Há quem ame e há também quem não goste, mas independentemente das preferências pessoais, é inegável que o Carnaval brasileiro é uma das maiores e mais importantes manifestações populares do nosso país, e há quem afirme: do Brasil e do mundo!
Festa que atravessa a dança, a música, as artes visuais e o teatro, passeando pelas diferentes linguagens artísticas.
Em nossa escola, o bloco festeja e abre alas para o Projeto Institucional através da letra do samba, que é amplamente discutida em sala de aula por todas as séries. Com muita alegria, o samba composto pela Manu Marinho, nossa querida professora de Música, foi cantado com alegria por todos. “A arte é a flecha e o arco” abriu nosso desfile e nosso ano de estudo.
Como Arte e Memória é nossa linha de pesquisa, fizemos questão de trazer para a decoração da sede da Capistrano fotos antigas de carnavais passados. Nessa memória, alunos e funcionários que já não estão na escola, alguns alunos do Ensino Médio ainda pequeninos e muita alegria estampada nas imagens. Recordações que aquecem nossos corações e dão ainda mais sentido ao nosso desfile anual. Olhar para trás, refletir sobre o presente e sonhar futuros possíveis.
Que todos tenham curtido nosso sábado!
Agora sim, Feliz Ano Novo!
Que seja um ano leve, feliz, de muito aprendizado e que traga boas recordações a todos nós!
Em tempo: Agradecemos imensamente ao Guto Pina, pai da Bia e do Caio, pelas fotos do nosso bloco!
As turmas da Pereirinha receberam a visita da Cecília, antiga dona da escola e avó da Maria (TDT) e do Martin (F1A), para contar sobre as memórias do Bloco da Sá Pereira.
Descobrimos que o primeiro bloco desfilou pelas ruas de Botafogo no ano de 1988 com o samba “Cor, Forma, Ritmo e Som”, composto por Ana Moura. Naquela época, o bloco tinha alas, mestre-sala e porta-bandeira, e a bateria era composta por crianças da comunidade da Rocinha.
Cecília mostrou um vídeo do primeiro desfile, fotos do bloco na rua e no final cantou com todas as crianças o samba deste ano, “A arte é a flecha e o arco”, de Manuela Marinho. Foi uma visita cheia de afeto, memórias e arte! Obrigada Cecília!
As turmas do Ateliê da Pereirinha visitaram o Parque Lage em seu primeiro passeio do ano junto ao Moleque Mateiro. Bem conhecido por uns e novidade para outros, passeamos pelo parque analisando as diferentes palmeiras que encontrávamos pelo caminho. Em contato com o espaço verde, apuramos os nossos sentidos; percebemos as texturas das plantas, sentimos o cheiro das jacas, ouvimos o som dos pássaros e avistamos alguns tucanos e macacos-pregos nas árvores. Sensibilizando nosso corpo àquele ambiente, exploramos sua natureza, aprendendo sobre os cuidados essenciais para sua preservação.
Nesta semana recebemos uma nova criança na nossa turma: Carolina. Estamos muito felizes com essa novidade!
O nosso bloco foi lindo e demos continuidade ao clima carnavalesco ouvindo as músicas do “Samba pra crianças”. Cantamos bastante a música Marinheiro só. Segue o link para vocês ouvirem com as crianças: https://youtu.be/cmO1DXRmygs?feature=shared.
Fizemos barcos de dobradura com a ajuda da nossa querida Fefê, e as crianças pintaram para que possamos navegar pelos espaços da escola. Depois, fomos brincar na banheira em formato de barco da escola e tomar um banho refrescante para limpar nosso corpinho da bagunça que fizemos com tinta guache! Para finalizar a semana, fomos visitar os nossos peixinhos no aquário da escola.
Desejamos um ótimo Carnaval para todos!
As primeiras conversas sobre o Projeto Institucional têm sido permeadas de partilhas. Recebemos Cecília Moura, antiga professora e orientadora da escola, para uma boa conversa. Ela apresentou memórias e histórias do bloco da Sá Pereira, ilustrando temáticas e vivências ao longo dos anos.
Clara, estagiária da turma e ex-aluna da escola, trouxe objetos que marcaram sua trajetória de estudante. A camisa assinada por seus amigos e seus portfólios permearam seu relato afetuoso.
Iara, professora auxiliar da turma, compartilhou uma lata com cartas e lembranças que marcam sua vida familiar e profissional.
Thaís, professora da turma, levou um pequeno baú colorido com algumas fotografias que contam as histórias da sua infância.
Através dessas trocas, sensibilizamos os pequenos para as histórias de seus educadores, construindo caminhos de pesquisa.
O bloco passou, mas o Carnaval continua! Ainda envolvida nesse enredo, a TBT, na aula de Dança com a professora Renata, pôde assistir ao trecho de um desfile na Sapucaí. Eles se encantaram com a apresentação da comissão de frente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel e conheceram o artista brasileiro Candido Portinari, ou “Candinho”, como o chamaram, além de apreciarem algumas de suas obras.
Aproveitamos o momento para aprofundar nossas conversas sobre o Projeto Institucional. O que é arte? O que é memória? Lançamos mão dessas duas perguntas, e os pequenos logo deram suas primeiras impressões:
“Arte é balé.” (Antônia)
“Arte é desenho.” (Gael)
“Pode ser uma pintura também.” (Bernardo)
“Arte é dançar.” (Sofia)
“Cinema.” (Miguel)
“Música é arte!” (Miranda)
“Uma tela também pode ser arte.” (Caetano Menezes)
“Escultura é arte.” (Caetano Larraz)
E a memória? O que é memória? Para ajudá-los a responder a essa pergunta, fizemos a leitura do livro Guilherme Augusto Araújo Fernandes, cujo protagonista é uma criança em busca de respostas sobre o que é memória.
