Composteira com Moleque Mateiro

Ateliê Manhã

O Moleque Mateiro apresentou uma composteira para o Ateliê da Manhã. As crianças conheceram sua função e características, experimentando o manuseio e práticas de cuidado. Os educadores Vinícius e Mariana selecionaram alguns alimentos que podem ser colocados na composteira, como cascas de ovos, batatas, caquis e borra de café. A turma ficou atenta às explicações e ressaltou seus conhecimentos prévios:

“As minhocas não podem comer nada dos humanos. Não podem comer arroz, feijão, nada disso.” (Sebastião)

“Elas comem casca das comidas.” (Martina)

Para enriquecer o encontro, os pequenos receberam uma lista de alimentos que podem ou não ser destinados à composteira. A lista ficará disponível no refeitório, para ser consultada durante as refeições e servir de elemento de conscientização sobre o destino dos alimentos.

O Pique-Borboleta

Ateliê Tarde

Depois do encontro com a lagarta, as curiosidades sobre o inseto não pararam de surgir. Fomos descobrindo juntos que a lagarta pode fazer casulo ou apenas uma pupa, e que lá dentro passa por uma transformação chamada metamorfose. Após sua transformação pode se tornar uma borboleta ou uma mariposa.

Inspirados em nossas explorações, conhecemos as canções “A borboleta e a lagarta”, do grupo Palavra Cantada, e “Pode virar”, do grupo Tiquequê, observando as diferentes fases do animal. Durante o pátio, aproveitamos o dia bonito para subir para o Pereirão e desenhar lagartinhas em nossos braços, que comeram muitas plantinhas dos canteiros.

Em uma adaptação ao pique-pega, conhecemos o pique-borboleta. Nessa brincadeira, o pegador se transforma em borboleta, usando asas de tecido, enquanto os outros participantes são as lagartas. Quando a borboleta pega a lagarta, ela deve entrar no casulo e, para sair de lá, outra lagarta deve ajudá-la, tocando em seu casulo.

A brincadeira com o tema de nossa pesquisa despertou ainda mais o interesse do grupo, que no brincar coletivo trouxe todos para pertinho, roubando boas risadas da criançada.

Insects and Nature

Inglês

Começamos o nosso primeiro projeto explorando o mundo dos insetos e alguns elementos da natureza. Ouvimos e cantamos juntos uma música que introduz alguns insetos: butterfly, ladybug e bumblebee

Para auxiliar a nova aprendizagem, fizemos a leitura do Waiting for Wings, escrito e lindamente ilustrado por Lois Ehlert. A história começa pelo nascimento das lagartas e passa pela alimentação, o processo do casulo e a viagem das borboletas à procura do néctar das flores. Aprendemos sobre as partes da borboleta e vimos que ela faz uso de sua língua para conseguir se alimentar.  

É só o início do nosso projeto, que além de trazer um vocabulário rico na língua inglesa abre novos horizontes para o mundo dos insetos na natureza.

Conversas e Pesquisas

TAM

Continuando nossa aproximação ao projeto institucional “Brasil: é feito de quê?”, fomos pesquisar as imagens de sinalização que estão espalhadas pelas portas da Pereirinha. O grupo recebeu algumas fotos e foi desafiado a encontrar os pares, descobrindo assim a localização de cada uma e qual sala estava representando. Assim exploraram cada cantinho da escola.

Envolvidos pela pesquisa, em roda conversamos e destacamos as representações de elementos da nossa cultura, apontando semelhanças e diferenças entre elas. O grupo também conheceu e explorou a bandeira do Brasil, dando atenção aos detalhes, às formas e às cores presentes: tinha amarelo, azul, verde, branco e muitas estrelas. Aproveitamos a empolgação e elaboramos uma pintura livre inspirados pelas cores da nossa bandeira.

Aos pouquinhos os pequenos demonstram empolgação e curiosidade pelo tema que vem ganhando cada vez mais destaque em nossa rotina. Qual será o nome da nossa turma? E nosso tema de pesquisa?

 

Letra do Samba

TAT

As conversas sobre o projeto institucional “Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros” vêm mobilizando nossas tardes. Relembramos a letra do samba campeão deste ano – “Brasil!”, de Gustavo Albuquerque –, destacamos algumas palavras-chave e as representamos com fotos. As crianças puderam observar alguns elementos da nossa cultura e relataram suas impressões:

“O Brasil é o nosso mundo e tem instrumentos.” (José)

“Aqui tem tambor e tem na minha casa.” (Nina E.)

“Tem violão na minha casa.” (Nina L.)

“Na minha tem pandeiro.” (Tomás G.)

Em seguida, passeamos pela escola procurando os instrumentos mencionados. Nosso amigo José logo salientou: “Tem lá no salão!”. Fomos até lá e encontramos o tambor, mencionado na letra do samba.

Nossas trocas vêm dando pistas de interesses do grupo. Continuaremos sensibilizando os pequenos, levantando ideias para o nome da turma e possibilidades de pesquisa.

