Sábado, dia 7 de outubro de 2023, foi inaugurada a Primeira Roda de Capoeira da Sá Pereira! A data ficou registrada na memória e nos corações de todos que puderam vivenciar esse momento especial.
As crianças do Ateliê da Educação Infantil e do Fundamental I, junto aos professores, cantaram e gingaram de tal modo que deixaram o dia mais ensolarado e belo no Parque dos Patins.
O som do tambor e do berimbau, tocado pelos professores Thiago Braço, Jamal e seus amigos capoeiras, abrilhantaram nossa roda. Também as palmas e os cantos das crianças e dos adultos presentes deixaram mais potente o nosso encontro.
Essa primeira roda de capoeira foi a manifestação da boniteza do trabalho coletivo que é vivenciado pelas nossas crianças.
A volta do feriado foi recheada de novidades, teve criança que ficou mais velha, que fez muita bagunça em casa, e até mesmo quem brincou na chuva!
A partir disso, o Ateliê da Manhã, em parceria com as meninas do Moleque Mateiro, levantaram uma hipótese: seria possível transformar a água enlameada, formada pelo impacto da chuva com o solo, em água limpa? Para dar início ao experimento, foi preciso separar alguns materiais, como algodão, gaze, barbante, terra e folhas secas, galhos, pedras, conchas e uma garrafa PET cortada ao meio. Com a mão na massa, as crianças deram início à grande transformação do líquido com resíduo de sujeiras em uma água mais límpida. A turma ficou encantada ao observar a mágica da filtragem da água acontecendo!
Com a importância dos jogos para o desenvolvimento e socialização das crianças, em nossa rotina no Ateliê buscamos um tempinho para nos desafiar, conhecendo suas diferentes regras e estratégias. Desde jogos de tabuleiro, memória, cartas, até adivinhações, juntos vamos aprendendo a competir, compreendendo o momento da vitória e sobretudo o da derrota.
Durante a atividade, quem entendeu o jogo colabora com os amigos que estão com alguma dúvida, ensinando e explicando os objetivos de cada partida, para que todos desfrutem da aprendizagem e do divertimento.
E assim começamos a criar nossos próprios jogos. O primeiro foi o jogo da memória dos números. Utilizamos peças quadradas iguais, pintamos uma das faces com uma única cor. Separamos as peças em dois grupos: em um deles anotamos os números de zero a 10, e no outro colocamos a quantidade referente ao algarismo. Para visualizarmos as unidades de cada número, usamos tampinhas de garrafa pet, que nos auxiliaram a observar suas quantidades.
Depois de tudo pronto, viramos as peças para baixo e começamos a brincadeira!
Todos a bordo do nosso submarine para iniciar uma viagem ao fundo do mar!
As crianças estão entrando em contato com o vocabulário do universo submarino em inglês. Conversamos sobre alguns animais já conhecidos por todos e aprendemos os seus nomes no idioma: fish, shark, dolphin, jellyfish e muitos outros. Através dessa troca, as crianças foram incentivadas a compartilhar com o grupo, em inglês, seus diferentes tamanhos e cores.
Para começar o nosso projeto, iniciamos com uma leitura sobre a vida do clownfish, o peixe-palhaço, e a sua “casa”, o anemone. Nas aulas seguintes, trouxemos o trecho de um documentário mostrando o dia a dia desses lindos peixinhos em seu habitat. A partir do vídeo, as crianças passaram a compreender a dinâmica entre a anêmona, que os protege, e os peixes, que em troca deixam ela limpinha.
Esse é apenas o início da nossa viagem submarina, e estamos prontos para conhecer muito mais. Welcome aboard!
Envolvida pelas pesquisas sobre as carrancas, a Turma do Saci resolveu mergulhar no universo das caretas.
Juntos, descobrimos que as carrancas em sua maioria são esculturas que representam figuras humanas ou de animais com caretas mal humoradas, bravas e zangadas.
