Posturas em Sânscrito

Ateliê Manhã

De tanto praticar Ioga, o grupo já está craque em voltar a atenção para a respiração nos momentos de relaxamento. Cada vez mais, os pequenos mostram saber e reconhecer as posturas, como as da borboleta, da criança, do quadrado, do guerreiro e outras apresentadas nas aulas.

Sendo assim, para desafiar a turma, a professora Renata mostrou algumas posturas mas dessa vez em outra língua, o Sânscrito, como a postura da Árvore, que se chama Vrksasana, a da Borboleta, que se chama Baddha Konasana, e o Barquinho, que tem o nome de Navasana.

Após ampliarem seu repertório, as crianças precisaram de bastante atenção para relembrar os novos nomes durante a brincadeira de estátua! 

Abraço de Árvore

Ateliê Tarde

Ao ouvirmos a história “Grande assim”, de Mhlobo Jadezweni, conhecemos o personagem Tshepo, um menino que queria ser grande. Para isso, teve uma ideia: plantou seus pés na terra e regou sua cabeça. Aos poucos foi crescendo, crescendo, até se transformar em uma árvore. Com o passar do tempo ficou com saudades de sua mãe e desejou lhe dar um abraço, mas sendo uma árvore não conseguia.

Entretidos com a história, aproveitamos o nosso passeio ao Parque Lage para observar suas grandiosas árvores, como as jaqueiras carregadas de jaca, com os macacos pendurados nos galhos comendo os seus frutos. Durante nossa caminhada no parque encontramos também uma palmeira bem comprida, com uma copa que quase tocava o céu. Decidimos então abraçá-la, pois quando o Tshepo era uma árvore certamente gostaria de receber um abraço, e talvez as outras árvores também iriam gostar. E lá fomos nós compartilhar nosso carinho!

“Here Comes the Spring…”

Inglês – Ateliê

A primavera vem chegando para enriquecer ainda mais as nossas percepções sobre as estações do ano! No dia 23 de setembro começou a primavera, e nós não poderíamos deixar de lembrar dessa data. Após a leitura do livro Waiting for Wings, de Lois Ehlert, fizemos uma conversa sobre o que acontece na natureza nessa estação e pusemos nossos olhares observadores em ação! 

Cada um de nós pôde explorar o espaço externo ao nosso redor e exercitar a percepção.  

Como forma de aprofundar ainda mais a exploração fazendo uso dos nossos espaços do bairro, fomos até a pracinha juntos, brincamos e relembramos algumas palavras do vocabulário ligado à primavera, que já conhecemos no primeiro semestre pesquisando os insetos:

flower
ladybug
tree
ants
bee
leaf
caterpillar 

Próxima parada: Winter! Vamos descobrir quais novos vocabulários, receitas e experiências o frio do inverno pode nos trazer. O que será que vem por aí?

Viagem de Barco 

Turma do Saci (TAM)

A turma começou a tão aguardada viagem ao Velho Chico! Logo no comecinho da semana, recebemos uma carta da Natasha, mãe do amigo Pedro, contando sobre uma viagem que ela e o Rafael, pai do Pedro, tinham realizado até o grande rio. Além de compartilhar relatos sobre a viagem, a carta e as fotos já davam algumas dicas do que encontraríamos por lá.

O dia da viagem foi se aproximando e o tempo não ajudou. Foi preciso adiar, mas a empolgação era tanta que já deixamos nossa mala pronta e desenhamos um sol na janela para ajudar. Finalmente nosso dia chegou!

Animados, os pequenos não aguentavam de tanta euforia e só sabiam falar sobre o passeio. Depois de listarmos e combinarmos tudinho, as crianças colocaram suas roupas de banho, chapéus, óculos e protetor solar. Cada um pegou sua passagem e entregou para o bilheteiro. Juntos, atravessamos a plataforma e chegamos ao nosso barco, e partimos rumo ao grande São Francisco!

Brincamos a valer com a água, cantamos músicas que falavam sobre navegar e nos divertimos imaginando que estávamos realmente dentro do Velho Chico. Um momento muito feliz que inaugurou e apontou novos caminhos para o projeto. Para onde será que o rio irá nos levar?

Caatinga e Feira de Tradições Nordestinas

Turma do Tambor (TAT)

A turma vem explorando as margens do rio São Francisco, através de um dos seus biomas: a Caatinga. Conhecemos um pouco de sua fauna e flora, a partir dos livros Brasil 100 Palavras, de Gilles Eduar, e Criaturas Noturnas, de Guilherme Domenichelli.