Turma da Natureza

TBM

Nesta semana continuamos com as atividades de sensibilização para o projeto: “Brasil: é feito de quê?”. Uma das propostas foi passear pela escola para observar as placas que sinalizam as portas das salas, e no retorno à roda de conversa discutimos sobre as obras apreciadas, tentando relacionar as imagens com o projeto institucional e buscando inspiração para o nome da turma. As crianças deram muitas sugestões para o nome: “água”, “casas”, “flor”, “brincadeiras”, “bonecos”, “praias”, “natureza”, “parquinhos”, “escolas” e “arco-íris”.  

Organizamos os temas sugeridos em dois assuntos: Rio de Janeiro e Natureza. Abrimos a votação e o tema campeão foi NATUREZA! O entusiasmo era tanto que fizemos cartazes ilustrativos e uma rima, para divulgar, num grito de guerra, o novo nome pela escola: “eza eza eza, Turma da Natureza!”.

Lemos o livro de imagens “Árvore do Brasil” e em seguida observamos da varanda da Biblioteca a nossa rua. Descobrimos várias árvores e fizemos pinturas inspiradas nos elementos da Natureza da paisagem da nossa janela.

Que venham as novas pesquisas, experiências e descobertas!

Qual Será o Nome?

TBT

As crianças estão  mobilizadas com a escolha do nome da turma. Depois da brincadeira de exploradores dos mapas, os pequenos se inspiraram e sugeriram vários nomes.

A definição do nome é um momento fundamental para todos, porque além de trazer uma identidade importante para o grupo e de nos acompanhar ao longo de todo o ano letivo, possibilita caminhos para o primeiro projeto da turma. 

Com a intenção de enriquecer nossa roda de conversa sobre o projeto, selecionamos algumas imagens de sinalização que estão nas salas da escola, nos debruçamos sobre elas e seguida brincamos de encontrá-las. 

Vamos segurar a ansiedade e aguardar até a próxima semana, para finalmente saber qual será o nome escolhido. Enquanto isso, nos divertimos com diversas conversas interessantes relacionadas aos nomes propostos.

Amazônia, Arara e Indígenas

TCT

A turma está envolvida com os assuntos que cercam o projeto institucional. As atividades que sensibilizam para a escolha do nome da turma despertam interesse nas crianças, e alguns nomes despontam: Turma da Amazônia, Turma da Arara e Turma dos Indígenas. Para ajudá-las na escolha, escutamos a canção “Tupi-Guarani”, de Margareth Darezzo, e ouvimos a história “De Olho na Amazônia”, da autora e ilustradora Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Percebemos muita coisa em comum na letra da música e nos elementos da história. Realizamos ainda uma pintura inspirada na ilustração do livro, usando tinta guache branca, verde e azul. 

Qual será o nome escolhido pela turma? 

Um País Diverso

TDT

As crianças da TDT receberam do amigo Luiz uma contribuição bastante significativa: um quebra-cabeça do Brasil e seus estados. Foi com muito empenho, dedicação, escuta e atenção que juntos finalizamos esta empreitada na construção coletiva de junção das peças. Atentos observamos alguns estados brasileiros e as crianças lembraram de viagens realizadas com a família a outros estados.

Conhecemos a obra do artista Gregg Segal, norte-americano que registrou a diversidade cultural da alimentação em diferentes países do mundo. Observamos a fotografia da indígena Watakanih, que chamou a atenção pelos alimentos presentes na obra. O interesse pelas comidas brasileiras tem provocado curiosidade nas crianças. Em outro dia, recebemos da amiga Helena frutas, folhas e fotografias de árvores frutíferas do quintal da sua casa: jabuticabeira, romãzeira, pitangueira e caramboleira foram identificadas por muitas crianças da turma.

Será esse o caminho para a escolha do nosso nome?

Te Cutuco, Não Cutuca

Música

Não é depois do Carnaval que o ano começa, mas durante o Carnaval. Conhecer o samba composto para o bloco da escola e entrar no clima musical e diverso de cores, fantasias e marchinhas fazem renascer o espírito do pequeno folião e a vontade de trazermos para a escola tudo o que acontece do lado de fora.

Nessa hora vem aquela vontade de tocar instrumentos e participar da brincadeira. Algumas formas de regência básica – como o “Pediu pra parar, parou” – fazem com que as crianças desfrutem da sensação única de fazer bonito numa bateria. Talvez uma sensação parecida com a que o Zé, sapateiro português no Brasil, teve ao construir seu enorme tambor e ser seguido pelos primeiros foliões sem imaginar que fundava um dos primeiros blocos de carnaval, inspirado nos Zé Pereiras de Portugal.

O brasileiro não inventou o Carnaval mas redimensionou e potencializou a brincadeira. Depois, na eterna disputa entre cariocas e baianos pela invenção do samba, uma coisa ficou clara: o próprio encontro do povo desses dois lugares acabou gerando o tão falado ritmo. Afinal, um falou “Te cutuco” e o outro retrucou “Não cutuca”. Te cutuco, não cutuca… pronto, as palavras e silabações nos dão uma pista rítmica e musical.