Para aproximar nossas crianças dos elementos que compõem a natureza, o Moleque Mateiro iniciou o ano apresentando a água e a terra. As crianças exploraram os elementos com diferentes materiais, e foram refletindo sobre a sua importância para a preservação do planeta. Conheceram como povos originários se relacionam com os recursos da água e da terra, conscientizando-se da importância de cuidarmos dessas fontes naturais de forma benéfica para nossa sociedade, mas sobretudo para a própria natureza, criando uma troca mútua.
A partir da experiência tátil, as crianças criam familiaridade com o que é explorado e aprendem como os elementos se comportam e como podemos conservá-los da melhor forma.
A Turma do Mar recebeu a Turma do Cinema para juntos fazerem o contorno de uma baleia.
Explicamos para eles o caminho que estávamos seguindo no nosso projeto, compartilhando curiosidades sobre esse mamífero e sobre o fundo do mar. Cantamos músicas como “A baleia” e “Pisca o olho para a sardinha”, entre outras canções relacionadas ao tema.
A Turma do Cinema aproveitou para conhecer a nossa sala e matar a curiosidade do novo espaço na escola. A baleia já está pintada e as crianças da Turma do Mar muito felizes com o resultado.
A Turma do Baú visitou o Museu de Arte Moderna para apreciar as obras de Candido Portinari, artista que estamos pesquisando. Atentos e curiosos, os pequenos procuraram Festa de Iemanjá, obra disponível na exposição. Em seguida, foram orientados para uma surpresa: mais duas obras os esperavam em uma sala reservada: Regina e Espantalhos enriqueceram ainda mais a experiência, aguçando o olhar das crianças. Para dialogar e contextualizar com as pesquisas, levamos nosso baú com as pinturas que conhecemos e conversamos sobre as características em comum entre elas.
Foi uma experiência e tanto!
As investigações sobre o papel seguem a todo vapor! Durante nossas pesquisas, a turma teve a oportunidade de visitar a exposição “Fazendo o Ar”, da artista brasileira Iole de Freitas. Fomos recebidos pelo guia Thiago, que nos apresentou as grandes esculturas/obras chamadas de “mantos” e criadas com papel glassine. A apreciação encantou as crianças, que ficaram impressionadas com o tamanho das obras e com os materiais usados pela artista para dar forma a elas. Animadas com a visita, ao retornarmos à escola as crianças logo quiseram experimentar e “colocar a mão no papel”, criando colagens inspiradas no trabalho da artista. Uma graça!
Tivemos também a alegria de receber uma visita muito aguardada pelos pequenos: a professora Nathalia Lasoski, da Turma da Memória, veio compartilhar um pouco da sua experiência com a cerâmica. Todos muito curiosos, fizeram perguntas relacionadas a essa arte milenar: “De onde vem o material para fazer cerâmica e porcelana?”, “Qual a diferença entre elas?”, “Criança pode fazer?”.
As crianças ficaram impressionadas ao descobrir que a cerâmica é feita a partir da argila, uma terra macia encontrada na natureza. Quando moldamos essa argila e a levamos ao forno, ela endurece e se transforma em cerâmica. Já a porcelana também vem da argila, mas de um tipo mais puro e fininho, chamado caulim. Para virar porcelana, ela precisa ser queimada em temperaturas altíssimas, quase tão quentes quanto a lava de um vulcão, e assim ganha um aspecto mais branco, liso e resistente.
Descobriram que uma é translúcida e outra opaca. Mas o que isso quer dizer ? Para ajudar nesse desafio, Nati mostrou com a ajuda de uma luminária como a luz passa pela porcelana e que na cerâmica isso não acontece. Será que é possível encontrar essa diferença também entre os tipos de papel?
Entre argila, cerâmica, porcelana e tintas, as crianças ficaram encantadas com tantas descobertas que a Nati trouxe e já estão empenhadas em produzir pequenos vasinhos e pratinhos, como ela ensinou.
