De Casa Nova!

Ateliê Manhã

Nesta semana, as crianças do Ateliê foram contempladas com a chegada de umas amigas novas, as lagartas. A turma ficou muito animada em poder acompanhar a transformação de uma lagarta em borboleta. 

“Primeiro ela vai engordando, precisa de uma nova casca e assim ela constrói o casulo” (Luiz)

“A lagarta tem uma cola na pata, ela se pendura e a pata vai ajudando a construir o casulo” (Aurora)

“A lagarta precisa comer muito para virar borboleta” (Antonio B.)

As crianças descobriram que a folha de samambaia é a comida favorita dessa espécie de lagarta. Observaram que esses pequenos insetos precisavam de uma nova casa, pois estavam em uma caixa coberta com tecido furado. Para solucionar o problema, pediram ajuda para as mateiras Mariana e Loraine. Com a mão na massa, construíram uma nova moradia, utilizando um aquário vazio, terra, folhas da samambaia e do pé de maracujá, madeiras, algumas flores, uma chita e um copo com água. Quando estavam terminando de construir o novo habitat para a lagarta, foram surpreendidas: o casulo já estava formado!

A Casinha

Ateliê Tarde

Nos últimos dias, a escola ganhou uma casinha de boneca, cheia de detalhes, com divisão de cômodos e feita de madeira. O brinquedo despertou nossa curiosidade e o desejo de brincar. Decidimos observar bem o que havia por lá; encontramos diversos móveis, como geladeira, cama, cadeira e até piscina na varanda. Conversamos sobre o que eram os cômodos e abrimos uma discussão comparando a nova casinha com as nossas próprias casas: o que elas têm em comum? Como é a nossa casa? O que tem nela?

“Minha casa tem muitos brinquedos” (Isabel)

“É muito alta, ela tem Mickey e gatinhos” (Tarsila)

“Minha casa tem milhão de andares, sete janelas e duas camas” (Vicente)

“A cozinha é pequenininha, o meu quarto tem uma cama que abre” (Joaquim)

“É muito grande” (Olivia)

“Tem uma porta de entrada” (Nicolas)

“A minha casa tem um quarto floresta” (Flor)

“Tem uma cama nova” (Filipa)

“A minha casa tem um quarto que tem uma lua e estrelas” (Martin)

“A minha casa tem uma cama baixinha e o meu pai e minha mãe tem uma cama alta” (Aurora)

Para dar mais vida à nossa casinha, usamos caixinhas pintadas e canetinha preta para criar outros móveis. Para serem os novos moradores desse lar, confeccionamos bonequinhas e bonequinhos usando barbante e tecidos bem coloridos.

Teeny-Weeny Ants

Inglês 

Dando continuidade ao nosso projeto sobre os insetos, exploramos os canteiros da escola para descobrir quais insetos habitam nossas plantas.

Durante a investigação encontramos muitas formigas de diferentes tamanhos, andando pelas plantas e na terra. Mas o que vocês conhecem da formiga?

Para trazer mais informações para as crianças, apresentamos o livro Busy Ants, de Kanchan Bannerjee, contendo adjetivos e seus opostos e descrevendo a vida e a rotina de uma formiga. 

Sentados em roda, conversamos sobre o nosso aprendizado, respondendo a algumas perguntas em inglês:

Are ants big or small?

Are they strong or weak?

What do ants like to eat?

What color can ants be?

Are ants dangerous? 

Ao longo do projeto, vimos muitos vídeos e ouvimos músicas que auxiliaram no conhecimento e na ampliação do vocabulário. Exploramos a anatomia do inseto (head, legs, torax, eyes and mouth) e o formigueiro por dentro. Fizemos jogos e brincadeiras imitando o alinhamento de formigas e ouvindo e simulando comandos uns dos outros. 

Para explorar as formigas no entorno da escola, fizemos um passeio pelo quarteirão, observando seus tamanhos e cores e podendo vê-las em ação, carregando flores e folhas. 

A receita trazida, vinculada ao projeto, foi a de um bolo formigueiro, de banana com passas. As crianças se divertiram ao imaginar que cada passinha no bolo era uma formiga e como seria experimentá-las de verdade! 

Folclore Brasileiro e Seus Personagens

Turma do Saci (TAM)

A turma finalizou suas pesquisas sobre o personagem que lhe deu nome. Juntos fomos até a Cobal comprar alguns bambus para conhecer mais de pertinho o chamado “ berço” do Saci. Durante a visita conhecemos Seu Rui, dono da loja que presenteou cada criança com um bambu da felicidade.

Voltamos animados para a escola e em roda conversamos sobre a planta, contamos quantos bambus tínhamos e observamos semelhanças e diferenças entre eles. Aproveitamos o envolvimento para realizar um desenho de observação dos bambus. Com atenção e empenho, cada criança elaborou seu próprio bambu utilizando caneta preta e aquarela. 

