Brincadeiras 

Ateliê Manhã

O Ateliê da Manhã vem ampliando o seu repertório de brincadeiras nos momentos de atividades livres e se desafiando corporalmente nos novos jogos que estão experimentando. Depois de se esconderem no pique sardinha, foi a vez do pátio ser preenchido por outros passatempos! Teve brincadeira de elástico, na qual cada criança precisava pegar emprestado, com o sapo, o seu salto. Os pequenos também pularam corda ao ritmo da música “Quanto anos você tem? 1, 2, 3 …”. A Lorraine, do Moleque Mateiro, apresentou para o grupo uma brincadeira da sua infância, a Corrida de Tampinhas. As crianças desenharam uma pista no chão da pracinha e com tampinhas representando carros deram início à brincadeira, que foi um grande sucesso! 

Quebra-Cabeça

Ateliê Tarde

Mergulhados no mundo dos jogos, nesta semana desenvolvemos o nosso quebra-cabeça. Com os livros Brasileirinhos da Amazônia e Mais brasileirinhos!, de Lalau e Laurabeatriz, nos inspiramos em diversos tipos de animais ilustrados nos livros para escolhermos as imagens do nosso jogo.

Fazendo uma pintura de observação em um pedaço de papelão, caprichamos bastante no fundo e contorno dos desenhos, formando figuras coloridas e divertidas. Depois de prontos, com  a ajuda das professoras, recortamos as imagens formando suas peças. E, como o próprio nome diz, quebramos nossas cabeças nos desafiando a encaixar as peças em seus devidos lugares para completar as figuras dos animais.

Muitas Novidades!

Turma do Saci (TAM)

A turma teve uma semana bastante animada. A partir das pesquisas sobre os barcos e o rio São Francisco, fomos até o píer do quadrado da Urca para observar diferentes embarcações. Juntos, comparamos seus tamanhos, descobrimos seus nomes e observamos semelhanças e diferenças entre elas.

Aproveitamos a visita para fazer um registro de observação das embarcações e do cenário. Munidos de pranchetas, canetas e papel, os pequenos fizeram desenhos repletos de detalhes e cuidado. Após a visita, fomos lanchar e brincar na pracinha que fica ao lado do píer. Ao final, partimos rumo à Praia Vermelha e nos divertimos com um delicioso banho de mar. As crianças se esbaldaram brincando com a areia e a água salgada. Foi um sucesso! 

Nos outros dias, aproveitamos para conhecer e pesquisar mais sobre o peixe surubim, tão conhecido e marcante nas regiões que são banhadas pelo Velho Chico. O grupo assistiu a um trecho do vídeo Lendas do Rio São Francisco, e descobriram que por lá as pessoas acreditam que o surubim é um peixe que dança nas águas, protege as pessoas e que de tão grande pode chegar a balançar os barcos que navegam pela região. No telão pudemos observar diferentes imagens do surubim e descobrimos que ele pode chegar a ter 1 metro de comprimento. Com a fita métrica pudemos nos aproximar de conceitos matemáticos e comparar o tamanho das crianças com o do famoso peixe. Uma atividade que precisou de concentração e empenho do grupo.

Finalizamos nossa semana elaborando uma pintura inspirada na pele do surubim. O grupo utilizou papel, plástico bolha, cotonete e tinta. Uma semana repleta de novidades! 

Velho Chico Visto de Cima

Turma do Tambor (TAT)

A turma vem expandindo seus conhecimentos sobre o rio São Francisco. A amiga Nina Lopes compartilhou conosco a experiência de avistá-lo de cima, em sua viagem de avião para o Nordeste. Relembramos as características da Caatinga, bioma presente na região. Aproximamos as imagens e observamos as nuances da paisagem, suas especificidades e tonalidades, desenvolvendo, aos poucos, noções espaciais e geográficas. Compartilhar experiências vivenciadas fora da escola traz ainda mais significado às pesquisas, criando diálogos e aprendizagens contextualizadas.  

Coco de Toré

Turma da Natureza (TBM)

Recebemos o Miguel, pai do Nicolas, que nos mostrou muitas fotos da viagem que a família fez para o rio São Francisco. Conseguimos observar com detalhes as águas do rio e a hidrelétrica. As crianças tiraram muitas dúvidas relacionadas às fotos que viram. Foi um encontro bem proveitoso!

