As Casas dos Três Porquinhos

Ateliê Manhã

O Ateliê da Manhã está caminhando pelo universo da História dos três porquinhos. O grupo se inspirou no famoso e tenebroso sopro do Lobo Mau para produzir uma pintura, usando o sopro num canudo para direcionar o colorido das tintas. A partir dessa ação pinturas inesperadas surgiram.

Esta semana foi a vez dos pequenos observarem as casas dos irmãos porquinhos, e após contemplarem as diferentes moradias fizeram uma lista dos materiais que cada um dos porquinhos utilizou para construir a sua morada, como a palha, a madeira e o concreto. Depois de fazerem os levantamentos foi a vez de colocarem a mão na massa e construírem suas casas, usando os mesmos materiais que os porquinhos!

Banho de Chuveirão 

Ateliê Tarde

Com o calorão desta semana, aproveitamos para nos divertir no chuveirão do pátio. Com bacias, panelinhas e brinquedos de borracha exploramos de diversas formas a agradável sensação de estar em contato com a água.

Criamos diferentes brincadeiras, preparamos comidinhas, fizemos barquinhos e montamos até um spa de pés para as nossas professoras. Foi uma bagunça muito boa e bem refrescante! 

Under the Sea 

Inglês – Ateliê

Com todos os nossos novos conhecimentos sobre os elementos e animais que vivem no fundo no mar, propusemos aos pequenos a montagem de uma grande colagem do Under the Sea.

Perguntamos às crianças qual dos animais que fizeram parte do aprendizado eles gostariam de desenhar para colar no painel. Assim incentivamos que expressassem em inglês qual era o animal de sua preferência.

Para fazer as águas do mar, produzimos uma mistura de cores e espalhamos pela mesa. As crianças misturaram e fizeram detalhes com os dedos para dar um efeito de movimento na água. No dia de finalizar o nosso grande painel Under the Sea, cantamos uma música falando de cada bichinho pintado por eles:

Under the sea
Under the sea
I can see a Jellyfish
Under the sea
Under the sea
I can see a Dolphin…

Na hora em que ouviam o seu bichinho sendo mencionado na música, eles se levantavam e o colavam no nosso  mural. 

O mural ficou lindo e cheio de vida com as ilustrações caprichosas dos pequenos! A exposição também tem auxiliado nos encontros e rodas de conversa, além de ajudar a lembrar os nomes, vendo as referências dos muitos animais do Under the Sea.

Visita sobre o Velho Chico

Turma do Saci (TAM) e Turma da Natureza (TBM)

A Turma da Natureza e a Turma do Saci receberam uma visita especial: Natasha e Rafael, pais dos alunos Daniel e Pedro. A família veio compartilhar a viagem que fizeram para o rio São Francisco.

O encontro do rio com o mar foi debatido durante a exibição das fotos. Natasha e Rafael compartilharam uma imagem que nos deliciou: crianças mergulhando no rio durante a volta da escola. Que privilégio, poder viver o dia a dia se banhando no Velho Chico, após a escola! Ficamos com o desejo de fazer o mesmo mergulho.

As crianças contaram para eles sobre as lendas que conhecemos e fizeram muitas perguntas: “vocês viram a ilha de fogo?”, “viram algum bicho?”, “viram surubim?”, entre outras perguntas. Foi uma troca bem gostosa!

Preparativos Artísticos

Turma do Tambor (TAT)

A semana foi de muita mão na massa para a Turma do Tambor. Em diálogo com o projeto, os pequenos dedicaram-se à confecção de trabalhos coletivos. Tendo como base o papelão, pintaram a estrutura de um barco e caixas para a construção de uma grande carranca. Individualmente, também produziram adornos de cabeça, tendo a carranca como protagonista.

Os trabalhos desenvolvidos farão parte da apresentação de final do ano. Aguardem as surpresas! Nas aulas de Dança e Música, os ensaios estão a todo vapor e a criançada vem se apropriando da coreografia ao som de Carrancas, do grupo Belo Chico.

