaldson.
A história sobre amizade, respeito às diferenças e aventura é contada em versos.
O pequeno caracol e a grande baleia se tornam grandes amigos e, em deliciosa parceria, ajudam-se e se complementam, cada um à sua maneira.
Os pequenos se envolveram, compartilharam histórias e soluções para os problemas que surgem na narrativa.
Tivemos também muita brincadeira com água. Com panelinhas, baldes, flores, bichinhos, as crianças aproveitaram o calor.
Assim, com momentos marcantes de investigação e diversão, nosso projeto sobre as águas e a tecnologia vem se aproximando do fim.
A Turma da Máquina recebeu uma visita inesperada na Biblioteca: o amigo Sebastião, da Turma do Trem, levou uma encomenda muito importante. Livros e revistas sobre Santos Dumont e suas invenções.
Havia balões, dirigíveis e o famoso 14 Bis.
“Ele foi feito de caixa de bis?”
“Ele foi feito de papelão?”
“Como ele funcionava?”
“Ele tinha hélices, como os dirigíveis.”
Muitas são as perguntas. Poderemos utilizar esses livros e revistas para pesquisar juntos.
Em breve compartilharemos nossas descobertas.
Estamos concluindo as pesquisas relacionadas às pipas.
Em roda, resgatamos as descobertas feitas pelo grupo, exercitando a memória.
Conhecemos histórias, artistas, cantamos, percebendo a pipa como parte da nossa cultura.
As crianças relataram o que aprenderam.
“As pipas foram criadas pelos chineses.” (Marina)
“As rabiolas podem ser de todas as cores.” (Elis)
“As pipas serviam para os chineses se comunicarem.” (Iolanda)
“A pipa pode ser de qualquer cor.” (Eric)
“As pipas podem ter vários nomes e não dá pra soltar sem vento.” (Theo)
“Na visita do Alexandre ele [disse que] subia o morro para soltar pipa.” (Alice G.)
“A gente aprendeu quantas pipas tinha na imagem do Marcelo.” (Ana)
“Aprendemos a soltar pipa.” (Theodoro)
“A gente aprendeu que a pipa tem vários tipos. A pipa sem a rabiola fica maluquinha.” (Martina)
“Eu soltei pipa no sítio.” (Helena)
“A gente aprendeu que para soltar pipa precisa deixar na direção do vento.” (Aurora)
“Os chineses inventaram as pipas e tinham desenhos.” (Pedro)
No ritmo do Jorge Ben Jor, vamos nos envolvendo e nos preparando para a Festa de Encerramento.
Depois de muito explorar diferentes tipos de embarcações, a canoa e a jangada foram as que mais despertaram curiosidade nas crianças.
Para alimentar o conhecimento, apresentamos o livro Tapajós, de Fernando Vilella.
Atenta, a turma pôde observar a rica ilustração que retrata o dia a dia de uma comunidade das margens do rio Amazonas. Uma história envolvente, que tem a pesca, as canoas, a relação com as chuvas, o rio, a floresta e as marés como temas.
Os pequenos ficaram encantados e levantaram suas hipóteses.
“Eu gostaria de ir de canoa para a escola, deve ser muito legal!”
“Eu sei que pescar no mar é diferente de pescar no rio.”
“Não pode pescar quando as fêmeas põem ovos, senão os filhotes morrem.”
“Será que é fácil construir uma canoa?”
“A Amazônia é bem bonita.”
Depois dessa boa conversa, lançamos ao grupo o desafio de construir, com palitos, uma jangada e uma canoa. Foi aceito com entusiasmo e cooperação.
Uma graça!