Em suas aulas, o Grupo Moleque Mateiro tem aproximado as crianças dos elementos da natureza, seja com propostas que envolvam água, terra e areia ou com folhas, frutas e sementes.
Inspirados em Gandhy Piorski e seus “Brinquedos de Chão”, Vinícius e Antônia trouxeram argila, gravetos e lã. As crianças deram asas à imaginação e, além de bonecos, criaram arco e flexa e balanças. Foi muito divertido!
Encontramos um polvo de brinquedo na nossa sala e resolvemos brincar de fundo do mar no campinho! Pegamos todos os brinquedos que tínhamos relacionados ao tema e montamos um cenário lúdico e divertido. As crianças mais velhas da Turma do Ateliê viram a nossa brincadeira e se juntaram trazendo barquinhos de papel para utilizarmos mais do nosso imaginário. Foi uma farra boa!
Ouvimos a música do Polvo e dançamos bastante! Segue aqui, para vocês ouvirem com as crianças:
https://drive.google.com/file/d/1eqhIKmiZ2pBff7GoL38fjBCHN1hzQLGI/view?usp=drivesdk
Depois deitamos no chão e, ao olharmos para o alto, descobrimos o céu! Observamos as suas cores; o dia estava azul com algumas nuvens brancas, e fizemos a pergunta: Será que o céu muda de cor?
Vimos passarinhos nos telhados das casas e nos divertimos com o som deles. Achamos um passarinho de brinquedo e as crianças adoraram “voar” com ele pela escola!
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto com o mar…
(“Back in Bahia”, Gilberto Gil)
Nos últimos dias, a Turma do Baú alimentou seu repertório musical e literário, explorando temas como memória, identidade e ancestralidade.
A proposta começou com a escuta e a apreciação da canção Back in Bahia, de Gilberto Gil. Marcada por sentimentos de saudade e pertencimento, foi apresentada como uma viagem afetiva do compositor ao revisitar suas origens e sua terra natal. Durante a atividade, o baú surgiu como símbolo central, representando as memórias guardadas no coração do cantor, seus afetos, histórias e lembranças.
Em nosso baú, fomos surpreendidos com o livro Bruna e a galinha d’angola, de Gercilga d’Almeida. A narrativa apresentou a trajetória de Bruna, uma menina curiosa que desenvolve uma relação mágica com uma galinha d’angola. Dois elementos importantes ganharam destaque: o baú da avó, que guarda saberes e memórias transmitidas de geração em geração, e os panôs, tecidos coloridos que expressam a beleza e a força da cultura africana. Inspiradas pelos panôs da história, as crianças pintaram seus próprios tecidos, expressando cores, formas e padronagens.
A turma recebeu com muita alegria a visita de três famílias queridas. Foram momentos ricos de troca, aprendizado e afeto, que ampliaram ainda mais as experiências vividas pelas crianças.
A primeira visita foi do Pedro, pai do amigo Caetano L. Ele compartilhou com o grupo um hobby que une arte e raciocínio lógico: montar quebra-cabeças com imagens de obras de arte!
Uma das imagens trazidas por ele foi da obra A Grande Onda de Kanagawa, do artista Hokusai, já conhecida pelas crianças em nossas investigações anteriores. Pedro compartilhou algumas estratégias para montar o quebra-cabeça e, logo depois, propôs ao grupo o desafio de montar um quebra-cabeça de 100 peças escolhido pelo amigo Caetano L. As crianças se envolveram de forma colaborativa, exercitando a observação, a paciência e o trabalho em equipe, e, com muita empolgação, conseguiram completá-lo! Uma conquista cheia de alegria e entusiasmo.
Na sequência, recebemos Clarissa, mãe do amigo Bernardo. Clarissa trouxe uma proposta encantadora: produzir papel reciclado! As crianças participaram, admirando cada etapa do processo, com mão na massa e olhos curiosos. A expectativa é grande para ver esse papel finalizado! Após a visita, aproveitamos o momento para conversar sobre a palavra “reciclagem”, seu significado e sua importância para o cuidado coletivo da nossa sociedade. A atividade promoveu reflexões sobre sustentabilidade e valorização dos recursos naturais, além de estimular o senso de responsabilidade social.
