Com o olhar atento e o ouvido aguçado, as crianças do Ateliê da Manhã se deliciaram com a história da Chapeuzinho Vermelho. Escutaram a história recontada por Braguinha e ouviram o áudio da Coleção Disquinho.
A Chapeuzinho esteve presente nos pátios, nos lanches e até mesmo no almoço! O envolvimento com o enredo foi tão grande que tiveram a ideia de fazer um teatro para o restante do grupo. Para a encenação, utilizaram adereços recriando os figurinos dos personagens, como a cesta de frutas da Chapeuzinho, a touca e os óculos da Vovó. Contudo, isso não foi o suficiente para os pequenos, que logo se desafiaram em mais uma dramatização com o Teatro de Fantoches. Dessa vez, colocaram a mão na massa e confeccionaram os personagens da história!
Em uma de nossas últimas aulas de Ioga, observando as fotografias das diferentes posturas asanas, tivemos a ideia de criar uma história a partir delas. Assim, por meio do que os nomes das posturas representam, ou pelo que seus movimentos nos remetem, fomos criando personagens e construindo uma história iogue.
Na aula seguinte, sentamos juntos para anotarmos o conto que produzimos, e sorteamos suas imagens uma por uma, iniciando seu enredo. Passando pelo leão, a borboleta, a árvore e muitas outras posturas, nossa narrativa foi se transformando e muitas aventuras foram surgindo.
Dando continuidade aos estudos sobre o tempo, manuseamos diariamente nosso calendário, trabalhando com as crianças a percepção sobre o clima a partir das suas observações.
Is today a sunny day?
Is today a windy day?
Is today a cloudy day?
E pensando em cloudy days, os grupos do Ateliê iniciaram a semana “com a cabeça nas nuvens”. Realizamos a leitura do livro Little Cloud, do autor Eric Carle e, provocados por ela, começamos a pensar nas imagens e formatos que as nuvens poderiam nos mostrar em nossa imaginação.
Movidos por esse tema, nossa receita da semana foi… pão de nuvem! Usando um pouco de claras em neve e outros ingredientes, cada um participou de um pedacinho dessa produção, e juntos preparamos nosso pão.
Ao longo do processo pudemos explorar um pouco mais do vocabulário já conhecido por eles. Como será o gosto das nuvens?
Is it sweet?
Is it sour?
Fizemos a experimentação coletiva e, segundo as crianças, o resultado foi… marshmallow!
Quais serão as nossas próximas descobertas pelo clima?
Dando continuidade às pesquisas sobre a Iara, o grupo se aproximou ainda mais do elemento água. Juntos e em roda, conversamos sobre situações em que ela está presente em nossa rotina, como no banho, na máquina de lavar, na hora de beber água e muito mais.
Envolvidas pela temática, as crianças experimentaram diferentes técnicas que têm a água como protagonista. Pintura com aquarela e água com conta-gotas e óleo foram algumas delas. Na última técnica, descobrimos que a água e o óleo não se misturam, causando uma impressão diferente no papel. Conhecemos também a obra Iara, do artista Alfredo Volpi. Munidas de pincéis, esponjas, giz pastel e nanquim, as crianças observaram a obra, atentas aos detalhes, e puderam elaborar as suas próprias.
Nosso mergulho nas águas da Iara tem sido divertido e repleto de descobertas.
Dando seguimento às pesquisas sobre o forró, a Turma do Tambor conheceu o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Revisitamos o mapa do Brasil e descobrimos que o cantor também nasceu em Pernambuco, estado de nascimento dos artistas que estamos trabalhando. Ouvimos alguns de seus sucessos e os pequenos se divertiram experimentando, em duplas, passos de forró.
Para representar o artista, as crianças fizeram um fundo com trincha e guache marrom. Desenharam Luiz Gonzaga com caneta sobre papel vegetal. Para a confecção da sanfona, pintaram com as mãos sobre a mesa, desenhando com os dedos e carimbando a dobradura de papel. Os palitos e as lantejoulas sobrepostas representaram seus teclados. Em breve, essa e tantas outras produções desenvolvidas durante o projeto poderão ser apreciadas na nossa Mostra de Artes.