Em nossas manhãs brincamos de fazer caretas no espelho, bravas como as carrancas, mas também alegres, assustadas e tristes. Em cada uma delas, pudemos observar nossos rostos, atentos às diferenças e semelhanças e às expressões que cada sentimento causava. Nossa brincadeira foi embalada pela música Careta , do grupo Palavra Cantada. Com um vídeo divertido, conhecemos outras caretas e experimentamos imitá-las.
Conhecemos também O livro das caras, de Claire Didier e Beppe Giacobbe, que com ilustrações interativas apresenta uma série de curiosidades sobre caras e cabeças.
Já na sala de Arte, os pequenos foram desafiados a montar suas próprias carrancas, utilizando tinta guache, nanquim, caneta e recortes de partes do rosto. O grupo se surpreendeu e se divertiu bastante durante a elaboração.
As descobertas sobre o Velho Chico estão animando nossas manhãs. O que mais iremos descobrir?
A Turma do Tambor relembrou as pesquisas do primeiro semestre e visitou o mural de Paulinho da Viola. Localizado na rua Conde de Irajá, a arte é uma iniciativa do Projeto Negro Muro, que busca eternizar personalidades negras nos muros da cidade.
Beatriz, mãe do amigo Pedro, que trabalha na empresa vizinha, nos relatou como foi o processo dessa produção, os equipamentos e materiais utilizados para a confecção do projeto. Em seguida fomos recebidos no espaço, conhecemos o prédio, seus funcionários e fizemos um delicioso piquenique. A participação das famílias enriquece o projeto, criando memórias afetivas e significativas. Aprender sobre artistas que marcam o nosso país é valorizar sua história, sensibilizando-nos, aos poucos, para a nossa ancestralidade. Sair da escola é se conectar com o entorno, se apropriar do bairro, da cidade. É trazer novos contornos ao aprendizado e novas intencionalidades pedagógicas.
Enquanto isso, o projeto do segundo semestre sobre o Rio São Francisco está a todo vapor. Inspirados na Caatinga, os pequenos dedicaram-se a uma pintura com tons que remetem ao Bioma. O livro Chapeuzinho de Couro, de Agostinho Ornellas, inspirou suas cores e composições.
A turma foi à praia de Copacabana para entrevistar o pescador Manuel, da Colônia de Pescadores Z-13.
Fizemos muitas perguntas, como:
“Sereias existem?”, “Qual é o melhor horário para pescar?”, “Você acredita em alguma proteção para a sua embarcação?”, “É verdade que o salmão nasce no rio e morre no mar?”, “Os peixes de rio são iguais aos do mar?”, “Quantas peixes você já pescou?”, “Quais espécies você costuma pescar?”, “O que você usa para pescar?”, “Como você cuida do mar?”. O senhor Manuel respondeu a todas as perguntas com a paciência de um pescador!
Brincamos na areia e sentimos o mar passando pelos nossos pés! Ana Eugênia, mãe da Flor, participou do passeio, propondo uma atividade inspirada na lenda da “Criação do Rio São Francisco”. Na brincadeira usou uma bússola que buscou a direção Norte e com os pés fincados na areia fomos construindo o leito de um “rio”. Levamos placas e fincamos os nomes de Juazeiro e Petrolina nas duas extremidades do rio que construímos, e colocamos barcos de papel para brincarmos. No final recolhemos os barcos para cuidarmos da Natureza. Foram momentos bem divertidos!
Vimos o filme da lenda da Serpente dos olhos de fogo e elaboramos um reconto coletivo, juntamente com um desenho da turma para ilustrar a história.
O projeto sobre o rio São Francisco está a todo vapor! Após a leitura de mais um capítulo do livro Histórias da Cazumbinha, a Turma da Floresta foi surpreendida com novas descobertas. Os períodos de cheia e seca/estiagem influenciaram as brincadeiras de Cazumbinha e os peixes que vivem por lá. Curiosos, os pequenos fizeram importantes perguntas, como:
“Como o rio fica cheio?”