A turma também recebeu a visita da Bruna, professora da Turma da Floresta. Ela veio ensinar ao grupo como fazer redemoinhos dentro da garrafa. Utilizando vinagre, detergente, água, uma colher e um pote transparente, conseguimos produzir nossos próprios redemoinhos. Foi uma animação só!

Para finalizar, elaboramos um registro no Blocão com fotos e falas das crianças sobre as pesquisas do Saci. Um momento especial, onde pudemos recordar descobertas e organizar o pensamento. 

Nesta semana, o grupo foi surpreendido por pegadas no chão da escola, que levavam até a Biblioteca. Quem será que tinha deixado?

Chegando lá, encontramos dois livros e uma carta. Ao ler a história “Curupira”, de Marlene Crespo, descobrimos que se trata de mais um personagem do Folclore Brasileiro. Conhecendo o Curupira, entendemos que ele é um guardião da natureza e que possui cabelos de fogo. Porém, a característica mais importante desse ser é que ele tem os pés virados para trás, sendo uma estratégia infalível para enganar os caçadores e assim proteger os bichos e as árvores. 

As crianças estão felizes e curiosas para conhecer mais sobre esse personagem!

Di Cavalcanti e Literatura

Turma do Tambor (TAT)

A turma vem ampliando seu repertório artístico e literário. Conhecemos o pintor Di Cavalcanti e sua obra Carnaval, 1960. As crianças logo identificaram um tambor no centro da imagem. Inspirados nas cores utilizadas pelo artista, os pequenos pintaram um fundo em A4 com pincel fino. Em seguida, receberam fragmentos da imagem e foram desafiados a remontá-la.

O livro O menino coração de Tambor, de Nilma Lino Gomes, também veio embalar nossas pesquisas. A narrativa traz a delicadeza do nascimento de um menino cujo coração compassava as notas musicais dos ritmos que ele ouvia. Ele nasce, ganha o nome de Evandro Passos, cresce, se torna um professor de dança afro-brasileira, bailarino e coreógrafo. Sua história contém ritmo, música, movimento e arte que pulsa desde sua vida embrionária. O protagonista da história nos deixou um atabaque, um dos instrumentos que ele mais gostava de tocar, e a criançada divertiu-se ao experimentar esse tipo de tambor.

Passeio, Jogo da Memória e Músicas 

Turma da Natureza (TBM)

Nesta semana passeamos no quarteirão para conhecer de perto as Amendoeiras, observar os animais que vivem nas árvores e catar folhas, flores e galhos para fazermos atividades. As crianças tocaram no tronco das amêndoas, cheiraram a fruta seca e comentaram: “parece com o cheiro da pêra”. 

Vimos borboletas, micos e um sabiá bem de perto. A turma brincou bastante no parquinho, do Largo dos Leões. 

A vivência dos passeios ao redor da nossa escola aproxima as crianças da cidade, onde podem apreciar a natureza que nos cerca e leva a uma ocupação dos espaços públicos, discutindo cuidados e a apropriação adequada desses ambientes.

O passeio nos inspirou para construirmos as peças do nosso jogo da memória, com o tema frutas/frutos e árvores. As árvores escolhidas foram: limoeiro, mangueira, urucuzeiro, macieira, cajueiro, goiabeira, bananeira e cacaueiro. Estamos pesquisando quais são as árvores nativas do Brasil e quais foram as espécies trazidas para cá.

Seguem algumas músicas que estamos ouvindo relacionadas ao tema de estudo:

https://youtu.be/vEP3PfYrtZY

https://youtu.be/PTG_TLyFQEg

https://youtu.be/kfinwr3A9fg

Passeio e Novos Caminhos

Turma da Floresta (TBT)

A primeira aula-passeio da turma foi uma delícia! Numa animada ida ao Jardim Botânico, as crianças puderam observar as árvores, a terra, as pedrinhas, os galhos e as folhas secas, que proporcionaram uma vivência muito bacana e um reencontro especial com a natureza. Para contar sobre as primeiras impressões desse momento, os pequenos fizeram um texto coletivo: 

“Nós da Turma da Floresta fomos ao Jardim Botânico. Chegando lá, vimos muita coisa, árvores, plantas, lagos e um rio. Até apostamos uma corrida de folhas, e foi muito legal! O que nós gostamos mesmo foi de visitar as vitórias-régias, abraçar e medir a sumaúma. Também encontramos sementes de açaí no caminho e a placa onde o avô da Laura plantou uma palmeira. Depois, lanchamos e brincamos no parquinho e quando estávamos indo embora para o ônibus ouvimos a voz do saci, que nos deu um susto. Nós queremos mais passeios, beijos, Turma da Floresta.”

O passeio fomentou novos caminhos de pesquisa, e as sementes de açaí encontradas foram parar nas rodas de conversa.

“Açaí é uma delícia.” (Luca)
“Será que dá para comer a semente ?” (Antônio L.)
“De onde vem o açaí ?” (Carolina)
“Eu amo açaí!” (Isabel)
“Vamos plantar açaí?” (Laura)

Junto com as hipóteses levantadas pelos pequenos, a amiga Laura presenteou a todos com uma semente de palmeira imperial, a mesma que encontramos no passeio. A turma explorou todos os aspectos das sementes, cor, forma, tamanho e cheiro.