Encerrando esse primeiro ciclo de visitas tão especiais, recebemos Estevão, pai da amiga Sofia. Com muita delicadeza e escuta atenta, ele compartilhou com o grupo seus saberes sobre a arte das dobraduras.
Antes de começarmos, as crianças haviam elaborado uma pequena lista de perguntas sobre os origamis, e Estevão respondeu pacientemente e com atenção a cada uma delas, aguçando ainda mais a curiosidade das crianças. Em seguida, ensinou uma parte do passo a passo da dobradura do Tsuru, garça símbolo de paz e bons desejos na cultura japonesa, e ainda presenteou os pequenos com outras dobraduras de animais diversos. A turma ficou encantada ao descobrir que existe um papel específico para origamis e que essa técnica milenar foi criada no Japão. Motivadas, as crianças se dedicaram à criação de suas próprias dobraduras, explorando formas, simetrias e muita imaginação!
Esses encontros com as famílias ampliam o repertório cultural das crianças, fortalecem os vínculos entre casa e escola e enriquecem nossas propostas pedagógicas. Vivemos momentos verdadeiramente significativos. Agradecemos a disponibilidade e apoio de cada visita!
Numa animada manhã, a Turma da Festa se despediu do México e partiu rumo à Índia. Antes, inspirados pelo Día de Los Muertos, pintamos os rostos das crianças e dançamos a música Tumbalacatumba, do Grupo Pandalelê.
Já no novo país, assistimos à animação O pequeno poderoso Bheem: o festival das cores. Neste embalo, conhecemos a festa Holi, que homenageia a chegada da primavera, ampliando nossos conhecimentos sobre os festejos pelo mundo.
Uma aula de circo pra lá de especial aconteceu no clube Gurilândia, e as crianças da Turma do Circo foram as grandes protagonistas!
O convite veio da professora Marjorie, que, como professora de circo de diversas crianças da escola, trouxe todo seu carinho e conhecimento para uma experiência sensorial que encantou o grupo.
Os pequenos se divertiram explorando diversas atividades circenses. Com a orientação cuidadosa de Marjorie, experimentaram as elegantes e um tanto desafiadoras acrobacias no tecido, sentindo a emoção de flutuar e se equilibrar no ar, assim como vinham se admirando através dos vídeos assistidos nas apresentações dos artistas.
Para deixar a tarde ainda mais emocionante, o grupo teve o prazer de assistir à apresentação das crianças que já fazem aula de circo, um show de talento e dedicação.
Para agradecer o carinho e a generosidade de Marjorie, a turma elaborou um cartão especial, que foi entregue a ela com direito a uma foto de grupo para registrar esse momento tão marcante.
A vivência dessa aula foi um super aprendizado para essa turminha querida, consolidando de forma lúdica e significativa todo o conhecimento que as crianças vêm construindo sobre o universo circense.
A turma teve uma semana muito emocionante. O encontro com as famílias mostrou o quanto nossas pesquisas foram significativas e trouxeram muitas experiências para os pequenos. Numa rica conversa, eles expressaram como foi esse momento:
“Muito legal, eu fiquei muito emocionada.” (Carolina)
“Eu chorei de alegria.” (Elis)
“Eu gostei muito da pipoca.” (Antônio)
“Os trabalhos estavam muito bonitos.” (Isabel)
“Eu gostei que meu pai e minha mãe vieram.” (José)
“Eu fiquei feliz porque todas as famílias vieram.” (Laura)
“Eu fiquei muito feliz com minhas melhores amigas.” (Maria F.)
“Foi demais.” (Sebastião)
“Eu gostei da festa.” (Maria H.)
“Eu achei bastante legal.” (Lucas)
“Eu gostei muito.” (Beatriz)
Embalados nessa emoção, visitamos o Estação Net, em Botafogo, para assistirmos ao filme Tarsilinha, de Fernando Salem e Marcus Pimenta. Com enredo envolvente e emocionante, embarcamos na aventura de Tarsilinha, uma menina muito corajosa que percorre obstáculos para resgatar as memórias roubadas de sua mãe. Através da narrativa as crianças apreciaram muitas obras da artista, foi uma rica experiência!
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