“Memória é alguma coisa de lembrar.” (Caetano Larraz)
“Memória tá na cabeça.” (Miguel)
“Memória tá no coração também.” (Bernardo)
“Pode ser saudade da mamãe.” (Caio)
As crianças também puderam ouvir um pouco das lembranças/memórias de suas professoras. Assim como na história, algumas eram bem antigas, outras faziam rir, emocionar e até dar água na boca! E assim, a turma também foi usando a memória e compartilhando um pouco de suas afetuosas lembranças.
Aos poucos, vamos sensibilizando os pequenos e buscando caminhos para o projeto do grupo.
Envolvidas pelo universo do Carnaval, as crianças conheceram a história Dois de Fevereiro, de Carol Fernandes. Na narrativa, um menino conta as transformações e preparativos que acontecem em sua casa no mês de fevereiro, anunciando as arrumações de um dos blocos mais importantes da Bahia, o Filhos de Gandhy.
É uma história repleta de memória, alegria, movimento, vínculo, carnaval e um pouco mais. Juntos, aproveitamos para conhecer mais sobre a história, vestimentas, tradições e canções do bloco que preserva e valoriza a cultura afro-brasileira por meio da música. Dentro desse contexto, escutamos a canção Filhos de Gandhi, de Gilberto Gil. Em roda, observamos a letra atentos a novas palavras, como Omolu, Ogum, Oxum, Oxumaré, entre outras.
Para entender mais, recebemos a visita da Mariana, professora do Ateliê, que compartilhou um pouco do significado, importância e a história de cada uma dessas palavras.
Ao final, realizamos algumas propostas envolvendo as pesquisas e as artes, como intervenções, desenhos e pinturas inspiradas nos Filhos de Gandhy. A temática do Carnaval mobilizou as crianças, que compartilharam memórias de suas vivências carnavalescas, encontrando semelhanças e diferenças com o bloco baiano.
Assim, entre pesquisas, festas e brincadeiras, aos poucos começam a surgir nomes para a turma e caminhos de pesquisa. Fiquem atentos, pois, após o Carnaval, teremos novidades.
As crianças estão super envolvidas com as atividades que cercam o tema central do Projeto Institucional, “Arte e Memória”. Para aprofundar a compreensão do grupo, temos explorado as conexões entre esses conceitos, propondo experiências que sensibilizem e envolvam a turma.
Em uma animada caça ao tesouro, exploramos os relatos das famílias sobre suas vivências significativas na infância relacionadas à arte, compartilhados durante o encontro com os responsáveis. O “tesouro” revelado guardava uma carta de autoria de um “Artista Misterioso” e objetos que simbolizavam as memórias narradas pelas famílias, proporcionando uma conexão com as histórias contadas.
Objetos como roupa de palhaço, pipoca, livro, caixinha de música, máscara, colant de bailarina, pincel e fotografia serviram de ponto de partida para uma enriquecedora conversa sobre as diversas linguagens artísticas e a importância da arte como um meio para expressão de ideias e sentimentos.
“A gente pode lembrar do circo e dos palhaços.” (Luna e Catarina)
“O palhaço representa a risada.” (Pedro)
“O Ballet é arte porque tem dança. Quando eu faço bolo, faço arte.” (Nina E.)
“Quando a pessoa dança, ela faz arte. A arte ajuda a gente a se sentir melhor.” (Eduardo)
“Eu posso fazer uma pintura e mandar num envelope para a pessoa e aí transmitir uma mensagem.” (Rafael)
“Podemos cantar para uma pessoa se acalmar e não ficar triste depois de uma briga.” (Catarina)
Essas impressões revelam a capacidade das crianças de demonstrar sua compreensão sobre o tema. Gradualmente, elas se aproximam da definição de arte, expandindo suas ideias ao relacionar conhecimentos prévios com os assuntos apresentados e construindo suas próprias definições.
As crianças da TDT participaram de uma divertida caça ao tesouro. Atentas a cada pista desvendada e com muita curiosidade, descobriram uma caixa contendo vários elementos.
Entre cheiros, roupas, bordados e fotografias, as crianças foram conhecendo algumas lembranças de suas professoras Raquel e Fefê. Aproveitamos para aprofundar e investigar o que seria memória para elas:
“Para mim a memória é uma coisa que faz lembrar outra coisa.” (Lucas)
“Para mim memória é pintar.” (Isabel)
“Para mim memória é coisa antiga.” (Sebastião)
“Para mim a memória é arte.” (Antônio)
“Memória para mim é o que já foi.” (Carolina)
“Memória para mim é uma coisa tipo presente para a gente lembrar de uma coisa que queremos.” (Elis)
“Memória para mim é um lembrete.” (José)
Outro momento significativo que a turma vivenciou foi a apreciação das obras dos irmãos Maria Auxiliadora e João Cândido da Silva, artistas nascidos em Campo Belo, município de Minas Gerais, que embalaram uma conversa interessante sobre o Carnaval, a arte e a memória. As crianças fizeram comparações entre os elementos presentes nas imagens, suas cores e formas marcantes retratadas pelos dois artistas. Aos poucos, vamos traçando caminhos significativos e envolventes, nos aproximando do Projeto Institucional e de possíveis nomes para o grupo.