Começamos a pesquisar mais sobre os indígenas Fulni-ô e suas manifestações culturais. Descobrimos o Coco de Toré, que é uma dança importante para os indígenas, na qual misturam cantos, brincadeiras, instrumentos e religiosidade. Experimentamos dançar em fileiras e círculos e pegamos instrumentos para nos divertir inspirados por essa manifestação.

Vimos um vídeo que explica a música “Chegança”, de Antônio Nóbrega. Conta um pouco da invasão dos portugueses no Brasil pelo olhar dos indígenas. Segue o link: https://youtu.be/xheRv2vvyJ0?feature=shared

Inspirados nos elementos e nas paisagens do rio São Francisco produzimos desenhos, buscando nos aproximar desse cenário que tem nos encantado.

Visita e Música 

Turma da Floresta (TBT)

A Turma da Floresta, juntamente com a Turma da Amazônia, recebeu a visita da família dos amigos Lucas e Pedro Dantas. Através de fotografias, vídeos e uma experiência, Adriana e Márcio aproximaram as crianças do projeto de transposição do rio São Francisco, que visa levar água aos reservatórios que abastecem cidades do semiárido (Caatinga). As crianças ficaram impressionadas com o tamanho dos materiais necessários, e adoraram saber que a família da mãe do Lucas é do Ceará e que a água que será levada para lá beneficiará muitos moradores da região.

Ao final da visita, algumas crianças observaram a semelhança na vegetação que também encontramos no livro da Cazumbinha!   Aproveitamos para retomar a leitura de um novo capítulo do livro da Cazumbinha. Nele, a menina conta um pouco sobre os festejos e músicas do povo que mora no quilombo Rio das Rãs. “Será que a Cazumbinha já ouviu a música Juazeiro e Petrolina?”. Tomados por este levantamento, nos debruçamos na letra da música, destacamos palavras-chave, dançamos e cantamos no ritmo gostoso desse forró. Seguimos nas pesquisas em torno do rio São Francisco e sua cultura. 

Lavadeiras do Rio São Francisco 

Turma da Amazônia (TCT)

A turma conheceu as Lavadeiras do Rio São Francisco. Embarcadas no Barco Brasil encontraram roupas, sabão de coco em barra e bacias às margens do rio. Embaladas pela canção Lavadeira, de domínio público, as crianças apreciaram imagens das lavadeiras esfregando as roupas e pondo-as para quarar.

Conversamos sobre a importância da preservação das águas do rio para a manutenção desta tradição entre as  mulheres ribeirinhas do rio São Francisco, que representam a memória cultural do nosso povo. Aproveitamos para deitar sob no leito da ribeira e ouvir a história “Alma de Rio”, de Ellen Pestili, que trata da importância dessas águas para os que habitam suas margens.

Envolvida nessa pesquisa, a turma foi até a cocheira do horto, munida de bacias e roupinhas de bonecas, para vivenciar na prática um dia como lavadeiras. Com empenho, as crianças lavaram, bateram e colocaram as roupas para quarar, colorindo a pedra do horto. Gracejos e muita alegria fizeram parte desta gostosa tarde da segunda-feira.

Para complementar nossas pesquisas, o grupo está elaborando um trabalho de artes inspirado na obra Lavadeiras, do artista plástico Fábio Silva.

Desafio em Grupo

Turma da Tapioca (TDT)

A turma recebeu um desafio que envolvia uma situação-problema. As crianças receberam 11 placas de isopor para a feitura da dobradura de papel. Como a turma tem 17 crianças, rapidamente questionaram: não tinha isopor para todos! “Raquel, como vamos fazer essa atividade se não temos isopor para todos?” 

Como faremos para resolver esse problema? Precisaremos de quantos a mais? As crianças seguiram pensando em uma solução, discutindo estratégias. Lina sugeriu que quebrássemos três isopores ao meio, porém ao contarmos ainda não tínhamos a quantidade necessária. A sugestão seguinte foi quebrarmos mais três e, ao contarmos o total, o grupo chegou à quantidade suficiente! Foi um desafio muito interessante, de escuta e reflexão coletiva. 

Nossas queridas Lis e Lia compartilharam com o grupo suas experiências familiares sobre as pesquisas da turma. Lis apresentou um vídeo mostrando o passeio que realizou com sua mãe até a foz do rio Carioca e Lia trouxe para apresentar ao grupo a carranca que construiu, feita de papel machê.