Os brincantes de Boi quando reunidos formam o Batalhão. O Boi pode assumir forma de cortejo, de roda brincante, mas também é um auto popular, com cenas improváveis de seus personagens interagindo diretamente com o público. Esse brincante, além de dançar, tocar, cantar, ainda performa. Tudo isso ao mesmo tempo.
Experimentamos a movimentação, que primeiramente é feita em roda, girando dois tempos para um lado, dois tempos para o outro, com um chutezinho pra cada lado, enquanto tocávamos duas baquetas como se fossem as matracas, tacos de madeira usados como instrumentos. Aprendemos também o toque de marcação do tambor como um surdo reforçando o caráter binário do ritmo. Porém, para cada um existe uma subdivisão do ritmo em três. Dessa forma, dizemos que o Boi é um binário composto, 6/8. A organicidade é a tônica desse ritmo. Observamos em vídeo outros instrumentos, como o tambor-onça, espécie de cuicão grave.
O Boi enquanto brincadeira possui um ciclo anual de nascimento e morte. Batizado e reconstrução. Dessa forma, estamos construindo o nosso próprio Boi. Escolhemos materiais duráveis para aproveitarmos a estrutura por um bom tempo. Na verdade, os grupos de Boi acrescentam ou refazem toda a parte do couro do Boi, ou seja, o veludo bordado em canutilhos que formam imagens e é uma verdadeira obra-prima em termos de arte.
O resultado? Quem sabe ele estará brincando com todos no nosso arraial deste ano?
A turma ouviu a história “ No fundo do fundo do mar”, de Sônia Travassos. Enquanto as crianças ouviam o enredo e observavam todos os elementos do fundo do mar que apareciam nas ilustrações, nos chamaram a atenção imagens de pessoas com caudas de peixe. O que será isso?!
Descobrimos que eram chamados de sereia e tritão. As crianças ouviram a música “Ciranda do Anel”, de Bia Bedran. Segue o link para vocês ouvirem com as crianças:
https://youtu.be/SuZ3ScQxZ1I?feature=shared
Logo após ouvirmos a música, achamos um anel em formato de concha e ficamos curiosos. De quem será esse anel? Será que é da sereia?
Fomos passeando pela escola, perguntando para os funcionários e para as turmas que encontrávamos se alguém tinha visto a sereia. As crianças chamavam: “Sereiaaaaaaa!”. Alunos mais velhos disseram: “Ela desceu a escada agora”, “Eu vi os rastros da cauda dela”, “Acho que a Denize é a sereia porque ela está com um colar de estrela do mar”…
Foram muitas as hipóteses, mas nós não encontramos a sereia. No dia seguinte, fomos surpreendidos com uma caixa com um bilhete que dizia: “Sou a sereia, gosto de usar esses colares para ficar mais linda”. As crianças adoraram mexer nos colares, que eram repletos de cores, conchas e estrelas do mar.
Ainda estamos em busca da sereia, se alguém souber do paradeiro, por favor nos avisar.
A autora Sônia Travassos estará na escola no evento aberto ao público sobre literatura, dia 31 de maio. Será que ela vai ter alguma notícia da sereia para nos dar?!
Não percam esse encontro gostoso para falarmos sobre a literatura infantil!
Minha viola vai pro fundo do baú
Não haverá mais ilusão
Quero esquecer ela não deixa
Alguém que só me fez ingratidão
(Paulinho da Viola)
Em diálogo com as pesquisas, a Turma do Baú conheceu a música Guardei minha viola, do cantor e compositor Paulinho da Viola. O contato com a canção estimula a escuta atenta e favorece o desenvolvimento da linguagem oral e musical.
O samba, como manifestação cultural brasileira, é uma forma de promover a valorização da diversidade e a construção de uma identidade positiva desde a primeira infância.
Inspirados na música, os pequenos pintaram violas de papelão e simularam suas cordas colando barbantes.
