O que é o Berimbau?
O que é o Berimbau?
É a cabaça, arame e um pedaço de pau
A música é um recurso fundamental nas Aulas de Capoeira. Tão importante que sempre iniciamos nossos encontros cantando e tocando diferentes instrumentos. Mas além do berimbau, agogô, pandeiro e caxixi, o que podemos usar?
Cigano, que além de professor de capoeira é músico e um incrível artesão, construiu um protótipo do instrumento que é conhecido como tambor de língua ou tambor de fenda. É inspirado no teponaztli, instrumento pré-colombiano maia e espécie de xilofone ancestral. Ele recebe esse nome pelo formato do local que se percorre para tirar o som, vibrando ao entrar em contato com o corpo do bambu. Para tocá-lo, podemos utilizar tanto baquetas como as mãos.
Ele também nos contou que, como tudo de música e movimento tem origem ancestral, o tambor de fenda também pode ser encontrado em diversas culturas de países africanos, através do nome balafons. “O tambor de língua com o sisal é o último modelo que fiz, mas este instrumento de uma forma geral existe de diversos tamanhos, notas e formatos! E como tudo na capoeira é som, como diria mestre Pastinha ‘a capoeira é tudo que a boca come’. Entendo que tudo faz parte!”.
A turma observou imagens de um novo animal marinho! Curiosos em descobrir o nome foram até a Turma do Baú pedir ajuda. Rapidamente, as crianças mais velhas verbalizaram: “Tubarão!”, “É tubarão martelo!”.
A nossa turma achou engraçado o segundo nome e, para entenderem melhor o porquê desse termo, observaram um martelo junto da imagem do tubarão com a cabeça que parece ter o formato dessa ferramenta. Descobrimos também que quando o tubarão para de nadar ele afunda!
Depois ouvimos e dançamos a música Tubarão, da Ana Moura. Segue o link para vocês ouvirem com as crianças:
https://drive.google.com/file/d/1hHPyl7HMt4JIdF_aAJEyakweajsqNekU/view?usp=drive_link
Nossos pequenos adoraram brincar com as mãos e fazer a barbatana na cabeça!
Na última semana, a Turma do Baú viveu uma experiência enriquecedora ao visitar o Museu Carmen Miranda. O grupo pôde conhecer um pouco da história da artista, apreciando as cores, os figurinos e, especialmente, os famosos baús que guardavam relíquias de sua trajetória.
Foi um momento de encantamento, no qual as crianças observaram com curiosidade os objetos expostos, estimulando a imaginação e o contato com a cultura brasileira de forma lúdica e sensível. Em seguida, os pequenos lancharam e brincaram no parque, desafiando-se corporalmente, curtindo uma tarde ensolarada e fresca de outono! Uma diversão só!
A turma segue explorando algumas curiosidades sobre o Vale do Jequitinhonha. Apresentamos às crianças o artesanato da região, com destaque para as bonecas de barro, figuras cheias de expressão, história e sensibilidade.
Durante a roda de conversa, o grupo assistiu a um vídeo e observou algumas imagens. Em seguida, falamos sobre como essas bonecas são feitas, com barro e argila moldados pelas mãos das artesãs. Foi muito bacana perceber como foi despertado o interesse dos pequenos, e como lembraram do material e da técnica das cerâmicas chinesas.
Tivemos a oportunidade de conversar sobre o jornal e sua função social, entendendo que ele serve para informar, registrar fatos importantes e ajudar a construir a memória de uma comunidade. A conversa nos levou a reflexões importantes, e algumas perguntas surgiram no grupo:
“E as memórias da nossa turma, como podemos registrar?”
“E as memórias da escola, onde estão registradas?”
Esses questionamentos nos abriram caminhos para pensar, juntos, de que formas podemos guardar nossas vivências e histórias.
Tivemos ainda uma surpresa cheia de delicadeza: o pai da nossa amiga Sofia presenteou a turma com mini origamis coloridos. As crianças encantaram-se e investigaram cada dobrinha com cuidado.
A turma tem aproveitado bastante as rodas de conversas, momento possibilita uma troca entre todos, no qual experimentamos uma escuta atenta, além de organizarmos a nossa rotina e acompanharmos o calendário, compreendendo a passagem do tempo e datas significativas.
Foi assim que apreciamos a obra Meus avós, meus pais e eu, de Frida Kahlo. Observamos a obra detalhadamente, as cores e os elementos presentes.
“Uma cidade e uma linha que está todo mundo junto e um anjinho.” (Vicente)
“Eu vejo uma pessoa, um mar e algumas plantinhas.” (Pérola)
“Eu tô vendo terra, uma princesa e um príncipe.” (Layla)
“Eu to vendo um menino em cima de uma casa, também um bebê na barriga de uma menina, uma praia e uma montanha gigante.” (Henrique)
“Eu tô vendo um deserto com várias flores diferentes, várias plantinhas de outros tipos, e as cores não são iguais.” (Olívia)
“Estou vendo uma criança grande pelada e uma corda vermelha.” (Dante)
“Uma noiva e um noivo.” (Aurora)
“Duas casinhas pequenas e uma criança pelada dentro de uma das casinhas em pé.” (Elena)
“Pessoas, namorado e uma princesa.” (Samuel)
Em seguida a essa observação, convidamos as crianças a representarem a obra a partir de suas percepções e do seu olhar para o que compõe a imagem cheia de simbolismos sobre memória e família.
Já faz tempo que as crianças andam perguntando onde estaria o Artista Misterioso, que nos surpreendia com presentes cheios de significado para o Projeto da Turma.
A saudade e a curiosidade foram tantas que resolveram agir! Juntos escreveram uma carta cheia de perguntas para o nosso amigo secreto. Além de querer saber o motivo do seu sumiço, a turma fez um pedido especial: que ele envie novos mimos para deixar o aprendizado ainda mais especial e cheio de descobertas!
Com a carta finalizada, trataram de colocá-la na caixa de correio da escola, com a expectativa de uma breve resposta.
Será que o Artista Misterioso vai responder? O que será que ele vai aprontar dessa vez? A turma está super ansiosa para descobrir!
Enquanto isso, o grupo está elaborando um bingo com as imagens e palavras estáveis do Projeto da Turma. Com muito empenho, as crianças estão se dedicando ao desenho dos artistas que compõem o circo, além da escrita espontânea dessas palavras.
A partir da visita da Moema, a turma conheceu o processo de criação para o Stop Motion. Na semana seguinte, convidamos a professora Bruna para nos auxiliar na construção coletiva desta técnica de animação para ilustrar o poema Lua foi ao cinema, de Paulo Leminski.
Em seguida apreciamos a imagem O cavalo em movimento, de Eadweard Muybridge, e inspiradas na observação sobre as diferentes posições do cavalo em movimento as crianças fizeram seus próprios registros.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