Ao longo dos nossos estudos, encontramos no livro Brasil 100 Palavras, de Gilles Eduar e Maria Guimarães, que o açaizeiro é também uma palmeira, por isso a semelhança entre as sementes. Além dessa característica, o açaizeiro é uma árvore típica da região Norte do nosso país, onde fica a Floresta Amazônica. A turma vibrou com as novas descobertas.

Para trilhar o novo caminho, assistimos a um trecho do vídeo Um Pé de Quê? que mostra o consumo do açaí aqui na região Sudeste. As crianças ficaram surpresas ao saberem que na região Norte as pessoas tomam açaí em temperatura ambiente e sem adição de outras frutas para adoçar o caldo.

Algumas cartas endereçadas à turma têm surpreendido o grupo. O que será que está escrito nelas? Quais serão nossos próximos passos?

O Pirarucu

Turma da Amazônia (TCT)

A turma tem pesquisado o pirarucu, peixe muito característico da Amazônia. Interessadas, as crianças participaram de diversas atividades tendo este animal como referência. Em uma atividade de Matemática, medimos as crianças para compará-las com o tamanho do grande peixe. Para entendermos melhor e concretizarmos nossos conhecimentos, confeccionamos um pirarucu com jornal, papel pardo e tintas. Essas atividades vêm envolvendo a todos, criando um cenário lúdico permeado por muitas aprendizagens.

Para complementar nossas pesquisas recebemos Thiago, pai da Filipa, que é cofundador da Junta Local – coletivo de pequenos produtores que se organizam em uma feira itinerante nos bairros do Rio de Janeiro. Responsável pela curadoria, apoio a produtores, comunicação e produção das feiras, Thiago compartilhou com o grupo valiosas informações sobre o pirarucu. 

Depois do encontro, as crianças elaboraram um texto coletivo sobre a visita. 

A Turma da Amazônia recebeu o Thiago, pai da nossa amiga Filipa, que trabalha na Junta Local, que é uma feira que tem vários tipos de comida, como hambúrguer de pirarucu. Ele nos contou que o pirarucu pode pesar até 200 kg e para pescar tem que ser com rede e arpão e não com vara. O pescador espera o pirarucu colocar a cabeça pra fora quando vai respirar e aí pega o peixe. Thiago disse que o pirarucu não pode ser pescado todo o ano, porque senão ele acaba e não sobra nada para os indígenas. Não pode ser pescado quando é um bebê, pois assim eles não conseguem crescer e ter filhotes e então não tem mais pirarucu. A pele do pirarucu pode virar  bolsas, calças e sapatos. 

O Thiago nos disse uma coisa muito interessante: os pirarucus são muito antigos e viveram desde a época dos dinossauros. Será que os dinossauros comiam pirarucus? A gente acha que dinossauros aquáticos sim.

Essa conversa deu água na boca de vontade de experimentar esse peixão enorme! 

Foi muito legal receber o Thiago e ouvir suas explicações. Obrigada, Thiago.

É Carimbó, É Carimbó!

Turma da Tapioca (TDT)

A Turma da Tapioca esteve em sua primeira aventura. Seguindo o rio Tapajós, no estado do Pará, marcamos o nosso primeiro destino, ampliando nossos conhecimentos da cultura paraense.

Observamos imagens do rio, assistimos a trechos de vídeos e vimos o seu encontro com o rio Amazonas. Foi num ritmo contagiante que conhecemos o carimbó e vimos toda a sua força marcada nos instrumentos musicais, nas saias floridas rodadas e nos maracás que encantam e pulsam o coração de qualquer pessoa. Neste embalo, assistimos a trechos de um programa da série Um pé de quê? e ouvimos as histórias de duas frutas típicas que marcam a cultura do nosso país: o açaí e o cupuaçu.

Em outro momento, recebemos a Aline, mãe da amiga Elis, que veio nos contar sobre a história de sua mãe, nascida naquele estado. Por meio de fotos e de seus relatos, descobrimos que para chegar a algumas cidades do Pará só é possível ir de barco. Aline também nos contou que o clima lá é tão quente que chove todo final de tarde. Ao final do encontro, fomos surpreendidos com sorvete de tapioca, açaí do Pará e o açaí do Rio de Janeiro. Foi uma rica experiência degustativa.

A amiga Aurora contribuiu com a história Tapajós, de Fernando Vilela. No enredo conhecemos Cauã e Inaê, dois irmãos que se aventuram a salvar o pequeno jabuti Titi após uma forte chuva. A ilustração e o cenário ampliaram o olhar das crianças para a pequena vila, com casas de palafitas e uma exuberante vegetação.

Aproveitamos para marcar em nosso grande mapa as primeiras investigações e seguir para o próximo destino: região Centro-Oeste! Para qual estado iremos? Qual será o próximo sabor?