Brincadeiras e Vovó da Laura

Turma da Floresta (TBT)

Passados os festejos e o samba, a turma embarcou em uma jornada fascinante ao desbravar as páginas do livro da Cazumbinha. À medida que avançávamos pelo capítulo, uma atmosfera de curiosidade se instaurou:

“Será que elas só brincam de boneca, já que o nome do capítulo é esse?”

“Eu acho que elas não sabem brincar de gato e rato.”

“Eu gosto muito de brincar de boneca!”

Aos poucos, o capítulo foi revelando um universo de brincadeiras encantadoras protagonizadas por Cazumbinha e seus amigos. Uma narrativa sobre o momento cheio de vivacidade e alegria no qual as crianças, lideradas por Cazumbinha, exploram o quintal às margens do rio São Francisco, criam suas bonecas com sabugos e buscam folhas coloridas para produzir as roupas.

A narrativa não estava apenas nas palavras, mas também nas fotografias vibrantes que ilustravam e saltavam das páginas, dando vida às aventuras de Cazumbinha e seus amigos. O processo de leitura foi tão bacana que a turma teve a ideia de construir uma lista de brincadeiras que já conhecemos e outra com novas possibilidades a partir das brincadeiras de Cazumbinha. Momentos que geraram boas risadas!

Também recebemos uma visita muito especial: a Vovó Angela, avó da nossa amiga Laura, compartilhou histórias e fotografias sobre sua viagem ao rio São Francisco. As fotografias encantaram as crianças, que empolgadas finalizaram o gostoso bate-papo cantando a música Petrolina, Juazeiro, do Alceu Valença. Foi um momento bonito, especial e de muita troca de conhecimento entre as crianças e a Vovó da Laura.

Aguadeiros de Juazeiro 

Turma da Amazônia (TCT)

As pesquisas sobre a história do Velho Chico têm rendido boas conversas. Depois das Lavadeiras, conhecemos os Aguadeiros de Juazeiro, que carregavam barris de água captadas do rio São Francisco para abastecer as casas quando ainda não havia encanamento. Para esse serviço pesado, contavam o auxílio de jegues.

Essas figuras ainda existem e, de tão populares, são tidas como folclóricas na região. Envolvidas com as aprendizagens, as crianças ficam curiosas, formulando hipóteses, relacionando seus conhecimentos prévios com os assuntos em curso:

“Eu acho que existem os Aguadeiros porque não tem máquina de lavar nas casas dos ribeirinhos. Como será que eles colocam essa água na torneira?”(Iolanda)

“Os Aguadeiros pegavam os baldes, levavam até o rio e enchiam de água. Depois levavam para as casas.” (Gabriel)

“Hoje em dia a torneira suga a água do rio com um buraquinho.” (Sebastião)

“Eu acho que os aguadeiros deviam se chamar Levadores de Água.

“Ou poderiam chamar Cabeça Forte.

Com toda essa conversa surgiu a curiosidade de entender melhor como a água do rio chega até às nossas casas. As crianças nos surpreenderam ao  levantar suas hipóteses ricas em conhecimentos sobre os encanamentos de água. Aproveitamos para ouvir a música Abre a torneira, da Ana Moura, anotamos a letra no blocão e sinalizamos as palavras-chave.

Complementamos nossas pesquisas com um desenho de observação de fotografias de Aguadeiros de Juazeiro e da obra Carregadores de Água, do desenhista alemão Johann Moritz Rugendas. Rugendas foi um dos responsáveis por documentar  as paisagens e cenas dos costumes brasileiros no século XIX.

Bordando

Turma da Tapioca (TDT)

A Turma da Tapioca recebeu uma surpresa de sua professora Raquel: uma caixa cheia de linhas, tecidos e agulha. A caixa fazia referência às mulheres bordadeiras da Ilha do Ferro, uma das comunidades ribeirinhas do rio São Francisco, conhecidas como Bordado Boa Noite.  

As crianças foram desafiadas a bordar a letra inicial de seus nomes, um desafio que as inspirou e estimulou sua motricidade fina, a concentração e o trabalho do bordado, que faz parte da nossa cultura e é passado de geração em geração.