As perguntas continuam surgindo, e a Turma do Papel segue investigando com entusiasmo. Depois dessa viagem pela China, que outras técnicas artísticas podemos explorar utilizando o papel?
A chegada do pequeno Joaquim foi bastante comemorada na Turma da Festa, seja bem-vindo! Neste momento de transformações, aos poucos as crianças e a professora Raquel vão se aproximando, buscando afinidades e estreitando laços. Neste embalo, as brincadeiras como amarelinha, queimado e jogo do 7 foram essenciais para uma semana cheia de novidades!
Aproveitamos para resgatar a trajetória do projeto do grupo e, em roda, as crianças contaram sobre a viagem para a China e a descoberta sobre o Dragão Chinês, símbolo associado à cultura do país. Foi uma conversa interessante, que despertou a curiosidade do grupo: Qual o seu tamanho?
Convidamos as famílias a participarem dessa pesquisa com informações, imagens ou elementos que contemplem essa experiência.
Aprofundando nossas pesquisas sobre o mundo do Circo, a turma tem se dedicado a conhecer de perto os artistas que dão vida a este grande espetáculo. Nas últimas semanas, um personagem em especial ganhou destaque e iluminou a imaginação dos nossos pequenos: o palhaço!
Inspirados pela alegria e pelos sapatos muitas vezes exagerados desse artista, embarcamos em uma aventura que uniu a magia circense com a exploração de conceitos matemáticos. Depois de observar imagens de palhaços, desafiamos as crianças a estimarem o tamanho do calçado deste artista, e a maioria das crianças apontou o número 100. Essa discussão inicial abriu caminho para a comparação com os próprios sapatos, culminando na criação de um gráfico que mostrou o número 27 como o mais frequente entre as crianças.
Para registrar a experiência, as crianças desenharam os seus e os imaginários sapatos do palhaço, anotando os respectivos números. A conversa se aprofundou na observação de que, na maioria das vezes, pares de sapatos têm o mesmo número e tamanho, o que levou a uma atividade prática de pareamento de cubos de encaixe idênticos, solidificando a noção de igualdade.
A imersão no universo circense também envolveu a apreciação das chulas dos palhaços e a audição de músicas do grupo Parlapatões, o que nos levou a momentos de brincadeira com as rimas, explorando a sonoridade das palavras de forma lúdica e significativa.
As crianças conheceram uma artista que mobilizou a cultura do cinema mundial: Carmen Miranda!
Embalados por sua música, suas roupas, acessórios e turbantes, visitamos o Museu Carmen Miranda, aproximando-nos ainda mais de sua história na arte cinematográfica. Aproveitamos para exercitar a memória e a função social da escrita, elaborando um texto coletivo:
“A Turma do Cinema pegou um ônibus escolar para visitar o Museu Carmen Miranda. Quando chegamos no museu conhecemos a Júlia que trabalhava lá, fizemos uma roda com ela para sabermos como aconteceria a nossa visita. No passeio, vimos acessórios que Carmen fez e usou em seus filmes e shows, como: a sua escova, os colares, os turbantes, os vestidos, o casaco, o baú, o rádio e assistimos trechos de um de seus filmes. Júlia nos contou e mostrou a história do sapato alto de Carmen Miranda. No final brincamos com fantasias e acessórios, depois tiramos uma foto para marcar esse dia especial. Fim!”
Em 29 de abril é comemorado o Dia Internacional da Dança, para homenagear e promover esta manifestação artística tão antiga no mundo. A data, criada em 1982 pelo Comitê Internacional de Dança da Unesco, foi escolhida por ser o dia do nascimento do bailarino e coreógrafo francês Jean-Georges Noverre, que deixou como contribuição para essa arte a obra Letters sur la Danse (“Cartas sobre a Dança”).
As turmas da Educação Infantil comemoraram a data dançando na praça do Largo dos Leões. Após aquecermos o corpo, com fitas coloridas e de forma lúdica exploramos diferentes possibilidades de movimento, variando sua velocidade e direções.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