Para enriquecer nossos encaminhamentos, na próxima segunda, Fernando, pai da amiga Eloá, nos levará para apreciar o mural do cantor, localizado na rua Conde de Irajá.
Conhecido como Cazé, Fernando é pintor, muralista e co-idealizador do Projeto Negro Muro. Aguardem as próximas descobertas!
Durante as investigações da Turma do Papel, as crianças exploraram diversas possibilidades de transformação do material: rasgaram, amassaram, molharam, colaram, pintaram e assim descobriram as características dos mais variados tipos de papel.
Em uma das nossas roda de conversa, enquanto relembravam as experiências já vividas, algumas crianças, que vêm demonstrando grande interesse por brincadeiras com luz e sombra, levantaram uma nova hipótese: será que a luz consegue atravessar todo tipo de papel?
Essa pergunta se transformou em convite para uma nova investigação. Munidos de lanternas e diferentes tipos de papel (papel cartão, cartolina, celofane, folha de papel ofício, entre outros), os pequenos pesquisadores iniciaram uma série de experimentações. Ao posicionar a luz atrás dos papéis, observaram os diferentes efeitos provocados pela transparência, translucidez e/ou opacidade de cada um. Investigaram a luz passando (ou não) pelos papéis, e assim tiveram a chance de perceber que nem todo papel se comporta da mesma forma: alguns deixam a luz passar bem fraquinha, outros com mais intensidade, e há aqueles que não deixam passar nadinha! Também descobrimos que, apesar de ser chamado de papel, o celofane não é papel!
Para nos despedirmos da China, a Turma da Festa ouviu a história O pote vazio, de Demi. Embalado pela narrativa, o grupo relembrou o passeio realizado à Vista Chinesa e, em seguida, as crianças foram desafiadas a elaborarem desenhos de observação da ilustração do livro. Um desafio e tanto, que foi experimentado com empenho e atenção.
Agora, nossa viagem seguirá rumo a novas descobertas sobre os festejos mundiais, e a próxima parada será… o México! Materiais como livros, imagens e descobertas serão muito bem-vindos ao grupo.
A alegria contagiou a turma com a visita especial do Felipe Roxo, que é professor de Educação Física da Pereirona e também encanta a todos com sua persona de palhaço, o divertido Lui.
A curiosidade começou logo na chegada das crianças, que encontraram Felipe com todos os seus coloridos utensílios de palhaço dispostos no chão. Enquanto conversavam, acompanhavam atentamente o “professor-palhaço” que se transformava, ganhando vida com a maquiagem e os adereços característicos. As gargalhadas foram inevitáveis diante das caretas e brincadeiras de Lui.
O espetáculo continuou com números de malabares, que deixaram os pequenos espectadores boquiabertos com a habilidade e destreza do palhaço. O ponto alto da visita foi quando Lui convidou as crianças a experimentarem alguns de seus materiais de malabarismo, proporcionando momentos de interação e brincadeira.
Para eternizar esse encontro especial, a Turma do Circo e o palhaço Lui posaram para uma animada foto de grupo. A despedida foi marcada por um caloroso abraço coletivo, um gesto de carinho e agradecimento pelos momentos proporcionados por Felipe Roxo e seu palhaço. A visita certamente deixou memórias alegres e inspiradoras para todos da Turma do Circo.
A curiosidade que envolve a sétima arte tem proporcionado conversas interessantes na Turma do Cinema. Iniciamos nossas investigações sobre os profissionais que atuam na arte cinematográfica. Quem foi o primeiro ator? O que faz um ator? Quem foi o primeiro ator a interpretar a história da arte?
“São os personagens do filme.” (Elis)
“São pessoas que fazem o personagem.” (Carolina)
“Eles gostam de fazer o filme.” (Sebastião)
A partir destas novas provocações, conhecemos o Téspis, o primeiro ator grego da arte cênica, depois brincamos de escrever um roteiro para um possível filme da turma, elencando os personagens, o local onde acontecerá a história, uma situação-problema e uma solução.
Desta forma, aproximamos as crianças ainda mais do tema pesquisado.