Para alimentar o repertório literário, apreciamos a história Chapeuzinho de Couro, de Agostinho Ornellas. A releitura do clássico conto de fadas inspira a aventura brasileira, em que gibão, chapéu e botas de couro acompanham Cícera, vestimenta que nos remeteu ao rei do baião, Luiz Gonzaga. Entre cactos, carcarás, calangos e onças, a menina leva sua cesta, com comidas típicas da região, para sua avó. Aproveitamos para listar bichos, plantas e alimentos que caracterizam a cultura nordestina.

Pesquisa, Canoa e Serra da Canastra

Turma da Natureza (TBM)

A Turma da Natureza construiu uma canoa para navegarmos na nossa imaginação pelo rio São Francisco! Estamos muito animados para as descobertas que virão!

A Filipa trouxe uma pesquisa da sua viagem para o sítio dos avós, que fica em Caxambu (Minas Gerais). Minas Gerais é um dos estados pelos quais o rio São Francisco passa (além de Bahia, Sergipe, Pernambuco e Alagoas). Ela trouxe fotos de algumas das suas vivências, como o mergulho no rio com sua família e a observação da casa de um joão-de-barro.

Ficamos encantados com o livro Serra da Canastra, de Lester Scalon, que a Carol, aluna da Turma da Floresta, nos emprestou. Observamos uma diversidade enorme de animais nas fotos do Parque da Serra da Canastra: lobo-guará, aranhas, cachorro-do-mato, tamanduá, gavião, veado, macacão, onça parda, jacu, beija-flor, pica-pau, peixes, entre outros. Também vimos a nascente do rio São Francisco. O Jean, professor de Música, participou desse momento e narrou um pouco da sua experiência no parque e das suas aventuras. Foi uma troca muito rica!

Histórias da Cazumbinha

Turma da Floresta (TBT)

A Turma da Floresta embarcou com muito prazer nas histórias/lendas do rio São Francisco. Durante a semana exploramos mais alguns capítulos e, com a intenção de responder algumas das perguntas surgidas ao longo dessa vivência, apresentamos o livro Histórias da Cazumbinha. O texto conta sobre uma menina que nasceu no interior da Bahia, às margens do rio São Francisco, em um lugar muito especial: uma comunidade quilombola. Através das histórias da infância dessa menina, os pequenos vão conhecer um pouco da cultura dessa comunidade, as comidas, as roupas, as plantas e os bichos, as pessoas, as canções, as festas e as brincadeiras. 

Rumo a Foz

Turma da Amazônia (TCT)

Em solo mineiro, a turma embarcou no Barco Brasil, partindo da nascente do rio São Francisco rumo à sua foz em Alagoas. Descobrimos que  foram mais de 700 quilômetros de distância a viagem do Rio de Janeiro até a Serra da Canastra!  Para aproximar as crianças e dar sentido a esse conceito matemático, comparamos a distância percorrida, caso fôssemos da Pereirinha até a praia do Leblon. Complementando nossas pesquisas, fizemos um registro da atividade.

O Mistério da Carranca

Turma da Tapioca (TDT)

A turma foi surpreendida com um envelope misterioso, contendo uma carranca e um livro. Quem teria deixado essa surpresa?

Mobilizados em desvendar o mistério da correspondência, escrevemos um texto coletivo para as turmas da Pereirinha. Nessa produção usamos regras e convenções para aproximarmos as crianças da nossa língua. 

Turmas da Pereirinha,

A Raquel estava pegando os livros que a Turma da Tapioca levaria para casa, quando encontrou um envelope misterioso. Ao abrirmos, dentro dele tinha um livro e uma carranca. Estamos querendo desvendar esse segredo para sabermos quem deixou esse presente para a gente. Quem pode nos ajudar?

Turma da Tapioca”

As crianças entregaram as cartas para as turmas e muitas foram as sugestões de quem poderia ter deixado a surpresa: Nego D’Água, Serpente dos Olhos de Fogo e Mãe D’água. Nesse embalo, ouvimos a história “Maria Teresa”, de Roger Mello. No enredo conhecemos a carranca Maria Teresa e sua embarcação, que desliza sobre o Velho Chico narrando acontecimentos. Inspiradas nos elementos surpresas, as crianças fizeram dobraduras de barco e suas carrancas representando as embarcações.

Velho Chico

Dança e Música

Iniciamos o semestre trazendo para as crianças a música Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, buscando sensibilizá-las para o projeto coletivo que se dará em torno da Bacia do Rio São Francisco.

Aprendemos alguns passos de xote e experimentamos dançá-los em duplas. Uma graça!

A partir de algumas lendas que percorrem a região, como a Lenda de Iati e a Lenda da Serpente da Ilha do Fogo, tentamos trazer para o corpo o movimento do rio e os movimentos ondulatórios, explorando-os em diferentes partes e com qualidades distintas ao som da música Petrolina e Juazeiro, de Jorge do Altinho, interpretada por Alceu Valença. Ritmo que já está no corpo e na ponta da língua dos pequenos, sendo trabalhado também nas aulas de Música.