“A chuva enche o rio.”
“Eu sei como chove! É quando as nuvens choram.”
“Então o sol seca o rio?”
“Tem surubim por lá?”
Diante de tantas perguntas, começamos a investigar o ciclo da água para compreender como as chuvas se formam. O primeiro passo foi observar o céu em um dia de chuva, o próximo será uma experiência de fazer chover no copo. Momento mais aguardado por eles.
No início da semana, a Turma da Floresta também se divertiu em um refrescante passeio à cachoeira do Horto. Lá, os pequenos investigaram, brincaram com pedras, gravetos e muita água! Saíram imaginando se toda aquela água poderia chegar ao Velho Chico. Sem dúvida um passeio para ficar na memória.
A turma participou de uma experiência envolvendo o ciclo da água. Para a atividade, utilizamos um saco plástico tipo ziplock e água colorida com corante azul. Procuramos um local com maior incidência de luz solar e pregamos o experimento na tela de proteção da escada que dá acesso à Biblioteca. No dia seguinte, observamos que a água havia evaporado em pouca quantidade e que as gotas não estavam azuis e sim transparentes.
O experimento deu certo? Por que será que não evaporou tanto? Nessa conversa, as crianças tiveram a oportunidade de se expressar levantando suas hipóteses sobre o ocorrido:
“Não evaporou porque tem grade na escola.” (Perola)
“Se o saco plástico tivesse um furo sairia mais vapor e passaria nos buracos da grade. A grade atrapalhou os raios do sol.” (Clara)
“Eu acho que é porque não bateu muito sol onde nós botamos o saco.” (Iolanda)
“Os pregadores podem ter atrapalhado onde a gota passa.” (Filipa)
“Pode ter evaporado muito e ido pro céu.”(Pedro D.)
“Aqui não bate muito sol. Poderíamos botar em cima do telhado da Biblioteca para evaporar muito.” (Marina)
” As bolinhas devem ter atrapalhado nosso trabalho.” (Sebastião)
“A tinta fez a água ficar muito pesada e não conseguiu evaporar.” (Raul)
“O sol estava muito forte e evaporou tudo.” (Pedro F.)
Filipa e Miguel sugeriram colocarmos lanternas no lugar do sol. Acolhemos a ideia e estamos esperando o resultado da experiência. Será que dessa vez dará certo?
Aguardem a notícia no próximo informe!
Nas conversas sobre o Nego D’Água, protetor do Rio São Francisco, a turma falou sobre os cuidados com os rios do nosso país.
Aproveitamos a oportunidade e conhecemos um rio que foi bastante importante para a nossa cidade e atualmente ainda abastece algumas regiões: o rio Carioca. Observamos no mapa os bairros pelos quais o rio passa até chegar à sua foz, na Baía de Guanabara. Assistimos a uma reportagem mostrando a nascente do rio, seu percurso e como ele está sendo degradado.
Mobilizadas pelas conversas, as crianças produziram cartazes sobre o passeio realizado na Floresta da Tijuca, para que possamos preservar todos os rios do nosso país. Em seguida, produzimos um texto apresentando um pouco da nossa tarde em meio a floresta:
“A Turma da Tapioca foi de ônibus escolar para a Floresta da Tijuca. Quando chegamos, observamos uma cachoeira e vimos um guaxinim passeando pelo local. Logo depois, fomos lanchar próximo ao riacho, depois seguimos a trilha do Aluísio e no caminho passamos por duas pontes. A primeira estava instável e na segunda tiramos os sapatos e molhamos nossos pés. Eric se aventurou um pouco mais e, sem querer, escorregou no musgo e caiu de bumbum na água. Continuamos a trilha e vimos uma imensa árvore, fizemos uma ciranda em volta dela antes de retornarmos ao ônibus. Foi um passeio cheio de aventuras!”
(Texto Coletivo)