Esta semana a turma celebrou o aniversário da Bia! Comemos um bolo gostoso no lanche, e no dia seguinte à festa fizemos no início da manhã um momento de relaxamento com direito a pufes, tapetinhos, sons da natureza e luz baixa. Cada criança aproveitou da sua forma; alguns optaram em fechar os olhos, outros em alongar o corpo e alguns deitaram observando um livro. Todos buscaram aconchego e descanso, após uma noite animada!
Inventamos uma brincadeira que une o movimento do corpo e a Matemática! Criamos um dado e cada vez que uma criança joga tem que escolher um movimento e repeti-lo na quantidade de vezes que o número sorteado indica.
Dando continuidade ao nosso projeto, começamos a pintar o painel da “Revoada de Guarás”, inspirados pela obra do artista Herivelton Maciel. Estamos bem animados com os preparativos para a Mostra de Artes!
Finalizamos a nossa semana com um passeio bem alegre na pracinha do Largo dos Leões.
Embalada ao som de Gilberto Gil e tomada por nossas conversas sobre a importância das florestas, a turma retomou seu contato com os elementos da natureza. Folhas, gravetos, sementes, flores… de galho em galho, contamos, comparamos tamanhos e formas e aos poucos a brincadeira foi surgindo e ganhando forma. Transformados em carros, cidades, florestas, pessoas e bichos, a diversão foi garantida!
Ao final, lançamos mão do desafio de transformar alguns gravetos em bonecos, para que pudéssemos continuar as brincadeiras durante a semana. Com essa proposta possibilitamos o contato dos pequenos com o lúdico e com a Matemática. Enquanto se divertem, as crianças seguem contribuindo com seus conhecimentos e adquirindo novas descobertas na nossa jornada de aprendizagem.
Afetada pelas imagens da obra Natureza Morta, de Denilson Baniwa, a turma aprofundou a conversa sobre o descuido que vem sofrendo a Floresta Amazônica. Nesse trabalho, o artista apresenta a devastação da grande mata em fotos de vistas aéreas. A partir dessas imagens, Baniwa faz intervenções gráficas representando formas de corpos humanos e animais ameaçados, como o da onça-pintada e o de um indígena.
Ao apresentar esse trabalho, indagamos às crianças: o que vocês estão vendo? Por que Denilson Baniwa modificou a área desmatada da Floresta em forma de corpos? O que mais te chamou a atenção?
“É um gigante com um monte de árvore em volta.” (Sebastião)
“É o desmatamento da Floresta Amazônica. Por que alguém matou um indígena.” (Iolanda)
“É o desmatamento perto da aldeia indígena, para chamar a atenção e não desmatar as árvores da Amazônia.” (Filipa)
“Ele desenhou para mostrar que não pode desmatar porque senão os bichos que moram nas árvores ficam doentes e morrem.” (Marina)
“O homem está correndo do fogo da floresta.” (Theodoro)
“Ele fez essa arte para dizer que não pode matar as árvores.” (Raul)
“Ele fez o desmatamento da Floresta Amazônica.” (Antonia)
“O homem está correndo do desmatamento da Floresta Amazônica.” (Gabriel)
“Eu acho que ele viu uma pessoa matando e aí ele quis desenhar.” (Martina e Isabel)
“Para saber que já fizeram o desmatamento.” (Pedro S.)
“O desmatamento faz mal para a floresta. Os bichos ficam machucados e precisam encontrar outro lugar para morar.” (Clara)
Essas percepções sensíveis dialogam com nossas pesquisas, demonstrando o quanto as crianças estão atentas à necessidade de preservar a floresta. Os conhecimentos prévios vão se contextualizando com os estudos realizados, criando novos sentidos, o que torna a aprendizagem mais significativa para as crianças.
Antes de chegarmos a terras mineiras, a Turma da Tapioca apreciou uma das xilogravuras do acervo de J. Borges. As crianças conheceram a obra “Soldadinho do Araripe”, e em seguida fizeram uma releitura desenhada. Nesse trabalho, empenharam-se no capricho dos traços, representando a ave que corre risco de extinção. Durante as pesquisas descobrimos que a ONG cearense Aquasis vem trabalhando para a preservação da espécie desde 2003. Depois do contato precioso através de vídeos com o xilógrafo pernambucano José Francisco Borges, embarcamos para a terra do queijo, do café coado, do barroco e das congadas, no estado de Minas, ôpocevê!